Chuvas de verão demandam atenção
13, Jan. 2021
Chuvas de verão demandam atenção
Apesar de comum durante a estação, o fenômeno pode pegar
condutores de surpresa e gerar gastos inesperados
Fonte: HDI
A chegada do verão é sempre uma alegria para os
brasileiros. Sol, dias mais longos e clima quente agradam de norte a sul do
País. Apesar dessas características, os temporais também fazem parte da estação
mais quente do ano e, muitas vezes, surpreendem os motoristas, causando
prejuízos com as enchentes, que são, em parte, resultado das chamadas chuvas de
verão.
Os três primeiros meses do ano costumam ser os mais
atingidos pelo fenômeno, que pode danificar desde o sistema elétrico do
automóvel até o motor ou mesmo causar a perda total do carro. As chuvas de
verão, apesar da curta duração, são bastante intensas e geralmente acontecem no
final da tarde, horário em que o trânsito costuma estar mais movimentado, o que
pode trazer muitos prejuízos para os motoristas.
Contar com a cobertura de danos causados pelas enchentes
é fundamental, principalmente nesta época do ano em que os motoristas são pegos
de surpresa pelas chuvas de verão e, muitas vezes, não sabem como lidar com a
situação. Nesse caso, é recomendado que o motorista tenha cautela e tome
decisões prudentes, evitando se arriscar com o veículo no meio do alagamento.
Essa é uma medida que visa preservar tanto o bem quanto o segurado, diz Frank
Nelson Ohi, Diretor de Sinistro da HDI.
Pensando no bem-estar das pessoas e na segurança do
carro, é importante ter em mente que a melhor opção é sempre avaliar a situação
em que se encontra antes de avançar com o veículo. Para que o motorista possa
trafegar com segurança em situações de alagamento, aqui vão algumas dicas:
O ideal é que o volume de água no local não passe da
metade da altura da roda do carro; se esse limite for ultrapassado, o risco de
ficar no caminho aumenta bastante.
A travessia de um local alagado deve ser feita
lentamente, em primeira ou segunda marcha, mantendo distância suficiente do
carro da frente. Velocidade e aceleração constantes evitam a formação de ondas
e a entrada de água no escapamento.
Se a chuva continuar forte e o condutor perceber que o
nível de água está subindo rapidamente, o indicado é abandonar o veículo no
local e acionar a seguradora o mais rápido possível. Não espere a água chegar à
janela, o que pode dificultar a abertura da porta.
Devido ao aumento do esforço do veículo para vencer a
resistência da água, é recomendado desligar rádio, ar-condicionado, luz interna
e tudo que não for estritamente necessário para a segurança durante a
travessia.
Em dias de chuva, a aderência do pneu no asfalto é menor,
então mantenha sempre a manutenção do carro em dia.
Gabriel Portella deixa presidência da SulAmérica a partir
de março; Ricardo Bottas assume
Fonte: Sonho Seguro
Portella deverá fazer parte do Conselho, após reunião
realizada em março
Gabriel Portella, presidente da SulAmérica decidiu deixar
a companhia, segundo informou ao Conselho de Administração em reunião realizada
nesta terça-feira. Será substituído por Ricardo Bottas Dourado dos Santos,
atual vice-presidente de Controle e de Relações com Investidores. A troca dos
executivos acontecerá após o término do mandato de Portella, em 29 de março
deste ano, sendo que o processo de transição, a ser conduzido pelo próprio
Portella, com a supervisão do Conselho de Administração, tenha início imediato.
Portella atua no centenário grupo há aproximadamente 37
anos e desde 2013 como diretor presidente, contribuindo de forma relevante para
o desenvolvimento da SulAmérica, para a evolução de seus resultados e para a
consolidação do posicionamento atual focado na Saúde Integral.
Bottas atua há mais de 5 anos na companhia, inicialmente
como diretor financeiro e desde 2017 como vice-presidente de Controle e de
Relações com Investidores. Bottas é administrador de empresas com
especialização em finanças corporativas, com mais de 23 anos de experiência em
companhias abertas nas indústrias de seguros, energia elétrica, petróleo e gás
e em firma de auditoria.
O Conselho de Administração convidou Portella para
participar do Conselho de Administração da SulAmérica, compondo a chapa a ser
submetida à Assembleia Geral Ordinária da Companhia, prevista para 29/03/2021.
O ano 2020 foi provavelmente um dos mais desafiadores da
nossa história, mas conseguimos superá-lo com uma organização reposicionada,
com foco em Saúde Integral, cada vez mais conectada e digital, condições que
nos permitiram manter nossa posição de destaque no mercado. Mas o mais
importante neste período, sem dúvida, foi conseguirmos garantir a saúde e
segurança de nossos colaboradores e parceiros de negócios, assim como a
continuidade dos serviços e atendimentos aos nossos mais de 7 milhões de
clientes. E iniciamos 2021 com a transição da Presidência da Companhia, em um
processo consistente e organizado e que garantirá a continuidade de nossas
operações buscando acelerar ainda mais a execução da estratégia definida pelo
Conselho de Administração, afirma Gabriel Portella, atual Presidente da
SulAmérica.
A conclusão de importantes movimentos estratégicos em
2020, com destaque para a aquisição da Paraná Clínicas e a conclusão da venda
da operação de automóveis e ramos elementares, reforçou o posicionamento da
Companhia focada em Saúde Integral, com soluções voltadas para todos os
aspectos da saúde dos seus clientes, seja física, emocional ou financeira. A
estratégia da companhia, baseada no pilar de Saúde Integral, busca ampliar cada
vez mais a qualidade de nossos produtos e serviços para nossos clientes,
direciona a aceleração do desenvolvimento orgânico e inorgânico da companhia, o
acesso a novos mercados e à estrutura de capital necessária para suportar essa
estratégia de crescimento, afirma Ricardo Bottas, atual Vice Presidente de
Controle e Relações com Investidores e indicado para a Presidência da
Companhia.
A SulAmérica registrou receitas operacionais de R$ 15
bilhões nos primeiro 9 meses de 2020, crescimento de 6,2%, atuando nos segmentos
de saúde, odontologia, seguros de vida e Previdência. Adicionalmente, sua
gestora e administradora de recursos, a SulAmerica Investimentos, encerrou o 3º
trimestre de 2020 com R$ 46 bilhões em ativos sob gestão.
Saída da Ford é alerta para Governo Federal
O presidente da Associação Brasileira da Indústria e
Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso, disse que o fechamento das
operações da Ford no Brasil é um alerta importante para o governo federal
iniciar as reformas estruturais e, assim, diminuir o custo Brasil.
Segundo ele, a carga tributária que incide sobre o setor
industrial brasileiro é de 33%, sendo que a agricultura recolhe 1,9% e a
mineração de 4,4% a 4,8%. A indústria paga a conta dos serviços, da construção,
do agronegócio, da mineração. É um fardo muito pesado. Estão matando a galinha
de ovos de ouro. É uma luz amarela que está piscando, disse Velloso.
O dirigente ressaltou que, desde 2008, a Abimaq vem
alertando sobre o risco de desindustrialização do país, com o custo Brasil cada
vez maior na produção industrial.
Esse processo vem ocorrendo há 20 anos e vai se acelerar.
Em 2000, a indústria era responsável por 25% do PIB (Produto Interno Bruto),
agora, representa 11%. É imprescindível que o Executivo e o Legislativo tomem a
resolução do custo Brasil como prioridade. Se isso não acontecer, vamos ver
mais indústrias fechando. As reformas precisam ser feitas.
Fonte: Valor Econômico
Aneel libera repasse de R$ 184,3 milhões da Conta-Covid
para cinco distribuidoras
Fonte: Megawhat Energy
A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou R$
184.355.624,79 de recursos da Conta-Covid a serem repassados às concessionárias
e permissionárias de distribuição de energia elétrica, até 12 de janeiro de
2021.
Neste repasse, foram contempladas as distribuidoras CEB,
Celpa, Cemar, Ceron e Sulgipe. Ainda há saldo remanescente de R$ 3.356.607,14 a
ser destinado para a Celpa e Sulgipe.
Os valores de desembolso foram publicados nesta
terça-feira, 12 de janeiro, no Diário Oficial da União.
Operação comercial
Para início de operação comercial a agência reguladora
liberou as unidades geradoras das eólicas Serrote I, Serrote II, Serrote III e
Serrote IV, localizadas na cidade de Trairí, no Ceará.
Na usina Serrote I, o aval foi para as unidades geradoras
1 e 3, totalizando de 4,8 MW; para a Serrote II, a liberação foi para as UG1,
UG2 e UG6, somando 12,6 MW; para a eólica Serrote III a UG5 recebeu a
autorização, com 4,2 MW; enquanto a Serrote IV poderá iniciar a geração da UG2,
com 4,2 MW.
DRO
No Rio Grande do Norte, a Aneel registrou o requerimento
de outorga das eólicas Ventos de Santo Apolônio 1, 2 e 11 a 14, somando 378 MW
de capacidade instalada nos municípios de Bodó, Santana do Matos e Fernando
Pedroza e das eólicas Casqueira I e Casqueira II, somando 90 MW de capacidade
instalada na cidade de Areia Branca.
Reidi
A Cteep e Furnas receberam aval para enquadramento de
projetos de reforços de transmissão de energia no Regime Especial de Incentivos
para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi).
Gigante canadense avalia compra do Carrefour, diz
Bloomberg; ação fecha com salto de 6% na B3
A Couche-Tard fez uma abordagem inicial ao Carrefour para
discutir uma combinação, de acordo com as pessoas
Fonte: Bloomberg
A Alimentation Couche-Tard, gigante canadense de lojas de
conveniência dona da rede Circle K, está explorando uma possível aquisição da
rede francesa Carrefour, disseram pessoas com conhecimento do assunto para a
Bloomberg.
A Couche-Tard fez uma abordagem inicial ao Carrefour para
discutir uma combinação, de acordo com as pessoas, que pediram para não ser
identificadas porque a informação é privada. Não há certeza de que as
deliberações levarão a uma transação, disseram as pessoas para a rede de
notícias.
As ações do Carrefour acumulam alta de 10% este ano em
Paris, levando a empresa a capitalização de mercado de 12,6 bilhões de euros
(US$ 15,4 bilhões) no fechamento de terça-feira. A Couche-Tard é avaliada em
quase US$ 37 bilhões em Toronto. Representantes da Couche-Tard e do Carrefour
não foram encontrados imediatamente para comentar o assunto.
No Brasil, as ações da companhia fecharam entre as
maiores altas do dia, com salto de 6,05%, cotadas a R$ 20,15. Os papéis
ganharam força nos minutos finais do pregão, após a divulgação da notícia.
Veja o gráfico da ação:
A aquisição do Carrefour ajudaria a Couche-Tard a se
diversificar no ramo de supermercados e a expandir sua presença na Europa e na
América Latina. Qualquer transação se somaria aos US$ 182 bilhões em negócios
anunciados no setor de varejo nos últimos 12 meses, de acordo com dados
compilados pela Bloomberg.
Após anos de estagnação em seu negócio principal na
França, o Carrefour tem buscado uma reviravolta sob o comando do CEO Alexandre
Bompard. Ele tem cortado custos ao reduzir os hipermercados gigantes da
empresa, que vendem de tudo, de produtos a roupas e utensílios domésticos,
enquanto se expande em e-commerce e alimentos orgânicos.
A Couche-Tard tem uma rede de mais de 9.000 lojas de
conveniência na América do Norte, a maioria das quais também oferece venda de
combustível, de acordo com seu site. A empresa também possuía cerca de 2.700
pontos na Europa em outubro do ano passado.
A empresa tem se expandido através de aquisições, após
acertar compra da operadora de posto de gasolina nos EUA CST Brands por cerca
de US$ 4 bilhões. A Couche-Tard ganhou uma base na Escandinávia e na região do
Báltico por meio de sua compra em 2012 da Statoil Fuel & Retail ASA.
Inflação oficial tem alta de 4,52% em 2020, diz IBGE
A inflação registrou alta de 4,52% em 2020. Segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a maior desde 2016,
quando ficou em 6,29%. O percentual reflete o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), anunciado hoje (12) pelo IBGE, no Rio de Janeiro.
Em dezembro, o indicador – divulgado junto com o
acumulado do ano – acelerou para 1,35%, que é a variação mais intensa desde
fevereiro de 2003, quando tinha sido de 1,57%. É também a maior variação para
um mês de dezembro desde 2002 (2,10%).
A alta no fechamento de 2020 aponta ainda que o índice do
ano ficou acima do centro meta, definido pelo Conselho Monetário Nacional
(CMN), que era de 4,0%, mas, ainda assim, permanece dentro da margem de
tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo (2,5%) ou para cima (5,5%). Em
2019, a inflação tinha ficado em 4,31%.
Um dos maiores impactos para os consumidores em 2020 foi
a elevação de 14,09% nos preços de alimentos e bebidas. O crescimento, que é o
maior desde 2002 (19,47%), foi provocado por fatores como a demanda por esses
produtos e a alta do dólar e dos preços das commodities no mercado
internacional. A alta nos preços dos alimentos foi um movimento global durante
um ano marcado pela pandemia de Covid-19.
O resultado do ano mostrou ainda que os preços do óleo de
soja com 103,79% e do arroz com 76,01% dispararam no acumulado de 2020, mas
outros itens importantes na cesta das famílias também subiram expressivamente,
entre eles, o leite longa vida (26,93%), frutas (25,40%), carnes (17,97%), batata
inglesa (67,27%) e tomate (52,76%).
A habitação, com 5,25%, também contribuiu para o
comportamento da inflação, influenciada pelo aumento da energia elétrica
(9,14%). O efeito do dólar sobre os preços dos eletrodomésticos, equipamentos e
artigos de TV, som e informática provocou impacto nos artigos de residência,
que também pesaram mais.
De acordo com o IBGE, em conjunto, alimentação e bebidas,
habitação e artigos de residência responderam por quase 84% da inflação de
2020.
Segundo maior peso na composição do indicador, os
transportes encerraram 2020 com alta de 1,03%. O gerente da pesquisa contou que
houve quedas fortes, em abril e maio, por conta do preço da gasolina, que
fechou o ano em queda (-0,19%), apesar das seis altas consecutivas em junho e dezembro,
mas houve compensações.
O vestuário foi o único grupo a apresentar variação
negativa (-1,13%) explicada pelo isolamento social.
A inflação de 2020 mostrou também que a alta dos preços
foi generalizada em todas as 16 localidades pesquisadas pelo IBGE. A maior
variação do ano foi em Campo Grande (6,85%), por conta das carnes e da
gasolina.
Na sequência, tem-se Rio Branco (6,12%), Fortaleza
(5,74%), São Luís (5,71%), Recife (5,66%), Vitória (5,15%), Belo Horizonte
(4,99%) e Belém (4,63%). Todas essas localidades ficaram acima da média
nacional (4,52%). O menor índice ficou com Brasília (3,40%), influenciado pelas
quedas nos preços das passagens aéreas (-20,01%), dos transportes por
aplicativo (-18,71%), dos itens de mobiliário (-7,82%) e de hospedagem (-6,26%).
A inflação de dezembro subiu para 1,35%, enquanto em
novembro tinha sido de 0,89%. O resultado é a maior alta mensal desde fevereiro
de 2003. Naquele momento, o indicador avançou 1,57%. É ainda o maior índice
para um mês de dezembro desde 2002 (2,10%). Em dezembro de 2019, a variação
havia ficado em 1,15%.
A segunda maior contribuição em dezembro partiu de
alimentação e bebidas (1,74%), embora tenha registrado desaceleração frente ao
mês anterior (2,54%). Os preços do tomate tiveram queda de 13,46%. Além disso,
houve altas menos intensas nas carnes (3,58%), no arroz (3,84%) e no óleo de
soja (4,99%). Em movimento contrário, os preços das frutas subiram de 2,20%
para 6,73%.
Ainda em dezembro outro grupo em destaque foi o de
transportes com variação de 1,36%, perto do resultado de novembro, quando tinha
sido de 1,33%. Os demais ficaram entre 0,39% de comunicação e o 1,76% de
artigos de residência.
Fonte: Agência Brasil
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
https://www.revistaapolice.com.br/2020/12/edicao-261/
https://www.revistacobertura.com.br/2020/12/21/edicao-227/
https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-163/
https://revistasegurototal.com.br/wp-content/uploads/2020/12/segurototal_ed213.pdf
http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed33_2020.pdf
Tweet to @abgr_brasil Tweet