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CNseg estuda a evolução da gestão de riscos ASG no setor segurador

24, Jan. 2022

CNseg estuda a evolução da gestão de riscos ASG no setor segurador

Estudo conduzido pelos pesquisadores do Programa de Planejamento Energético da Coppe e da Coppead da UFRJ terá ênfase em riscos climáticos no mercado brasileiro

Fonte: Revista Apólice 

A CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras) está apoiando um estudo conduzido pelos pesquisadores do Programa de Planejamento Energético da Coppe e da Coppead da UFRJ sobre riscos Ambientais, Sociais e de Governança (ASG), com ênfase em riscos climáticos, no setor de seguros no Brasil. 

A pesquisa está sendo realizada junto a profissionais de diferentes níveis das seguradoras, particularmente das áreas de sustentabilidade, subscrição de risco, gestão de riscos, investimentos, técnica e sinistros. A expectativa é que os resultados sejam publicados em um artigo científico, com as explicações sobre as principais descobertas no segundo trimestre de 2022. 

A diretora-executiva da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes, destaca que o apoio ao estudo está alinhado aos objetivos da entidade de incentivar a produção de conhecimento científico. “Pesquisas como essa são essenciais para possibilitar o entendimento sobre este setor que é estratégico para a sociedade nos momentos em que a resiliência se faz necessária. Este estudo conduzido pela UFRJ tem como objetivo atualizar os resultados de uma pesquisa inicial conduzida em 2015, que também teve o apoio da Confederação”, explica. 

Na ocasião, foi constatado que, embora existisse materialidade financeira dos riscos ASG e climáticos relacionados a ramos de seguros de danos e responsabilidades, ainda havia poucos produtos que considerassem essas variáveis. Além disso, foi detectado nível baixo de integração de fatores ambientais, particularmente os relacionados a perda de biodiversidade e degradação dos ecossistemas, nos processos de subscrição de riscos. Paradoxalmente, a maioria dos respondentes indicaram que esses aspectos ambientais são os mais relevantes para a subscrição de riscos.