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Gestão de Riscos: Compliance / Desenvolvimento Sustentável / Inovação

01, Dez. 2020

Pandemia e as boas práticas de gestão de riscos

Pandemia fez o setor acelerar os processos de inovação, compliance e desenvolvimento sustentável

Tema é tratado Relatório Anual da Federação Global de Associações de Seguros (GFIA)

Fonte: CNseg

A Federação Global de Associações de Seguros (GFIA) publicou o seu Relatório Anual 2019-2020, nele apontando que a pandemia da COVID-19 serviu como um catalizador para que o setor mundial de seguros tenha acelerado os processos de inovação, compliance e desenvolvimento sustentável para responder a novas demandas de seus clientes.

Conforme Presidente da GFIA, Recaredo Areas, Os seguradores permanecerão focados em honrar os seus compromissos e implementar planos de contingência. Estou orgulhoso de afirmar também que várias seguradoras providenciaram suporte financeiro e material para a sua população, tanto individualmente quanto coletivamente através de suas associações.

A esse respeito, o Presidente da CNseg, Marcio Coriolano, afirmou que relatamos para a GFIA os impactos e as providências tomadas pelo setor brasileiro de seguros para enfrentar a COVID-19, a maioria delas exatamente na mesma direção do que vem sendo providenciado globalmente. E, aproveitando o momento, no Brasil, da 7ª Semana de Educação Financeira, emendou: Na crise da pandemia, os indivíduos precisam urgentemente de habilidades para fazer bom uso dos produtos financeiros. É um momento em que os indivíduos estão tendo que usar suas economias, recorrer a qualquer seguro que possam ter, e serem extremamente cuidadosos ao gerenciar suas finanças pessoais'.

Munich Re espera voltar ao lucro pré pandemia em 2021

Fonte: Sonho Seguro

No próximo ano, planejamos, apesar das perdas adicionais antecipadas da COVID-19, atingir a meta de lucro de € 2,8 bilhões, conforme previsto antes da pandemia

A Munich Re espera retornar aos níveis pré-pandêmicos de lucro anual de € 2,8 bilhões (US$ 3,35 bilhões) em 2021, após uma queda para € 1,2 bilhão em 2020, disse a resseguradora na terça-feira, enviando suas ações 2,2% mais altas. A receita de prêmios do grupo aumentará para € 55 bilhões em 2021, de 54 bilhões em 2020, apesar de uma queda nos volumes de prêmios causada pela pandemia.

A Munich Re espera consequências financeiras do COVID-19 no próximo ano também, mas em uma escala consideravelmente menor do que em 2020, disse. No quarto trimestre de 2020, o lucro chegará a € 200 milhões, acrescentou. A Munich Re retirou sua projeção em março de um aumento de lucro para € 2,8 bilhões em 2020 de € 2,7 bilhões um ano antes.

Christoph Jurecka, diretor financeiro, afirmou que espera gerar um lucro claramente superior a € 1 bilhão este ano. A pandemia naturalmente teve um impacto considerável em nosso resultado. Mas os encargos decorrentes do COVID-19 são financeiramente administráveis para a Munich Re. Ao cobrir perdas seguradas que totalizam bilhões, estamos desempenhando um papel substancial ajudando a economia e a sociedade a lidar com a pandemia. Nosso negócio está claramente no caminho certo, afirmou.

Segundo ele,  na ausência do COVID-19, o grupo teria sido capaz de atingir a meta de resultado original para 2020. Graças ao nosso forte balanço, estamos em uma posição muito boa para explorar as oportunidades de mercado atuais. No próximo ano, planejamos, apesar das perdas adicionais antecipadas da COVID-19, atingir a meta de lucro de € 2,8 bilhões, conforme previsto antes da pandemia.

Faça da Inteligência Artificial um aliado

Plataformas de IA facilitam operações das seguradoras

Inteligência artificial (IA) vem se tornando a principal ferramenta tecnológica do mercado

Fonte: Valor Econômico

Plataformas facilitam operações das seguradoras

Uma das áreas mais tradicionais e conservadoras do mercado financeiro, o segmento de seguros se rendeu às tecnologias disruptivas e a inteligência artificial (IA) vem se tornando a principal ferramenta dessa revolução, relata o Valor Econômico. Presente em 45 países, a Tokio Marine pretende investir R$ 120 milhões em 2021, para lançar seu primeiro laboratório de inovação digital no Brasil.

Segundo Adilson Lavrador, diretor executivo de operações, tecnologia e sinistros da seguradora, a IA é uma das prioridades no investimento da companhia na área de P&D. Em um mercado em que 70% da frota de carros não têm seguro e 85% da população, nenhuma cobertura de vida, as plataformas de IA podem ajudar a desenvolver produtos mais adequados, melhorar a precificação e descobrir novos nichos de mercado.

Entre outras aplicações, a Tokio Marine usa a IA na área jurídica e também para prevenir fraudes e abusos. Por meio de análise preditiva, avaliamos a probabilidade de sucesso em processos contenciosos, diz Lavrador. O horizonte para o uso da IA na indústria seguradora é amplo, vai desde o desenvolvimento de chatbots inteligentes para reduzir custo e agilizar o atendimento aos clientes, até apólices desenhadas de acordo com o nível de risco individual de cada cliente.

Na Prudential do Brasil, a tecnologia é usada para fortalecer a estratégia comercial. Segundo André Veloso, diretor de Soluções Digitais da seguradora, a ferramenta de cotação inteligente permite que os corretores e consultores de seguros incluam de forma simples dados sobre o perfil e necessidades de proteção financeira de cada cliente, para gerar indicações de coberturas e opcionais mais alinhadas com o perfil de cada consumidor. A ferramenta oferece enorme ganho de produtividade e velocidade de conversão, com propostas ainda mais adequadas aos clientes, diz.

Veloso explica que, a partir do conhecimento sobre comportamento e perfil dos clientes e dos resultados obtidos com os primeiros exercícios com IA, a seguradora avalia a aplicação da tecnologia na análise de risco para acelerar o ciclo de aprovação das propostas. A IA também é o motor que move boa parte das insurtechs, startups tecnológicas do setor de seguros. Entre 2018 e 2020, o número de insurtechs no mercado brasileiro aumentou 47%.

A Thinkseg é uma dessas empresas. Focada em seguro de veículos, procura aplicar a tecnologia em todas as vertentes do negócio. Além de contar com a tecnologia para a análise individual mais rápida e mais eficiente dos clientes, a seguradora usa a telemetria do aparelho celular dos segurados para alimentar a plataforma de IA com dados sobre o uso do veículo. Em apenas um quilômetro percorrido, o sistema gera 100 mensurações diferentes e, com o tempo, reconhece se o carro está sendo dirigido pelo segurado ou por outra pessoa. O resultado é uma análise cada vez mais precisa e individualizada, diz André Gregori, CEO da Thinkseg.

O modelo de negócios das insurtechs não exclui a parceria com bancos e seguradoras tradicionais. É o caso da HDI Seguros, que investiu R$ 250 milhões em projetos de digitalização e, por meio de uma joint venture, administra a seguradora Santander Auto, operação 100% digital com mais de 40 mil segurados. A relação com os bancos tradicionais permite que as insurtechs expanda seu banco de dados trazendo cada vez mais assertividade para a criação de novas soluções; já para as instituições financeiras, a inserção da tecnologia nos processos traz maior agilidade e expansão de oportunidade de negócios, explica Murilo Riedel, CEO da HDI Seguros.

A experiência de atendimento a sinistros também avançou com a IA. A startup Cilia, em parceria com a Universidade Federal de Goiás, desenvolveu um algoritmo que permite dizer em poucos minutos, o custo do conserto a partir de fotos tiradas no local do acidente.

A solução já vem sendo utilizada no mercado brasileiro por seguradoras como a Tokio Marine e a Thinkseg, que se associou à companhia. Recebemos propostas para aplicação do produto em mercados como Colômbia, Chile, Equador, China e Estados Unidos, diz Daniel Barbosa, diretor da empresa. Tudo isso resulta em mudança cultural do setor. Os consumidores estão cada vez mais habituados ao mundo digital e esperam que os serviços e produtos oferecidos pela indústria sigam nessa mesma linha de inovação, afirma Veloso.

Nubank entra no mercado de seguros e oferece produto com preço competitivo

Fonte: CQCS

A partir de hoje, 1º de Dezembro, a fintech brasileira Nubank vai entrar em mais um mercado: seguros de vida. As informações são de uma matéria publicada nesta manhã no site Terra. Ainda de acordo com o portal, a startup vai oferecer planos com preço médio de R$ 9 em parceria com a seguradora americana Chubb.

O serviço, chamado de Nubank Vida, poderá ser simulado e contratado pelo aplicativo do Nubank. Para David Vélez, CEO e fundador da startup, a ideia do produto é abandonar pacotes pré-definidos e a linguagem técnica e cheia de asteriscos dos contratos convencionais de seguros, que só encarecem e dificultam o processo. Ainda de acordo com o executivo, os clientes terão autonomia para só pagar o que realmente valorizam e utilizam.

O produto possui cobertura para morte natural ou acidental e assistência funerária, ainda será possível adicionar proteções a serem usadas em vida, como hospitalização ou invalidez por acidente e assistência funeral para familiares. Com as opções, o valor da mensalidade pode variar, em cobertura que vai de R$ 25 mil até R$ 150 mil. Em caso de sinistros, o atendimento será feito pelo app do Nubank, em chat em tempo real e a promessa de pagamento em até poucas horas, dependendo do caso.

Com a sua entrada para o mercado de seguros, o Nubank aposta em um serviço financeiro que muita gente não possui, assim como fez ao lançar seu cartão de crédito digital,  segundo estudos recentes feitos por seguradoras, o porcentual de brasileiros que têm um seguro de vida não ultrapassa os 20%.

Para Samy Hazan, consultor e especialista do mercado de seguros, o Nubank pode ajudar a aumentar a penetração do seguro de vida no Brasil, mas precisa tomar cuidado com a forma como oferece o serviço. A empresa vai precisar entender a necessidade de cada usuário, com uma oferta consultiva e construtiva, sem vender seguro na base da pressão, explicou Hazan, que já passou por marcas como Porto Seguro, Marítima e Sompo, ao site.

O produto começará a chegar gradualmente para sua base de usuários, uma lista de inscrições para interessados já está disponível no site do Nubank.

O que esperar de 2021

Newton Queiroz, CEO da Argo Seguros

Fonte: Sonho Seguro

A série O que esperar de 2021, visa trazer um pouco de luz sobre as incertezas do próximo ano. Nesta edição, Newton Queiroz, CEO da Argo Seguros, fala um pouco sobre suas expectativas. Leia abaixo:

Quais as tendências da empresa e do setor para 2021?

Para 2021, a Argo Seguros seguirá com seus planos de crescimento sustentável, tendo como KPI principal o combinado operacional da empresa, o qual deve estar sempre abaixo de 100%, independentemente do mês. Essa vem sendo nossa meta desde o início deste ano e estamos conseguindo entregar.

Ao mesmo tempo, o pilar principal de nossa estratégia está voltado a nossa equipe e ambiente de trabalho, uma vez que sem pessoas não é impossível entregar metas ou planos. Assim, seguiremos desenvolvendo um ambiente de trabalho aberto, diversificado, inclusivo e horizontal, ou seja, onde a hierarquia funciona mais da porta para fora, do que para dentro. Essa medida visa permitir que o time esteja sempre no seu melhor para conseguir desbravar os desafios pela frente.

Um ponto importante deste quesito é o trabalho que estamos fazendo de aprimorar o sentimento do ‘orgulho de pertencer’. É fundamental que todos nós, enquanto colaboradores de uma empresa, tenhamos a visão de que o nosso trabalho vai além do lucro ao acionista. Para isso, focamos na parte social através de algumas ações que estamos desenvolvendo, além, é claro, de nossa própria indústria via o produto de seguros.

Portanto, a Argo Seguros de 2021 estará focada em manter a visão de empresa tecnológica, inovadora e que busca a inclusão social através do seguro. Nesse sentido, estamos em pleno desenvolvimento de uma série de iniciativas e produtos de seguros que possam atender a parcela da sociedade que hoje não compra seguro.

Já demos um exemplo este ano com o lançamento do Instant, o primeiro seguro 24h para automóveis do Brasil, cujo foco é atender a 70% da população que não compra seguro hoje, seja por conta do preço ou pela falta de um produto adequado as suas necessidades.

Desenvolvemos esse produto para que as pessoas com automóveis mais antigos que são usados, por exemplo, para ir à praia no final do ano, possam estar segurados e contarem com uma assistência em caso de problemas na estrada. Se este produto fosse vendido via assinatura + KM rodado, não seria viável para muitos, mas como é um produto de diária ao redor de R$ 27, se torna bastante acessível.

Além do ponto de inclusão e novos produtos, a Argo Seguros seguirá investindo forte em suas áreas de expertise como Transportes, onde somos top 10 de mercado; E&O (top 3); D&O (top 10); Bike (Top 3); mas reforçando foco em RCG, Garantia, Property SME e outras frentes. Isso visa dar o maior leque de opções aos nossos clientes em one stop shop, e, ao mesmo tempo, abrir um novo mercado, permitindo que novos consumidores de seguros sejam alcançados via canais de distribuição com nossos parceiros e corretores.

O que mudou na forma de se relacionar com o consumidor?

Para nosso setor diria que quase tudo, desde como nos comunicamos (muito menos cara a cara), até como fechamos negócios e avaliamos concorrências. Durante este período tivemos que nos adaptar totalmente para conseguir atender a nossos corretores/parceiros e não deixar o cliente final sem uma reposta ou cobertura. Para isso, os investimentos em digitalização foram enormes em nossa indústria, o que era preciso, sendo bem honesto.

No caso da Argo Seguros, nós já temos o viés digital há anos, então a mudança foi mais uma adaptação onde utilizamos a forma de trabalhar para linhas massificadas, mas agora com ajustes para atender os grandes riscos e corretores.

Já no sentido de demanda, o consumidor se tornou muito mais criterioso, buscando entender melhor o que compra e o valor do produto, além de querer se sentir mais valorizado. Para isso, nós trabalhamos forte na segmentação dos produtos, pois fazer algo sob medida para uma operação como a nossa é bastante difícil, salve os mega clientes que demandam isso há anos. Essa segmentação é algo que veio para ficar na Argo e pode ser visto no caso do seguro de bicicleta, onde lançamos o Bike Mulher e Bike Basic. Duas variações de um produto principal, justamente para focar em segmentos específicos através de um seguro único para aquele perfil de consumidor e isso está rendendo bons frutos. A ideia é continuar efetuando essa segmentação em todas as áreas da empresa para dar um melhor serviço e passar a valorização merecida do consumidor.

Quais as áreas, mais afetadas?

Em nossa indústria, todas as áreas foram afetadas durante os primeiros meses do ano, mas neste segundo semestre estamos vendo uma grande recuperação e acredito que atestar isso de forma definitiva ainda é cedo. Digo isso porque em automóvel a produção reduziu, assim como a sinistralidade, então a margem pode acabar por ter sido melhor para muitas empresas e isso acaba sendo muito mais importante em momentos como este.

Porém, de forma geral em GWP, vimos Auto e Saúde sendo afetados fortemente com consumidores deixando de renovar seguros por temas de finanças pessoais, e ao mesmo tempo empresas buscando reduzir benefícios e, com isso, planos de saúde a seus colaboradores.

Em Engenharia tivemos um total shut down de quase todas as grandes obras que eram esperadas este ano no pais, sendo que o que realmente movimentou o mercado foram as obras residenciais, que acabaram tendo um boom agora no segundo semestre com a procura por moradias mais confortáveis por parte da sociedade, devido ao tempo que temos de ficar em nossas casas.

No Transporte, E&O e D&O estamos tendo um ano similar ao passado em termos de prêmio, sendo que em D&O as apólices que não se renovaram acabaram sendo cobertas pelo aumento geral do mercado global nesta linha.

Do lado crescente, tivemos as Garantias Judiciais com várias empresas buscando liberar recursos vinculados a ações judiciais através de apólices de seguro, assim como o seguro de Vida e Residencial por consumidores mais preocupados em ter algum tipo de proteção para seus bens e família. Como disse, ainda é cedo para poder fazer um diagnóstico completo de quem foi mais afetado, seja em perda ou em ganho.

Qual o impacto da pandemia na empresa?

O impacto relacionado ao dia a dia e funcionalidade operacional da empresa foi basicamente zero, pois na Argo Seguros todos tem laptop e, a grande maioria, celulares. Além disto, sempre tivemos um BCP bem estabelecido e que se demonstrou muito eficiente neste momento atual. O que adicionamos a isto, devido ao tempo que estamos de home office, foram melhorias aos colaboradores como monitores, cadeiras e apoio com contas de internet e celular. Tudo isso sempre visando o bem-estar do colaborador, que resulta em uma operação estável e eficiente.

No lado ambiente de trabalho, temos focado muito em fazer reuniões mensais com todo o escritório, ter eventos descontraídos (como games, happy virtual, Dia das Crianças virtual e outros). Também estabelecemos uma linha de apoio com psicólogos e suporte em planejamento financeiro e outros pontos mais. Tudo isso para buscar dar o melhor ambiente possível a nossos colaboradores (e ferramentas), uma vez que este tempo todo em home office tem sim um efeito que, claro, é mais forte em alguns indivíduos, mas nosso foco é dar o melhor que podemos a todos e suas famílias, porque como mencionei, sem time não conseguimos entregar metas, nem chegar aos objetivos.

Até o momento o saldo está sendo positivo, mas pessoalmente me preocupo porque entendo que vários de nós não estávamos preparados para trabalhar 100% de casa por tanto tempo, e isso somado ao stress adicional do novo dia a dia, com certeza tem seu efeito.

Para nosso negócio, por termos decidido desde o dia 01 ‘pisar no acelerador’ e buscar o melhor resultado possível (mesmo sem saber qual seria o resultado), junto a nossas ferramentas digitais e um time focado, estamos tendo resultados bastante interessantes e seguimos em linha para entregar nossas metas do ano, estabelecidas ainda em 2019. Claro que esse resultado está sendo surpreendente para nós e aqui não posso deixar de reconhecer o time da Argo (e suas famílias), que a cada dia estão dando o melhor de si, e é um grande orgulho fazer parte de um time tão resiliente, humano e focado.

Como descreve o ano de 2020?

Descrevo como o ano da verdade e aprendizado, não vejo outra maneira de colocar o que vivenciamos. Um ano onde todos nós fomos tomados de surpresa por algo que não temos nenhum controle, que nos deixou por bons meses sem saber o que fazer e que nos ensinou (ou demonstrou) o real valor dos pontos importantes da vida pessoal e profissional.

Irei focar mais no profissional neste caso, em que aprendemos a valorizar muito mais os benefícios, que por vezes olhávamos como algo do dia a dia, mas no momento em que algumas empresas cortaram isso, a visão mudou e hoje, com certeza, damos muito mais valor a estes pontos.

O trabalho em equipe, o senso de time, do todo, ficou muito mais forte. O bem maior neste caso foi muito importante porque uniu equipes, profissionais e valorizou o entorno de todos (famílias, amigos, entre outros).

Os aprendizados estão sendo inúmeros devido à variedade de desafios que encontramos e ainda iremos encontrar, e como se reinventar a cada momento para poder manter a estabilidade do negócio e do mercado. Para isso, a questão de aprender, estudar e focar ficou nítida até mesmo no resultado de empresas e indústrias.

Por fim, e mais importante em minha opinião, é que ficou muito claro que a adaptabilidade é (e será) uma habilidade fundamental para o futuro. Antes falávamos que tínhamos que aprender a aceitar mudanças, mas agora não basta apenas aceitar, temos que nos adaptar e seguir em frente. Portanto, adaptabilidade é fundamental e todos nós temos que trabalhar muito para desenvolver e aprimorar este skill, uma vez que 2021 deverá ser um ano melhor, mas ainda com muitos desafios e mudanças pela frente.

Embraer é alvo de ataques de hacker e tem informações vazadas

Empresa avalia impactos do ataque

Embraer disse que está investigando o ataque. Empresa afirmou que opera com sistemas em regime de contingência.

A Embraer informou nessa 2ª feira (30.nov.2020) que sofre ataque hacker na última semana. A invasão do sistema informático resultou na divulgação de dados supostamente atribuídos à companhia na madrugada de 30 de novembro.

A Embraer informou que o ataque ocorreu em 25 de novembro e afetou apenas um ambiente de arquivos da companhia. A empresa não disse, no entanto, quais as informações foram vazadas.

Em razão do ocorrido, imediatamente a companhia iniciou os procedimentos de investigação e resposta ao evento, bem como procedeu proativamente ao isolamento de alguns de seus sistemas para proteção do ambiente, lê-se em trecho do comunicado.

A fabricante de aeronaves afirmou que continua a operar com o uso de alguns sistemas em regime de contingência, sem impactos relevantes sobre suas atividades.

A Embraer declarou que está empreendendo todos os seus esforços para investigar as circunstâncias do ataque, avaliar se existem impactos sobre seus negócios e terceiros, e determinar as medidas a serem tomadas.

A empresa trabalha com projetos sigilosos de desenvolvimento de aeronaves e protótipos. O vazamento desses projetos pode prejudicar a competitividade da Embraer no mercado.

Fonte: Poder360

Produção, vendas internas e demanda dos produtos químicos de uso industrial caem em outubro

Setor tem resultados negativos após quatro meses de alta

A produção do segmento de químicos de uso industrial teve queda de 4,92%, as vendas internas caíram 2,9% e o consumo aparente nacional (CAN), que mede o resultado da soma da produção mais importação excetuando-se as exportações, teve queda de 15,5%, em outubro em comparação com setembro. O nível de utilização da capacidade instalada voltou ao patamar de 70%, seis pontos abaixo do registrado em setembro. Os dados são do Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) da Abiquim. 

Os resultados negativos em outubro sucedem quatro meses de consecutivos de altas, entre junho e setembro. Segundo a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, esse é um movimento sazonal que ocorre, tradicionalmente, para os produtos químicos de uso industrial, que estão na base de diversas outras cadeias industriais, entre os meses de julho a outubro do ano, em razão das encomendas de Natal e do período de verão, que eleva a procura por descartáveis e outros itens. Este ano, além disso também houve o impacto da recomposição geral de estoques em diversas cadeias, após o declínio do segundo trimestre, e uma alta conjuntural muito forte no terceiro trimestre do ano. A tendência é a de normalização da demanda ao longo dos próximos meses.

O índice de preços registrou, em outubro, a quarta elevação consecutiva e subiu 11,26% em comparação com o mês anterior. Os preços internos acompanham as cotações e os ciclos de volatilidade do mercado internacional, especialmente em razão da característica do setor de ser tomador de preços e não formador. Após um forte declínio nos preços das matérias-primas básicas atreladas ao petróleo no mercado internacional, entre março e maio, no período mais recente o óleo vem registrando sucessivas elevações, pressionando a cotação dos produtos químicos. Os preços ainda são influenciados pelo impacto da forte desvalorização da moeda nacional, que afeta os custos de produção, bem como da elevação momentânea da procura por produtos químicos no mercado internacional, explica Fátima.

No acumulado de janeiro a outubro de 2020, o segmento de químicos de uso industrial apresenta recuo, em comparação com o mesmo período do ano passado, a produção caiu 3,46% e as vendas internas declinaram 1,58%. O CAN teve elevação de 9,2%, puxado pelo crescimento de 17,6% das importações, já as exportações declinaram 15,8%, confirmando que o produtor local priorizou o atendimento da demanda interna, que ficou bem aquecida nos últimos meses. A taxa de utilização da capacidade instalada, de janeiro a outubro, foi de 72%, um ponto acima do registrado em igual período do ano passado.  

Com relação aos últimos 12 meses, de novembro de 2019 a outubro de 2020, o índice de produção caiu 4,63% e o de vendas internas recuou 1,43%, sobre os 12 meses anteriores. Em relação ao CAN, houve elevação de 5,4% nos últimos 12 meses, com queda nas exportações de 14,8%, enquanto o volume importado, dos mesmos produtos, subiu 13,6%. A participação das importações no mercado nacional, no período de novembro de 2019 a outubro de 2020, foi de 46%.

A redução da produção nacional em outubro, o retorno ao patamar de 70% na utilização da capacidade instalada e o crescimento da participação dos importados reforçam a necessidade de se acelerar as medidas da agenda positiva do governo federal. São urgentes as mudanças que tragam maior competitividade às tarifas de gás e de energia, além da reforma tributária e da solução das deficiências logísticas para reduzir o custo Brasil e eliminar as distorções que impõem uma estrutura de custos de produção não compatíveis aquela praticada no mercado internacional. Os custos locais são tão discrepantes que nem mesmo a elevada depreciação do Real compensa, afirma a diretora da Abiquim.

Fonte: Abiquim

Aço Brasil melhora perspectiva para siderúrgicas em 2020

A indústria produtora de aço do Brasil voltou a melhorar suas perspectivas para este ano, apostando agora em um crescimento modesto nas vendas no país e expansão de 5,3% em 2021, segundo dados da entidade que representa as siderúrgicas divulgados nesta sexta-feira.

O setor agora espera que as vendas de aço no país cresçam 0,5% em 2020, para 18,9 milhões de toneladas, avançado para 19,9 milhões em 2021, informou o Instituto Aço Brasil a jornalistas. Em setembro, a expectativa era de alta de 3,1% nas vendas neste ano.

No auge dos impactos das medidas de isolamento social, em abril, o setor siderúrgico chegou a esperar que as vendas de aço no Brasil este ano despencassem 19%. Mas com a flexibilização da quarentena em vários Estados e o retorno da atividade econômica, a entidade foi melhorando as expectativas ao longo do ano.

Embora alguns setores da economia, como construção civil e segmentos de máquinas e equipamentos venham reportando problemas no abastecimento de aço no mercado interno, executivos do Aço Brasil afirmaram que o fornecimento está caminhando para a normalidade e que não existe risco de faltar o insumo no país.

A prioridade é abastecer o mercado interno, disse o presidente-executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, em apresentação online a jornalistas.

Representantes da entidade devem se reunir com o presidente Jair Bolsonaro nesta tarde em uma pauta que deve discutir justamente os relatos de problemas no abastecimento de aço. Segundo Lopes, o setor trabalha atualmente com um índice de ocupação de sua capacidade instalada de 68,4%, abaixo dos 80% que a indústria siderúrgica considera ideal. Em outubro, o indicador estava em 64,9%, depois de atingir 42% em abril. A capacidade total de produção do setor siderúrgico é de 51 milhões de toneladas por ano.

Lopes voltou a afirmar que o país enfrentou um esgotamento dos estoques durante a pandemia e, quando a atividade econômica voltou a crescer, o consumo interno de aço foi exacerbado pela necessidade de reposição desses estoques, situação que, segundo ele, está caminhando para a normalidade.

Parte das críticas recebidas pelo setor envolveu também seguidos reajustes nos preços do aço no mercado interno, algo que no acumulado do ano chegou a cerca de 40% de incremento em alguns tipos de ligas, segundo informam fabricantes de máquinas. O mais recente aumento, em novembro, foi de cerca de 10%.

Questionado se o setor vai defender a necessidade de novos reajustes na reunião com Bolsonaro, Lopes afirmou que a entidade não vai tratar de preços no mercado interno com o presidente.

Segundo ele, a eleição do democrata Joe Biden para a presidência dos Estados Unidos deve criar oportunidades para o Brasil negociar uma flexibilização no regime de cotas de importação imposto desde o início do governo de Donald Trump.

A expectativa é que, com a nova administração, poderemos ter espaço para renegociar. Pelo menos que se retire o semiacabado (do regime de cotas), disse Lopes. Aços semiacabados são considerados uma matéria-prima da indústria da transformação e, segundo o Aço Brasil, o setor industrial norte-americano precisa do material produzido no país para se abastecer. O Brasil é o maior exportador de aço semiacabado para os EUA.

Fonte: Reuters

Desinvestimentos da Petrobrás podem somar US$ 35 bi

Previsão de desinvestimento da Petrobras aumenta; venda da Rlam entra em contagem regressiva

A Petrobras prevê arrecadar de US$ 25 bilhões a US$ 35 bilhões com a venda de ativos, no período de 2021 a 2025. A projeção integra os indicadores do Plano Estratégico (PE) apresentado a analistas, na segunda-feira (30/11), pela diretoria da petroleira.

A maior parte do montante projetado será oriundo do processo de venda das refinarias, da BR Distribuidora, da Braskem e dos grandes campos da Bacia de Campos, como Marlim, Albacora e Albacora leste, que foram recém incluídos no programa de desinvestimento da companhia. A previsão supera a cifra de US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões, prevista no plano anterior, direcionado ao período de 2019 a 2024.

Apesar das dificuldades enfrentadas em 2020, em razão da Covid-19 e da crise do preço do barril do petróleo, e das incertezas que ainda ameaçam 2021, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, aposta que todos os processos de desinvestimentos das oito refinarias serão concluídos até o final do próximo ano. No momento, somando todos os processos, a companhia tem mais de 50 ativos colocados à venda.

O processo de venda de ativos garantiu à Petrobras a entrada de US$ 16 bilhões no caixa, em 2019. Até o momento, ao longo de 2020, o programa assegurou o ingresso de apenas US$ 1 bilhão.

De acordo com Anelise Lara, o processo de venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam- BA), em negociação com o grupo Mubadala, será finalizado entre dezembro e janeiro. Após a assinatura do contrato, a Petrobras dará início ao processo de transferência do ativo e closing do negócio, operação que poderá se estender por cerca de nove meses.

No dia 10 de dezembro, a Petrobras receberá as propostas vinculantes para a venda das refinarias Alberto Pasqualini (Refap – RS) e Presidente Getúlio Vargas (Repar- PR). A projeção de Analise Lara é de que seja possível assinar os processos de venda das duas unidades no primeiro trimestre de 2021.

No início de janeiro, será marcada a data para entrega das ofertas firmes para as unidades da Regap (Minas Gerais) e Rnest (Pernambuco).

Após a conclusão do pacote de venda do refino, a Petrobras manterá apenas cinco refinarias em carteira, todas localizadas no Sudeste, sendo três em São Paulo (Recap, Revap, RPBC e Replan) e uma no Rio de Janeiro (Reduc). A capacidade de processamento de petróleo ficará fixada em 1,15 milhão de barris/dia, ante o patamar atual de 2,2 milhões de barris/dia.

Fonte: Revista Brasil Energia

Seguros de Grandes Riscos, um mercado em evolução

Thisiani Martins, presidente da Comissão de Riscos Patrimoniais Grandes

Riscos da FenSeg, analisa o crescimento e as transformações dos Seguros de Grandes Riscos

Assista no Youtube: (1) FenSeg - Thisiani Martins - YouTube 

Seguem links para acesso às edições virtuais mais recentes das Revistas do Setor de Seguros:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2020/10/edicao-259/

Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_160

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2020/10/12/seguro-e-mais-velho-do-que-se-imagina/

Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/2020/09/25/edicao-224/

Revista Insurance Corp: https://drive.google.com/file/d/1R3x_IJSB0wtX-sVRw0hy3hlTg-MZ-vTZ/view?usp=sharing

Revista Cadernos de Seguro: http://cadernosdeseguro.funenseg.org.br/secoes.php