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Gestão de Riscos no Setor Elétrico

18, Ago. 2020

Gestão de Riscos no Setor Elétrico

O Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) está desenvolvendo um modelo matemático que estimará com antecedência os riscos de desligamentos de energia elétrica causados por eventos meteorológicos severos. Com base em informações de previsão e monitoramento meteorológico de curto e médio prazos, alertas qualificados serão transmitidos à Copel Distribuição em forma de mapa. O processo será automatizado e padronizado. A inteligência de dados integrará informações provenientes do Satélite Goes 16, radares, estações hidrometeorológicas de superfície, detecção de raios e previsões dos modelos numéricos.

A metodologia de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) inova ao aplicar o Gerenciamento Ágil de Projeto (GAP), que integra o cliente ao processo de execução. A Copel Distribuição fornece informações e dados relevantes para a pesquisa, acompanha as etapas de execução do projeto, faz testes e avalia os resultados. Também participam da equipe tecnológica pesquisadores do Centro de Gestão de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (CGPDI), Universidade Federal do Paraná, Universidade Federal de Pelotas e Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTec/Inpe). Está prevista a realização de um curso de extensão em meteorologia aplicada ao setor elétrico.

PROJETO ESTRATÉGICO

Este trabalho de Pesquisa & Desenvolvimento com a Copel se enquadra como projeto estratégico do Simepar, que visa atingir um novo patamar de uso das informações ambientais no setor elétrico em que os dados e as previsões, suas magnitudes e incertezas são combinadas e otimizadas em um sistema de suporte à decisão, afirma o diretor presidente, Eduardo Alvim Leite.

Por sua vez, o coordenador geral do projeto, César Beneti, destaca o aspecto inovador da iniciativa por conectar o alerta do fenômeno meteorológico ao estudo de impacto por ele causado na principal atividade do cliente: A expertise do Simepar em climatologia paranaense aliada à alta tecnologia de inteligência artificial gerará um produto melhor, que no futuro poderá ser aplicado a outros setores, como a agricultura e a defesa civil.

DESAFIO

Segundo o pesquisador e meteorologista Leonardo Calvetti, o mapa mostrará os locais da rede de energia elétrica mais vulneráveis a raios, ventos e chuvas fortes: Será possível indicar o vento que poderá influenciar o desligamento e quantas unidades consumidoras estarão em risco.

Para a meteorologista Sheila Paz, o desafio é gerar um produto de alta resolução, que solucione efetivamente a necessidade da Copel Distribuição de estar preparada para restabelecer o fornecimento de energia elétrica com a maior brevidade possível em caso de um evento meteorológico extremo. Um exemplo do problema foi o ciclone extratropical que atingiu o Paraná em 30 de junho deste ano quando 1,6 milhão de clientes da Copel ficaram sem energia elétrica. Três mil eletricistas foram a campo para restabelecer a rede.

PRECISÃO

O novo modelo será uma ferramenta muito significativa para aumentar a eficiência e aprimorar a qualidade na prestação de serviços, reagindo às ocorrências com a maior precisão possível, pois toda a infraestrutura da rede costuma ser afetada, inclusive pelos eventos de menor magnitude, observa o gerente da Divisão de Procedimentos de Operação da Copel Distribuição, engenheiro eletricista Marcos Vinicius de Oliveira Cardoso.

Ao receber o alerta qualificado, a Copel Distribuição poderá organizar toda a logística de atendimento, que inclui equipes de eletricistas, técnicos em operação e manutenção, equipamentos, ferramental, materiais e veículos para atuar com agilidade em rompimento de cabos, queda de postes, queima de fusíveis e transformadores, entre outros danos. A empresa tem expectativa de reduzir o indicador DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) da Copel perante a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O produto de P&D deve estar finalizado em trinta meses. Os resultados serão avaliados continuamente para que o modelo seja calibrado, refinado e ajustado.

Fonte: Revista o Setor Elétrico

Marinha implanta o Sistema e-Navigation

Marinha começa implantação do Sistema e-Navigation para dar maior segurança ao transporte marítimo

A Marinha do Brasil iniciou a implantação do Programa e-Navigation definida pela Organização Marítima Internacional (IMO) como navegação aprimorada. É uma integração, intercâmbio, apresentação e análise harmonizada de informações náuticas, a bordo e em terra, por meios eletrônicos, com o propósito de aprimorar o controle e a segurança da navegação aquaviária de berço a berço e serviços portuários relacionados. Além disso, visa o  aumento da eficiência comercial marítima e a preservação do meio ambiente marinho. A implementação do e-Navigation impacta, a nível mundial, diversos setores que exercem suas atividades no ambiente marítimo, em águas interiores e dos seus portos. Da mesma forma que aeronaves e aeroportos se comunicam com rapidez e segurança, a implantação do e-Navigation permitirá a ampliação dessas capacidades para navios e os portos.

O e-Navigation não é apenas um tipo de equipamento, mas se transformou em um conceito, que contempla uma ampla gama de sistemas e serviços de informação integrados e harmonizados, relacionados à segurança da navegação e aos serviços portuários.  Ele atende às necessidades dos usuários conhecidos e identificados, unificando equipamentos como o Automatic Identification System (AIS), Electronic Chart Display System (ECDIS), Automatic RADAR Plotting Aid (ARPA), Sistemas Integrados de Passadiço (IBS), Sistemas Integrados de Navegação (INS), Long Range Identification and Tracking (LRIT), bem como auxiliam na busca e no salvamento (SAR) e em situações de emergência de poluição marinha, permitindo o aprimoramento da Consciência Situacional Marítima e na tomada de decisão de comandantes no mar e autoridades portuárias em terra.

Atualmente, 16 Serviços Marítimos foram mapeados nesse Portfólio da IMO, mas esse número poderá ser alterado durante os estudos para a sua implantação. À proporção que o transporte marítimo incorpora o mundo digital, informações e infraestrutura digitais serão implantados em benefício da segurança marítima e proteção do meio ambiente.

A preocupação com a Segurança Cibernética Marítima e Portuária, a implantação do conceito em nível nacional, deverão basear-se em um ambiente que proporcione a participação de outros parceiros, governamentais ou não, e a criação de uma Estrutura Comum de Dados Marítimos (CDMS) que deverá seguir as orientações de organismos internacionais, em concordância com a legislação nacional.

A comunidade marítima brasileira e os organismos de normatização e fiscalização da atividade marítima deverão estar preparados para participar dessa evolução. No âmbito da Autoridade Marítima (AM), a Diretoria-Geral de Navegação (DGN) é a responsável pela implementação desse conceito, o qual está centrado nas necessidades dos usuários da navegação marítima, visando à eficiente transferência de informações e dados marítimos entre todos os usuários (navio-navio, navio-porto, porto-navio e porto-porto), por meio de um Portal. A evolução do processo de navegação tradicional para o e-Navigation promoverá ganho em segurança, produtividade e eficiência, onde o elemento humano continuará sendo essencial nesse processo e a sua formação e treinamento serão fundamentais para a implementação desse novo conceito. A Diretoria de Portos e Costas (DPC), outra organização militar subordinada à DGN, deverá capacitar nossos profissionais, de bordo e de terra, para utilizar as ferramentas que contribuirão para o aperfeiçoamento da Segurança da Navegação.

Escolas de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM) Órgãos como a ANVISA, a Receita Federal, a Polícia Federal, as Autoridades Portuárias, dentre outros, provedores de serviços e produtos dentro dos 16 Serviços Marítimos atualmente previstos, deverão também adotar estratégias para essa nova realidade. A Marinha está elaborando a sua estratégia de implantação do e-Navigation e irá apresentar em breve a esses órgãos a sua proposta para discussão. Operação no porto realizado pela Polícia e Receita Federal As atividades de cooperação regionais e técnicas vêm sendo realizadas em várias partes do mundo com objetivo de promover e fornecer informações sobre a forma de implementação e desenvolvimento do e-Navigation.

Nesse sentido, vislumbra-se a importância do Brasil na coordenação da implantação desse conceito no âmbito da América do Sul, sendo de grande relevância para a segurança da navegação nas águas do Atlântico Sul. Na área econômica, abrem-se perspectivas para a comercialização de produtos desenvolvidos especificamente para atender ao conceito do e-Navigation, sendo uma ótima oportunidade para a Base Industrial brasileira. Cumprindo orientações da IMO, a iniciativa da implementação do conceito e-Navigation pela Autoridade Marítima e, posteriormente, a sua adoção em âmbito nacional, gera expectativas de grandes melhorias para a Segurança da Navegação e para a proteção da Amazônia Azul.

Fonte: PetroNotícias / Aparecido Rocha / insurance reviewer

IRB aciona MPF sobre irregularidades achadas nas demonstrações contábeis

Empresa aponta irregularidades que levaram ao refazimento das demonstrações financeiras de 2019

Fonte: Valor Econômico

O IRB informou que apresentou representação criminal ao Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro acerca das irregularidades encontradas nas demonstrações contábeis da companhia, registra o Valor Econômico. O comunicado não deixa claro quem são os alvos dessa representação.

O IRB também não fala exatamente quais são as irregularidades, comentando apenas que são desvios e manipulações contábeis, entre outras irregularidades identificadas pelas investigações internas e forenses realizadas, que levaram ao refazimento das demonstrações financeiras do exercício de 2019.

Os problemas do IRB começaram no início do ano, quando a gestora carioca Squadra divulgou uma carta pública criticando uma série de fragilidades no balanço da resseguradora. Os desdobramentos acabaram levando à saída do CEO e do CFO e ao refazimento das demonstração financeiras.

Mantendo seu compromisso permanente de colaborar com as investigações que vierem a ser conduzidas pelas autoridades competentes, a companhia apresentará cópia da referida representação criminal à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à Superintendência de Seguros Privados (Susep), considerando, inclusive, que as irregularidades e manipulações contábeis identificadas cuidavam de informações destinadas aos reguladores, diz o IRB.

Termômetro: Produção e vendas de aço no Brasil crescem

A produção de aço bruto do Brasil no mês passado ficou próxima dos níveis anteriores à chegada da epidemia de Covid-19 no fim de março, enquanto as vendas de planos e longos no mercado interno avançaram, informou nesta sexta-feira a entidade que representa as siderúrgicas do setor, IABr.

As usinas do país produziram 2,59 milhões de toneladas de aço bruto em julho, ficando próximas do patamar de 2,7 milhões de toneladas mensais do primeiro trimestre, e acima dos 2,5 milhões de julho do ano passado.

Já as vendas no mercado interno subiram 8,3% sobre um ano antes, para 1,69 milhão de toneladas, com avanço de 18,6% na comercialização de produtos laminados longos, mais usados pela construção civil, segundo os dados da entidade.

Apesar do crescimento, o setor encerrou julho ocupando 60,5% de sua capacidade instalada ante nível considerado ideal de 80% a 85%.

A indústria sofreu no período queda de 12,4% nas exportações, para 875 mil toneladas, pressionada por baixa de quase 39% nas vendas externas de produtos longos. Ante junho, a queda das exportações foi de 18,6%. Enquanto isso, as importações recuaram quase 28% em julho sobre um ano antes.

Considerando as importações e as vendas internas, o consumo aparente de aço no Brasil cresceu 4,4% em julho na comparação anual, para 1,84 milhão de toneladas.

No mês passado, o presidente-executivo do IABr, Marco Polo de Mello Lopes, afirmou que o pior momento da crise desencadeada pela pandemia na indústria siderúrgica brasileira ficou para trás e que o setor espera retomada gradual de uso da capacidade instalada nos próximos trimestres.

Fonte: Reuters

Melhora dos indicadores em junho reflete positivamente na projeção do PIB

Índice de Atividade (IBC-Br) subiu 4,89% em junho ante maio, na série já sem as influências sazonais

Após o crescimento de 8,9% da produção industrial em junho, o setor de serviços exibiu crescimento no mês junho de 5% sobre maio, na série livre de efeitos sazonais; a primeira variação positiva após quatro meses. Essa é uma boa notícia que ajudou a melhorar as projeções do PIB no boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, de -5,62% para -5,52%, comenta Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação das Seguradoras, no boletim Acompanhamento das Expectativas Econômicas semanal das expectativas econômicas feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg.

O economista ressalta o comportamento mais favorável do varejo em relação aos serviços. As famílias teriam deixado de consumir serviços por conta das restrições impostas pelo isolamento social e agora, com a flexibilização, passaram a consumir e vemos isso nos números, exemplifica. Em seu entendimento, dada a natureza dos serviços, não estocáveis ou cumulativos, é de se esperar que não haja uma retomada intensificada pela demanda reprimida. Vemos a recuperação do consumo de serviços depois da recuperação do comércio varejista. Essa dinâmica de grande diferença setorial pode ser observada inclusive nas séries de dados de seguros, já que a arrecadação dos seguros voltados às pessoas físicas e famílias sofreram um impacto mais forte da pandemia do que os seguros mais voltados a pessoas jurídicas, cita.

Um outro ponto destacado pelo economista da CNseg se refere ao IBC-Br, com um crescimento já garantido de 3,7% para o nível de atividade agregado no 3º trimestre. Após um tombo forte no 2º trimestre, é natural que haja uma recuperação mais intensa a seguir. Se não crescer nada nos próximos meses do terceiro trimestre, a média do período já estará acima daquela do segundo trimestre, explica.

A atenção de todos também está na prorrogação do auxílio emergencial, que impulsionou a popularidade do presidente Jair Bolsonaro e acaba neste mês. Trata-se de um tema desafiador, não só porque afeta as metas fiscais do governo como também as perspectivas para o PIB.

As projeções para a retração do PIB deste ano continuam a melhorar, após uma semana de divulgação de dados para o nível de atividade em junho considerados positivos, indicando ainda um carregamento estatístico que garante a recuperação no 3º trimestre. A projeção mediana subiu de -5,62% para -5,52%. Para o ano de 2021, a projeção foi mantida em 3,5% por mais uma semana. Após o crescimento de 8,9% da produção industrial em junho, o setor de serviços exibiu crescimento no mês (5% sobre maio, na série livre de efeitos sazonais; a primeira variação positiva após quatro meses).

O comércio varejista, em seu conceito ampliado (vendas de automóveis e materiais de construção incluídos) deu um salto de 12,6% no mês. Conforme avança o relaxamento das medidas de isolamento, vai ficando claro que a demanda do comércio (mesmo que por outros meios que não a venda física) parece ter sido beneficiada pelo efeito substituição por parte das famílias que não tiveram seu rendimento reduzido, ou que tiveram essa redução compensada pelo auxílio emergencial.

Parece que essas famílias teriam deixado de consumir serviços por conta das restrições impostas pelo isolamento social. No entanto, dada a natureza dos serviços (não estocáveis ou cumulativos) é de se esperar que não haja uma retomada intensificada pela demanda reprimida. O exemplo clássico é o corte de cabelo: quem deixou de cortar por meses durante o isolamento precisará apenas de um corte para atender sua demanda. Por isso, o crescimento dos serviços em junho é uma notícia muito positiva.

Essa dinâmica pode ser observada inclusive nas séries de dados de seguros, já que a arrecadação dos seguros voltados às pessoas físicas e famílias sofreram um impacto mais forte da pandemia do que os seguros mais voltados a pessoas jurídicas.

Manchetes destacam o vigor dos indicadores antecedentes para o 3º trimestre, mas é importante lembrar que parte significativa disso é resultado de carregamento estatístico, isto é, caso mantido o nível de junho (sem crescimento no três meses seguintes), quanto de crescimento já estaria contratado. No caso do IBC-Br, também divulgado na semana passada, isso indicaria um crescimento já garantido de 3,7% para o nível de atividade agregado no 3º  trimestre. Após um tombo forte no 2º trimestre, é natural que haja uma recuperação mais intensa a seguir.

Permanecem, entretanto, incertezas em relação ao desempenho da economia a partir do último trimestre, principalmente por conta da ameaça representada pelo descasamento do tempo entre economia e política no que diz respeito à retirada dos estímulos e manutenção efetiva de importantes instrumentos de disciplina fiscal, como o teto de gastos e a regra de ouro. Equilibrar demandas diretamente opostas de disciplina fiscal e mais gastos sociais e em obras de infraestrutura será um desafio ao qual o mercado estará muito atento.

A projeções para a Selic, após a divulgação da ata do Copom, permaneceram em 2,00% para o final deste ano, mas caíram para 2,75% para o final de 2021, mais próximo da mediana das instituições Top-5 e condizente com uma recuperação da economia que não chega a provocar pressões de demanda sobre os preços. Com exceção de alguns indicadores de confiança, a agenda de indicadores desta semana não é extensa, por isso, o foco do mercado deve estar nas sinalizações do ambiente político.

Fonte: CNSeg / Sonho Seguro

COVID-19: como o seguro pode ajudar na luta médica contra a pandemia

No combate à COVID-19, a busca por uma vacina é um grande esforço internacional. Além de tentar encontrar uma vacina para o vírus, as empresas farmacêuticas também estão trabalhando para encontrar tratamentos médicos que possam aliviar alguns dos sintomas do vírus e ajudar os pacientes a se recuperarem mais rápido e melhor.

Nos bastidores, subscritores e engenheiros de risco também estão envolvidos nesse esforço. Trouxemos nossa experiência em risco para discussões com clientes que estão explorando potenciais vacinas e tratamentos, ou procurando adaptar medicamentos existentes para abordar alguns dos efeitos da COVID-19.

Há uma óbvia importância humana em encontrar maneiras de lidar com a pandemia da COVID-19, os riscos e recompensas financeiros para as empresas farmacêuticas são significativos.

O desenvolvimento e a comercialização de novos medicamentos é um grande negócio. Para as empresas farmacêuticas, o desenvolvimento de medicamentos exige um grande investimento de tempo e dinheiro. Especialistas do setor dizem que custa cerca de US $ 800 milhões para lançar um novo medicamento no mercado. E, de acordo com o Tufts Center for the Study of Drug Development, nos EUA esse número é ainda maior: cerca de US $ 2,6 bilhões.

Além de ser um grande investimento financeiro, o desenvolvimento de um novo medicamento é um processo demorado. Leva em média 12 anos para um medicamento experimental chegar do laboratório às residências nos Estados Unidos, por exemplo.

Ensaios clínicos e como eles funcionam

Os ensaios clínicos são um passo vital para lançar um novo medicamento no mercado. Testar em humanos antes que um medicamento chegue às prateleiras pode reduzir drasticamente os riscos envolvidos. Mas, por sua própria natureza, os próprios testes não são isentos de riscos.

Os ensaios clínicos são observações dos efeitos dos medicamentos em participantes humanos, concebidos para responder a perguntas específicas sobre a sua segurança e eficácia.

Os testes são conduzidos depois que o sinal verde é dado pelas autoridades de saúde ou comitês de ética no país onde a aprovação do medicamento está sendo solicitada. Cada país tem muitos desses comitês de ética: por exemplo, na França existem 39 comitês de ética em pesquisa, na Alemanha, 53 e no Reino Unido, mais de 100.

Experiência global, flexibilidade e inovação são essenciais para garantir que as empresas farmacêuticas tenham a cobertura de que precisam para esta importante etapa de trazer novos medicamentos potencialmente salvadores à população.

Os ensaios de novos medicamentos têm normalmente três fases. Durante a fase 1, os medicamentos são testados em voluntários saudáveis ​​para avaliar a segurança do medicamento. Na fase II, os medicamentos são testados em pacientes para avaliar sua eficácia e segurança. E na fase III, os medicamentos são testados em pacientes para avaliar sua eficiência – sua relação custo-benefício – bem como sua eficácia e segurança.

Os testes podem variar em tamanho e custo e geralmente ocorrem em vários países. Eles podem oscilar em duração desde alguns meses até vários anos.

É vital que os riscos sejam identificados e monitorados durante todo o ensaio clínico. Os principais indicadores de risco incluem: segurança do paciente, recrutamento de pacientes, desempenho local, qualidade dos dados e desempenho do fornecedor. Os dados devem ser monitorados durante todo o teste e a equipe do teste deve permanecer focada no risco o tempo todo.

Considerações regulatórias

Há uma série de regulamentações que as empresas farmacêuticas precisam seguir em todo o mundo. E, além de variar de estado para estado, essas regras muitas vezes podem mudar rapidamente, o que significa que o gerente de risco de uma empresa e sua seguradora devem se manter informados e atualizados em todos os momentos.

Na Europa, por exemplo, o Regulamento de Ensaios Clínicos da UE visa garantir altos padrões de segurança e maior transparência, pretende também tornar mais simples para as empresas farmacêuticas a realização de ensaios multinacionais de medicamentos.

Necessidades de seguro

Os requisitos de seguro para ensaios clínicos continuam a ser decididos em âmbito nacional. Cada vez mais, os governos estão introduzindo requisitos obrigatórios para que os ensaios tenham cobertura de seguro além da oferecida pelos sistemas nacionais de saúde.

Os requisitos de seguro variam de país para país, em alguns países, por exemplo, a cobertura de seguro só pode ser emitida em uma base não admitida, em alguns, existem limites de seguro obrigatórios e, em outros, franquias não são permitidas. Além disso, os períodos estendidos de relatório podem variar de vários anos a mais de duas décadas, dependendo da jurisdição. A maioria dos países exige que as empresas farmacêuticas conduzam um ensaio clínico para poder vender seu medicamento lá; portanto, a conformidade com a regulamentação locais é vital. Os clientes costumam fazer testes multicêntricos de novos medicamentos e, portanto, precisam ter certeza de que sua seguradora tem o alcance global e a experiência para oferecer a cobertura adequada onde quer que o teste esteja ocorrendo.

Embora os ensaios clínicos possam ser cobertos por apólices de responsabilidade geral, às vezes há deficiências nessa abordagem. Se uma reivindicação não relacionada aos testes clínicos ocorrer, isso poderia esgotar os limites de uma apólice geral de responsabilidade civil, podendo deixar a empresa farmacêutica exposta.

Uma opção que as empresas farmacêuticas podem considerar é a cobertura de ensaios clínicos autônomos. O seguro independente para estudos clínicos cobre o segurado por toda a duração de um estudo clínico específico, que pode ser de vários anos. Muitos regulamentos europeus exigem especificamente uma solução autônoma para sujeitos de estudo matriculados em um país.

Experiência global, flexibilidade e inovação são essenciais para garantir que as empresas farmacêuticas tenham a cobertura de que precisam para esta importante etapa de trazer novos medicamentos potencialmente salvadores à população.

Nestes tempos sem precedentes, isso ganhou um foco ainda mais nítido. Como subscritores de seguros de ensaios clínicos e engenheiros de risco, continuamos ao lado das empresas farmacêuticas que buscam inovar e encontrar uma maneira de derrotar a COVID-19.

Autor: Christophe Durand-Maniclas executivo da AXA-XL

Um ambiente de compliance efetivo é essencial na governança empresarial

É preciso valorizar a preservação das atividades empresariais através de um programa de compliance efetivo e includente.

Nos últimos anos, muitas empresas têm adotado programas robustos de compliance e diversas ações especialmente voltadas para o combate à corrupção. Seja na esfera pública ou privada, os agentes estão tentando se precaver de atos que coloquem em risco a integridade de empresas e instituições.

Atos de corrupção são cada vez mais investigados e influenciam nas tomadas de decisões de gestores para que haja uma política eficaz para manter suas atuações dentro das regras e leis pregadas pela Constituição.

Especialistas na área do direito têm se debruçado em estudos para estruturar programas de compliance que cultivem boas práticas junto à clientes, organizações e opinião pública.

O mercado exige que os profissionais sejam capazes de atualizar os riscos e proteger a reputação das organizações nas tomadas de decisões.  Claro que sempre valorizando a preservação das atividades empresariais dentro de um contexto que seja efetivo no combate à corrupção e preservação dos direitos fundamentais.

Existem ferramentas e pilares que regem esta estruturação, obviamente é preciso de uma equipe jurídica capaz de reconhecer riscos e remediar incidentes reputacionais. Principalmente em um período de farta exposição através das redes sociais, em que uma frase mal colocada pode rapidamente implodir a imagem de um dirigente, ou pior, da própria instituição.

Por: Redação do Migalhas

Usina Termoelétrica (UTE) em Porto de Sergipe I é inaugurada

Fonte: Monitor Mercantil

Já tendo iniciado sua campanha para reeleição, o presidente Jair Bolsonaro tem viajado pelo país. Nesta segunda-feira, ele participou da inauguração da Usina Termoelétrica (UTE) Porto de Sergipe I, em Barra dos Coqueiros, que converte gás natural em energia elétrica. A unidade, implantada pelas Centrais Elétricas de Sergipe (Celse), tem capacidade para atender a 16 milhões de pessoas.

As termelétricas a gás natural são soluções mais eficientes e menos poluentes em comparação com o diesel e o carvão, já que reduzem a emissão de gases em até 90%. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, também presente na cerimônia da inauguração, Porto de Sergipe I é a maior termelétrica desse modelo da América Latina e os setores elétrico e de gás natural têm potencial para crescerem juntos de forma sustentável.

Térmicas como Porto de Sergipe I são extremamente estratégicas para viabilizar o crescimento do parque de energias renováveis, exercendo as atividades como se fosse uma bateria, permitindo reduzir o custo da energia ao consumidor, disse. Chamo a atenção que o gás natural é um dos principais combustíveis da transição energética, rumo à economia de baixo carbono, completou.

Albuquerque explicou ainda que a nova termelétrica, que entrou em operação comercial em março de 2020, produz energia por menos da metade do custo médio da energia térmica produzida no Brasil. Segundo ele, 1 megawatt-hora da energia térmica produzida em Roraima, a carvão, custa R$ 1,2 mil, já o mesmo 1 megawatt-hora da térmica a gás de Porto de Sergipe I custa R$ 279.

De acordo com o ministro, o aumento da participação do gás natural na matriz energética brasileira é um dos objetivos contidos nas políticas públicas do governo e a participação de terminais privados, como o de Porto de Sergipe I, contribuem para um salutar ambiente de competição, fundamental para a redução de preços aos consumidores.

Cemig continuará vendendo os seus ativos

Estatal mineira obteve lucro líquido no 2° trimestre 50% menor que o do que em 2019.

Fonte: Monitor Mercantil

O presidente da estatal mineira de energia Cemig, Reynaldo Passanezi, disse nesta segunda-feira durante teleconferência de resultados do segundo trimestre que a empresa seguirá com seu plano de vendas de ativos. Na última sexta-feira, após fechamento do mercado, a Cemig reportou que registrou lucro líquido de R$ 1,04 bilhão no segundo trimestre, valor cerca de 50% abaixo dos ganhos de R$ 2,11 bilhões no mesmo período do ano passado, informou a companhia.

Nosso plano de desinvestimentos segue, obviamente no seu devido momento a gente fará os anúncios, mas não tem nenhuma modificação em relação ao passado, a gente segue com o programa, declarou ele.

Conforme a Reuters, a afirmação foi feita depois de um questionamento de um analista sobre o ritmo das negociações e sobre quais ativos poderiam ser colocados no mercado. Sobre isso, Passanezi não detalhou. A dívida líquida da Cemig encerrou o segundo trimestre em R$ 12,16 bilhões, uma queda de 2,4% na comparação anual.

No primeiro trimestre, a companhia obteve R$ 100 milhões em reduções de custos. E entre os ativos que a elétrica ainda pretende vender estão uma participação na Light e na hidrelétrica de Belo Monte, entre outros.

No segundo trimestre, a empresa teve adesão de 396 funcionários a um plano de desligamento voluntário, confirmou o diretor financeiro da companhia, Leonardo Magalhães, durante a teleconferência.

Ele projeta que os custos com as demissões deverão retornar para a empresa em cerca de oito meses, uma vez que representarão economia em base anual de R$ 95 milhões.

O Grupo Cemig atingiu 8.590.483 clientes faturados em junho de 2020, um crescimento de 1,5% na base de consumidores em relação a junho de 2019. Deste total, 8.590.104 são consumidores finais e de consumo próprio e 379 são outros agentes do setor elétrico brasileiro.

Ações

As ações preferenciais da Cemig (CMIG4) atingiram um volume negociado de R$ 17,2 bilhões durante o primeiro semestre de 2020, sendo R$ 8,25 bilhões ocorridos no seu segundo trimestre, correspondendo a uma média diária de R$139,88 milhões, patamar 8,66% menor que o atingido no mesmo período de 2019.

As ações ordinárias da empresa, por sua vez, tiveram um volume negociado de R$ 2,91 bilhões no período e volume médio diário de R$ 23,66 milhões no semestre e de R$ 21,61 milhões no 2T20. Considerando o volume negociado das ações ON e PN, a Cemig foi a terceira companhia com maior liquidez entre as empresas do setor elétrico nacional e foi uma das mais negociadas no mercado de capitais brasileiro.

Com relação à bolsa de Nova York, o volume total negociado de nossas ADR´s preferenciais (CIG) atingiu US$1,34 bilhão no primeiro semestre de 2020, o que reflete o reconhecimento do mercado investidor e mantém a Cemig como uma opção global de investimento. O Ibovespa, índice de referência para o desempenho da bolsa de valores de São Paulo, registrou queda de 17,80% no semestre, em consequência dos impactos da pandemia do Covid-19, mesmo com a alta de 30,18% no 2T20.

As ações preferenciais da Cemig registraram desempenho próximo ao do Ibovespa, com queda de 20,09%, enquanto as ordinárias apresentaram queda de 23,73% no período. No 2T20, por sua vez, as ações preferenciais registraram alta de 23,68% e as ordinárias de 31,38%. Os ADRs da Cemig, negociados em Nova York, fecharam o semestre com baixa de 38,62% para as preferenciais e de 43,33% para as ordinárias, o que reflete também a alta do dólar. No 6 CEM trimestre, os ADRs preferenciais tiveram alta de 20,59%, enquanto os ordinários subiram 22,78%.

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