Nenhuma informação no momento

Subvenção a seguro rural será gasto obrigatório

17, Jul. 2021

Subvenção a seguro rural será gasto obrigatório

Com a garantia da aplicação dos recursos, o mercado de seguradoras pode se preparar e planejar a expansão no país, diz reportagem do Valor Econômico.

Fonte: Valor Econômico

O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022, aprovado nesta quinta-feira no Congresso Nacional e que segue para a sanção, incluiu a subvenção ao prêmio do seguro rural entre as despesas que não poderão sofrer cortes no ano que vem. A medida torna obrigatória a aplicação do orçamento e protege os recursos de contingenciamentos ou limites de empenho. A inclusão foi articulada por parlamentares da bancada ruralista, pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina. ]

O setor defende que o papel do seguro rural como instrumento para estabilidade de renda na agropecuária só será plenamente alcançado com a previsibilidade de execução orçamentária. Com a garantia da aplicação dos recursos, o mercado de seguradoras pode se preparar e planejar a expansão no país. A equipe econômica reluta devido ao engessamento do orçamento. Cerca de 93% das despesas já são obrigatórias.

Os recursos para o seguro rural têm sido afetados por cortes, embora venham crescendo. Em 2020, a previsão era aplicar R$ 1 bilhão, mas o valor caiu para R$ 881 milhões. Para 2021, a ministra havia anunciado R$ 1,3 bilhão, mas o orçamento já foi reduzido para R$ 924,2 milhões. Ela ainda tenta uma suplementação. A previsibilidade da aplicação dos recursos, segundo a CNA, ajudará a garantir a ampliação do alcance da política.

A entidade avalia que o orçamento deste ano não será suficiente para expandir a área de cobertura. A estimativa é que os R$ 924,2 milhões assegurem 10 milhões de hectares, menor que a área de 13,7 milhões de hectares de 2020, reduzindo o número de operações com subvenção. Mais de 40 mil apólices podem ficar sem o subsídio.

A redução tem relação direta com o aumento dos preços das commodities (em alguns casos, de 40%), que eleva os valores segurados e o prêmio das apólices - e, assim, também a demanda por recursos para o programa. Nos cálculos da entidade, seriam necessários R$ 1,3 bilhão para 2021 e ao menos R$ 1,4 bilhão para 2022 para assegurar a mesma área subvencionada em 2020.

Agronegócios ganha espaço no mercado segurador

Fonte: Sonho Seguro

A cada ano, o agronegócio atrai ainda mais a atenção das seguradoras. Seja para o seguro com subvenção do governo para proteger o investimento do agricultor como também tudo dentro da porteira do campo. Com o avanço da tecnologia para aprimorar a subscrição do risco, bem como mais garantias do apoio do governo, as apostas das seguradoras neste segmento crescem. Ontem, mais um passo. O prêmio do seguro rural entre as despesas que não poderão sofrer cortes no ano que vem foi incluída no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022, aprovado nesta quinta-feira no Congresso Nacional e que segue para a sanção.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, defende que o papel do seguro rural como instrumento para estabilidade de renda na agropecuária só será plenamente alcançado com a previsibilidade de execução orçamentária. Com a garantia da aplicação dos recursos, as seguradoras podem se preparar e planejar a expansão no país. A Allianz enxerga o agronegócio como uma das principais alavancas de crescimento econômico e, com isso, oferece produtos e serviços para toda a cadeia relacionada a esse setor. Temos produtos que estão diretamente relacionados ao universo agro, como seguros para Cultivo, Propriedades Rurais e Equipamentos Agrícolas, mas há outras carteiras que, de alguma forma, também suportam essa atividade, como Transportes, Empresas, Vida e Saúde, entre outros, afirma Karine Barros, diretora executiva de Negócios Corporativos e Saúde da Allianz Seguros, ao blog Sonho Seguro. Leia abaixo trechos da entrevista:

Qual o volume de prêmios com seguro Rural subsidiado? 2020 inteiro, primeiro trimestre de 2021 e mesmo período para comparar.

Em 2020, a Allianz Seguros teve o melhor resultado na carteira de Cultivo dos últimos cinco anos, consequência de um contexto de mercado favorável somado aos investimentos em subscrição para perseguir a excelência técnica. O nosso desempenho positivo, no acumulado dos 12 meses do ano passado, pode ser percebido com o alcance de R$ 120 milhões em Prêmio Emitido Líquido (PEL), crescimento de 25,9% sobre 2019, e por meio do Índice Combinado, de 74,6%, cerca de 13% abaixo da média do mercado, o que confirma a qualidade da nossa subscrição. O primeiro trimestre de 2021 começou aquecido, pela forte valorização do milho no mercado e também por um crescimento importante no número de apólices contratadas. Em relação aos três primeiros meses de 2020, o nosso PEL mais que dobrou e totalizou R$ 58,8 milhões.

E indenizações?

O Índice de Sinistralidade da carteira de Cultivo diminuiu 15 pontos percentuais de 2019 para 2020, passando de 66% para 51%. O indicador está relacionado a registros de sinistros pontuais, em decorrência, principalmente, de eventos climáticos.

Quais os Estados e culturas em que mais atua?

Os nossos negócios estão concentrados especialmente nos complexos agrícolas, como São Paulo, Minas Gerais e nos estados das regiões Sul e Centro-Oeste. A participação desses territórios em nossa operação está muito em linha com as suas vocações para o agronegócio; níveis de produtividade; por vezes, economia essencialmente agrícola; e também disponibilidade de subvenções estaduais, nos casos de São Paulo e Paraná. Em relação à atuação nas lavouras, nós trabalhamos com seguro para uma cultura específica, cuja vigência garante a proteção contra eventos climáticos, desde o plantio até a colheita. Dessa forma, além de atendermos as mais tradicionais, como soja, milho e trigo, também oferecemos seguro a outros tipos de culturas mais localizadas ou restritas a períodos mais específicos por região, como o arroz e cevada, entre outros.

O que há de novo na oferta do seguro Rural com subsídio?

Para segundo semestre de 2021, está previsto o lançamento do produto Granizo Frutas e Hortaliças, com coberturas para novas culturas, em especial tomate e uva.

A tecnologia trouxe quais avanços?

Para 2021, estamos investindo em recursos e funcionalidades que vão gerar maior competitividade a nossa oferta, aumentando a conveniência aos nossos parceiros de negócios e disponibilizando produtos cada vez mais adequados ao produtor rural. Além disso, estamos aplicando o uso de ferramentas via satélite para a expansão e seleção de risco e maior agilidade na regulação de sinistros. Uma outra novidade, que tem sido muito bem aceita pelo mercado, é que, desde o ano passado, oferecemos a possibilidade de conectar os sistemas dos nossos corretores diretamente ao da Allianz, através da nossa plataforma, dando muito mais agilidade à venda e ao acompanhamento das informações.

Além do seguro subsidiado, quais outros negócios o Agronegócios traz para a sua empresa? Produtores compram seguro sem ser subsidiado?

A Allianz enxerga o agronegócio como uma das principais alavancas de crescimento econômico e, com isso, oferece produtos e serviços para toda a cadeia relacionada a esse setor. Temos produtos que estão diretamente relacionados ao universo agro, como seguros para Cultivo, Propriedades Rurais e Equipamentos Agrícolas, mas há outras carteiras que, de alguma forma, também suportam essa atividade, como Transportes, Empresas, Vida e Saúde, entre outros. No que diz respeito ao subsídio, o único seguro que conta com esse benefício é o Cultivo, tanto em esfera federal quanto estadual, nos estados de São Paulo e do Paraná. Em 2019, o crescimento desse mercado foi de 21,3%, já em 2020, com quase o dobro de subvenção federal, o aumento foi de 40,7%. Ainda que haja forte relação com o subsídio, é importante destacar os enormes avanços, em termos de produtos e serviços, ofertados pelas seguradoras e uma maior preocupação tanto do produtor rural quanto dos agentes financeiros, que buscam cada vez mais no seguro agrícola um mitigador de risco, independentemente da subvenção.

E o seguro paramétrico, vai entrar mesmo com subsídio? Sua empresa se prepara para atuar com ele? Qual o estágio atual?

O seguro paramétrico nas modalidades agrícola, florestas, pecuário e aquícola foi incluído nas regras do Programa de Subvenção Rural (PSR), de 2021. A Allianz está monitorando a aceitação desse tipo de seguro entre os produtores no Brasil e observando as principais necessidades que surgirão no mercado local. Enquanto no Brasil, estamos em fase de estudo, esta oferta faz parte do portfólio do Grupo Allianz em outros países, ou seja, temos uma grande expertise no tema, mas precisamos primeiro entender a necessidade local, para pensar em uma oferta que seja interessante para o nosso mercado.

Acelera a percepção do risco na perspectiva do consumidor

Fonte: CQCS

Usar a tecnologia como facilitador. Esse é o princípio defendido por Érika Médici, CEO da AXA no Brasil, durante participação no quarto encontro do ciclo Inovação no Setor de Seguros / Experiência de Mercado. O evento que integra as ações comemorativas pelo aniversário de 50 anos da Escola de Negócios e Seguros e conta com parceria da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP).

O gerente regional São Paulo, Centro-Oeste e Norte da ENS, Ronny Martins, conduziu a conversa com a CEO da AXA no Brasil, Erika Medici e o corretor da Bonae Res Corretora, Gabriel Fernando Barbosa.

Na abertura, a diretora de Ensino Técnico da ENS, Maria Helena Monteiro, ressaltou que o objetivo do circuito é falar das experiências práticas de inovação. Os encontros entre CEOs de seguradoras e corretores levantam debates e assuntos que estão realmente importando, neste momento, no nosso país, com essa disrupção que temos sofrido com a pandemia, afirmou.

Para Erika Medici, a grande mudança foi que a percepção do risco do ponto de vista do consumidor se acelerou, principalmente depois da pandemia. É a mudança de olhar o seguro como uma forma de prevenir e isso tem muita relevância porque o mercado de seguros tem um papel fundamental nestes tempos de incerteza, destacou.

Ela ressaltou que a pandemia trouxe mudanças de assuntos que se discutiam há muito tempo, como a telemedicina. Era algo que se discutia e mudou a regulamentação de forma veloz. Gosto de ver o comportamento do consumidor e isso impacta o mercado de seguros, reforçou.

Para ela, o momento atual tem uma inserção cada vez maior da tecnologia que são baseadas, também, na experiência do consumidor. O consumidor que pede comida em um aplicativo é o mesmo consumidor que vai comprar seguro. A tecnologia massificou uma experiência que antes estava segmentada, disse.

A CEO da AXA acredita que a tecnologia é um caminho sem volta e a discussão deve ser sobre como fazer a tecnologia ter um valor agregado tanto para o cliente quanto para o corretor de seguros. É preciso pensar como separamos a tecnologia como meio e como serviço. Quando eu vejo um corretor especializado em um risco maior, com um processo mais complexo de subscrição, o quanto a parte de dados pode ajudar a ter soluções mais estruturadas e inteligentes e aderentes ao consumidor?, questionou.

Gabriel Barbosa ponderou que um dos desafios da indústria de seguros é justamente a cultura de risco. Ele explicou que trabalha com riscos corporativos e possui expertise em oferecer inovação baseada em soluções adequadas e desenhadas ao perfil do cliente.

Na opinião do corretor, ao tomar a decisão baseada na necessidade do cliente as chances de ser assertivo e colher resultado são muito maiores. Ao percebermos que as principais iniciativas citadas de inovação no mercado hoje passam por uma regulação de sinistro mais rápida ou pela facilitação do processo de inspeção, isso mostra um alinhamento nas condutas entre o corretor e o segurado que vai ter sua demanda atendida, disse.

É isso que temos visto, processos mais ágeis, o que faz com que entreguemos valor e tenhamos um retorno e uma avaliação melhor, especialmente diante das relações tecnológicas. Para ele, o mercado de seguros não pode ficar para trás em tudo que diz respeito ao consumidor.

Para a executiva, o corretor tem que ter tempo, disponibilidade e capacidade técnica para discutir os negócios. Eu como seguradora vou ajudar. A tecnologia é um meio para facilitar todos os processos que o corretor tem que ter com a seguradora e com os clientes. Nunca vamos trocar uma tecnologia por um corretor, enfatizou.

Na visão da CEO da AXA, o corretor está pronto para criar uma solução adequada à necessidade do cliente e, para isso, não tem ferramenta ou máquina que substitua o profissional. O corretor precisa estar disponível para fazer negócios, disse.

Para mais de 34% dos CEOs do setor segurador, negócios não deverão voltar à normalidade até o ano que vem

62% dos líderes de seguradoras estão interessados em efetuar fusões e aquisições no próximo ano, com três principais direcionadores para investimentos no setor

Fonte: KPMG

Pouco mais de 34% dos líderes empresariais enxergam um retorno dos negócios à normalidade somente a partir do ano que vem, enquanto o mesmo quantitativo de entrevistados afirmou que as empresas e operações mudaram para sempre com a pandemia. Estas são as principais conclusões da pesquisa CEO Outlook Pulse 2021, conduzida pela KPMG com 50 executivos do ramo de seguros, em nove países.

O levantamento também aponta dados sobre a retomada do crescimento dos negócios, as visões dos líderes do setor sobre a distribuição da vacina, os principais riscos organizacionais e as prioridades de transformação dos negócios no futuro próximo. O estudo revelou ainda que a maioria (90%) dos CEOs deseja garantir a segurança da equipe, solicitando aos funcionários que notifiquem a empresa quando forem vacinados.

Observamos que, para os líderes das seguradoras, três fatores serão essenciais para o retorno à normalidade: uma campanha bem sucedida de vacinação em massa, uma queda significativa da infecção por covid-19 nos principais mercados e o estímulo governamental para que os negócios possam voltar a operar novamente, resume a sócia-líder do segmento de seguros da KPMG, Érika Ramos.

A confiança dos CEOs do setor segurador no crescimento das empresas, indústrias e países no período de três anos é elevada, mas oposta às perspectivas para a economia global. Segundo a pesquisa, 62% dos líderes de seguradoras estão interessados em efetuar fusões e aquisições no próximo ano, com três principais direcionadores para investimentos no setor. O primeiro consiste em aumentar a participação de mercado; o segundo passa por integrar novas tecnologias para transformar a experiência do cliente e, por fim, desenvolver tecnologias disruptivas que tenham potencial de transformar o modelo operacional das seguradoras.

Já os riscos ambiental e climático continuam sendo preocupantes para as empresas, com 90% das seguradoras procurando manter os ganhos relacionados à sustentabilidade e à mudança climática obtidos durante a pandemia. Além disso, quase todas (98%) aumentou o foco no componente social das práticas ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança).

O estudo analisou ainda o impacto de longo prazo da pandemia sobre as seguradoras, que deverão focar, principalmente, em tecnologia e na experiência do cliente. A maioria (76%) das empresas do setor pretende utilizar-se da colaboração digital e das ferramentas de comunicação, com o engajamento do cliente feito predominantemente via plataformas digitais e com modelo operacional digitalizado.

Consumo de Energia: Setor metalúrgico lidera no 1º semestre

Indústrias têxtil, de veículos e saneamento registraram as maiores altas na comparação com 2020.

Fonte: Monitor Mercantil

Em ritmo de recuperação acelerada, após as retrações registradas durante a pior fase da pandemia de Covid-19 em 2020, a indústria de metalurgia e produtos de metal se destaca como o ramo de atividade que mais consumiu energia no começo de 2021. No primeiro semestre, o segmento registrou o consumo de 5.441 megawatts médios, volume 16,9% superior ao reportado em igual período do ano passado. Os dados preliminares foram divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que acompanha a geração e o consumo de eletricidade no Brasil inteiro.

Para a organização, há dois motivos que explicam o avanço na indústria metalúrgica e em todos os outros 14 setores produtivos acompanhados. Um deles é a curva de aprendizagem para operação diante dos desafios da pandemia. O outro fator é reflexo do movimento de migração contínuo de consumidores de alta tensão para o mercado livre, detalha Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, os maiores índices de aumento no consumo foram registrados pela indústria têxtil (42%), seguida pelos setores de veículos (40,4%), saneamento (39%), comércio (28,2%) e manufaturados diversos (26,4%). Os dados, ainda prévios, consideram toda a migração de novas cargas do mercado regulado, no qual a comercialização de energia ocorre por meio das distribuidoras, para o ambiente livre, em que esses grandes consumidores negociam contratos diretamente com as geradoras ou com a intermediação de comercializadores.

Registro de drones entra em consulta pública

Está aberta, até o dia 25/8, consulta pública para receber contribuições da sociedade sobre proposta para simplificar a operação de Aeronave Remotamente Pilotada (RPA), também conhecida como drone, das Classes 2 e 3. O objetivo é incluir os equipamentos classe 3 (menor que 25 kg) que operam além da linha de visada visual (BVLOS) ou acima de 400 pés assim como os classe 2 (entre 25 kg e 150 kg), no cadastro do sistema SISANT e não mais no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB).

Essa proposta faz parte de uma das ações do programa Voo Simples, que objetiva simplificar e desburocratizar o setor de aviação civil brasileiro, e trará aos operadores e proprietários dessas aeronaves mais celeridade no cadastro, menos burocracia na apresentação de documentos e a isenção de Taxa de Fiscalização da Aviação Civil (TFAC).

A edição de emenda ao Regulamento Brasileiro da Aviação Civil Especial / RBAC-E nº 94, que trata do cadastro e da operação de drones, foi estudada dentro do Tema 3 da Agenda Regulatória da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e está de acordo com a legislação aplicável ao setor.

Participação Social

A proposta sob a consulta pública n° 9/2021 poderá ser acessada na página Consultas Públicas em andamento (clique no link para acessar). As contribuições deverão ser encaminhadas à Agência por meio de formulário eletrônico, disponível na página da consulta pública, até o dia 25 de agosto de 2021. Participe!

Quer conhecer mais sobre as regras de cadastro e operação de drones? Acesse: https://www.gov.br/anac/pt-br/assuntos/drones

Fonte: Anac

Ainda Sobre a Privatização da Eletrobras

Oposição entra com ação direta de inconstitucionalidade no STF contra lei que permite privatização da Eletrobras

Adin é assinada por PSB, PSOL, Rede, PT, PDT e PCdoB e pede a imediata suspensão da eficácia da proposta, sancionada por Bolsonaro na terça

Fonte: Estadão

Partidos de oposição protocolaram uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a lei que permite a privatização da Eletrobras (ELET3;ELET6). A Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) é assinada por PSB, PSOL, Rede, PT, PDT e PCdoB e pede a imediata suspensão da eficácia da proposta, que foi sancionada pela Presidência da República na última terça-feira, dia 13. O documento pede também que o STF impeça a prática de quaisquer atos voltados ao processo de desestatização da estatal até que haja decisão definitiva de mérito da corte.

A oposição destaca que a privatização não poderia ter sido tratada por meio de medida provisória, pois se trata de matéria técnica e complexa e que demanda aprofundamento deliberativo. Os partidos mencionam que o relatório foi aprovado com diversas propostas estranhas ao texto original, conhecidas como jabutis, são flagrante contrabando legislativo.

O Executivo propôs a privatização da Eletrobras, uma questão de natureza técnica e complexa, a demandar aprofundamento deliberativo, por meio de medida provisória. O intuito foi esquivar-se do devido processo para a edição de leis ordinárias, não tendo-se comprovado a caracterização do requisito da urgência a justificar a utilização do instrumento excepcional, diz o documento. Ainda, na conversão da medida provisória em lei, o Congresso Nacional, por meio de diversas emendas, inseriu no texto legal uma série de matérias estranhas à privatização da Eletrobras, o que caracteriza flagrante contrabando legislativo.

Os partidos argumentam que a redação de um dos parágrafos do primeiro artigo, a que possui os maiores jabutis, foi elaborada de tal forma que revela má técnica legislativa, o intuito de evitar e assim burlar o veto presidencial.

A oposição destaca ainda a manobra revelada pelo Broadcast Político na semana passada, quando o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), abriu a sessão plenária com a leitura de um texto retificado para corrigir uma inexatidão na redação final da proposta, que havia sido aprovada no dia 21 de junho pelo Congresso. Para a oposição, foram mudanças profundas que alteraram o mérito da proposta e que dão margem à derrubada do texto no STF.

Como a Câmara aprovou o texto que já havia sido apreciado pelo Senado, acatando algumas sugestões e rejeitando outras emendas de senadores, o texto não poderia mais ser alterado, a não ser por emenda de redação, o que não é o caso. Tampouco se trata de erro formal, que também poderia ser corrigido.

Não bastassem todas as irregularidades ocorridas no processo legislativo de conversão da medida provisória, a Câmara, depois de já enviado o texto para sanção presidencial, ainda promoveu modificação substancial no art. 3º, I, mudando o sentido da redação aprovada pelas duas casas do Congresso, diz a ação.

Do ponto de vista material, ao prever a contratação compulsória de determinadas fontes de energia, em parâmetros e condições excessivamente detalhados, o Legislativo acabou por modificar a política energética nacional, imiscuindo-se em matéria reservada à Administração e criando reservas de mercado contrárias à livre concorrência.

A oposição cita também a emenda que permite atropelo nas funções da Funai e do Ibama e libera o início das obras da linha de transmissão entre Manaus e Boa Vista, que passa por terras indígenas, o que seria inconstitucional. Também há a iminência de início da construção do Linhão de Tucuruí, uma linha de transmissão de 720 km que passa por território indígena e áreas de preservação ambiental, autorizada pela lei impugnada não obstante os processos de licenciamento e de consulta à comunidade dos waimiri atroari já em curso, diz a ação. Assim, são incontáveis os prejuízos sociais, econômicos e ambientais que poderão advir da eficácia dos dispositivos da lei impugnada, a qual deve ser obstada por este Supremo Tribunal Federal.

Crescimento Vegetativo Negativo

Cartórios de SP registram mais mortes e menos nascimentos no primeiro semestre de 2021

Fonte: Folha de SP

Os cartórios de São Paulo registraram 248.624 mortes até o final do mês de junho. O número, que é o maior da história em um primeiro semestre, está 84,4% acima da média histórica de óbitos no estado, e 46,1% maior que os ocorridos no ano passado, com a pandemia já instalada há quatro meses em São Paulo.

Com relação a 2019, o aumento no número de mortes foi de 60,9%.

Quanto aos nascimentos, São Paulo registrou o menor número de nascidos vivos em um primeiro semestre desde o início da série histórica em 2003. Até o final do mês de junho houve 277.019 nascimentos, número 12,8% menor que a média de nascidos no estado desde 2003, e 5,3% menor que no ano passado. Se comparado a 2019, o número de nascimentos caiu 12% em São Paulo.

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Arpen (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais) Brasil, cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.

É a menor diferença já vista entre nascimentos e óbitos nos primeiros seis meses do ano. Essa diferença, que sempre esteve na média de 182.927 nascimentos a mais, diminuiu para 28.395 em 2021, uma redução de 84,5% na variação em relação à média histórica. Quanto a 2020, caiu 76,8%, e se comparada a 2019 a baixa foi de 82,3%.

Com o Portal da Transparência, podemos visualizar a real condição que a sociedade está passando, como o grande aumento no número de óbitos e a diminuição dos nascimentos, comentou Luis Carlos Vendramin Junior, presidente da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo.

Por meio da plataforma, o Poder Público pode fazer uma análise dos impactos da doença e trabalhar as políticas necessárias para atendimento a nova realidade populacional, concluiu.

NATALIDADE E CASAMENTOS

Embora não seja a regra, a série histórica do Registro Civil demonstra que o aumento no número de casamentos está diretamente ligado à alta da taxa de natalidade em São Paulo, o que deve fazer com que os nascimentos ainda demorem um pouco a serem retomados, já que no primeiro semestre de 2021 o estado registrou o quarto menor número de casamentos desde o início da série histórica em 2003.

Até junho deste ano os Cartórios celebraram 100.894 casamentos civis, número 18,6% maior que os 85.059 matrimônios realizados no ano passado, mas ainda 19,6% menor que os 125.462 casamentos celebrados em 2019.

Embora 11,5% menor que a média histórica de casamentos no primeiro semestre em São Paulo, o número de matrimônios em 2021 mostra uma recuperação em relação ao ano passado, fortemente impactada pela chegada da pandemia que adiou cerimônias civis em virtude dos protocolos de higiene necessários à contenção da doença.

Inscreva-se para o curso online da Conhecer Seguros 

Maiores informações acesse: Conhecer Seguros


Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/

Revista Cobertura:  https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2

Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed35_2021.pdf

Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html

Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html

Curso de Pós-Graduação em Saúde Suplementar ENS

Capacite-se para atuar com segurança na área de saúde suplementar, aprofundando seus conhecimentos, especialmente, em aspectos regulatórios e de gestão.

O curso é ministrado on-line, ao vivo, em ambiente virtual que possibilita a interação entre alunos e professores em tempo real.

Acesse e saiba mais em: https://www.ens.edu.br/cursos/posgraduacao-aulas-ao-vivo-saude-suplementar-aulas-ao-vivo?inscricao=2837&ead=True&fbclid=IwAR0rapTheczh4kEkwvNu8UDX1YbFLAZG82jpptMQkWAO0UZKYnJmBcye7zw

Evento Gratuito / Palestra

Participe da palestra Os termos de compromisso no âmbito da CVM e suas consequências para os contratos de seguro D&O. Dia 21/07, às 18h30. Palestrantes: Professor Ilan Goldberg e seu sócio e convidado, Claudio Miranda. Evento gratuito e Online-Canal da ENS, Youtube. Inscreva-se:

https://www.ens.edu.br/eventos/detalhes/os-termos-de-compromisso-no-ambito-da-cvm-e-suas-consequencias-para-os-contratos-de-seguro-do?local=60&fbclid=IwAR21rfHztkwrZrKpyyFlddTGer4DJsseskuZVerVbUaMt8nIjkOEIgE3zoA

CIST promove curso básico de Comércio Exterior


Clube Internacional de Seguro de Transportes (CIST), entre os dias 19 e 23 de julho, promoverá mais um curso de curta duração de 15 horas, 100% online. Desta vez, o tema será Comércio Exterior, ministrado por José Robinson Paiuca.

Mestre em Administração de Empresas na UMESP, Pós-graduado em Qualidade nas Organizações na UNINOVE, Pós-graduado em Comércio Exterior pela São Judas Tadeu, Bacharel em Comércio Exterior pela IMES e Bacharel em Administração de Empresas na UNIFEI.

Objetivo do curso é inserir o participante nos conceitos básicos do comércio exterior, dando um direcionamento para quem quer entrar na área de comércio internacional.

Conteúdo:

Introdução ao comércio exterior / Credenciamento no Portal de Comex / REI / Registro de Exportador e Importador / Habilitação no Siscomex (Registro no Radar) / Incoterms/2020 / Condições de pagamento / Classificação fiscal de mercadorias / TEC, Tipi e Naladi / Importação / Contatos internacionais / Contatos de preliminar e cotação (Fatura Pro-forma) / Portal de Comex / Siscomex Importação / Dispensa de LI / Licenciamento de Importação / Exigência de LI / Licenciamento de Importação / Câmbio na importação / Tratamentos fiscais / Custo de importação / Desembaraço aduaneiro / Registro da DI/ DUIMP no Siscomex / Vistoria aduaneira / Desembaraço aduaneiro / Exportação / Siscomex Exportação / DUE / Declaração Única de Exportação / LPCO / Licença, Permissão, Certificado e Outros Documentos / Negociação Internacional / Contatos internacionais / Fatura Pro-forma e lista de preços: Câmbio na exportação / ACC e ACE / Tratamentos fiscais: IPI, ICMS, PIS, Cofins e Drawback / Incentivos financeiros / Documentos / Despacho aduaneiro.

Serviço: Data: 19 a 23 de julho de 2021 / Horário: 19h00 às 22h00 / Investimento: R$ 300 para sócio e de R$ 400 para não sócio.

Mais informações: secretaria@cist.org.br  /  #Conhecimento e #networking qualificado

Inscreva-se para o Webinário Gratuito

 

Inscrições: ANPD - Principais Considerações Sobre o Guia Agentes de Tratamento - Sympla