Amapá / Avaliação do Risco / Crise
Amapá / Avaliação do Risco / Crise
Apagão no Amapá: confira a avaliação do risco para o
mercado de Seguros
Fonte: CQCS
Apagão no Amapá: confira a avaliação do risco para o
mercado de Seguros
O Amapá sofreu um apagão no dia 03 de Novembro, devido a
um incêndio que atingiu a principal subestação do estado. 13 municípios
incluindo a capital Macapá, ficaram sem energia elétrica e a situação perdurou
por cerca de 22 dias. Devida a repercussão do caso, o CQCS conversou com o
consultor Sergio Ricardo, para entender como o seguro poderia minimizar as
perdas ocasionadas pelo apagão.
Segundo o consultor, a operadora deve ter contratado, por
exemplo, seguros patrimoniais que cubram as perdas com os transformadores e
queda de receitas. Ele estranha, contudo, o fato de as imagens da TV e o
noticiário da imprensa indicarem que os equipamentos operavam em condições
inadequadas, possibilitando que o incêndio em um deles viesse a afetar o outro,
não havendo, portanto, as barreiras necessárias.
Para ele, é preciso apurar quem construiu daquela forma,
se os equipamentos eram antigos e precisavam ser trocados ou se era possível
mantê-los em funcionamento, entre outras questões relevantes. Tudo isso nos
leva a ter curiosidade para saber se as seguradoras que eventualmente
subscreveram o risco fizeram recomendações específicas, comentou o consultor,
em entrevista ao CQCS.
Sergio Ricardo acentuou, contudo, que eventuais apólices
patrimoniais se restringem apenas aos danos físicos. Na visão dele, com certeza
a operadora poderá ter outros seguros, como os de Responsabilidade Civil
Operações, que em geral não cobrem os danos a terceiros por conta da
interrupção do fornecimento de energia elétrica ou oscilação de voltagem. Com
isso, será de responsabilidade da operadora indenizar os prejuízos aos
consumidores, explicou.
Para os casos das pessoas que têm seguro residencial ou
para os que têm cobertura para seus estabelecimentos comerciais, o professor
explicou: Na verdade, há restrições na maioria das apólice de seguros para
ausência de fornecimento (de energia). Mas tudo depende das condições das
apólices. Ainda de acordo com ele, em Riscos Operacionais, se pode estender a
cobertura de Lucros Cessantes para a paralisação de fornecedores em casos
específicos.
O consultor citou ainda há os seguros de Garantia, como o
que cobre as Obrigações Contratuais ou o de Performance Bond, que podem ter
sido, inclusive, requisitos exigidos nas licitações que transferiram a operação
ao setor privado no caso específico. Resta entender, se houver seguro, se a
operadora, como tomadora da garantia, estaria isenta de responsabilidade por
eventual negligência com os aspectos de manutenção e operação, caso isso fique
configurado. De qualquer forma, com ou sem seguro, a administração pública deve
reivindicar indenização pelas falhas ocorridas, concluiu.
ENEL deve investir pesado no Brasil
A Enel investirá mais de 5 bilhões de euros no Brasil
entre 2021 e 2023, principalmente nos segmentos de geração renovável de energia
e distribuição, afirmaram executivos da companhia em coletiva de imprensa nesta
terça-feira.
Segundo o diretor financeiro global da Enel, Alberto De
Paoli, entre os mercados da América Latina, o brasileiro é o que mais receberá
aportes do grupo italiano nos próximos anos. De acordo com o plano de
investimentos revelado nesta manhã, serão direcionados 10,1 bilhões de euros
para a região entre 2021 e 2023, 26% do total previsto pela companhia para seus
negócios no mundo todo.
A Enel detém quatro distribuidoras de energia no país,
nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Goiás. É responsável pela
maior distribuidora do país em volume de energia vendida (antiga Eletropaulo),
atendendo a 24 cidades da região metropolitana de São Paulo.
A companhia continua interessada em aumentar sua
participação no segmento de distribuição, mas também vê espaço para crescer no
negócio de geração de energia. Temos que adicionar mais geração [ao portfólio],
afirmou o presidente global, Francesco Starace, sem entrar em detalhes.
Starace afirmou também que a Enel estudará ativamente
todos os ativos de distribuição de energia que forem colocados à venda no
Brasil. Nem todos os processos serão interessantes, seja pela posição
geográfica ou por uma expectativa irrealista por parte do vendedor. Mas
certamente tudo que está à venda vamos olhar, disse.
O executivo não comentou diretamente sobre o interesse da
companhia nas licitações das distribuidoras da Companhia Energética de Brasília
(CEB) e da estatal gaúcha CEEE. Os ativos são os próximos na fila de
privatizações do setor elétrico, sendo que o leilão da CEB-D acontecerá ainda
neste ano, no dia 4 de dezembro.
Fonte: Valor
Sobre o lamentável acidente no interior de São Paulo
Seguro DPVAT prevê pagar R$ 500 mil em indenizações pelo
acidente entre ônibus e caminhão em SP
Fonte: Sonho Seguro
O seguro cobre morte, invalidez e despesas médicas de
qualquer acidente de trânsito há 45 anos. No último ano, 40 mil vidas foram
perdidas e mais de 230 mil ficaram inválidos, segundo dados da seguradora
A Líder Seguradora antecipou o contato com as famílias
das vítimas do acidente entre um ônibus e um caminhão que provocou 41 mortes e
deixou 11 feridos na manhã de hoje no interior de São Paulo, no km 172 da
rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, entre Taguaí e Taquarituba, na região de
Avaré. Ainda não temos muitas notícias sobre as vítimas. Mas uma coisa é certa.
Todas elas têm direito a receber o seguro DPVAT, um seguro que indeniza vítimas
de acidentes de trânsito, independentemente de o seguro ter sido pago ou não
pelos responsáveis pelos veículos envolvidos, informou Ismar Tôrres, presidente
da empresa líder do consórcio que administra o seguro até 31 de dezembro deste
ano.
O seguro DPVAT indeniza mortes no valor de R$ 13,5 mil
para vítimas de acidente de trânsito quando há uma fatalidade e a pessoa acaba
falecendo em um acidente. A conta da Líder leva em conta as mortes de 41
pessoas. Mas esse valor pode subir. Se a pessoa sobreviver e ficar inválida, o
valor da indenização é o mesmo. Há também cobertura para despesas médicas. Em
caso da pessoa gastar o próprio dinheiro com medicamentos ou tratamentos, a
indenização é de até R$ 2,7 mil, com apresentação das despesas.
O seguro DPVAT é um direito de todo brasileiro e passa
por profundas modificações. Criado em 1974 pela lei federal nº6. 194/74,
oferece cobertura abrangente para todas as vítimas de acidentes de trânsito
registrados em território nacional, seja condutor, passageiro ou pedestre,
independente de culpa no acidente. Depois de muitas denúncias de fraudes e
investigações, o consórcio que administra o seguro termina em dezembro, segundo
decisão tomada nesta semana pelas empresas do Consórcio DPVAT. Eram cerca de 55
seguradoras no ano passado e praticamente 100% delas decidiram sair do
consórcio. Ainda não sabemos como ficará a partir de janeiro de 2021, comentou
Tôrres, garantindo que a seguradora tem reservas suficientes, de R$ 7,5
bilhões, para arcar com as indenizações dos contratos fechados até dezembro
deste ano, com prazo de três anos para que seja solicitado pedido de
indenização por parte dos acidentados ou beneficiários de vítimas de acidentes
de trânsito.
A imagem está desgastada, o que dificulta mostrar o que
tem sido feito pela recuperação da companhia. Foi criada uma estrutura digital
para atender a sociedade, para pagar as indenizações em todo o Brasil, para
inibir a fraude de um seguro que atende toda a população. É uma operação
complexa, que precisa contar com especialistas no assunto para que este
benefício não se perca, comentou o presidente do conselho da Líder, Leandro
Martins Alves, que trabalhou consultor da presidência da Petrobras, atuando no
plano de negócios da estatal e no fortalecimento de sua imagem institucional.
Com base em sua experiência na Petrobras, Martins pondera
que não era a Petrobras o problema e sim as ações especificas que precisavam
ser corrigidas. Trata-se de uma empresa importante para o Brasil e o que se fez
foi corrigir os problemas e, assim, recuperar o valor econômico. Há necessidade
de encontrar uma solução que seja do interesse de todos os envolvidos: da
Susep, do Ministério da Economia e da sociedade, acrescenta o presidente do
Conselho.
O que se comenta nos bastidores do setor é que a Susep
vai repassar a gestão dos recursos do seguro e o pagamento das indenizações a
um ente público, ainda não divulgado. Uma das mais citadas é a Caixa Econômica
Federal, que tem a experiência de pagar benefícios sociais. Banco do Brasil e a
agência ABGF também são citados, com menos ênfase pelos executivos do setor que
pediram anonimato. Tanto Tôrres como Martins disseram não saber ainda quais
serão os próximos passos, além do que as mídias vêm publicando a respeito.
Ambos acreditam numa boa solução para um produto que
atende mais de 211 milhões de brasileiros. Isso porque qualquer vítima de
acidente de trânsito tem direito a este seguro de responsabilidade civil. É um
seguro obrigatório, pago no licenciamento do veículo. Para se ter uma ideia,
são cerca de 73 milhões de apólices de seguros no ano, contra menos de 20
milhões vendidas pelas seguradoras acopladas ao seguro de carro. Fica claro que
quando é opcional comprar uma proteção para indenizar terceiros, a adesão é
baixa. Atualmente, 25% da frota nacional de veículos conta com seguro para
proteger o bem e nem todos compram a cobertura para indenizar terceiros.
O escolhido deve ser anunciado até dezembro para que a
Líder faça a transição da administração do DPVAT, que foi criado por decreto
lei e, caso seja extinto, também terá de ser por decreto lei. A Susep já vinha
defendendo a livre concorrência na venda do DPVAT, mas sinalizou que isso só
seria viável a partir de 2023 diante da complexidade de gestão de um seguro com
tamanha abrangência como este.
Vamos torcer para que o DPVAT, que, hoje, com a automação
da companhia indeniza em cerca de 20 dias, siga ajudando famílias de vítimas de
acidentes de trânsito, tema que leva o Brasil a apresentar um dos piores
índices do mundo.
Boa parte das indenizações pagas é para vítimas de motos,
veículo que ganhou as ruas de todo o país com a pandemia, tanto pelas entregas
de comidas e encomendas como também por pessoas que optaram por trocar o
transporte público por duas rodas. Muitas vezes a indenização de R$ 13,5 mil,
equivale ao rendimento anual de uma vítima de trânsito. Por isso, é preciso
achar uma solução para que a sociedade mantenha o benefício que conquistou,
argumentam os dois executivos.
Agronegócio tem seguro de trator, boi e peixe, mas só 20%
estão protegidos
Estimamos que até 2025, o Brasil tem potencial para
chegar a 25 milhões de hectares segurados, diz diretor do Ministério da
Agricultura
Fonte: UOL News
Proteger sua plantação da geada, do sol forte ou da chuva
excessiva é uma das coberturas previstas no seguro rural; afinal, o clima é
ainda o principal fator de risco para a produção agrícola. Mas há outros tipos
de seguro. O produtor pode também contratar seguro de vida para o gado, para
cobrir o roubo de um trator e até um que garante indenização em caso de morte
de peixes.
Mas não ter seguro rural é comum no país. No Brasil,
apenas cerca de 20% da área plantada está segurada, de acordo com o Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Isso equivale a cerca de 13,5
milhões de hectares. O governo federal tem um programa de subvenção (que varia
de 20% a 40%) para ajudar o produtor rural a contratar apólice de seguro rural
com 'desconto'.
'Estimamos que até 2025, o Brasil tem potencial para
chegar a 25 milhões de hectares segurados, frente à demanda e oferta do
mercado', afirmou Pedro Loyola, diretor do Departamento de Gestão de Riscos
(Deger), do Ministério da Agricultura.
O que cobre um seguro rural?
'O seguro rural é extremamente abrangente. Ele consegue
cobrir toda a atividade rural, como plantação, maquinário e rebanho', afirmou
Bruno Kelly, professor da Escola de Negócios e Seguros (ENS).
Cid Andrade, professor dos cursos de MBA de Seguros e
Previdência do ProCED FIA, diz que a atividade agrícola contém vários riscos,
como os climáticos, de preço, de mercado e outros. 'O seguro protege contra
perdas decorrentes de riscos climáticos e que, associado com o subsídio ao
prêmio, torna-se excelente produto para mitigar os riscos do negócio', disse.
Modalidades de seguro definidas na legislação:
Seguro agrícola: cobre basicamente a vida da planta, do
plantio à colheita, contra a maioria dos riscos meteorológicos, como seca,
granizo, geada, chuvas excessivas, variação excessiva de temperatura, incêndio,
raio, tromba d'água e ventos fortes. Pode ser conjugado com o 'risco da
variação de preço', quando o produtor deseja fazer um seguro do faturamento (em
caso de variação da produção e/ou oscilação de preço de comercialização do
produto, por exemplo, ele teria o faturamento garantido).
Seguro pecuário: cobre os danos ao animal destinado ao
consumo ou produção, englobando as fases de cria, recria, engorda e venda, bem
como os animais de trabalho destinados a sela, trabalho por tração e transporte
no manejo da fazenda e os destinados à atividade reprodutiva cuja finalidade
seja, exclusivamente, a melhoria de plantéis. É um seguro muito comercializado
para bovinos, com cobertura da vida do animal.
Seguro aquícola: garante indenização por morte e/ou
outros riscos inerentes a animais aquáticos (peixes, crustáceos, dentre
outros), em consequência de acidentes e/ou doenças.
Seguro de florestas: garante o pagamento de indenização
pelos prejuízos causados nas florestas seguradas; o risco coberto mais
tradicional são os incêndios.
Seguro de benfeitorias e produtos agropecuários: garante
todo o patrimônio do agricultor, nos limites da propriedade, contra os riscos
de incêndio, raio ou explosão, ventos fortes, roubo ou furto, entre outros.
Seguro de penhor rural: preserva os bens diretamente
relacionados às atividades agrícola, pecuária, aquícola e florestal que são
dados em garantia nas operações de crédito rural. Essa garantia pode ser o
próprio produto colhido ou outro bem (como máquinas e equipamentos).
Seguro de vida: em caso de morte do segurado (produtor
rural), este seguro amortiza ou liquida as operações de crédito rural que ele
contratou com um agente financiador.
Como definir as coberturas
Diogo Ornellas, coordenador geral da Grandes Riscos e
Resseguros da Susep (Superintendência de Seguros Privados), diz que cabe às
duas partes (segurado e seguradora) definirem quais as coberturas integrarão o
contrato de seguros.
'Cada seguradora, ao construir seu produto, seu plano de
seguros, é livre para definir, a priori, quais os riscos se dispõe a cobrir.
Por exemplo, no seguro agrícola, uma seguradora A pode só oferecer coberturas
para incêndio e queda de raio, granizo e chuvas excessivas, enquanto outra
seguradora B pode só cobrir replantio, geada, tromba d'água, ventos fortes
etc.', afirmou.
Quanto custa um seguro rural?
O custo do seguro rural depende de vários fatores, como
tipo de cultura ou atividade, período da safra (inverno ou verão), localidade e
nível de cobertura, entre outros.
Segundo Diogo Ornellas, a Susep não interfere na
precificação dos seguros, mas exige que estes sigam critérios técnicos.
'Estimativas de preço devem ser vistas com cuidado, pois em uma mesma região,
mesma cultura e contra os mesmos riscos, o seguro pode variar pela simples
mudança de segurado', disse.
Governo tem programa de subvenção
Você sabia que o governo federal concede auxílio
financeiro ao produtor rural para a contratação da apólice de seguro e, assim,
tornar o seguro mais acessível? É o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro
Rural (PSR). O aplicativo pode ser acessado nos sistemas Android e iOS.
Funciona assim: o produtor rural contrata uma proposta de
apólice junto a corretores e instituições financeiras que operam com companhias
seguradoras habilitadas no programa (em 2020, são 15 habilitadas). Caso atenda
às condições do programa, a apólice de seguro recebe um 'desconto', que é a
subvenção paga pelo governo federal. A subvenção é destinada ao produtor rural,
mas a solicitação da subvenção é feita por meio da própria seguradora, que
submete as apólices contratadas à apreciação do Departamento de Gestão de
Riscos (Deger), do Ministério da Agricultura.
O Deger avalia a situação cadastral do produtor e, não
havendo restrição, concede o benefício, liquidando parte do prêmio. Para que
não haja nenhum impedimento cadastral, o produtor não pode ter restrição no
Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin)
e deve observar os limites anuais de utilização da subvenção e a
disponibilidade de recursos no programa.
'Sem esse auxílio, a grande maioria dos agricultores não
acessaria o seguro rural, e o mercado não conseguiria se desenvolver
naturalmente. Era o que acontecia até 2006, ano em que o programa começou suas
operações e propiciou a alavancagem e desenvolvimento do seguro rural no país',
declarou Pedro Loyola, diretor do Deger.
A subvenção ao prêmio tem variado de 20% a 40% para os
seguros rurais tradicionais, dependendo da modalidade, tipo e nível de
cobertura. As modalidades cobertas pelo PSR são agrícola (grãos, frutas,
olerícolas, cultura perenes e semi perenes como café e cana de açúcar),
pecuária, de florestas e aquícola. São mais de 60 atividades e culturas.
Segundo Loyola, o PSR dobrou de tamanho em 2020. 'Antes
os recursos propiciaram segurar 10% da área agrícola do país, mas em 2020 deve
chegar a 20% com em torno de 13,5 milhões de hectares com cobertura de seguro
rural. Os dados serão fechados em dezembro, pois ainda há contratações
ocorrendo em novembro', afirmou.
Em 2019, o total de subsídio concedido foi de R$ 440
milhões; neste ano, o montante chega a R$ 880,9 milhões.
Para Joaquim Neto, presidente da Comissão de Seguro Rural
da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), alguns fatores têm ajudado o
segmento, como o aumento do subsídio federal, mais investimentos em tecnologia
por parte dos agricultores buscando maior produtividade, aumento da cotação do
dólar refletindo diretamente no valor das commodities e perspectiva de boas
colheitas.
Seguros paramétricos
Para 2021, o governo federal vai começar a apoiar também
os seguros paramétricos ou de índices, com subvenção de 20%. Esses seguros
estão baseados principalmente no pagamento de uma possível indenização conforme
o comportamento de uma variável, normalmente um índice pluviométrico (falta ou
excesso de chuva) ou de temperatura que afetam a plantação.
São reconhecidos por uma série de vantagens, diz Loyola,
entre elas a rápida indenização aos segurados e menores custos. 'Eles são
baseados em informações de satélites, e não existem as despesas operacionais
próprias de um seguro agrícola tradicional como vistorias prévias e de
sinistros', afirmou.
Cuidados antes de contratar um seguro rural
Checar se o corretor e a seguradora com quem deseja
negociar estão cadastrados na Susep.
Definir claramente quais coberturas deseja contratar, ou
seja, contra quais riscos deseja se proteger.
Consultar várias seguradoras para verificar os preços
oferecidos e sua reputação em qualidade de serviço na hora do sinistro.
Ler todas as condições contratuais do seguro.
Verificar se todas as informações fornecidas à seguradora
estão corretas, como se área segurada corresponde às coordenadas de
georreferenciamento.
Exigir do corretor ou seguradora o número do processo
Susep que corresponde ao produto de seguro contratado, cujas condições
contratuais podem ser consultadas no site da Susep, em Planos e Produtos.
O que esperar de 2021
Helio Kinoshita, VP da Mitsui Sumitomo Seguros
Fonte: Sonho Seguro
A série O que esperar de 2021, visa trazer um pouco de
luz sobre as incertezas do próximo ano. Nesta edição, Helio Kinoshita,
vice-presidente da Mitsui Sumitomo, fala um pouco sobre suas expectativas. Leia
abaixo:
Como descreve o ano de 2020?
Certamente é um ano desafiador para todos. Apesar dos
vários impactos negativos para as pessoas e para a economia por conta da
Covid-19, para a Mitsui Sumitomo tem sido um ano muito bom. Isso porque a
seguradora colhe os frutos do plano 2018/2021, que tem como base investimentos
em pessoas, processos e inovação. A pandemia acelerou vários projetos que
estavam no planejamento e colocamos a companhia em outro patamar, o que resulta
em crescimento de 32% ao mês no ano. Desde 2018 aderimos a filosofia Lean, que
propõe um novo jeito de fazer as coisas acontecerem. Pensamos e agimos mais
rápido ao empoderar as equipes com ações pequenas. Se der certo, segue. Se não,
corrige. E isso ajudou a nos reposicionar rapidamente num momento em que a
agilidade tem sido a ordem do dia. A empresa anda numa velocidade diferente e
tem um novo jeito de fazer a coisa acontecer de forma decentralizada.
Qual o impacto da pandemia na empresa?
Tivemos que agir rapidamente para colocar todos os nossos
colaboradores em segurança e em trabalho remoto. Tivemos uma logística que
envolveu Infraestrutura, área Administrativa e de Recursos Humanos.
Inicialmente, prevíamos ter algum problema com queda de vendas e distribuição.
Mas todos reagiram muito rápido. Foi um trabalho a quatro mãos com nossos
corretores e parceiros de negócios. Uma verdadeira união no momento inicial da
pandemia. Já no terceiro trimestre, passada a primeira expectativa de superar o
desconhecido, intensificamos o viés inovador com novas formas de relacionamento
e de produtos, reagindo neste tempo diferente que parece ser um possível novo
normal. Tem sido uma experiência muito rica em todos os sentidos e para todos
os envolvidos.
Quais as áreas mais afetadas?
Positivamente, por conta do isolamento social mais
rigoroso no segundo trimestre, registramos queda na frequência dos pedidos de
indenização, o que gerou efeito positivo para todo o setor. Por outro lado, a
redução da taxa de juros determinada pelo governo afetou drasticamente o
resultado das seguradoras com a queda do ganho financeiro obtido com a
aplicação das reservas. Isso nos fez rever a estratégia sobre como aumentar as
vendas e como reduzir despesas para melhorar o índice combinado.
Em linhas de negócios, a carteira de transporte foi a que
mais sofreu com a quarentena, com exceção dos segmentos de medicamentos,
agronegócios e alimentícios. Todos os outros bens de consumo tiveram queda
significativa com a restrição de circulação de pessoas. O seguro de vida também
sentiu efeitos negativos, pois a pandemia elevou a sinistralidade da carteira.
O seguro de automóvel sofreu queda nas vendas com o fechamento das
concessionárias, mas conseguimos manter a produção próxima ao planejado graças aos
nossos parceiros corretores. Juntos, conseguimos inovações na oferta, o que
resultou na retenção de clientes. O segmento de grandes riscos seguiu num ritmo
positivo mesmo com a pandemia. Três anos consecutivos crescemos acima de 40% ao
ano.
O que mudou na forma de se relacionar com o consumidor?
Temos investido muito em nossas parcerias. Os corretores
são nosso principal canal, responsáveis por 65% da produção da Mitsui Sumitomo.
A companhia busca uma diversificação no sentido de estar presente em outros canais,
sempre fortalecendo o relacionamento com o corretor. Temos hoje cerca de 30
assessorias e parceiros com suporte automatizado, como Lojacorr, Seguralta,
Sicredi entre outros. Também temos nos conectado com diversos bancos digitais.
Quais as tendências da empresa e do setor para 2021?
Estamos muito otimistas com 2021. Há receios de uma
possível desaceleração da economia por conta da segunda onda da Covid-19 na
Europa e nos Estados Unidos, mas estamos confiantes de que haverá uma solução.
Temos algumas incógnitas sobre o Brasil, como a equalização do déficit fiscal,
gerar empregos e retomar investimentos. Por outro lado, há uma agenda positiva
do setor de seguros. A Susep tem como meta estimular o mercado. As ideias são
inovadoras e podem impulsionar tanto os segmentos corporativos como individual.
Sabemos que seguros ainda tem uma baixa penetração no Brasil e essa agenda deve
estimular novos produtos que trarão mais negócios para as seguradoras e um
leque maior de proteção para a sociedade de uma forma dinâmica. Especialmente
para os programas de seguros globais. A nova regulamentação em curso pela Susep
com sugestões dos participantes do mercado certamente vai facilitar a colocação
de programas de seguros mundiais.
O crescimento de 32% ao mês obtido pela Mitsui Sumitomo
nas vendas até setembro em 2020 é considerado por nós um sucesso,
principalmente observando a expectativa da CNseg de crescimento do setor entre
3 e 4%. Seguimos investindo na
digitalização, tanto para garantir a eficiência operacional como para nos
conectar com distribuidores e clientes. Esses projetos se tornam chave para o
ciclo dos próximos quatro anos, que começaremos a desenhar no segundo semestre
de 2021, um ano que exigiu muito de todos.
São Paulo pode retomar restrições com alta de casos de
Covid
A atual fase de quarentena no estado, que tem 46 milhões
de pessoas, deve expirar na segunda-feira (30)
Fonte: Bloomberg
São Paulo pode ter de impor restrições mais severas à
população se persistir o aumento dos casos de coronavírus, segundo o governador
João Doria.
Infelizmente está acontecendo em todo o Brasil, disse
Doria, sobre o novo crescimento de infecções em entrevista por vídeo na
quarta-feira. Temos que reconhecer que as pessoas estão cansadas, exaustas de
isolamento, distanciamento, de usar máscaras.
A atual fase de quarentena no estado, que tem 46 milhões
de pessoas, deve expirar na segunda-feira. O governo está monitorando
continuamente fatores como o número de novos casos, a capacidade dos hospitais
e dos leitos nas UTIs e reavaliará a necessidade de medidas mais duras,
acrescentou o governador.
O Brasil, que tem o segundo maior número de mortes e o
terceiro maior de casos de coronavírus no mundo, foi um dos últimos países a
ser atingido pela primeira onda da pandemia, que teve origem na China. Agora,
enquanto a Europa e os EUA lutam contra outro surto de infecções, crescem as
preocupações de que o maior país da América do Sul possa mais uma vez ser
tomado pela Covid-19.
Não é diferente em São Paulo, epicentro da pandemia desde
a chegada do vírus, em fevereiro. Embora ainda estejam bem abaixo dos números
do pico da crise, as hospitalizações atingiram o nível mais alto desde o início
de outubro.
O estado responde por cerca de 20% dos 6,1 milhões de
casos de coronavírus do Brasil. Uma em cada quatro pessoas que morreram da
doença até agora no país residia em São Paulo.
Multidão de jovens
Especialistas em saúde dizem que a aceleração das
infecções está relacionada a um aumento de eventos públicos, conforme as
medidas de distanciamento social diminuem. Grandes eventos presenciais, de
vestibulares a partidas de futebol, foram retomados. Festas e encontros de
jovens são especialmente preocupantes, disse Doria.
As eleições municipais realizadas em 15 de novembro
também podem estar contribuindo para um aumento nos casos. No domingo, 57
cidades voltarão às urnas para um segundo turno, incluindo a capital do estado,
onde Bruno Covas (PSDB) enfrenta Guilherme Boulos (PSOL).
O plano São Paulo avalia regiões para evolução da
infecção ou sua involução, a evolução ou involução de óbitos e também o número
de leitos de UTI e primários. Isso permite uma avaliação diária, disse Doria.
Se tivermos em São Paulo que regredir para garantir a vida e a saúde das
pessoas, nós o faremos.
Black Week Icatu terá planos de previdência por R$ 50
Data servirá para democratizar o acesso de investidores a
mais de 70 fundos.
Fonte: Monitor Mercantil
Maior marketplace de previdência do país, a Icatu Seguros
participa de uma das principais datas do varejo com condições diferenciadas de
investimentos em seus fundos de previdência, para democratizar o acesso de
investidores. A Black Week Icatu traz cerca de 70 fundos, multimercados,
multimercado crédito privado, renda fixa e renda fixa crédito privado, entre
outras opções, com aplicações mínimas reduzidas de R$ 50 mensais ou aportes de
R$ 1 mil até 27 de novembro.
O objetivo é estimular novos entrantes no mercado de
previdência e permitir que o investidor possa testar os serviços e opções de
investimentos, com o incentivo dos valores mínimos reduzidos, menos de R$ 2 por
dia para aplicar em produtos renomados do mercado. Esta é uma oportunidade para
democratizar ainda mais o acesso dos investidores dentro da filosofia da
empresa de atuar como consultora, visando despertar nas pessoas a importância dos
investimentos com objetivo de longo prazo.
Nossa missão é ajudar o participante a atingir seus
objetivos de aposentadoria a partir de uma análise ampla e de acordo com seu
perfil de risco. Há um novo horizonte para a experiência do usuário:
consumidores estão livremente conectados a estratégias de investimento,
gestoras de fundos, formas de contratação e comparação de produtos. Isso é
muito mais do que simplesmente maximizar seus retornos financeiros. Queremos
contribuir para a educação financeira de nosso cliente, explica Henrique Diniz,
diretor de Produtos de Previdência da Icatu.
Com cerca de 300 fundos em mais de 90 gestores renomados, a Icatu acredita que ampliar o acesso dos brasileiros a soluções financeiras é a melhor forma de planejar o futuro. Por isso, nos últimos anos a empresa iniciou um movimento que vem ganhando ainda mais força em 2020: a criação de produtos variados que priorizam essa democratização, seja por meio da redução de aportes e aplicações mínimas mensais ou zerando as taxas de carregamento. A previsão é encerrar o ano com mais de R$ 42 bilhões de reservas.
Seguem links para acesso às edições virtuais mais recentes das Revistas do Setor de Seguros:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2020/10/edicao-259/
Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_160
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2020/10/12/seguro-e-mais-velho-do-que-se-imagina/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/2020/09/25/edicao-224/
Revista Insurance Corp:
Revista Cadernos de Seguro: http://cadernosdeseguro.funenseg.org.br/secoes.php
SummitSec / Segurança e Privacidade na Prática
Sobre o Evento O SUMMIT SEC acontece pelo terceiro ano consecutivo para discutir temas como LGPD, proteção e privacidade de dados, segurança da informação e cibernética de forma inovadora, com profissionais e temas a frente do mercado.
O CVG-RJ acaba de anunciar a realização dos Destaques 2019-2020 no dia 26 de novembro, às 18 horas, no Hotel Prodigy, Rio de Janeiro. Diretamente do local será feita a transmissão on-line da cerimônia através do canal do CVG-RJ no Youtube.
Serão homenageados os profissionais e empresas que se destacaram nos segmentos de vida, saúde, previdência e capitalização durante o último ano.
Os vencedores só serão anunciados no dia do evento e serão contemplados dez profissionais e empresas, nas seguintes categorias: seguradora; homem de seguros; mulher de seguros; resseguradora; dois profissionais de destaque em seguros; corretora de seguros; melhor produto; melhor campanha de marketing; inovação e empreendedorismo.
A banda Serial Funkers, que participa do programa Altas Horas, vai encerrar a cerimônia, que deverá contar com 3 mil visualizações. Para se ter uma ideia do alcance da programação, cerca de 30 mil profissionais do mercado de todo Brasil serão convidados a participar do evento, entre líderes do mercado, executivos, profissionais das mais diversas categorias e imprensa especializada.
Em formato digital, CIST promoverá maior evento sobre seguros, riscos e logística da América Latina
Entre os dias 26 e 27 de novembro, o Clube Internacional de Seguros de Transporte (CIST) realizará o maior evento online do mercado de seguros de transporte da América Latina. Por conta da pandemia, o já tradicional ExpoCIST dará lugar ao Iº CIST Web Conference Seguros, Riscos e Logística.
O primeiro grande evento digital da entidade deve reunir centenas de executivos do mercado segurador para acompanhar diversos painéis relevantes, como o que tratará da Simplificação e modernização dos contratos de seguro pela SUSEP, envolvendo as recentes consultas públicas (CP 16, 18 e 19) e o processo de oferecer maior liberdade e desenvolvimento ao setor.
Durante os dois dias do encontro serão discutidos também muitos temas relacionados ao segmento, como por exemplo, a Transformação e expansão da infraestrutura logística de carga, novos caminhos e oportunidades, incluindo a expansão da cabotagem, portos e terminais, ferrovias, BR do Mar, BR dos rios, e a integração multimodalidade.
Outro painel abordará o Ambiente regulatório, tecnologia em transformação, ação de ressarcimento e carta protesto. Neste talk show será debatido, por exemplo, se a ação de ressarcimento requer comprovação de pagamento e sub-rogação nas suas mais variadas vertentes, como no Sistema Jurisdicional eletrônico, no Blockchain com rastreabilidade de transações, entre outras coisas.
Um assunto que deve chamar bastante a atenção será Drone Delivery, o modal do agora e soluções logísticas, que discutirá as funcionalidades e as utilizações de drones; o case Ifood; a Importância da automação durante a pandemia; e ainda o futuro desse modal.
Já a transformação do mercado de consumo; o crescimento abrupto das compras via e-commerce; a armazenagem e gestão de operador logístico (Last Mile); e a logística reversa serão temas do painel Transformação mercado de consumo, gestão da logística e satisfação do cliente.
Por sua vez, a Gestão dos riscos na cadeia de frio e a logística de perecíveis, saúde e indústria irá debater as exigências de segurança; o foco na prevenção e não no controle dos danos após um incidente; os desafios da logística no transporte e na distribuição da Vacina Covid-19, entre outros tópicos.
O Iº CIST Web Conference Seguros, Riscos e Logística também terá espaço para temas relacionados ao Desenvolvimento e gestão de pessoas. Liderança & Team Buildings (desenvolvimento de líderes); inteligência emocional & alta performance; o trabalho remoto; e a liderança feminina são apenas alguns desafios a serem superados no atual processo de modernização do mercado de seguros.
Por fim, também já está confirmada uma entrevista com Mauro Friendrich, diretor da Arrezo & CO, além de uma apresentação de Henrique Cabral, Marine Underwriter da Munich Re, com base nas Estatísticas dos ramos de Marine e contexto do Brasil na América Latina.
Vale lembrar que o Iº CIST Web Conference Seguros, Riscos e Logística conta com apoio da 3S Tecnologia; Buonny; Moraes Velleda; Omnilink; Grupo Fox; Servis; MCLG; Tokio Marine; Trucks Control; UPPER e GUEP. Para mais informações, entre em contato através do e-mail secretaria@cist.org.br
Link de inscrição: https://www.antonicelli.com.br/cadastro-cist