IRB-BRASIL RE - DANDO A VOLTA POR CIMA
29, Abr. 2021
IRB-BRASIL RE - DANDO A VOLTA POR CIMA
A história do IRB-Brasil Re (antigo Instituto de
Resseguros do Brasil) volta para 1939, quando foi criado para deter o monopólio
do resseguro no país. Durante quase setenta anos, o IRB teve a exclusividade da
atividade resseguradora e, num balanço isento, foi eficiente e fundamental para
o desenvolvimento e consolidação do setor de seguros, inclusive depois do Plano
Real, quando saltou de menos de 1% do PIB para mais de 6%, com reservas na casa
dos 1,3 trilhões de reais.
Sem o IRB dificilmente isto teria acontecido. Criado para
evitar a evasão de divisas fortes por conta das operações de seguros à época, o
IRB foi muito além. Se transformou no principal celeiro de mão de obra,
formando, durante décadas, alguns dos melhores técnicos de seguros do Brasil.
Além disso, baixava as tarifas únicas obrigatórias para
todos os ramos de seguros, o que deu base para as seguradoras nacionais se
desenvolverem relativamente protegidas e ao mesmo tempo incentivadas a se
aprimorarem técnica e operacionalmente. O resultado pode ser observado nos dias
de hoje.
Desde 2007, quando foi votado o fim do monopólio do
resseguro, tema que causou preocupação por conta da incerteza quanto à
capacidade das seguradoras nacionais terem competência para caminharem com as
próprias pernas, nenhuma companhia importante quebrou. Ao contrário, o setor,
graças à sua capitalização e à competência técnica das empresas, fruto do
monopólio do IRB, se expandiu e se aprimorou.
Com o fim do monopólio, o IRB, transformado em IRB-Brasil
Re desde 1997, passa a girar como uma companhia local de resseguros e a atuar
num mercado onde não mais dava as cartas sozinho, mas tinha que competir com
outros players e que, pelas suas características e oportunidades, tem
atualmente mais de cem resseguradoras registradas para operarem no país.
O IRB-Brasil Re deu conta do recado. Se firmou como a
maior resseguradora em operação no país e depois na América do Sul, chegando a
responder por mais de 70% do lucro do setor de resseguros no Brasil. Isto o
transformou num dos 10 maiores resseguradores do mundo por valor de mercado.
A vida corria aparentemente muito bem, com suas ações
lançadas em bolsa se destacando, até que, em 2019, o IRB foi balançado por
notícias e fatos que rapidamente jogaram o ressegurador numa crise profunda.
Não cabe aqui analisá-la, mas sim, ver o que aconteceu desde o seu começo até
os dias de hoje.
Identificados os problemas, o primeiro passo foi buscar
um novo CEO para a companhia. E o nome escolhido foi o do experiente homem de
seguros Antonio Cássio dos Santos, que imediatamente iniciou uma revolução
dentro do IRB-Brasil Re, redesenhando a gestão e implantando a nova estrutura
de comando, baseada em quatro vice-presidências. Além disso, o Conselho de
Administração foi redesenhado, passando a contar com nove conselheiros
independentes. O balanço de 2019 foi republicado, apontando as principais
fragilidades. Os acionistas fizeram um aporte de mais de dois bilhões de reais.
E a companhia lançou debêntures que tiveram uma subscrição de mais de 820
milhões de reais.
No campo operacional, apesar do cenário interno e da pandemia,
todas as linhas de negócios foram mantidas. Houve a estruturação de operações
de retrocessão de mais de um bilhão de reais e foram assinados acordos que
resultaram no recebimento de perto de 350 milhões de reais. No final do ano de
2020, os resultados das ações implementadas já sinalizavam a recuperação da
companhia que, em sete meses, transformou uma insuficiência de cobertura de
provisões técnicas de R$ 3,5 bilhões em suficiência de R$ 543 milhões.
Em 6 de abril de 2021, a SUSEP levantou a Fiscalização
Especial, iniciada em maio de 2020. Consolidando a nova fase, Antonio Cássio
dos Santos deixou de ser CEO para ser apenas Presidente do Conselho de
Administração. Wilson Toneto está respondendo interinamente como CEO enquanto o
IRB procura um novo nome para a posição. Entre secos e molhados, graças ao
empenho de todos os envolvidos, o IRB-Brasil Re está dando a volta por cima.
Fonte: Estadão / Autor: Antonio Penteado Mendonça
Fator Seguradora lança o primeiro seguro arbitral do
Brasil
Produto foi desenvolvido com o apoio do Mattos Filho,
Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados e já tem um programa de resseguro
aprovado, com a liderança do IRB Brasil RE
Fonte: Sonho Seguro
Dentro do cenário de inovação que instiga o mercado
segurador a criar soluções sob medida para consumidores, a Fator Seguradora sai
na frente e lança o seguro garantia arbitral para atender ao grande volume de
demandas das principais Câmaras de Arbitragem existentes no Brasil. O seguro
arbitral, primeiro do mercado segurador aprovado pela Superintendência de
Seguros Privados (Susep), foi idealizado pela seguradora especializada em
garantia com o apoio do Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga
Advogados. Nosso laboratório de inovação tem como meta o desenvolvimento de
produtos para mitigar riscos dos clientes. Garantia está no DNA da seguradora e
nossos especialistas sempre buscam soluções financeiras que agregam valor ao
mundo corporativo, diz Luis Eduardo Assis, CEO da Fator Seguradora.
O potencial deste nicho de mercado é enorme. Segundo os
idealizadores, há uma estimativa de que as demandas arbitrais das principais
Câmaras existentes no país somam R$ 52 bilhões. Entraremos em um nicho com boas
oportunidades de mercado, ainda não explorado. A ideia é que seja utilizado
como concessão de liminar com constrição de valor. O cliente pode apresentar
uma apólice de seguro em vez de um bem patrimonial ou garantia financeira como
contra cautela para concessão de liminar, explica Agatha Lopes Mateus, advogada
da Fator Seguradora. Segundo dados da CCI de 2016, o Brasil é um dos cinco
países do mundo que mais usa arbitragem e a tendência é de crescimento e
pulverização do seu uso. Isso ocorre por conta da imprevisibilidade e
morosidade do judiciário no Brasil.
Cassio Gama Amaral, sócio da Mattos Filho, cita um
exemplo do uso do seguro arbitral. Seria
uma disputa entre tomador de uma obra e um construtor sobre rescisão do
contrato por inadimplemento. O tomador/dono da obra pode requerer, liminarmente,
a rescisão do contrato e substituição imediata do construtor, sob alegação de
inadimplemento absoluto. Para tanto, apresenta o seguro garantia arbitral para
fazer frente a prejuízos que o construtor possa experimentar caso a liminar
seja revogada ou não confirmada em sentença.
A vigência das apólices tende a ser menor do que a de
seguro garantia judicial, com tempo médio de 17 meses. Por não existir fase
recursal, o ideal é 12 meses de vigência para que possamos acompanhar a
manutenção da capacidade financeira do tomador, acrescenta Agatha. A concessão
da apólice de seguros segue os critérios de outros seguros financeiros da Fator
Seguradora, entre eles o tomador ter patrimônio líquido superior a R$ 200
milhões.
O produto foi aprovado por um pool de resseguradores, com
a liderança do IRB Brasil Re. Segundo a executiva, o novo produto está
integrado a um amplo processo de transformação digital que envolve toda a
companhia. No primeiro semestre, o produto fará parte de uma nova plataforma
digital, construída para facilitar o dia a dia de corretores, assessorias e
parceiros de negócios.
Nossa missão agora é apresentar aos corretores de seguros
o produto e os benefícios que ele traz aos clientes e assim conscientizar as
empresas sobre a opção de oferecer uma apólice de seguro em vez de um deposito
caução ou fiança bancária nos processos de arbitragem. É o mesmo caminho do
seguro garantia judicial, que em 2020 movimentou mais de R$ 2 bilhões em
prêmios. Temos a convicção de que o seguro garantia arbitral deverá se tornar
uma exigência nos contratos que contam com cláusulas de arbitragem, conclui.
O seguro arbitral vem complementar o ramo de seguros
financeiros da seguradora especialista em seguro garantia e que nos últimos
anos amplia o portfólio com produtos como Responsabilidade Civil Profissional,
Directors & Officers (D&O), Erros e Omissões (E&O), além dos
tradicionais seguros corporativos como seguros de danos ou no jargão
internacional Property & Casualty (P&C), que engloba seguro incêndio,
riscos de engenharia, riscos operacionais, transportes entre outros que visam
proteger o patrimônio das empresas.
Proposta pede R$ 316 milhões para recompor seguro rural
Se aprovada, o orçamento pode alcançar os R$ 1,3 bilhões
propostos pelo ministério no ano passado
Fonte: Valor Econômico
A deputada federal Aline Sleutjes (PSL-PR) apresentou uma
emenda ao Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 4/2021 para recompor o
orçamento do seguro rural, informa o Valor Econômico. A proposta quer remanejar
R$ 316,5 milhões destinados à compra de produtos e formação de estoques. Caso a
proposta seja aprovada, o orçamento do seguro rural pode alcançar o montante
que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou no ano passado, de R$
1,3 bilhão. Pela lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a subvenção
tem, até agora, R$ 996 milhões.
No projeto orçamentário enviado ao Congresso, o governo
destinou R$ 1,06 bilhão para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural
(PSR). O relator, senador Márcio Bittar (MDB-AC), cortou mais R$ 84 milhões. O
PLN enviado pelo Executivo não prevê a recomposição.
A redução do orçamento, justifica a deputada,
comprometerá a atuação das seguradoras e prejudicará especialmente os
produtores, que terão que arcar com recursos próprios as apólices de seguro ou
financiá-las nas instituições financeiras, uma vez que o pagamento do seguro
não tem prazo-safra, como os demais insumos agropecuários. Não se justifica
alocar recursos para aquisições ou formação de estoques reguladores e estratégicos,
já que os preços de mercado encontram-se substancialmente acima dos preços
oficiais de garantia, afirma ela.
Seguro do carro mais vendido cai até 12%
Fonte: CQCS
Uma matéria veiculada ao Estadão, publicada dia 28/04,
informa que o seguro do HB20, carro mais vendido no País em março, caiu até 12%
no mês passado, em São Paulo. Em fevereiro, os homens pagavam R$ 1.854 no
seguro no modelo hatch da montadora coreana, preço que caiu para R$ 1.734 em
março – redução de 6,5% na capital paulista.
Para as mulheres, os valores passaram de R$ 1.462 para R$
1.285, queda de 12%. O estudo foi realizado pela Minuto Seguros, que atua no
segmento de seguros online, e considerou como perfil um condutor homem e uma
condutora mulher, de 35 anos, ambos casados e cobertura de terceiros até R$ 100
mil.
Lucro da Vale salta mais de 2200%
A mineradora Vale registrou no primeiro trimestre deste
ano lucro líquido de US$ 5,5 bilhões, o equivalente a quase R$ 30 bilhões.
O ganho é muito superior aos US$ 239 milhões obtidos pela
companhia no mesmo período do ano passado, quando o balanço da empresa ainda
estava impactado pelos efeitos do rompimento da barragem de Brumadinho, em
2019.
Com uma base de comparação baixa, a empresa registrou uma
alta de 2.200% no lucro nos três primeiros meses do ano. Mas o resultado veio
dentro do esperado pelo mercado, cujos analistas projetavam ganhos de US$ 5,4
bilhões.
O resultado foi influenciado principalmente pelo aumento
na produção do minério de ferro e pelo avanço no preço da commodity no mercado
internacional. Entre o primeiro trimestre de 2020 e o início deste ano, houve
aumento de 87%, para US$ 167 por tonelada.
O lucro da Vale em três meses chegou perto dos R$ 37,7
bilhões em indenizações previstos no acordo fechado em fevereiro deste ano com
o governo de Minas Gerais para compensar danos sociais, ambientais e econômicos
causados pelo desmoronamento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho.
Do total, são descontados R$ 6,3 bilhões já desembolsados
pela mineradora em obras e ações emergenciais.
Alta na produção em 2021
Na semana passada, a Vale informou que a produção de
minério de ferro somou 68 mil toneladas no primeiro trimestre deste ano, uma
alta de 14,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
O avanço foi motivado pela retomada das operações nas
operações do Sudeste e Sul, menor volume de chuvas no Sistema Norte e aumento
no volume de compras.
Tragédia: Samarco, mineradora responsável por acidente em
Mariana, entra com pedido de recuperação judicial
Por outro lado, houve queda na produção de pelotas
(-9,2%), minério de manganês (-74,9%), carvão (-44,5%), níquel (-8,8%), cobre
(-19%), cobalto e ouro (-31,1%). A mineradora citou paradas programadas.
Segundo a Vale, a elevação de preços do minério de ferro
ganhou força no fim do quatro trimestre do ano passado com o forte retorno da
atividade econômica na China e a recuperação da atividade no exterior.
O cenário de oferta insuficiente que levou a um aumento
nos preços do minério de ferro ao longo do primeiro trimestre permanece ao
longo do segundo trimestre, informou a empresa.
Compensações por tragédia
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), a Vale destacou o acordo de indenização após a tragédia de Brumadinho,
em Minas Gerais. A companhia disse que espera desembolsar US$ 1,5 bilhão com
ações ambientais e socioeconômicas.
O MP-MG denunciou, em janeiro de 2020, 16 pessoas físicas
por homicídios dolosos duplamente qualificados e crimes ambientais, entre
engenheiros e dirigentes da Vale e da consultoria alemã TüvSüd. Ninguém foi
preso ou julgado.
A empresa disse ainda que concluiu as obras de melhorias
de estabilidade no primeiro trimestre nas barragens de Itabiruçu, Capim Branco,
Menezes II e Taquaras, todas em Minas Gerais.
Carro elétrico em alta
A empresa destacou ainda o aumento no preço do níquel,
usado para produzir as baterias para os carros elétricos. O preço por tonelada
subiu 10% no primeiro trimestre de 2021 ante o último trimestre de 2020.
A vale prevê que as vendas globais de veículos elétricos
devem aumentar em mais de 80% em relação ao início de 2020, lideradas por um
crescimento robusto na China e aumentos moderados na Europa e América do Norte.
As vendas de veículos elétricos continuam a ganhar market
share com a taxa de penetração crescendo 2% em relação ao 1T20. Olhando para o
mercado automotivo como um todo, a produção do 1T21 cresceu 13% ano contra ano,
impulsionada pelos fortes números na China, informou a mineradora.
A vale também cita recuperação na indústria aeroespacial,
com as entregas de aeronaves da Boeing e da Airbus crescendo 17% em relação ao
primeiro trimestre de 2020.
Fonte: O Globo
EUA investem na infraestrutura de energia
Fonte: Monitor Mercantil
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, iria
apresentar na madrugada desta quinta-feira (21h de quarta-feira no horário de
Washington) um plano de investimentos que somam US$ 1,8 trilhão em educação,
saúde e cuidados infantis. Entre as propostas está a universalização da
pré-escola.
O Plano das Famílias Americanas prevê gastos de US$ 1
trilhão ao longo dos próximos dez anos e cortes em impostos da classe
trabalhadora que soma US$ 800 bilhões. O pacote será financiado pelo aumento na
carga tributária dos mais ricos, incluindo alta do imposto sobre de ganhos de
capital a 39,6%, como o Monitor Mercantil antecipou dia 22 de abril. O projeto
sofre resistências no Congresso, que precisa aprovar os gastos.
Na noite de terça-feira, Biden apresentou novos programas
para melhorar o sistema de transmissão de energia elétrica no país. As
iniciativas principais do esforço incluem mais de US$ 8 bilhões do Departamento
de Energia para financiar novas linhas de transmissão de alta voltagem, como
parte de um esforço para combater a mudança climática por meio de melhoras na
infraestrutura necessárias para expandir o uso de energias alternativas.
Os investimentos são justificados pela precariedade da
infraestrutura, como mostraram o apagão no Texas durante um inverno
particularmente frio.
Por outro lado, no Brasil, o Governo Bolsonaro pretende
privatizar a Eletrobras. A venda deve colocar em risco o abastecimento de
energia, com chance de se repetirem apagões como o que atingiu o Acre no final
do ano passado.
Classe média corta plano de saúde
Dados recentes apurados pela consultoria econômica
Tendências apontaram que a classe média brasileira passou a mudar os hábitos de
consumo devido à queda na renda disponível para gastos, passando de R$ 286
milhões para R$ 259 milhões, o que representa 10% a menos. Despesas com roupas
novas, compra de eletrodomésticos e planos de saúde foram substituídos por
gastos básicos, como alimentação e o pagamento das contas domésticas.
Em meio à pandemia do coronavírus e o colapso no Sistema
Único de Saúde (SUS), o corte em investimento em planos de saúde por parte da
classe média torna-se um sinal de alerta porque, de acordo com pesquisa
realizada pelo IBGE em 2019, apenas 26% da população brasileira possui convênio
médico.
Já segundo a Federação Nacional de Saúde Suplementar
(FenaSaúde), por outro lado, os planos de saúde ganharam a adesão de 1 milhão
de beneficiários durante a pandemia. O estudo da federação é baseado em dados
disponibilizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Segundo a FenaSaúde, os planos têm, atualmente, 48
milhões de beneficiários, o maior número desde setembro de 2016. O aumento foi
maior nos planos coletivos empresariais, que cresceram 2,48%. A adesão dos
idosos nesses planos foi ainda maior, com uma expansão de 3,8% de pessoas com
mais de 59 anos. Na faixa abaixo dessa idade, o aumento ficou em 2,36%.
Os planos individuais e familiares tiveram alta de 0,07%
no número de novos beneficiários. Entre os idosos o índice ficou em 2,65%,
contra uma queda de 0,9% com menos de 59 anos.
Durante a pandemia, os planos também tiveram alta na
utilização, tanto pelos pacientes com Covid-19, como para outras necessidades.
De acordo com o levantamento, em março a ocupação de leitos em unidades de
terapia intensiva de pacientes com o novo coronavírus ficou em 80%. O índice de
uso de leitos para outras enfermidades registrou 73% no mês passado.
As operadoras vão fechar o primeiro trimestre com o maior
custo assistencial da história devido ao avanço da pandemia e da manutenção de
procedimentos não urgentes em níveis muito altos, destaca a diretora-executiva
da entidade, Vera Valente.
Ela explica que as internações por Covid-19 são mais
dispendiosas do que a média para os sistemas de saúde. As internações por
Covid-19 são mais prolongadas, especialmente em UTIs, que apresentam custos
duas a três vezes maiores que os leitos de internação não Covid-19.
Os reajustes dos planos de saúde têm sido questionados
pelo Procon de São Paulo, que entrou com uma ação civil pública para pedir
explicações as operadoras. Segundo o órgão de defesa do consumidor, em janeiro
foram registradas 962 reclamações sobre o assunto.
A FenaSaúde aponta não só os gastos elevados durante a
pandemia, mas um aumento geral de custos de R$ 31 bilhões nos últimos três
anos.
Fonte: Agência Brasil
Guedes anuncia novo programa para trabalhadores informais
Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) vai ajudar 40 milhões
de brasileiros
Fonte: InfoMoney
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (28) que
o governo vai lançar o programa Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) para atender
os trabalhadores informais afetados pela pandemia de Covid-19.
Guedes não deu detalhes, mas disse que o programa vai
ajudar os 40 milhões de brasileiros “invisíveis”, como vendedores ambulantes,
pessoas que foram atendidas pelo auxílio emergencial do governo federal.
Essa turma toda que está bloqueada, sem capacidade de
trabalho. Queremos o retorno seguro ao trabalho desse brasileiros através da
vacinação em massa. Enquanto isso não ocorre, o BIP. Eles têm direito ao trabalho,
nunca pediram nada ao Estado, a primeira vez que foram vistos foi durante a
pandemia. Nós devemos a eles também ferramentas de sobrevivência nos próximos
meses, enquanto fazemos a vacinação em massa.
O anúncio foi feito durante a coletiva virtual de divulgação
dos dados de emprego formal de março. No mês, de acordo com os dados do Novo
Caged, o Brasil registrou a criação de 184 mil vagas de trabalho formal.
Para Guedes, esses trabalhadores informais foram
excluídos do mercado de trabalho formal por uma legislação obsoleta, que onera
os empresários e impede a criação de um mercado de trabalho vigoroso, forte e
robusto.
O ministro defende a redução da carga tributária da folha
de pagamento. Hoje, o salário é muito para quem paga, para quem dá o emprego, e
é pouco para quem recebe porque tem uma cunha fiscal muito grande, que quase
duplica o custo do trabalho, argumentou.
Ontem (27), o governo federal também anunciou a
flexibilização da legislação trabalhista para combate das consequências
econômicas decorrentes da pandemia e a retomada do Programa Emergencial de
Manutenção do Emprego (Bem), que permite a empresas a realização de acordos
para redução de jornada e salário de funcionários ou a suspensão dos contratos
de trabalho.
Guedes informou que o governo deve ainda relançar o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), uma linha de crédito criada para auxiliar financeiramente os pequenos negócios.
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/02/edicao-262/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/2021/02/26/edicao-228/
Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-163/
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/02/18/edicao-215-os-desafios-da-lei-geral-de-protecao-de-dados-para-os-consumidores/
Revista Insurance Corp: https://drive.google.com/file/d/12w69vF247xS6P6Jc4caYZnldQp3kiMQ1/view?usp=sharing
Revista adernos de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html
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