Pandemia agita mercado segurador
11, Dez. 2020
Pandemia agita mercado segurador
Acordos de US$ 90 bilhões entre seguradoras que buscam
influência pós-pandemia
A Zurich Insurance disse no mês passado que sua
subsidiária nos EUA, Farmers Group Inc., estava em negociações para comprar a
unidade de bens e acidentes da MetLife Inc. nos EUA
Fonte: Bloomberg
As seguradoras atingidas pela pandemia procuram acordos
enquanto correm para ver quem vai emergir mais forte quando o surto diminuir. A
aquisição da RSA Insurance Group Plc e da maior aquisição da Allstate Corp.
ajudou a impulsionar os negócios da indústria anunciados este ano para quase
US$ 93 bilhões, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
Com outras grandes empresas, incluindo a Zurich Insurance
Group AG, que está de olho em aquisições, 2020 é um ano já com os maiores
negócios desde a última crise financeira. As seguradoras já estavam sob pressão
antes que o coronavírus atingisse seus balanços, com rendimentos recorde de
títulos baixos e custos crescentes de regulamentação prejudicando seus ganhos
por anos.
À medida que a pandemia acelera essas tendências e
pressiona as avaliações, um novo senso de urgência se instala. Com o ônus de
aumentar a receita de prêmios, muitos estão se concentrando em aumentar a massa
em mercados onde estão firmemente estabelecidos e têm o tamanho para
influenciar os preços.
O setor de seguros estava preparado para alguns acordos
de reestruturação de fusões e aquisições por muitos anos, disse Vinit Malhotra,
analista de seguros da Mediobanca SpA. A combinação da Covid-19 e a queda
dramática nos rendimentos dos títulos do governo dos EUA, que afetaram os
resultados das seguradoras, foi o fator que levou os executivos a apertar o
botão do negócio.
O maior negócio do ano para uma seguradora, a aquisição
de 7,2 bilhões de libras (US$ 9,6 bilhões) da RSA com sede em Londres, mostra
como as empresas estão usando aquisições para crescer em seus principais
mercados. A RSA será dividida pelos dois compradores, com a Intact Financial
Corp. do Canadá levando suas operações canadenses, britânicas e internacionais,
enquanto a Tryg A/S fica com as empresas suecas e norueguesas, ajudando a
torná-la a maior seguradora listada de propriedades e acidentes da
Escandinávia.
Muitas seguradoras também buscam aquisições para expandir
seus negócios mais lucrativos de propriedades e acidentes, parte de uma mudança
no seguro de vida, que foi atingido por crescentes requisitos de capital nos
últimos anos que pesaram sobre os lucros.
A Zurich Insurance disse no mês passado que sua
subsidiária nos EUA, Farmers Group Inc., estava em negociações para comprar a
unidade de bens e acidentes da MetLife Inc. nos EUA. A Allianz SE, já a quarta
maior provedora de seguro não vida na Austrália, concordou no início deste mês
em comprar a unidade de seguros gerais do Westpac Banking Corp. O acordo da
Sampo Oyj em agosto para comprar a Hastings Group Holdings Plc também faz parte
dessa tendência.
As organizações estão procurando se concentrar nas áreas
em que têm escala e vantagem competitiva, disse Andy Briggs, CEO do Phoenix
Group Holdings Plc, maior consolidador de seguro de vida da Europa. As
seguradoras estão dizendo cada vez mais: ‘Qual é a nossa principal área de
capacidade? No que somos realmente bons? Vamos nos concentrar nisso.
Alvos de aquisição
O maior negócio do setor como um todo este ano foi o
acordo da Aon Plc em março para comprar a Willis Towers Watson Plc por cerca de
US$ 30 bilhões, o que poderia criar a maior corretora de seguros do mundo. As
seguradoras também se tornaram alvos mais baratos à medida que a Covid-19 reduz
os preços das ações. A RSA caiu cerca de 19% no ano, antes que as notícias das
negociações de aquisição enviassem as ações a uma alta de 46% em um único dia.
O MSCI World Insurance Index caiu cerca de 6% este ano.
Com a Covid-19 acelerando a tendência subjacente de
negócios, a atividade na Europa deve permanecer em níveis acima da média nos
próximos 12 meses, escreveram analistas da Berenberg, incluindo Michael
Huttner, em um relatório esta semana. Os alvos potenciais incluem as
seguradoras Beazley Plc e Hiscox Ltd. do Reino Unido, disseram os analistas. Os
vendedores recentes incluem empresas como a Aviva Plc, que buscam emagrecer.
Sob o novo CEO Amanda Blanc, a Aviva saiu de sua joint
venture italiana de seguro de vida e concordou em vender uma participação
majoritária em sua operação em Cingapura, à medida que a empresa mudasse o foco
para seus negócios mais fortes no Reino Unido, Irlanda e Canadá. Também está
analisando a venda de unidades na França e na Polônia.
A seguradora holandesa Aegon NV disse no mês passado que
estava vendendo suas unidades de gestão de seguros, previdência e ativos na
Hungria, Polônia, Romênia e Turquia como parte de uma mudança estratégica para
países e empresas onde pode criar mais valor. Os compradores incluem a
Allstate, que concordou no início deste ano em comprar a National General
Holdings Corp. por cerca de US $ 4 bilhões, ajudando a empresa a se expandir em
seguros pessoais.
A empresa do outro lado do negócio da Aegon, o Vienna
Insurance Group AG, usou isso para reforçar sua posição como a maior seguradora
da Europa Central e Oriental. Você precisa cada vez mais ser o gorila nos mercados
que escolheu, você precisa ser a empresa a ser vencida, disse Kevin Ryan,
analista de seguros da Bloomberg Intelligence. Só então você pode ter algum
tipo de influência sobre os preços.
Seguro Garantia: Marco Regulatório Passa no Senado
Senado aprova nova Lei de Licitações; seguro garantia
fica em até 30%
Fonte: Agência Senado
Em sessão remota nesta quinta-feira (10), o Plenário do
Senado aprovou o Projeto de Lei (PL) 4.253/2020, que cria um novo marco legal
para substituir a Lei das Licitações (Lei 8.666/1993), a Lei do Pregão (Lei
10.520/2002) e o Regime Diferenciado de Contratações (RDC / Lei 12.462/11),
além de agregar temas relacionados. O texto, relatado pelo senador Antonio
Anastasia (PSD-MG), vai agora à sanção do presidente da República.
O texto aprovado é o substitutivo elaborado pela Câmara
dos Deputados ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 559/2013. Entre outras medidas,
o substitutivo cria modalidades de contratação, tipifica crimes relacionados a
licitações e disciplina itens do assunto em relação às três esferas de governo:
União, estados e municípios.
Antonio Anastasia afirmou que o projeto substitui normas
legais já defasadas por uma legislação mais avançada e moderna. O relator
destacou entre as novidades a permissão para seguro garantia nas licitações, o
que segundo ele poderá contribuir para a redução de obras inacabadas, e a
criação de um portal nacional de contratações públicas, que busca centralizar
os procedimentos licitatórios dos entes federativos por meio de um banco de
dados, que de acordo com o senador dará transparência cristalina e translúcida
a todas as aquisições.
Anastasia, que acatou três destaques apresentados à
proposição, ressaltou que o texto aprovado não se aplica às empresas públicas e
sociedades de economia mista, que contam com regime próprio de licitação. Na
avaliação do senador Eduardo Braga (MDB-AM), a aprovação do texto ajudará o
Brasil no momento em que o país precisa de investimentos públicos,
transparência e eficiência na contratação pública.
América Latina em Destaque
Estudo projeta alta nas taxas de seguros na América
Latina
Fonte: Revista Cobertura
Mercado brasileiro terá de lidar com alta de preços em
seguros como de crédito, garantia e D&O
A Willis Towers Watson, empresa global líder em
consultoria, corretagem e soluções, divulga o relatório Análise do mercado de
seguros da América Latina 2020 que traz informações sobre tendências econômicas
e evolução das taxas do mercado segurador. O estudo apresenta perspectivas dos
produtos segurados como Linhas Financeiras (FINEX), Soluções Financeiras,
Patrimônio e Responsabilidade Civil, Aeroespacial, Mercados Marítimos,
Construção e Recursos Naturais.
Além do Brasil, especialistas da Argentina, Chile,
Colômbia, México, Peru e Venezuela, avaliam os principais riscos e impactos do
atual cenário no setor. De acordo com Eduardo Figueiredo, Diretor de Riscos
Corporativos da Willis Towers Watson, a possibilidade de maior impacto aqui no
Brasil está nos seguros de D&O, crédito e garantia que têm uma projeção de
alta elevada, incluindo escassez de capacidade e, consequentemente,
dificultando a colocação dos riscos.
Devido aos últimos eventos e impactos sobre a economia
mundial, o mercado de seguros de crédito sofre de modo particular. Há previsão
de aumento de atrasos nos pagamentos, renegociação do plano de pagamento e
perspectiva de alta na incidência de sinistros. Em suma, em vista do cenário
atual, nossa principal preocupação será a manutenção e boa gestão dos limites
do segurado e, com o aumento dos sinistros, consequentemente existe a tendência
de aumento do custo, explica.
No caso do seguro garantia, o cenário é mais promissor,
com muitas oportunidades. Um exemplo, é a autorização do Conselho Nacional de
Justiça para a troca de depósitos judiciais pelo seguro garantia, visando
liberar recursos das empresas em meio à crise provocada pela pandemia da
COVID-19. Por outro lado, o aumento na demanda e a situação atual dos balanços
das empresas aumentou a cautela das seguradoras, que limitaram à aprovação de
capacidades, o que tem como consequência a tendência de aumento nas taxas.
Outra modalidade que registra tendência de alta
significativa nas taxas é o seguro D&O. O mercado de seguros continua a
operar, mas com condições mais restritas, reduzindo sua capacidade e aumentando
os prêmios. “Os setores industrial e comercial sofreram perdas significativas
que acarretaram na reavaliação dos riscos e aceitação por parte das
seguradoras”, afirma Figueiredo.
Com a mudança de trabalho do escritório para casa, as
estruturas dos sistemas das empresas foram colocadas à prova, o que aumentou a
percepção de risco cibernético. Outro fator que se destacou, é a nova Lei Geral
de Proteção de Dados (LGPD) que trouxe uma série de requisitos e
regulamentações para empresas que coletam e armazenam dados. Esses fatores
levam os seguros de linhas financeiras a terem também uma projeção de alta.
A pandemia acelera a urgência de implementar novas
estratégias para se manter competitivo e relevante no mercado de seguros. Com a
crise epidemiológica e econômica, o mercado de seguros deve focar
principalmente em eficiência e produtividade, além de impulsionar a
transformação digital e, a partir disso, criar produtos e soluções endereçadas
às necessidades do cliente. Ou seja, mais do que nunca, o foco no cliente é
fundamental, aliando a criatividade, flexibilidade e capacitação técnica,
finaliza.
Susep inaugura sandbox e autoriza seguradora Pier a atuar
no ambiente
Além da Pier, mais 10 projetos estão em fase de
autorização e propõem novas tecnologias ou processos inovadores para o mercado
Fonte: Sonho Seguro
E o esforço valeu a pena. Há meses a equipe da Pier
batalha para democratizar o seguro de celular e automóvel. Primeiro conseguiu
ser uma das selecionadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) para
participar do Sandbox. E agora conseguiu levar o título de ser a primeira a ser
autorizada pelo órgão regulador a atuar, por até três anos, dentro do modelo
Sandbox, com menor custo regulatório e mais flexibilidade para inovar, por meio
da Portaria nº 7.711.
Além da Pier, mais 10 projetos estão em fase de
autorização e propõem novas tecnologias ou processos inovadores para o mercado
de seguros brasileiro, modernizando o setor e trazendo recursos simples para os
usuários.
Com as autorizações da Susep, a expectativa é que, em
breve, as empresas iniciem suas operações e comercializem novos produtos. Os
seguros a serem oferecidos incluem tablets, smartphones e dispositivos
portáteis; animais domésticos; residência e estabelecimentos comerciais;
automóveis; acidentes pessoais; funeral. Haverá oferta de seguros
intermitentes, utilizados sob demanda, bem como seguros paramétricos para
desastres, de acordo com alertas das autoridades públicas de cada estado.
Estamos muito felizes e realizados com esse marco de
primeira seguradora digital do Brasil. Trabalhamos duro para finalizar a
documentação exigida pelo Sandbox Regulatório com rapidez e deu certo. Agora
vamos ter muito mais agilidade e autonomia para inovar ainda mais no mercado de
seguros. O consumidor é o grande beneficiado em muitos sentidos, com a melhoria
e criação de novos serviços disruptivos e, além disso, o investimento em
desenvolvimento tecnológico para restituir sinistros em segundos, declara Igor
Mascarenhas, CEO e cofundador da empresa.
Bárbara Possignolo, advogada responsável pelo jurídico da
Pier, explica que a diferença é que a Pier, antes, precisava de uma seguradora
tradicional para subscrever seus riscos, atuando como parceira para ofertar
seus seguros, e agora, como seguradora digital, há autonomia e aumento do
potencial de crescimento, facilitando o desenvolvimento de novos produtos e de
novos mercados de atuação, explica.
Em novembro a Pier recebeu uma rodada de investimento no
valor de US$ 14,5 milhões, liderada pela Monashees e com a participação de
outros investidores fundos importantes como Canary, Mercado Livre (por meio do
MELI Fund) e BTG Pactual (por meio do boostLAB). O investimento mudou
rapidamente a expansão do produto para Seguro Auto Pier, que era vendido em São
Paulo e Minas Gerais e, mesmo antes de
se tornar a primeira seguradora digital, a empresa passou a atuar em toda a
região centro-oeste, região nordeste e sul. No sudeste, também inseriu o Estado
do Espírito Santo. Agora como seguradora digital, queremos expandir o Seguro
Auto para todo o Brasil, afirma o cofundador.
O mesmo acontecerá com o seguro Pier para Smartphones.
Temos uma fila de espera de 100 mil pessoas para a área de celular. Agora
estamos investindo no time e na estrutura, além de estarmos abrindo para
cobertura de marcas novas. Já atendemos Apple, Samsung, Motorola e vamos abrir
novas linhas. Somos pioneiros na cobertura de furto simples e de celulares que foram comprados fora do
país, explica Mascarenhas.
A comunidade segurada pela Pier hoje é de mais de 20 mil
clientes de seguro de celular e auto. A empresa já pagou de R$ 5,6 milhões em
sinistros, tendo registrado um recorde em liquidar um sinistro em apenas 38
segundos, para celular e 24h para sinistro auto, algo inédito no mercado de
seguros.
Outro forte da Pier é a tecnologia. A insurtech utiliza
inteligência artificial para levar uma experiência única aos usuários,
conquistou consumidores apaixonados ao longo de seus dois anos de atuação e
ficou conhecida pela contratação mais fácil e os reembolsos mais rápidos do
mercado.
Somos uma empresa orientada a dados e temos uma
tecnologia robusta antifraude. O processo de Underwriting, usando tecnologia,
permite a análise de 6 mil variáveis (enquanto que normalmente, uma seguradora
tradicional analisa 20), de cada cliente e a preços competitivos. A Pier possui
planos flexíveis para contratações em períodos específicos e sem carência,
enfatiza.
O Sandbox Regulatório é um ambiente experimental
constituído com condições especiais, limitadas e exclusivas que não representem
barreiras à inovação. O ambiente tem como objetivo reduzir os custos e
facilitar os processos para os consumidores, com foco na melhoria da experiência
do usuário.
Susep indica quem pode ficar responsável pela gestão do
DPVAT
Fonte: CQCS
A Susep informou que, diante da dissolução do consórcio
gestor do seguro DPVAT, aprovada em assembleia geral dos acionistas, busca uma
solução, em conjunto com o Ministério da Economia, para que seja mantido o
pagamento das indenizações do DPVAT.
Em comunicado enviado ao CQCS, a autarquia revelou que
analisa a indicação de ente público para a gestão dos recursos e pagamento das
indenizações do seguro a partir de janeiro de 2021.
A Susep explicou ainda que está sendo discutida a
possibilidade de o preço do seguro ser zero em 2021. Há cerca de R$ 7,5 bilhões
em caixa e estes recursos precisam retornar à população, justificou a
autarquia.
No comunicado, a Susep acentuou ainda que espera que novo
projeto de lei seja proposto ao longo de 2021 para que o Congresso estabeleça
um novo formato para o seguro obrigatório no Brasil.
Risco & Seguro
Agravamento do risco no contrato de seguro e a
necessidade de provar a direção perigosa no crime de embriaguez
Recentemente (16/11/20), o Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo (TJ/SP) reconheceu, que para a condenação ao crime de embriaguez
ao volante, previsto no Art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro, não basta
apenas a comprovação de que o condutor tenha ingerido bebida alcóolica, é
necessário comprovar também, que o consumo foi suficiente para alterar a sua
dirigibilidade, e assim colocar em riscos a coletividade, ou seja, deve ficar
comprovado o nexo de causalidade.
Nos contratos de seguro, é praxe da atividade a
existência de cláusulas limitadoras de risco, pois é defeso ao Segurador
limitar o risco contratual, todavia, há algumas disposições contratuais que
refletem e simplesmente expressam a vontade da lei.
Assim, o Código Civil (Art. 768) dispõe, que se o
Segurado agravar intencionalmente o risco garantido, este perderá o direito a
indenização. Nesse caso, as negativas proferidas pelas Seguradoras quanto ao
tema álcool, estão respaldadas nesse instituto e, eventualmente, dependendo das
disposições contratuais, em eventuais riscos excluídos.
Lembremos, que risco excluído (prejuízos não
indenizáveis) não é o mesmo que perda de direito, o primeiro está fundado na
vontade do Segurador em garantir aquele risco/evento ou não, já o segundo,
pressupõe uma ofensa grave ao contrato, ou a algum princípio norteador do
direito, ou a lei.
Quero dizer, que a negativa proferida pelo Segurador
quanto ao tema álcool, possui duas naturezas, seja de risco excluído, seja de
agravamento do risco pelo Segurado (perda de direito).
A citada decisão, ao considerar que para a condenação ao
crime de embriaguez, se faz necessário a comprovação da direção ofensiva a
coletividade, quebra o nexo de causalidade, não podendo ser emitida negativa
com base no agravamento do risco, salvo se este for comprovado.
O nexo de causalidade entre o consumo de bebida alcóolica
e a produção do evento deve ser condição determinante.
Por sua vez, nos seguros de pessoas, o Superior Tribunal
de Justiça editou a súmula 620, determinando que a embriaguez do Segurado não
exime as Seguradoras de pagar a indenização, todavia, ao Segurador é garantido
o direito de negar a indenização com fundamento no agravamento do risco.
Processo: 000804-91.2016.8.26.0394
Fonte: Migalhas / Autor: Thales Cavalcante / Advogado.
Estudante de contabilidade pela FIPECAFI. Pós-graduado em Direito
Constitucional pela PUC/SP. Pós-graduando em Direito Empresarial pela FGV.
Atuação com ênfase em direito Securitário e do Consumidor.
Vagas de trabalho: admissão de intermitentes avança 18,4%
Modalidade começou a vigorar em 2017, na qual os
trabalhadores não têm horário fixo e ganham pelas horas trabalhadas
Fonte: Agência Estado
Além do avanço dos trabalhadores temporários na pandemia,
também houve um crescimento dos contratos intermitentes de trabalho –
modalidade que começou a vigorar em 2017 e na qual os trabalhadores não têm
horário fixo e ganham pelas horas trabalhadas. Entre junho e outubro, essas
contratações cresceram 18,4%.
Mas, segundo o economista-chefe da Confederação Nacional
do Comércio (CNC), Fabio Bentes, que fez, a pedido do Estadão, um recorte
especial dos resultados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)
para chegar a esses números, os intermitentes ainda representam uma fatia
ínfima do mercado de trabalho. Em outubro, respondiam por 0,5% do estoque total
de trabalhadores com carteira.
Na verdade, temporários e intermitentes têm uma participação
pequena no bolo total. Em outubro, por exemplo, representaram menos de 10% do
total de vagas formais criadas.
De acordo com os dados do Caged, houve abertura líquida
de 394,9 mil vagas formais de trabalho naquele mês, o melhor resultado para o
período desde o início da série histórica em 1992, das quais cerca de 30 mil
foram temporárias.
De um milhão de postos formais líquidos criados entre
junho deste ano, o fundo do poço do mercado de trabalho, e outubro, quase 10%
foram vagas temporárias abertas por empresas especializadas e computadas nessa
rubrica do Caged.
Brasil pode passar dos 180 mil óbitos nesta sexta-feira
Rio inicia a execução do plano de imunização contra a
covid-19.
Fonte: Monitor Mercantil
Os óbitos da Covid-19 chegaram a 179.765. Nas últimas 24
horas, foram registrados 770 óbitos. Na quarta-feira, o sistema de dados do
Ministério da Saúde trazia 178.995 mortes. Ainda há 2.313 falecimentos em
investigação.
Já a quantidade de pessoas que se infectaram desde o
início da pandemia chegou a 6.781.799. Entre quarta e quinta-feira, as
autoridades de saúde notificaram 53.347 novos diagnósticos positivos de
covid-19. Foi o segundo dia seguido com mais de 50.000 novos casos por dia,
retomando o ritmo de contaminação de julho e agosto.
Rio
O governo do Rio iniciou a execução do plano de
imunização contra a covid-19. As primeiras medidas tomadas, para garantir a
vacinação de parte da população fluminense, foram divulgadas nesta
quinta-feira, pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Dentro de dez dias, até 20 de dezembro, a SES receberá o
primeiro lote de insumos, com 8 milhões de agulhas e seringas. Os equipamentos
serão utilizados para imunizar os primeiros públicos-alvos, assim que a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar a compra das vacinas pelo
Ministério da Saúde.
Segundo a SES, um segundo lote, com mais 8 milhões de agulhas e seringas, será entregue em janeiro. O processo de compra já está concluído e a secretaria está fazendo o empenho de verbas para a entrega imediata do material.
Acessem as edições mais recentes das Revistas do Setor de Seguros:
https://www.revistaapolice.com.br/2020/11/edicao-260/
https://www.revistacobertura.com.br/revista/revista-cobertura-226/
https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-162/
http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed32_2020.pdf
http://cadernosdeseguro.funenseg.org.br/secoes.php?edicao=197
https://revistasegurototal.com.br/wp-content/uploads/2020/10/212web.pdf
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