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História do Setor Elétrico

22, Out. 2020

História do Setor Elétrico

A história da humanidade é uma história pontuada pelas formas e pelas fontes de energia que ela usa. Isso desde a mitologia, quando Prometeu dá o fogo a seus amigos humanos, simbolizando assim a possibilidade de os humanos terem atributos quase divinos. O fogo lhes permite multiplicar e diversificar a produção e, na prática e na simbologia, o fogo é a energia, uma coisa muito séria.

O homem foi progressivamente aprendendo a usar em seu benefício outras formas de energia disponíveis na natureza: as águas que correm, os ventos que impelem navios a vela e moinhos, o fogo e o carvão da lenha.

O carvão mineral só começou a ser usado mais extensivamente na Inglaterra do século XVI, quando suas florestas estavam devastadas. O óleo refinado do petróleo, no final do século XIX, disseminando-se mesmo nas primeiras décadas do século XX a partir da Primeira Guerra Mundial, quando foi usado nos motores dos navios de guerra e no pós-guerra, período no qual o automóvel incentivou a moradia nos subúrbios e o trabalhar em zonas industriais e centros comerciais, espacializando funcionalmente as cidades.

A cada uma dessas mudanças corresponderam enormes transformações nos meios de viver, produzir. E enormes progressos também no campo das invenções que atendessem aos mais diversos usos.

A popularização da energia elétrica

Do final do século XIX em diante, crescentemente se popularizou uma forma de energia secundária, a energia elétrica. Podendo ser obtida praticamente a partir das mais variadas fontes, como biomassa, água, vento, carvão mineral, petróleo, minerais radioativos e outras, bem como transmitida nas mais variadas tensões, das mais curtas às mais longas distâncias, ela se consolidou como a mais versátil forma de energia. Ela pode ser produzida concentradamente em grandes núcleos de geração (usinas termonucleares, grandes hidrelétricas), em núcleos de tamanho médio, como parques eólicos ou núcleos de cogeração, e até mesmo em pequenas instalações de painéis fotovoltaicos que servem a uma simples unidade domiciliar ou comercial.

As suas centrais de produção a combustível de origem fóssil hoje podem ter equipamentos para diminuir as descargas de carbono ao meio ambiente. É uma questão de custo. Quando produzida por fontes limpas, a exemplo dos painéis fotovoltaicos, das eólicas e das hidrelétricas dos mais variados portes, a energia elétrica não produz gases de efeito estufa.

Todos os estudos em relação ao futuro mostram a necessidade de migrarmos para uma economia de baixo carbono, ou seja, sem implicar na utilização de energia de fontes poluidoras e sem pressionar os fatores que levam às mudanças climáticas, que já estamos sofrendo. Outros estudos apontam a necessidade de se preservar a água como o mais escasso dos recursos, o que impõe a proteção de ambientes naturais, reverter o desflorestamento e mesmo recuperar várias extensões de terras levadas à aridez por práticas agropecuárias predatórias. Água, alimentos e energia têm que, doravante, ser estudados e planejados em conjunto. O clássico planejamento energético virou um tipo de esquizofrenia, uma incompletude em si.

Combinados a esses e outros fenômenos físicos, assiste-se a uma progressiva urbanização do mundo com a tendência de formação de grandes megalópoles, que podem vir a ser sucedidas pela formação de cidades de porte médio nas quais as condições de vida das populações sejam mais resguardadas em matéria de segurança, acesso a serviços públicos, controle da poluição e garantia da saúde pública. A recente pandemia acelerou a tendência do trabalho à distância, um maior isolamento social e o surgimento de recursos digitais que marcaram uma inflexão grande nas práticas a que estávamos acostumados.

Os desafios do Antropoceno

Com o crescimento da população do planeta, já ultrapassando 7 bilhões de habitantes e a caminho de 10 a 12 bilhões no ano 2050, nossa era já se denomina o Antropoceno. O homem é o maior causador das mudanças no ambiente. Os padrões de gestão territorial estão entrando na ordem do dia. Algo comum a todos os cenários futuros é a presença universal da eletricidade como a energia de maior peso na matriz energética.

Os combustíveis líquidos ainda imperam no setor de transporte e têm papel importante na indústria. Os sólidos, como o carvão, têm um peso grande e, sendo o recurso mais abundante, é provável que assim se mantenham, caso desenvolvidos meios mais econômicos para capturar as suas emissões de carbono. O nuclear enfrenta enormes percalços nas democracias, uma vez que as populações sempre se manifestam contra a sua utilização. Ultimamente, tem prosperado mais na China e em outros estados autoritários.

Vemos, portanto, neste século XXI a explosão da produção das fontes alternativas não poluentes que deverão, a meu juízo, ser acompanhadas pela geração térmica limpa, quando se desenvolverem formas econômicas de captura do carbono da queima do carvão, petróleo e gás natural. Não resta dúvida de que, antes de alcançar a utilização final, essas fontes todas serão transformadas em eletricidade e, movimentando-se por fios condutores adequados, energizarão dos mais minúsculos aparelhos aos mais alentados equipamentos industriais de fabricação de alumínio, papel ou laminação do aço. É possível também que, para usos mais volantes, a eletricidade venha a ser utilizada na eletrólise da água para obtenção do hidrogênio, um gás que, superados os problemas de segurança na sua utilização, promete ocupar importantíssimo papel nos próximos anos. O futuro próximo e a meio termo é elétrico e de energia obtida de fontes sustentáveis. Esta dupla característica fala muito da importância dos centros de pesquisa na indústria e nas entidades oficiais, que devem ter seus orçamentos a isso adequados.

Por um futuro mais limpo e sustentável

Vejamos o progresso da cocção de alimentos. Ela evoluiu do alimento a ser exposto diretamente ao fogo, a ser cozido em panelas, a serem utilizados os fogões a carvão vegetal ou de pedra, ao fogão a gás oriundo do carvão, ao gás natural ou GLP (gás liquefeito de petróleo), ao forno de micro-ondas, ao fogão elétrico e ao cozimento por indução eletromagnética. Tudo isso se usa, mais de dez alternativas. As de origem de energia elétrica são as mais limpas e seguras, além de não sujarem os recipientes no lado exposto ao calor. Imaginem na indústria e produção com as tecnologias de fornos, arcos voltaicos, eletrólise e outras muitas que poderão ser aplicadas.

O futuro tem que ser mais limpo e sustentável. A energia elétrica é a grande viabilizadora disso. O campo de pesquisa é muito promissor e acessível, especialmente no território das aplicações e principalmente em países como o Brasil, onde criatividade e inventividade fazem parte da cultura. No lado da produção, podemos, se concentrarmos recursos em uma ou duas fontes, fazermos a diferença. Mas não conseguiremos nada se distribuirmos nossos parcos recursos entre a enorme gama de caminhos possíveis. Caso isso permaneça ocorrendo, continuaremos a ser meros adquirentes de tecnologia.

No pós-pandemia, com o novo desenho das cidades, inteligentes sem dúvida, teremos oportunidades abundantes para sermos líderes no campo da pesquisa e fabricação de aparelhos consumidores de energia elétrica e controladores do seu consumo, talvez também baterias. Eventualmente, se estruturada uma boa política de governo, podemos vir a ter de novo destaque mundial como um dia tivemos nas grandes hidrelétricas.

Fonte: Memória da Eletricidade  / Autor: José Luiz Alquéres é ex-presidente da Eletrobras, da Alstom e da Light e editor-chefe da Edições de Janeiro.

Webinar debate impulso para inovação em energias limpas no Brasil

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) das Nações Unidas, o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Agência Internacional de Energia (IEA) realizam, em parceria, o webinar gratuito Big Push Energético: impulsionando a inovação em energias limpas no Brasil, no dia 23 de outubro, das 10h às 12h.

Durante o webinar serão apresentados quatro relatórios do projeto Energy Big Push (EBP) ou Grande Impulso Energia Brasil, debatidas as implicações das principais descobertas e os próximos passos para aprimorar os subsídios para o futuro da energia limpa.

O relatório Um grande impulso para a sustentabilidade no setor energético do Brasil: subsídios e evidências para a coordenação de políticas é uma síntese dos relatórios: Panorama dos investimentos em inovação em energia no Brasil: dados para um grande impulso energético; Indicadores de desempenho associados a tecnologias energéticas de baixo carbono no Brasil: evidências para um grande impulso energético; e Mecanismos de incentivo à inovação em energias limpas no Brasil: caminhos para um grande impulso energético. Todos disponíveis para download, nos idiomas português e inglês.

A programação do webinar será iniciada com uma sessão com as participações do presidente da EPE, Thiago Barral; do presidente da CGEE, Marcio Miranda. Também foram convidados o secretário executivo adjunto da Cepal, Mario Cimoli; e o diretor-executivo adjunto em exercício e chefe do Escritório de Iniciativas Estratégicas da IEA, Dave Turk.

Em seguida, será realizado o painel Dados, evidências e caminhos para um grande impulso energético: principais achados com a participação da analista de Pesquisa Energética da EPE, Camila Ferraz; da assessora técnica do CGEE, Barbara Bressan; e do diretor do escritório da CEPAL no Brasil, Carlos Mussi, que apresentarão os relatórios produzidos.

O painel seguinte focará nas implicações dos principais achados do EBP Brasil com a participação da pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Fernanda de Negri; do assessor da Diretoria da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Fabio Stallivieri; e do oficial de Inovação em Energia da (IEA), Jean-Baptiste Le Marois. Também foi convidada a diretora da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Elisa Bastos.

A sessão de encerramento abordará os próximos passos e os caminhos para o desenvolvimento futuro do EBP com a participação da chefe da Assessoria Especial em Assuntos Regulatórios, Ministério de Minas e Energia (MME) Agnes da Costa. Também foi convidado o diretor do Departamento de Tecnologias Estruturantes, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Eduardo Soriano.

O Energy Big Push (Grande Impulso Energia) Brasil (EBP) é uma iniciativa colaborativa, iniciada em 2019, que busca apoiar a promoção de mais e melhores investimentos públicos e privados em energias sustentáveis, com ênfase em inovação, contribuindo para um grande impulso energético no Brasil. O projeto é coordenado pelo CGEE, EPE, CEPAL e IEA, e envolve a participação de instituições e especialistas que atuam nas áreas de energia e inovação.

Para fazer sua inscrição no webinar “Big Push Energético: impulsionando a inovação em energias limpas no Brasil”: https://www.cepal.org/pt-br/eventos/big-push-energetico-impulsionando-inovacao-energias-limpas-brasil#:~:text=Desde%20o%20in%C3%ADcio%20de%202019,transi%C3%A7%C3%A3o%20energ%C3%A9tica%20sustent%C3%A1vel%20no%20pa%C3%ADs

Para fazer o download do relatório Um grande impulso para a sustentabilidade no setor energético do Brasil: subsídios e evidências para a coordenação de políticas em inglês e português: https://www.cepal.org/pt-br/publicaciones/45695-grande-impulso-sustentabilidade-setor-energetico-brasil-subsidios-evidencias

Para fazer o download do relatório Panorama dos investimentos em inovação em energia no Brasil: dados para um grande impulso energético em inglês e português: https://www.cepal.org/pt-br/publicaciones/45908-panorama-investimentos-inovacao-energia-brasil-dados-grande-impulso-energetico

Para fazer o download do relatório Indicadores de desempenho associados a tecnologias energéticas de baixo carbono no Brasil: evidências para um grande impulso energético em inglês e português: https://www.cepal.org/pt-br/publicaciones/45943-indicadores-desempenho-associados-tecnologias-energeticas-baixo-carbono-brasil

Para fazer o download do relatório Mecanismos de incentivo à inovação em energias limpas no Brasil: caminhos para um grande impulso energético em inglês e português: https://www.cepal.org/pt-br/publicaciones/45944-mecanismos-incentivo-inovacao-energias-limpas-brasil-caminhos-grande-impulso

Fonte: Abiquim 

Crescimento de IPOs no Brasil aumenta procura por seguro específico para oferta pública (POSI)

Fonte: AIG / Sonho Seguro

Nos últimos meses, diversas empresas demonstraram interesse em abrir capital na bolsa brasileira. Estima-se que cerca de 40 companhias pretendem protocolar o pedido de IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) até outubro, quando se encerra o prazo para a solicitação. Com esse mercado bastante aquecido, o setor de seguros tem verificado também um grande aumento na procura pelo seguro POSI (Public Offering Securities Insurance), apólice de Responsabilidade Civil para oferta pública de valores mobiliários. O produto visa conceder cobertura à emissora e seus diretores e administradores em relação a qualquer oferta de valores mobiliários que possua prospecto ou outros documentos da oferta, entre eles IPOs.

Ao longo do ano, vimos a procura aumentar, sendo que registramos um número recorde dos pedidos de cotação entre os meses de julho e agosto, contou Flavio Sá, Gerente de Linhas Financeiras da AIG. A procura pelo seguro está concentrada em empresas buscando IPOs ou ofertas subsequentes (follow ons), com oferta pública de ações ou emissão de dívidas, e existe uma maior procura das empresas em busca da emissão de valores mobiliários como alternativa para fortalecimento de caixa, o que resulta em maior demanda pelo POSI, completa.

Uma das líderes do segmento no Brasil, a AIG lançou o Seguro para Ofertas de valores mobiliários em meados dos anos 2000. Neste ano, considerando os dados do primeiro semestre, a seguradora manteve uma estabilidade no produto, porém teve uma maior procura por parte dos clientes, principalmente pelo aumento das ofertas públicas.

A conscientização sobre a importância deste seguro tem resultado na sua contratação sempre que a empresa vem a público com o interesse de abrir capital ou realizar oferta subsequente. Por isso, falar em crescimento do seguro POSI deve ser relacionado com a retomada dos planos de abertura de capital no Brasil que se fez mais visível nos últimos meses. E esse indicador parece não ter volta, pois mesmo neste momento em que estamos em uma situação econômica instável, é crescente o número de empresas fazendo esse movimento em busca de captação de recursos, explica Flavio. 

A principal vantagem da contratação do POSI em separado do seguro de D&O (apólice voltada para executivos) é o fato de o segurado ter a possibilidade de contratar um limite específico para a operação, não ligado ao dia a dia da companhia.

IRB Brasil RE atingiu R$ 697,6 milhões em prêmios emitidos

Empresa disponibilizou em seu site de RI planilha com os dados financeiros referentes aos oito primeiros meses do ano

Fonte: Revista Apólice

Em comunicado enviado hoje ao mercado e aos acionistas, o IRB Brasil RE informou que disponibilizou o relatório periódico mensal enviado à Superintendência de Seguros Privados (Susep), por meio do Formulário de Informações Periódicas (FIP).

Para melhor entendimento, uma vez que o FIP atende ao plano de contas exigido pelo regulador, na data de hoje, o ressegurador disponibilizou em seu site de RI planilha com os dados financeiros referentes aos meses de janeiro a agosto de 2020, que reconcilia essas informações com o modelo Visão Negócio, já praticado pela companhia em suas divulgações periódicas. O comunicado ressalta que os dados estão sujeitos a mudanças e não foram auditados.

A seguir, alguns dos destaques do período apresentados:

Faturamento bruto de agosto/20 (Prêmio Emitido): atingiu R$ 697,6 milhões, mesmo nível de agosto de 2019, sendo R$ 357,6 milhões no Brasil e R$ 340,0 milhões no exterior. No exterior, o crescimento foi de 11,7%, compensado por um decréscimo no prêmio Brasil de 9,4% em relação a agosto de 2019.

Faturamento de competência de agosto/20 (Prêmio Ganho): O prêmio ganho totalizou R$ 663,0 milhões.

Índice de Sinistralidade (Despesas de Sinistros/Faturamento de Competência do período): a despesa de sinistro foi de R$ 593,8 milhões, com um índice de sinistralidade de 89,6% no mês de agosto, revertendo a tendência observada no primeiro semestre de 2020, que apresentou uma sinistralidade de 108,0%. Quando excluídos os sinistros dos negócios não continuados, cancelados e/ou não renovados, esse índice se situa em 56,0%.

Índice de Gastos Externos (principalmente comissões) se situaram em 22,4%; e o de Gastos Internos (despesas administrativas) se situaram em 4,6%; enquanto o Índice de Resultado Financeiro e Patrimonial alcançou 7,1% do faturamento de competência de agosto/20.

Contribuição Marginal (Resultado de “Underwriting” ou de Subscrição): em agosto de 2020, o resultado de underwriting foi negativo em R$ 99,3 milhões, devido à elevada sinistralidade dos negócios descontinuados no valor de R$ 263,1 milhões.

Lucro (prejuízo) líquido: em agosto de 2020, o prejuízo líquido reportado foi de R$ 65,4 milhões (excluindo-se o impacto dos negócios descontinuados, apresentaria lucro líquido de R$ 73,8 milhões).

Susep quer implementar nova regra que pode trazer alívio financeiro

22/10/2020 / FONTE: CQCS

O Valor Econômico, publicou uma matéria nesta quinta-feira, dia 22, informando que as seguradoras brasileiras vão receber um alívio financeiro em 2021. Isso porque a (Susep) vai colocar em consulta pública, a partir de hoje, uma mudança nas normas de gestão de risco de liquidez, o que, na prática, pode liberar R$ 6,5 bilhões para as companhias.

A consulta ficará disponível por 30 dias. Após o prazo e após os ajustes feitos, a partir das sugestões recebidas, a autarquia prevê que as novas regras passem a valer a partir de 4 de janeiro. O que a Susep está propondo é a troca da exigência atual de as companhias manterem um colchão de proteção extra de 20% do capital de risco por um plano individualizado para cobrir o risco de liquidez.

De acordo com o que o coordenador-geral de regulação prudencial da Susep, César Neves, disse ao Valor, a exigência atual leva a um represamento de R$ 6,5 bilhões para as seguradoras, em torno do 6% do patrimônio líquido médio da indústria no país.

Neves explicou que as mudanças propostas foram baseadas nas melhores práticas europeias para o setor, consideradas as referências globais. A nova norma estabelece que cada seguradora faça os cálculos de necessidade de liquidez tanto em situações normais de operação quanto em cenários estressados, como em uma crise.

As companhias então vão ter de apresentar nesta política alguma fonte de financiamento para suprir a necessidade de liquidez no cenário mais agravado, acrescenta. Em contrapartida, serão liberadas de manter o buffer de 20%. A mudança vai liberar recursos para as companhias investirem no próprio negócio, explicou César. A proposta inclui a proibição de distribuição de dividendos ou juros sobre capital próprio (JCP), caso a empresa enfrente problemas de solvência.

WhatsApp passará a cobrar empresas por alguns serviços na versão Business

Empresa também atualizou o botão de compras e promete facilitar a visualização e contato entre clientes e vendedores

O WhatsApp anunciou que vai atualizar sua plataforma de negócios, o WhatsApp Business, com novas soluções, e passará a cobrar por parte dos serviços.

Para que o WhatsApp também continue a crescer como empresa, passaremos a cobrar por alguns dos serviços que oferecemos a nossos clientes comerciais. No entanto, continuaremos a oferecer e a ampliar nossos serviços gratuitos de mensagens e ligações de voz e de vídeo, que são protegidos com a criptografia de ponta a ponta, para mais de 2 bilhões de pessoas, afirmou a empresa em comunicado.

No entanto, não há informações sobre quais serviços serão cobrados, quanto vai custar, quando as soluções passarão a ser cobradas ou quais serão as novas soluções prometidas. O InfoMoney entrou em contato com o WhatsApp para entender mais detalhes, mas até o momento de publicação desta matéria não obteve resposta.

Hoje, a empresa que pertence ao grupo do Facebook tem duas soluções focadas em empresas: o WhatsApp Business e a API do WhatsApp Business. A primeira é para pequenas empresas e é uma ferramenta mais simples, que permite apenas automatização das mensagens e a criação de um perfil comercial. Esse modelo é totalmente gratuito.

Já a segunda é uma solução mais robusta, focada em média e grandes empresas. Ela oferece, além dos recursos mencionados, número verificado, chatbots e gestão e análise de dados. Nesse caso, as empresas precisam desembolsar uma quantia mensal para manter o serviço. A empresa não divulgou os preços que cobra atualmente.

Compras

Outra novidade é a área de compras no aplicativo do WhatsApp, que vai ser atualizada para um novo modelo. O formato é muito similar ao que se encontra hoje no Instagram, que também pertence ao Facebook.

Vamos expandir as maneiras como as pessoas podem conferir os produtos disponíveis e finalizar compras diretamente nas conversas. Também queremos facilitar a integração desses recursos às soluções de venda e de atendimento ao cliente que as empresas já utilizam. Essa ação ajudará as pequenas empresas que foram mais afetadas neste momento, disse a empresa também em comunicado.

A nova opção vai permitir também que as empresas forneçam assistência personalizada para os clientes. O novo botão de mensagens torna mais fácil para as pessoas enviarem mensagens para empresas através WhatsApp. Os clientes podem visualizar os produtos diretamente no chat, tornando mais fácil compartilhar produtos com amigos e familiares para obter feedback antes de fazer uma compra, complementa.

Na prática, o cliente vai encontrar este novo formato na hora de comprar produtos:

O vendedor poderá apresentar seus produtos da nova maneira por meio do app. Se o cliente encontrar o produto no Instagram ou no Facebook, poderá contatar o vendedor por meio do WhatsApp clicando no botão azul, como aparece na foto acima. No Instagram, por exemplo, a única opção que aparece atualmente é um botão que direciona o usuário ao site da empresa. Não há mais detalhes do recurso, por enquanto.

Já em relação ao ato da compra, a empresa também não explicou como a transação vai funcionar dentro do aplicativo de conversas. Em tese, a solução seria a implementação do WhatsApp Pay, que permitiria que o cliente concluísse a compra dentro da conversa com o vendedor. No entanto, o serviço de pagamentos está suspenso pelo Banco Central desde junho e não há previsão de liberação do novo meio de pagamentos por ora.

Segundo a empresa, hoje as transações financeiras no WhatsApp Business acontecem por meio de plataformas de pagamento, como PicPay ou Mercado Pago. Até mesmo boletos são uma opção. O vendedor envia o valor a ser pago e o cliente, por sua vez, finaliza o pagamento por meio de outra ferramenta.

Serviços de hospedagem

Por fim, o WhatsApp informou também o lançamento de um novo serviço de hospedagem em nuvem do Facebook para empresas, que vai permitir que pequenas e médias empresas armazenem e façam a gestão dos dados de seus negócios.

Forneceremos uma nova opção para que as empresas possam gerenciar as mensagens no WhatsApp por meio de serviços de hospedagem, que serão oferecidos pelo Facebook. Com essas opções, pequenas e médias empresas poderão iniciar seus negócios, vender produtos, gerenciar estoques e responder rapidamente às mensagens recebidas onde quer que seus funcionários estejam, afirmou a empresa no comunicado.

O InfoMoney também pediu mais detalhes sobre como vai funcionar o sistema, mas o WhastApp não deu um retorno até o momento de publicação desta matéria.

Fonte: InfoMoney

Confiança da indústria atinge maior nível em nove anos

Fonte: Monitor Mercantil

A prévia da Sondagem da Indústria de outubro sinaliza avanço de 4,0 pontos do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em relação ao número final de setembro, para 110,7 pontos. Se o resultado se confirmar, esse será o maior valor do índice desde abril de 2011 (111,6 pontos).

O crescimento da confiança nesta prévia decorre principalmente de melhores avaliações dos empresários em relação ao presente. O Índice de Situação Atual aumentou 5,9 pontos, para 113,2 pontos, enquanto o Índice de Expectativas avançou 2,2 pontos, para 108,1 pontos.

O dado preliminar desse mês indica aumento de 1,7 ponto percentual (p.p.) do Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci), para 79,9%, o maior desde novembro de 2014 (80,3%). Com este resultado, o Nuci alcança o nível médio observado entre janeiro de 2001 e fevereiro de 2020 (79,9%), depois de 70 meses em patamar abaixo deste.

Setor de Mineração se equilibra diante do cenário interno

Faturamento do setor de mineração no Brasil cresce quanto 30% no 3º tri para R$ 50,7 bi

O faturamento da indústria de mineração no Brasil somou 50,7 bilhões de reais no terceiro trimestre, aumento de quase 30% ante os 39,2 bilhões de reais registrados no trimestre anterior, informou o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) nesta terça-feira.

No acumulado do ano até o final do terceiro trimestre, a receita do setor atingiu aproximadamente 126 bilhões de reais, com impulso da valorização cambial e também dos preços das commodities, segundo o Ibram, que não forneceu dados comparativos.

Mas, pelos resultados verificados até o momento, o faturamento da indústria de mineração do Brasil deverá superar com folga os 153 bilhões de reais registrados em todo o ano de 2019, com a China mantendo força nas importações de produtos brasileiros, segundo dados apresentados.

Continuamos vendo a China de forma bastante sólida em termos de consumo, a Europa ainda tem alguns problemas, tem outro possível cenário relacionado à Covid-19, mas a China e outros países da Ásia são os principais importadores dos nossos produtos, afirmou o presidente do conselho deliberativo do Ibram, Wilson Brumer, em teleconferência com jornalistas.

Segundo Ibram, o minério de ferro respondeu por cerca de 63% do faturamento no terceiro trimestre, com 32 bilhões de reais, seguido pelo ouro (13%, ou 6,6 bilhões de reais); cobre (6%, ou 3,2 bilhões de reais), calcário dolomítico (3%, ou 1,4 bilhão de reais); e bauxita (2%, ou 1,1 bilhão de reais); entre outros.

No terceiro trimestre de 2020 as maiores evoluções do faturamento em reais em relação ao segundo trimestre foram as do calcário dolomítico (54%); minério de ferro (37%); ouro e fosfato (22%, cada); cobre (6%). Já o faturamento da bauxita declinou em 17%.

O Pará, grande produtor de minério de ferro, detém a maior participação no faturamento da indústria mineral brasileira: no terceiro trimestre, respondeu por 43%, ou 21,6 bilhões de reais, com evolução de 29% em relação ao segundo trimestre.

Minas Gerais teve participação de 38% no faturamento nacional (ou 19 bilhões de reais), evoluindo 30% em comparação ao trimestre anterior.

Fonte: Reuters

Seguem links para acesso às edições virtuais mais recentes das Revistas do Setor de Seguros:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2020/10/edicao-259/

Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_160

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2020/10/12/seguro-e-mais-velho-do-que-se-imagina/

Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/2020/09/25/edicao-224/

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed31_2020.pdf

Revista Cadernos de Seguro: http://cadernosdeseguro.funenseg.org.br/secoes.php 

Associação das Mulheres do Mercado de Seguros (AMMS) convida:


Ultimamente, as pessoas têm se questionado a respeito da importância de fortalecer determinadas parcelas da sociedade, visando incentivar a igualdade salarial e social. Nesse cenário, o empreendedorismo feminino vem ganhando espaço, maior atenção nos canais de comunicação e os negócios criados e/ou liderados por mulheres conseguindo cada vez mais destaque.

Neste bate-papo, Marcia Ribeiro, diretora da AMMS convida a jovem Bia Santos, CEO da Barkus Educacional, vencedora do “Menos30 Fest/2020” evento de inovação e empreendedorismo da Globo para discutirem sobre empreendedorismo com finanças e como um negócio de impacto social pode democratizar o acesso a educação financeira. Mudar realidades e diminuir desigualdades.

Venham se inspirar com esse case! Para participar, inscreva-se no nosso canal do youtube e não esqueça de ativar o sininho! https://www.youtube.com/ammstv