Empresas de energia focam na inovação, aponta consultoria
04, Abr. 2022
Modernização do setor elétrico com abertura do mercado e
adoção de novas tecnologias, bem como Agenda ESG são grandes impulsionadores
das iniciativas
Fonte: MAURÍCIO GODOI, DA AGÊNCIA CANALENERGIA, DE SÃO PAULO
A inovação está no foco das empresas do setor de energia no
país. É o que atesta uma pesquisa feita pela Beta-i-Brasil, uma consultoria
sobre o tema que avaliou as repostas dadas por 17 empresas verticalizadas no
setor sobre diversos aspectos desse assunto dentro das organizações. E as
iniciativas até surpreenderam os pesquisadores, mostrando que nenhuma das
empresas quer ficar para trás quando o assunto é o futuro.
Ainda mais em um mercado como o brasileiro, que está atrás
de mercados mais maduros como o europeu, mas com perspectivas de avanços com
temas como a agenda ESG e a própria modernização do setor elétrico, que promete
abrir o mercado a uma nova era de tecnologias e formas de fazer negócios.
De acordo com a CEO da empresa, Renata Ramalhosa, claramente
não há outra opção para as empresas de energia senão inovar. “Essa ação tem que
fazer parte da estratégia e é essencial para a cultura da empresa e para os
desafios de agenda ESG”, comentou a executiva em entrevista à Agência
CanalEnergia.
Não há outra opção para a empresa senão inovar.
Entre as conclusões que se tem desse extrato do setor
elétrico, diz o pesquisador David Merino, a meta das empresas é serem mais
eficientes no futuro uma vez que a concorrência é cada vez maior e mais ágil. E
segundo ele, não são apenas as organizações privadas que seguem nesse caminho.
Ele citou com surpresa as iniciativas de empresas estatais que também veem a
importância de inovar no sentido de se manterem atualizadas, buscando interação
com startups.
Um desafio nesse processo de inovação passa pela cultura da empresa, que essa mentalidade permeie toda a organização, não fique restrito apenas às lideranças e que não seja vista como uma responsabilidade exclusiva da área de inovação.
A necessidade de inovar encontra no processo de modernização do setor elétrico um impulsionador dessa busca. Até porque o futuro que se tem à frente é de aumento cada vez maior do papel do consumidor que passa a ser cliente. A CEO da consultoria aponta que ao olhar as empresas internacionais, principalmente em países onde já há a liberalização ou abertura de mercado, essas empresas estão mais preparadas para a mudança regulatória e de mercado.
“Essas empresas estão preparadas para responder a essas alterações, aos desafios de cultura. No cenário das empresas privadas locais e as públicas, os desafios são muito maiores com governança e cultura”, avaliou.
Merino acrescenta ainda que a abertura de mercado e o avanço
da tecnologia trarão mudanças significativas. “O novo cliente é diferente,
antes os contratos eram de muitos anos e agora mudará com maior liberdade,
então precisam de estratégia para uma educação de como essas organizações podem
adicionar valor ao cliente e ao mesmo tempo oferecer menor custo de aquisição”,
destacou.
Empresas buscam ser mais eficientes, concorrência é cada vez
maior e o cliente está no centro da estratégia.
Em linhas gerais, o perfil básico ao se considerar a empresa
de energia Brasil é aquela que enxerga a existência de desafios setoriais diante
da grande transformação que se aproxima. Além disso, essas preocupações estão
em como se relacionar com esse novo cliente que é terá mais protagonismo.
Outro ponto que Renata Ramalhosa destaca é o caminho para
transição energética que vem atraindo até mesmo empresas de petróleo e gás para
o segmento de energia elétrica. Além disso, cita que nesse sentido, a
digitalização das operações será uma característica comum. “O regulador tem que
incentivar a trazerem inovação na empresa, mas que isso não esteja restrito
apenas aos programas de P&D, vai além disso, a inovação é essencial para
novas estratégias”, destacou.
A pesquisa contou com a participação de 17 das maiores empresas do setor de energia no país (multinacionais, nacionais e públicas), abordando temas como desafios setoriais, estratégia e governança da inovação, cultura inovadora e capacitação, colaboração, inovação aberta, corporate venture capital e venture building, P&D e eficiência da inovação. Metade dessas são multinacionais. Com relação ao tamanho, são classificadas como grande porte 75%, aquelas que possuem mais de 1 mil colaboradoras, as demais 25% estão na faixa com mais de 500 colaboradores.
Mattos Filho Collab - A Letra de Risco de Seguro e suas repercussões.
Encontro entre representantes do RIMS e ABGR
Curso Preparatório e Certificação Profissional Internacional em Gestão de Riscos.
Associados ABGR têm desconto para inscrições antecipadas. Solicite mais informações através do e-mail: abgr@abgr.com.br
MBA ENS - Gestão Jurídica em Contratos de Seguro e Inovação
Informe-se e inscreva-se em :
Acesse as edições mais recentes das publicações do Mercado de Seguros
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2022/03/edicao-273/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura-238-2-2/#1
Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed40_2022.pdf
Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-170/
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2022/03/03/transacoes-movimentam-o-mercado-segurador/
Revista de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-918-8A8AA8A37E8E18A1017EC49F825E169D.html
Conjuntura CNseg :
Revista Insurtalks: https://www.flipsnack.com/FEDBBBDD75E/revista-insurtalks-1-2/full-view.html
Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/132307/Bia473/index.html