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Segurança digital ainda esbarra no comportamento das pessoas

10, Fev. 2021

Segurança digital ainda esbarra no comportamento das pessoas

Quanto se pode perder de informação é a pergunta que todos deveriam se fazer, diz especialista em TI

O ano de 2020 foi marcado desde o início não somente pela pandemia de Covid-19, que ainda afeta 219 países e territórios. Mas também pela aceleração da transformação digital. Com pelo menos 30% das empresas trabalhando em sistema home office, o mundo se tornou ainda mais online. As pessoas pagam contas, transferem dinheiro e contratam empréstimos sem precisar ir ao banco. Estudam e fazem provas sem precisar ir à escola. Se reúnem com parceiros de trabalho e clientes sem precisar sair de casa. Nesse período recente cresceu demais os serviços de entretenimento. As pessoas compram músicas, filmes, palestras e até peças de teatro, tudo online. Farmácia, supermercado e delivery de comida são campeões nas contas de cartão de crédito. Mas tudo isso tem um preço: segurança.

De acordo com Adriano Filadoro, diretor-presidente da Online Data Cloud, toda essa conveniência que o mundo digital proporciona tem seus riscos. Infelizmente, todos estamos sendo seguidos por hackers. Alguns amadores, outros bastante profissionais. Se, por um lado, existem aqueles fanfarrões prontos para capturar e divulgar fotos íntimas de famosos nas redes, por outro lado, hoje em dia existe até mesmo a possibilidade de se contratar serviços que infectam computadores de grandes corporações com o objetivo de enfraquecer a concorrência. Não se trata mais de ‘se’ os seus dados serão violados, mas de ‘quando’ isso vai acontecer. Mais importante: pessoas e empresas têm de se perguntar quanto de informação estão dispostos a perder.

Filadoro diz que ainda que a indústria de TI (tecnologia da informação) esteja atenta a todas as movimentações fraudulentas, havendo várias soluções de acordo com necessidades específicas, há que se levar em conta que se trata de uma briga de gato e rato. Ou seja, hackers estão sempre tentando invadir sistemas. Quando conseguem, é preciso de um tempo para recuperar as informações perdidas. Uma pessoa pode não recuperar fotos ou documentos que não contavam com back-up ou armazenamento na nuvem. Uma empresa pode passar um dia todo off-line até que se possa restaurar o sistema. Mas há negócios que não dispõem sequer de dez minutos fora do ar, caso contrário a perda financeira, bem como reputacional, é imensa. É o status das informações que determina o ponto de recuperação.

Para o executivo, além de contar com inúmeras soluções de back-up na nuvem e recuperação de desastres, as empresas ainda têm de fazer um trabalho intenso de conscientização junto à sua força de trabalho. Podemos limitar o acesso dos notebooks de uma empresa a sites de conteúdo adulto ou inapropriados. Podemos, também, monitorar o tráfego de uma empresa para detectar qual máquina é responsável por tornar todos os processos mais lentos. Podemos até mesmo interceptar más condutas individuais. Mas a mensagem mais importante ainda é: Fique longe do ‘clique aqui’. É nesse segundo antes de a pessoa apertar a tecla que deve falar mais alto o bom senso. Ou seja, ninguém deve ser tão ingênuo a ponto de achar que pode levar vantagem clicando num link enviado por e-mail. Também não deve clicar por medo de uma conta vencida ou uma multa qualquer. Tudo isso pode ser checado nos aplicativos das empresas, sem precisar clicar em links maliciosos. É através do convencimento das pessoas que as ferramentas disponíveis para evitar perdas e danos se tornam fortes aliadas.

Fonte: Revista Cobertura / Autor: Adriano Filadoro, diretor-presidente da Online Data Cloud.

Startup de Seguros aporta no país

Fonte: CQCS

A Nion, empresa com presença em mais de 15 países e atua em mais de 10 segmentos no seu ecossistema está chegando à América Latina. Liderada pelo CEO Global, Dogan Kaleli, a Nion Network quer fortalecer uma sólida rede de contatos com o início de sua atuação na América Latina: são mais de 500 oportunidades de produtos, inovação e transformação digital em seguros. Atualmente, a insurtech conta com 100 empreendedores inovadores mapeados no seu network global, distribuído entre 15 países que a marca atua.

A startup já tem conversas iniciadas com grupos seguradores e insurtechs do Brasil que, juntos, atendem mais de 2 milhões de segurados. A Nion já está atuando com seguradoras e insurtechs. Um exemplo é o Grupo Viseu, empresa especializada em automação e redução de custos, com a profissionalização de sistemas e melhorias de resultados em métodos de trabalho.

O objetivo da insurtech, cujo CEO na região é Thiago Soares, executivo com 20 anos de experiência no mercado nacional e internacional de seguros, é impulsionado por modelos de negócios replicáveis globalmente, cocriação de iniciativas digitais para o universo de seguros e inspirar o mercado através da comunidade de profissionais de seguros que tenham o desejo de transformar o futuro da indústria de seguros.

Hoje, umas das principais tendências no mundo dos seguros é a transformação digital, com foco na ‘expectativa do cliente’, afirma Soares. Ao invés de criar um produto dentro da empresa e depois oferecer ao cliente final, as seguradoras estão trabalhando para analisar a necessidade do cliente e, depois, desenvolver um serviço. É uma mudança importante no segmento e queremos auxiliar as insurtechs a empregarem suas inovações, disse.

A Nion atuará com três pilares de atuação: centro de soluções no mercado de seguros, focado em inovações e transformação digital; centro de aprendizado por intermédios de cases compartilhados, eventos e webinars com especialistas; e uma rede de relacionamento internacional para auxiliar visionários empreendedores a expandirem sua presença globalmente.

Plano de saúde que obstou compra de remédio tem ativos bloqueados

Decisão é da juíza de Direito Clarissa Rodrigues Alves, da 14ª vara Cível de SP.

A juíza de Direito Clarissa Rodrigues Alves, da 14ª vara Cível de SP, determinou o bloqueio de ativos financeiros de plano de saúde que criou obstáculos para fornecimento de remédio a paciente oncológico.

Após fornecer a primeira caixa do fármaco, o plano de saúde tentou impedir o fornecimento da segunda caixa, de modo a obstar a continuidade do tratamento.

Em sua decisão, a juíza anotou:

Ora, a decisão é clara no sentido de que a medicação em questão deveria ser fornecida pelo prazo de 6 (seis) meses, de acordo com o receituário médico, razão pela qual é injustificável a demora da ré em fornecer o medicamento, obrigando a autora a aguardar por mais 21 dias, quando, na realidade, já deveria ter entregue a medicação.

Sendo assim, determinou o bloqueio dos ativos até o valor de R$ 35 mil, que corresponde a uma caixa do remédio com 30 comprimidos.

Os advogados Fernanda Giorno e Rodrigo Lopes (Lopes & Giorno Advogados) patrocinam a causa.

Processo: 1122701-39.2020.8.26.0100

Fonte: Migalhas

Mudanças nos padrões de consumo em ano de pandemia

Como o banco atua com mais de 15 seguradoras, #ficaadica deste estudo. A partir de fevereiro, banco passa a divulgar trimestralmente relatório sobre hábitos do consumidor brasileiro. Primeira edição da Análise de Comportamento de Consumo mostra que, em 2020, houve redução na frequência das compras com aumento do tíquete médio e investimento maior no ambiente doméstico, entre outras conclusões

Fonte: Itaú / Sonho Seguro

Como a pandemia afetou o comportamento do consumidor em 2020? Para responder a essa pergunta, o Itaú Unibanco reuniu e analisou os dados relativos às compras feitas ao longo do ano com cartões de crédito e débito emitidos pelo banco e às vendas transacionadas pela Rede, sua empresa de meios de pagamento, em todo o Brasil. O trabalho deu origem ao relatório Análise de Comportamento de Consumo, organizado pela Diretoria de Estratégia e Engenharia de Dados em parceria com a área de Pagamentos (criada este ano na estrutura do banco), ele passará a ser divulgado trimestralmente.

O estudo identifica de que forma a covid-19 e o isolamento social alteraram hábitos e padrões de compra em todo o Brasil, trazendo um retrato do movimento do comércio no ano, com dados sobre desempenho de vendas por segmentos, utilização de canais e preferência por formas de pagamento, entre outros aspectos.

Esse levantamento é produto da cultura de centralidade no cliente e da conduta orientada por dados do Itaú, disseminada por todo o negócio. A análise de uma ampla gama de informações tem sido o caminho para entendermos de maneira aprofundada quem é o nosso cliente e atendermos com mais agilidade às suas expectativas e às particularidades de novos momentos de consumo, diz Moisés Nascimento, diretor de Estratégia e Engenharia de Dados do Itaú Unibanco.

O crescimento de vendas no comércio, que vinha sendo observado em janeiro e fevereiro de 2020 (mais de 16% ao mês na comparação com os mesmos meses de 2019), foi interrompido no final de março, quando entraram em vigência as medidas de isolamento social. O maior impacto foi sentido em abril, na comparação com o mesmo período do ano anterior, com queda de 22,4% nos valores transacionados. O consumo começou a se recuperar a partir do terceiro trimestre, e 2020 fechou com faturamento apenas 3,2% maior que o de 2019. O movimento foi puxado pelos estabelecimentos Atacadistas; de Materiais de Construção; Mercados; e Drogarias/Cosméticos. Entre os segmentos que se destacam pela perda de valores transacionados estão Turismo; Vestuário; Cultura, Esportes e Entretenimento; e Educação.

As vendas no varejo físico fecharam o ano empatadas com as de 2019, com as vendas do segundo semestre compensando as perdas do primeiro. Já o e-commerce transacionou 19,4% mais que no ano anterior, com crescimento mais acelerado em Restaurantes; Atacadistas; e Materiais de Construção. Ao final de 2020 os meios digitais já respondiam por 18,9% do total transacionado pelo varejo, contra 16,3% um ano antes.

Comportamento de compra

O valor do gasto médio por transação no comércio cresceu 6,9% sobre 2019. O crescimento foi mais acentuado entre os consumidores de maior poder aquisitivo e é explicado pelas mudanças de comportamento provocadas pela pandemia: para evitar saídas constantes de casa ou gastos extras com frete nas entregas em domicílio, o consumidor preferiu reduzir a frequência de compras, elevando o tíquete médio de cada transação, e também optou em pagar os bens adquiridos em mais parcelas.

Pagamento por aproximação

A quantidade de pagamentos usando a tecnologia Aproxime e Pague (NFC) subiu exponencialmente após o início da pandemia, com crescimento acumulado no ano de 326%. Antes do isolamento, os pagamentos por aproximação vinham crescendo a uma taxa média mensal de 2,3%.

Perfis de consumo

Gênero / Mais da metade (50,4%) das compras online foram feitas por mulheres, com presença expressiva delas como consumidoras nos setores de Vestuário; Drogarias; e Atacadista. Os homens tiveram participação levemente menor nas compras em canais digitais, mas seu gasto médio por transação é 23,9% maior que o das mulheres. As compras em Atacadistas; de Eletrônicos; e itens e serviços de Saúde foram as que puxaram o crescimento do tíquete médio deles, homens – ainda no ambiente digital.

Faixa etária / Consumidores da geração X (nascidos entre 1965 e 1984) foram os que mais gastaram em 2020 (maior valor transacionado entre as gerações), tanto em compras online quanto presenciais. Já a geração Y (1985-1999) foi a que mais aumentou seu tíquete médio em relação ao ano anterior.

Novos padrões e hobbies

Com as pessoas mais tempo dentro de casa, os gastos com transporte urbano e com turismo caíram respectivamente 38,6% e 43,8, na comparação com 2019. Em contrapartida, os consumidores investiram mais em suas residências. Devido ao home office, o valor gasto com Móveis de Escritório cresceu 39%. Em outra frente de itens comprados para a casa, incluindo Materiais de Construção e Reforma; Artigos de Decoração; e produtos para Jardinagem e de Floricultura, o aumento foi de 29,8%. Também se destacaram as vendas de artigos relacionados a pets e serviços veterinários, com crescimento de 13,2%.

A pandemia forjou novos hábitos e hobbies. Com o fechamento de clubes e academias (que tiveram queda no faturamento de mais de 30% no ano), os consumidores tiveram de buscar novas alternativas para a prática de exercícios físicos e ocupação mental. As vendas de bicicletas cresceram 54,4% em faturamento, e as de equipamentos de streaming, livros, games e instrumentos musicais, 40,4%.

CEO da Heineken prevê 8 mil demissões por impacto da pandemia

Demissões, que respondem por quase 10% da força de trabalho, fazem parte de uma meta de 2 bilhões de euros em economias brutas até 2023

Fonte: Bloomberg

A Heineken planeja cortar 8 mil empregos em meio ao impacto do fechamento de bares e restaurantes devido às restrições da pandemia.

As demissões, que respondem por quase 10% da força de trabalho, fazem parte de uma meta de 2 bilhões de euros (US$ 2,4 bilhões) em economias brutas até 2023, disse a Heineken na quarta-feira. Cerca de 20% dos empregos na sede da cervejaria devem ser eliminados no primeiro trimestre deste ano.

Do lado da produtividade, precisamos de um pouco mais de intervenção, e isso não deve parar em 2023, disse por telefone o CEO da empresa, Dolf van den Brink.

A segunda maior cervejaria do mundo depois da Anheuser-Busch InBev definiu outras iniciativas estratégicas em seu programa de reestruturação lançado no ano passado, incluindo a meta de margem operacional de 17% até 2023. Isso colocaria a medida de rentabilidade em linha com os níveis alcançados antes da pandemia.

Vendas abaixo do esperado

Os resultados marcam o primeiro ano de Brink no comando, uma prova de fogo dado o impacto do coronavírus em pubs e no mercado em massa de cerveja. Na Europa, a Heineken estima que cerca de 30% dos bares para os quais vende foram fechados em 2020. A Heineken tinha anunciado cortes de empregos no quarto trimestre do ano passado, sem detalhar o número de demissões.

Em 2020, as vendas caíram 11,9% em uma base orgânica, acima da queda de 10,9% esperada por analistas.

A cervejaria espera que as condições de negócios comecem a melhorar no segundo semestre de 2021. Na semana passada, a rival Carlsberg disse que os ganhos cresceriam entre 3% e 10%, mas destacou que a estimativa, que a empresa é legalmente obrigada a fornecer, é extremamente incerta.

Para Entender a Autonomia do Banco Central

Fonte: Monitor Mercantil

A Câmara dos Deputados aprovou, por 363 votos a 109, o regime de urgência para o Projeto de Lei Complementar 19/19, do Senado Federal, que disciplina a autonomia do Banco Central, definindo mandatos do presidente e dos diretores com vigência não coincidente com o mandato de presidente da República. A votação da proposta está marcada para esta quarta-feira.

O projeto transforma o Banco Central (BC) num órgão autônomo em relação à estrutura administrativa do país e desvinculado de qualquer ministério. Além de contrariar o artigo 61 da Constituição Federal, que reserva esse tipo de proposta à exclusiva competência do presidente da República, a iniciativa representaria um golpe capaz de entregar a entidade responsável por regular e supervisionar todo o sistema financeiro nacional ao controle daqueles que deveria fiscalizar: os bancos, denuncia a Auditoria Cidadã da Dívida (ACD).

O sociólogo e ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Jessé Souza, em entrevista ao Brasil de Fato, disse que a aprovação do projeto pode aprofundar o maior mecanismo de desvio de verba pública existente hoje no país, que entrega nossas riquezas às instituições financeiras.

Tornar o Banco Central ‘autônomo’, imune à interferência de qualquer ministério ou órgão público, amplia e torna definitiva a captura da política monetária do país pelo setor financeiro privado, colocando em grave risco a soberania financeira e monetária do país, com sérios danos às finanças públicas, à economia e a toda a sociedade, afirma Maria Lucia Fattorelli, coordenadora nacional da ACD.

Líder da oposição, o deputado André Figueiredo (PDT-CE) também criticou a proposta. Ele afirmou que o texto dará muito poder para o Banco Central intervir em taxas de papéis que movimentam em torno de 16% do Produto Interno Bruto (PIB). O deputado disse ainda que o BC já dispõe de autonomia na atuação.

Relator da proposta, o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) afirmou que a discussão sobre autonomia do Banco Central remonta ao Plano Real, em 1994. A gente precisa dar esse sinal importante ao mundo. Países como Estados Unidos, Japão, Alemanha, Inglaterra e Chile têm um Banco Central autônomo. É fundamental para o Brasil ganhar cada vez mais credibilidade internacional, afirmou à Agência Câmara de Notícias.

Oito Grupos Disputam Mercados de Gás Nordestino

Sete companhias concorrem com a Petrobras na chamada pública aberta pelas concessionárias locais para compra a partir de 2022

Sete grupos diferentes tentam concorrer com a Petrobras pelo mercado de gás natural do Nordeste, neste ano, em meio ao processo de abertura do setor. Shell, Total, OnCorp, Golar (adquirida pela New Fortress Energy), PetroRecôncavo, Compass e EBrasil, além da própria estatal, apresentaram ofertas na chamada pública conjunta aberta por cinco distribuidoras nordestinas, para contratação de gás para a partir de 2022. As pretensões dessas empresas, porém, podem esbarrar nas dificuldades em acessar a infraestrutura.

Atualmente, a Petrobras é a única fornecedora relevante para as distribuidoras da região. As concessionárias de gás canalizado têm pressa na busca por fontes alternativas, já que a maioria delas tem contrato com a estatal até o fim de 2021. Foi com essa intenção que a Algás (AL), Cegás (CE), Copergás (PE), Potigás (RN) e Sergás (SE) lançaram, em setembro de 2020, uma chamada pública coordenada para identificar potenciais supridores. Bahiagás (BA) e PBGás (PB) têm contratos com prazos de vencimento diferentes das demais e ficaram de fora da iniciativa.

Após encerrarem a fase de recebimento das propostas, na semana passada, Algás, Cegás, Potigás e Sergás iniciaram o processo de negociações finais com os ofertantes, a Copergás, por sua vez, já havia antecipado, em dezembro, o anúncio da Shell como vencedora da concorrência. O presidente da distribuidora cearense, Hugo Figueirêdo, conta que a expectativa das empresas é concluir as negociações no primeiro semestre.

A ideia de uma chamada coordenada é dar escala ao processo, algumas das empresas movem volumes inferiores a 1% do mercado. Juntas, as cinco distribuidoras envolvidas no processo respondem por 12% do consumo de gás nacional, sem considerar o segmento térmico. Nesse primeiro momento, vão comprar 2,4 milhões de metros cúbicos diários (m3 /dia).

Ao todo, elas receberam 24 propostas, de oito grupos diferentes, incluindo Petrobras. Na lista de concorrentes, estão produtores de gás do pré-sal e que também são fornecedores globais de gás natural liquefeito (GNL), como a Shell e Total; operadores de campos maduros em terra, como a PetroRecôncavo (e a subsidiária Potiguar E&P); comercializadores (Compass); e empresas que atuam na infraestrutura de GNL, como a Golar e EBrasil (sócias no terminal de regaseificação de Sergipe) e a OnCorp (que tem acordo com a Shell, para um terminal em Pernambuco, para atender à Copergás).

Figueirêdo conta que as companhias têm a expectativa de conseguirem negociar condições melhores de preços, em relação aos atuais patamares da Petrobras. O executivo, porém, ainda vê algumas barreiras que podem prejudicar os novos entrantes.

Em 2019, as distribuidoras locais fizeram um primeiro teste, frustrado. Poucas empresas chegaram a apresentar propostas, mas, na prática, a única que conseguiu avançar nas negociações foi a própria Petrobras, dada as dificuldades dos concorrentes de acesso à infraestrutura. O temor é que um dos gargalos daquela ocasião, o acesso aos gasodutos de transporte, não seja resolvido.

Ainda não sabemos o tamanho da capacidade disponível, nem temos também uma definição das tarifas. Esse gargalo talvez ainda seja determinante para o sucesso ou não da chamada, comentou o executivo, que também cita as incertezas em torno da nova licitação para arrendamento do terminal de GNL da Petrobras na Bahia.

Ele conta ainda que cada distribuidora negociará seus próprios termos com os potenciais supridores, mas que em geral a ideia é fechar contratos de dois anos, na expectativa de que a partir de 2024 a abertura do mercado esteja mais consolidada.

Fonte: Valor

Conta de luz no Brasil deve subir 14,5%, em média, em 2021, calcula estudo

Fonte: CNN Brasil Business

A conta de luz deve ter um aumento médio de 14,5% em 2021, segundo um estudo da TR Soluções, empresa de tecnologia aplicada ao setor elétrico. A estimativa é com base no Serviço para Estimativa de Tarifas de Energia (Sete), que leva em conta números das 53 distribuidoras e sete permissionárias do país.

As maiores altas devem ocorrer nas regiões Centro-Oeste e Norte. Na região Centro-Oeste, há uma expectativa de aumento de 19,4% nas tarifas de energia para 2021. Em seguida, aparece o Norte, com 19,4%. Nordeste (17,6%), Sudeste (13,1%) e Sul (12,2%) completam o ranking.

O levantamento apontou que o principal vilão para o aumento é o serviço de distribuição de energia elétrica, com alta de 15,5%. O motivo para a elevação está associado às variações obtidas em 2020 pelo Índice Geral de Preços, Mercado (IGP-M), acumulado em 23,14%; e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com 4,52%. Como grande parte das distribuidoras de energia vinculam suas receitas ao IGP-M e ao IPCA, as empresas de energia repassam ao consumidor final o reajuste desses indicadores.

A inflação está entre os principais fatores que vão pressionar as tarifas de energia elétrica neste ano, em particular no caso das distribuidoras cujas receitas são reajustadas pelo IGP-M, afirma o diretor de Regulação da TR Soluções, Helder Sousa.

Conta-Covid também influencia no preço

Os números do levantamento também mostram que outro fator para a previsão de aumento das tarifas tem a ver com a expectativa de custos com a compra de energia, que subiu 9,5% em relação a 2020.

Essa elevação deve-se ao fato de que a maior parte dos custos financeiros que as empresas de energia repassaram às tarifas ao longo de 2020 ter sido coberta por empréstimos do programa Conta-Covid, do Governo Federal, que tem como janeiro de 2021 o início do pagamento das primeiras parcelas pelas distribuidoras.

Regulamentada pela Agência Nacional Energia e Eletricidade (Aneel), a Conta-Covid foi criada como medida para evitar reajustes maiores nas tarifas de energia elétrica para o consumidor final durante a pandemia do novo coronavírus em 2020, que seriam originados por efeitos previstos.

Por meio de linha de crédito, a medida garantiu às distribuidoras os recursos para compensar essa perda de receita temporária.

Curso On Line: Transformação Digital em Gestão de Riscos

Associados da ABGR tem desconto de 20%


CURSO ONLINE: TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM GESTÃO DE RISCOS

TURMA 2021 / Início das aulas: 1º de Março

FÓRMULA DE IMPLANTAÇÃO

O curso TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM GESTÃO DE RISCOS é um pacote completo online que visa a implantação imediata de um programa de gestão de riscos corporativos - ou melhoria de modelo já existente - em qualquer tipo de empresa. Ele é baseado na metodologia Gestão de Riscos Parametrizada.

Trata-se de um curso livre que também é direcionado para profissionais que desejam ingressar na área de gestão de riscos ou se atualizar com as mais atualizadas práticas de mercado no setor.

CONTEÚDO

Consiste em um pacote completo de vídeos, apostilas, questionários, templates, workshops e mentorings ao vivo distribuídos em 10 temas.

INTRODUÇÃO: adapta o aluno à estrutura do curso.

FUNDAMENTOS: apresenta os conceitos de gestão de riscos.

IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS: abrange técnicas de mapeamento e identificação de riscos

APETITE E TOLERÂNCIA: trata de apetite, tolerância, retenção e transferência de riscos.

AVALIAÇÃO DE RISCOS: explica técnicas de avaliação e mensuração de riscos.

APRESENTAÇÃO DE RISCOS: aborda as formas de apresentação e as respostas aos riscos.

EFETIVIDADE DOS CONTROLES: orienta o processo de avaliação e melhoria da efetividade dos controles implementados.

MITIGAÇÃO DE RISCOS: direciona as ações necessárias para a aplicação de técnicas visando a mitigação de riscos corporativos.

PLANOS CRÍTICOS: explica e orienta sobre a apresentação dos principais planos críticos para gestão de riscos e crises empresariais.

GOVERNANÇA & MATURIDADE: aborda a governança de riscos e a avaliação de maturidade.

O PROFESSOR

Nelson Ricardo Fernandes Silva: Formado na Academia Militar das Agulhas Negras, Fernandes Silva possui mestrado na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército e MBA pela Manchester Business School. Fazem parte ainda de sua formação acadêmica extensões na Harvard Business School (Corporative Risk Management Course) e na Risk University (KPMG) nas áreas de gestão de riscos e governança.

Fernandes Silva foi militar de carreira e oficial nas áreas de planejamento e operações do Exército no início da missão de paz da ONU no Haiti (2005). No Brasil atuou como subcomandante e também como Chefe da Divisão de Treinamento do Centro Conjunto de Operações de Paz, ligado ao Ministério da Defesa. Após deixar as Forças Armadas, foi Diretor de Projetos no grupo GV Risco, Senior Manager na Accenture, Gerente Geral de Riscos e Seguros (Projeto Elog) e Diretor Técnico da Brasco Enterprises. É coautor do livro Análise de Risco Parametrizada 2.0 e fundador do Portal da Gestão de Riscos.

COMO FUNCIONA O CURSO?

A solução em gestão de risco baseia-se em três pilares: TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO

O aluno aprende os principais conceitos e técnicas de gestão de riscos estudando apostilas, e-books, lendo artigos e assistindo a vídeo-aulas gravadas e sessões de mentoring online ao vivo.

APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO

O professor incentiva que o aluno comece a aplicar técnicas de gestão de riscos em seu ambiente de trabalho no decorrer do curso. As informações geradas são então trabalhadas em um software ou manualmente com o objetivo de estruturar um programa de gestão de riscos.

SUPORTE À IMPLANTAÇÃO

Durante as sessões de mentoring, o aluno relata quais dificuldades encontrou ao fazer entrevistas, descrever cenários e montar planejamentos. Os casos são analisados em grupo e o professor esclarece as dúvidas que surgem ao longo do processo.

CARGA HORÁRIA

Somadas, todas as atividades requerem cerca de 90 horas de dedicação. Elas são distribuídas em um período de 60 dias, nos quais os alunos têm acesso à plataforma de estudos Moodle, onde podem ter estudar e baixar o material oferecido no curso. Nesse período também é oferecido acesso gratuito a um software que organiza todo o material coletado pelo aluno nas atividades práticas.

COMO SE ORGANIZAR PARA O CURSO

Vídeo-aulas gravadas, apostilas, e-books e artigos podem ser estudados pelo aluno a qualquer hora, de acordo com sua disponibilidade de tempo. Porém, espera-se que ele siga um roteiro semanal de estudos e atividades para que dúvidas eventuais sejam tiradas nas sessões de mentoring.

As sessões de mentoring ao vivo acontecerão sempre às 20h, com duração aproximada entre 1h30 a 2h. Eles acontecerão nos dias 1, 2, 8, 15, 22 e 29 de Março e 5, 12, 19 e 26 de Abril. As sessões serão gravadas e ficarão disponíveis para os alunos durante todo o curso.

No fim do período, o aluno recebe um certificado de treinamento em gestão de riscos fornecido pelo Portal da Gestão de Riscos. Recomenda-se que o aluno continue a acompanhar nossos perfis nas redes sociais, onde regularmente publicamos revisões e atualização de conteúdo, além de análises e notícias sobre relacionadas à gestão de riscos de forma gratuita.

Perspectivas de Riscos Para 2021

Acesse o estudo da The Global Risks Report 2021: https://www.weforum.org/reports/the-global-risks-report-2021/

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed33_2020.pdf