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Por que investir na engenhosidade humana impulsionará a inovação

12, Abr. 2022

Fonte: Digital Insurance

As seguradoras de vida e anuidades adotaram uma série de novas tecnologias nos últimos anos para impulsionar o crescimento. Inteligência artificial, automação de processos robóticos e análise de dados – são apenas algumas das muitas novas tecnologias que os subscritores têm à sua disposição hoje.

As seguradoras estão colocando todas as peças no lugar para que os subscritores melhorem a eficiência e impulsionem um novo crescimento - mas ainda não chegaram lá. Uma pesquisa recente da Accenture descobriu que os subscritores se sentem positivos em relação a essas novas ferramentas, mas também estão preocupados com sua capacidade de usá-las.

Para perceber o valor total de seus investimentos em tecnologia, as seguradoras devem investir não apenas em tecnologia, mas também em sua força de trabalho para garantir que possam usar essas novas tecnologias adequadamente. Eles devem, então, encontrar o equilíbrio certo entre a engenhosidade humana e a colaboração da máquina que melhor atenda às necessidades do consumidor e da empresa.

Explosão tecnológica‍

As operadoras de L&A parecem estar liderando a adoção de tecnologias voltadas para o futuro, com 75% dos subscritores de vida avaliando a qualidade da subscrição de suas empresas como superior, com a mesma porcentagem concedendo a mesma classificação pelo uso de ferramentas e tecnologia para tornar subscrição mais eficiente.

O que as operadoras de L&A estão fazendo com essas tecnologias é notável. Com a explosão de dados agora disponíveis para eles, eles estão usando IA, aprendizado de máquina e análise de dados para minerar esses dados e obter uma compreensão muito melhor de seus clientes, gerando perfis de risco muito mais claros. Eles estão adotando plataformas modernas de subscrição de terceira geração que incorporam automação para reduzir e otimizar tarefas administrativas, como processos manuais e entradas de dados. Essas plataformas também oferecem o benefício adicional da veracidade dos dados e insights no momento da necessidade, para que os subscritores possam obter insights mais profundos quando precisarem.

A integração será fundamental

‍No entanto, os subscritores estão dizendo que enquanto os processos estão melhorando, sua carga de trabalho está aumentando. A tecnologia está sendo implementada, mas ainda não está totalmente integrada. Apesar da automação, os subscritores dizem que estão gastando cerca de 40% de seu tempo em atividades não essenciais e administrativas. Embora a automação esteja ajudando, os subscritores dizem que não podem superar os sistemas legados ineficientes e a falta de integração de dados entre os sistemas.

Igualmente importante é o treinamento. Cerca de 40% dos subscritores citaram o treinamento insuficiente como uma das principais preocupações. Isso só será agravado no futuro imediato pelo agravamento da escassez de talentos e pelo envelhecimento da força de trabalho de seguros. O valor da tecnologia é limitado se os trabalhadores não souberem como usá-la adequadamente. Além disso, o modelo tradicional de aprendizado está se tornando irrelevante à medida que a automação lida cada vez mais com o que seriam casos de subscritores de nível básico

O que é necessário é uma reimaginação da força de trabalho de subscrição . Essa força de trabalho reimaginada será treinada e proficiente em novas plataformas de subscrição que incluem análise de dados integrada e modelos preditivos. Ele saberá como subscrever riscos médicos, mas também será conhecedor de tecnologia e entenderá como os dados orientam as decisões. Ele entenderá por que a IA encaminha casos para o subscritor e terá uma compreensão profunda dos dados por trás dessas referências.

Como chegar lá‍

A pesquisa da Accenture mostra que os subscritores estão ansiosos para aprender e adotar novas tecnologias, com 94% dos entrevistados citando suas principais prioridades para melhorar o treinamento e o desenvolvimento de habilidades, juntamente com ferramentas aprimoradas para classificação e processamento de risco.

As seguradoras precisarão investir em uma estratégia de talentos que possa oferecer uma força de trabalho pronta para o futuro. Eles podem investir na força de trabalho existente, emprestar talentos de pools de talentos externos, automatizar tarefas usando bots e IA e/ou comprar talentos contratando indivíduos ou adquirindo funções organizacionais.

Isso exigirá investimentos de tempo e capital. Nesse ínterim, as seguradoras devem considerar estabelecer uma posição de 'analista de subscrição', em parceria com cientistas de dados para testar, refinar e manter continuamente novos modelos, enquanto as seguradoras aprimoram sua força de trabalho.

O objetivo‍

As seguradoras que prosperarão no futuro encontrarão o equilíbrio certo entre a engenhosidade humana e as capacidades da máquina. Eles saberão como fazê-los se complementarem enquanto se fortalecem. Eles entenderão como a IA e a automação podem permitir que a engenhosidade humana floresça, em benefício de suas empresas e clientes.

As seguradoras de L&A estão no caminho certo para atingir esses objetivos, e os subscritores estão otimistas sobre seu futuro. Com um esforço final para atualizar e integrar seus sistemas e capacitar sua força de trabalho para trabalhar com eles, as seguradoras estão preparadas para maximizar o potencial humano e tecnológico.

O inicio da conferência anual da RIMS marcou o encontro de Mary Roth (CEO) e Steven Chou (vice presidente) com a ABGR, representada por Christian Mendonça (conselheiro deliberativo) e Fabrizio Mascena (mediador)

Diretor presidente e Assessora da ABGR participam de evento promovido pelo CVG-RJ em homenagem ao superintendente da Susep.

Encontro entre representantes da RIMS e ABGR.