Axa deve enxugar operação no Brasil após união com XL
O Estado de São Paulo destaca que a francesa Axa deve reduzir a quantidade de empresas que possui no
Brasil após o aval final da Superintendência de Seguros Privados (Susep) para a
compra da rival americana XL numa transação global de US$ 15,3 bilhões.
O caminho é natural.
Até mesmo porque não faz muito sentido manter duas seguradoras e duas
resseguradoras no mercado brasileiro. Não está definido, porém, qual marca será
mantida, se Axa ou XL.
A lógica de que o nome
do comprador permanece caiu por terra na aquisição da Chubb Seguros pela Ace.
Isso porque a marca da concorrente era mais forte. No caso de Axa e XL,
contudo, além de maior, a francesa tem mais presença. Uma possibilidade é usar
Axa XL, como ocorre no exterior e foi implementado em alguns e-mails
corporativos no Brasil
No Brasil, a aquisição
da XL pela Axa empurrou a companhia para cerca de R$ 1,5 bilhão em prêmios
emitidos, reforçando a atuação do grupo, que faz uma segunda ofensiva no
mercado local. Procurada, a Axa não comentou.