Catástrofes Naturais: a gestão de riscos em um cenário climático desafiador
Nesse contexto de intensificação das
catástrofes naturais, grandes empresas com operações distribuídas em múltiplas
localidades enfrentam desafios crescentes diante dos eventos como enchentes,
incêndios, vendavais etc. A recorrência e a severidade desses fenômenos têm
imposto à gestão empresarial a necessidade de fortalecer suas estratégias de
proteção patrimonial, visando garantir a continuidade operacional e a estabilidade
financeira.
As mudanças climáticas têm provocado
alterações significativas nos padrões meteorológicos globais, resultando em
eventos extremos com frequência e intensidade cada vez maiores. No Brasil,
enchentes severas como ocorrido no Rio Grande do Sul em 2024 causaram prejuízos
bilionários, afetando diretamente o setor industrial, logístico e de varejo.
Grandes plantas industriais foram paralisadas, cadeias de suprimentos
interrompidas e centros de distribuição totalmente danificados.
Empresas com grande concentração de ativos em
áreas de risco tornam-se especialmente vulneráveis. A falta de cobertura
adequada pode comprometer não apenas o patrimônio físico, mas também a
reputação, a capacidade de atendimento ao cliente e a sobrevivência da
organização no médio e longo prazo.
O seguro patrimonial é estruturado para
cobrir perdas materiais decorrentes a edifícios, equipamentos, estoques,
maquinários etc., quando focamos nos eventos climáticos, as coberturas podem
incluir:
- Danos
por alagamento ou inundação;
- Incêndios
causados por raios ou queimadas;
- Danos
causados por ventos fortes, tempestades ou granizo;
- Quedas
de estruturas provocadas por deslizamentos ou abalos.
Além da cobertura básica, é possível incluir
proteções adicionais, como lucros cessantes, que garantem indenização pela
interrupção das atividades das empresas na ocorrência de sinistros, além de quebra
de máquinas, danos elétricos, queimadas em zonas rurais, entre outras.
O dimensionamento correto do seguro exige uma
análise detalhada do risco, mapeamento geográfico das instalações e avaliação
de medidas de prevenção já existentes.
A intensificação das catástrofes naturais
exige das grandes empresas uma abordagem técnica e proativa na proteção de seus
ativos. O seguro patrimonial, quando integrado a uma estratégia de gestão de
riscos robusta, não é apenas um instrumento de recuperação, mas sim um
diferencial competitivo que assegura a continuidade das operações frente a
cenários adversos.
Em tempos de incertezas climáticas, proteger o patrimônio físico significa proteger também a capacidade de gerar valor, manter empregos e sustentar o crescimento empresarial no longo prazo.
Fonte: WIZ Corporate
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