Eletrobras faz acordo com IRB e seguradoras para encerrar ação judicial
22, Jan. 2021
Eletrobras faz acordo com IRB e seguradoras para encerrar
ação judicial
Fonte: Sonho Seguro
O acordo prevê o pagamento de R$ 390 milhões, a ser pago
à vista, após homologação judicial
O Conselho de Administração da Eletrobras informou que a
subsidiária Eletronorte aprovou acordo judicial para encerramento da ação proposta
pelo ressegurador IRB Brasil Re, SulAmérica e outras seguradoras. Em
comunicado, a empresa afirma que o objetivo é o ressarcimento dos valores pagos
à empresa ALBRAS, em decorrência de sinistro envolvendo interrupção de energia
elétrica, cujo fornecimento era responsabilidade da Eletronorte. O acordo prevê
o pagamento de R$ 390 milhões, a ser pago à vista, após homologação judicial.
No Brasil, seguradoras enfrentam raros casos de pedidos
de lucro cessante por pandemia
Se não houver consenso, é possível tentar uma mediação ou
conciliação, antes de litigar, recomenda a advogada Márcia Cicarelli
Um temor ronda o mercado segurador mundial desde o início
da pandemia: a judicialização. Entenda-se aqui ter de indenizar apólices de
seguros com exclusão de cobertura para pandemia. No dia 15 de janeiro deste
ano, a Justiça britânica decidiu a favor de um grande número de pequenas e
médias empresas que, representadas pelo regulador financeiro, contestaram a
decisão das seguradoras de não as indenizar por lucro cessante pela interrupção
da sua atividade devido à pandemia de coronavírus.
Esta decisão poderá influenciar várias partes do mundo,
inclusive o Brasil, onde a cobertura securitária é encontrada em seguros
empresariais, de riscos operacionais e de riscos nomeados. No Reino Unido a
perspectiva é de que terá consequências para cerca de 370 mil empresas, poderá
implicar uma indenização de US$ 1,6 bilhão, segundo cálculos da FCA, autoridade
de conduta financeira. Trata-se de empresas que tiveram de fechar as portas,
como lojas, bares, restaurantes e boates.
A advogada Marcia Cicarelli, do Demarest Advogados,
comentou o assunto com o blog Sonho Seguro. Leia os principais trechos da
entrevista concedida por email:
Pergunta: Como você ve a definição da Justiça britânica
de que os pagamentos de lucros cessantes devem ser feitos pelas seguradoras aos
seus clientes?
Resposta: A decisão leva em consideração cláusulas
específicas em que o pagamento de lucros cessantes não está vinculado à
exigência de dano material à propriedade tangível. São as chamadas cláusulas de
ocorrência de doença notificável e/ou de impedimento de acesso por autoridade
governamental. Considerando um contexto novo, de pandemia, o objetivo do
julgamento na Justiça Britânica foi garantir maior certeza sobre a
interpretação dessas cláusulas de maneira coletiva e, portanto, uniforme.
Independentemente de concordar ou não com a decisão, o procedimento adotado foi
incrível. A iniciativa do órgão regulador (FCA) na defesa dos interesses
segurados, algo inédito, e o processo tramitou de forma muito rápida. Em menos
de 1 ano, obteve-se uma decisão da Suprema Corte com uma interpretação para
essas cláusulas. Imagine quando processos judiciais deixarão de ser propostos
em razão desse procedimento? A rapidez e a segurança jurídica obtidas são muito
positivas para o mercado, mesmo que se discorde de alguns pontos da decisão.
P: Nesses contratos havia cláusula de exclusão de
pandemias? Ou o pagamento deve ser feito apenas nos contratos sem a exclusão?
R: Não havia exclusão para pandemias. O objetivo do
julgamento foi justamente interpretar essas cláusulas num contexto de pandemia,
que obviamente não era o risco imaginado quando essas cláusulas foram
elaboradas.
P: E no Brasil, como está sendo conduzido este tema?
R: No Brasil, esse tipo de cláusula é muito rara.
Portanto, são poucas as reclamações de sinistros de lucros cessantes e as que
foram feitas, foram rejeitadas administrativamente de forma sumária, já que não
havia cobertura, quer em razão de exclusão expressa relacionada à pandemia ou
de disposição expressa no sentido de ser necessária uma caracterização do dano
material para acionar a cobertura de lucros cessantes. Já há alguns litígios e
outros devem ser iniciados com reclamações de lucros cessantes decorrentes do
fechamento de empresas em função da pandemia, mas entendo que o número de casos
não deve ser alto.
P: Os valores a serem pagos, até onde sei irrisórios,
devem ser feito pela preservação da imagem do setor?
R: Os valores a serem pagos no Reino Unido são altíssimos
e decorrem do julgamento. No Brasil, se não há cobertura, o pagamento não pode,
nem deve ser efetuado. Além de problemas de recuperação de resseguro, a
seguradora poderia enfrentar questionamentos da própria SUSEP.
P: Os clientes estão acionando as seguradoras?
R: Conforme acima, por enquanto, tenho notícias de ações
pontuais de clientes. Como houve suspensão de prazos prescricionais, esse
número deve aumentar, mas não acredito que será significativo.
P: E se as seguradoras pagarem, terão o apoio dos
resseguradoras?
R: Entendo que não. O pagamento ‘ex gratia’ é sempre
excluído do contrato de resseguro.
P: Qual seria a melhor saída para esse complexo debate,
na sua opinião?
R: Diferentemente do Reino Unido, temos poucos casos no
Brasil que ensejariam uma dúvida de interpretação sobre a cobertura de lucros
cessantes. Nesses casos, se houver uma dúvida legítima sobre a existência ou não de cobertura, a seguradora deve regular o sinistro e
apresentar ao segurado sua análise de cobertura. Se não houver consenso, é
possível tentar uma mediação ou conciliação, antes de litigar. O litígio (na
Justiça comum ou arbitragem) é o último recurso, mas pode haver casos em que se mostre inevitável.
Fonte: Sonho Seguro
Wiz e Caoa criam corretora de seguros
A Caoa é a distribuidora oficial das marcas de veículos
Subaru, Hyundai e Chery no Brasil, além de ser o maior revendedor Ford
Fonte: Sonho Seguro
A Wiz Soluções e Corretagem de Seguros informou em
comunicado que fechou um acordo com os fundadores da Caoa para criar a Caoa
Seguros, uma corretora de seguros que terá 50% de participação de cada empresa.
Segundo a Wiz, a Caoa Seguros terá direito de comercializar com exclusividade,
na rede de distribuição controlada pela Caoa, produtos e serviços de seguridade
pelo prazo de 20 anos contados do fechamento da operação.
Vamos constituir a maior operação de seguros automotivos
no País, afirma Heverton Peixoto, presidente da Wiz. Segundo ele, a empresa tem
a maior plataforma tecnológica nas áreas em que atua, desenvolvida por três
empresas de tecnologia do grupo, informou em entrevista ao Estadão.
A Wiz vai assumir os custos e despesas necessárias à
operação da nova empresa pelo prazo de 24 meses, segundo a própria empresa. O
negócio está sujeito à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade).
A Caoa é a distribuidora oficial das marcas de veículos
Subaru, Hyundai e Chery no Brasil, além de ser o maior revendedor Ford da
América Latina. A companhia tem uma rede de 233 concessionárias de veículos, sendo
156 próprias.
Para a Wiz, a operação também representa uma
diversificação dos negócios. A empresa lembra que tem uma agenda de crescimento
pautada na identificação de parceiros comerciais que possuam canais com alto
potencial de rentabilização por meio da comercialização de produtos de
seguridade.
Projetos podem afetar e mudar o setor de seguros
Fonte: CQCS
Ainda no início da pandemia, em maio do ano passado, a
CNseg promoveu evento em que foi debatida – e criticada – a excessiva
interferência do Legislativo no mercado. Naquela oportunidade, foi revelado que
mais de 4,8 mil projetos de lei com reflexos no setor estavam tramitando no
Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais.
Desde então, esse número não para de crescer, principalmente em razão de
propostas que atingem a saúde suplementar, contendo dispositivos que criam
novas coberturas obrigatórias, tratam da devolução de parte do prêmio e vedam a
negativa de atendimento em diferentes casos.
Um rápido levantamento feito pelo CQCS indica que, entre
maio e dezembro de 2020, apenas na Câmara dos Deputados, foram apresentadas
cerca de 180 propostas que afetam direta ou indiretamente o setor.
Isso significa, portanto, que, hoje, há mais de 5 mil
projetos de lei que podem mudar as regras no mercado de seguros a qualquer
momento.
Não por acaso, em junho do ano passado, relatório de
monitoramento do mercado divulgado pela Willis Towers Watson, alertou para o
risco de as seguradoras terem de arcar com custos adicionais em função de
projetos de lei prevendo a cobertura de eventos expressamente excluídos.
Esses dados preocupam o presidente da CNseg, Márcio
Coriolano, que, desde aquela época, alerta para as possíveis consequências
dessa interferência do Legislativo, afetando principalmente a estabilidade
financeira do mercado. Querer que as seguradoras cubram coberturas excluídas em
contratos, retroativamente, é colocar em risco a solvência do setor,
exemplificou Coriolano, no evento realizado pela entidade.
O setor de saúde suplementar é o mais afetado.
Atualmente, a estimativa é a de que mais de 1,1 mil projetos afetem o setor.
Executivos do setor alertam que esse risco acabará afetando também o
consumidor, uma vez que mudanças na legislação podem provocar ajustes nos
preços da cobertura.
Veja, abaixo, alguns dos projetos de lei mais impactantes
noticiados pelo CQCS nos últimos meses e que podem mudar as regras no setor:
RESOLUÇÃO 382/20: Em setembro, o deputado Lucas Vergilio
(SD/GO) apresentou projeto de Decreto Legislativo que susta os efeitos de dois
dispositivos da Resolução 382/20 do CNSP: o art. 4º, § 1º, inciso IV, que
obriga o corretor de seguros a informar ao segurado, antes da assinatura da
proposta, o montante de sua remuneração pela intermediação do contrato; e o
art. 9º, o qual cria a figura do cliente oculto.
Segundo o deputado, essa resolução, publicada no dia 10
de março, na prática, regulamenta matérias que estão fora do espectro de
competência normativa-executiva do CNSP.
DEVOLUÇÃO: O deputado Glaustin da Fokus (PSC-GO)
apresentou, em setembro, um projeto de lei que obriga as seguradoras a
devolverem aos segurados, em razão da pandemia de Covid-19, parte dos prêmios
de seguros de automóveis pagos.
Segundo o parlamentar, a medida é justa em razão da
considerável diminuição dos riscos dos contratos em virtude da pandemia.
GARANTIA. Em dezembro, o Senado aprovou projeto que irá
substituir a Lei Geral de Licitações, matéria que já havia sido aprovada na
Câmara.
Neste caso, o resultado da votação foi elogiado pela
superintendente da autarquia, Solange Vieira, para quem o novo marco
regulatório é de extrema relevância para o setor de infraestrutura brasileiro e
para o desenvolvimento do país, que poderá contar com o suporte do setor de
seguros nas grandes obras do país.
APLICATIVOS: Em novembro, o deputado Márcio Jerry
(PcdoB/MA) apresentou projeto de lei que obriga as empresas de aplicativos de
entrega a contratar, em benefício dos entregadores a elas vinculados, seguros
de vida e de danos ou roubo do veículo usado para a entrega, sem qualquer ônus
para o motorista.
ACADEMIAS: Também em novembro, o deputado Nereu Crispim
(PSL/RS) apresentou projeto de lei que prevê a cobertura de atendimento das
academias de ginástica ou de qualquer atividade física particulares pelos
seguros ou planos privados de assistência à saúde. A proposta altera a Lei
9.656/98, que disciplina o oferecimento de planos e seguros privados de
assistência à saúde.
ESTACIONAMENTOS: Já em dezembro, o deputado Juninho do
Pneu (DEM/RJ) apresentou projeto de lei que institui a obrigatoriedade de
contratação de seguro em estacionamentos e garagens de estabelecimentos
comerciais contra roubo, furto e danos aos veículos automotores neles mantidos
ou guardados.
BENEFICIÁRIOS. No início de dezembro, foi apresentado
projeto de lei de autoria do deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR) estabelece
prazo de 30 dias para, em caso de morte do segurado, as seguradoras informarem
os beneficiários, por escrito, da existência do seguro e do seu direito às
importâncias devidas. Esse prazo começa a contar após a data do conhecimento da
morte.
A proposta regulamenta a divulgação de informações pelas
seguradoras para assegurar que os herdeiros e beneficiários de um segurado
falecido tenham acesso às apólices que lhes beneficiem.
SAÚDE. Em agosto, o deputado Renildo Calheiros (PCdoB/PE)
apresentou projeto de lei que assegura atendimento, sem exigência de
cumprimento de carência, aos beneficiários de planos privados e seguros saúde.
De acordo com as proposta, todos esses beneficiários
terão direito ao atendimento de urgência ou emergência, sem cumprimento de
carência, quando houver suspeita ou confirmação de Covid-19.
INADIMPLÊNCIA: Em maio, o Senado aprovou projeto de lei
que proíbe a operadora de planos de saúde ou seguradoras que comercializam
seguros de vida de suspenderem ou cancelarem os contratos por falta de
pagamento durante a emergência de saúde pública provocada pelo novo
coronavírus.
De acordo com o texto aprovado, após o fim do período de
calamidade pública, operadoras e seguradoras, antes de procederem a suspensão
ou o cancelamento do contrato em razão da inadimplência, deverão possibilitar o
parcelamento do débito pelo consumidor.
VACINAS: Em janeiro de 2020, antes do início da pandemia,
o deputado Coronel Tadeu (PSL/SP) apresentou projeto de lei que obriga os
planos e seguros privados a incluírem a vacinação nos planos ou
seguros-referência.
De acordo com a proposta, se aprovada, a lei deverá
entrar em vigor 180 dias após sua publicação.
O autor do projeto argumenta que a ação de vacinar as
pessoas contra agravos tem sido uma das armas mais importantes para reduzir a
mortalidade infantil, diminuir a incidência de doenças graves em idosos e
proporcionar melhor qualidade de vida para a população.
ThyssenKrupp Amplia Foco em Energia Eólica no Brasil
O crescimento do setor eólico no Brasil levou a
siderúrgica alemã ThyssenKrupp a aproveitar cerca de 20% da capacidade
produtiva da sua fábrica em Santa Luzia, Minas Gerais, antes dedicada apenas a
equipamentos de mineração, para o fornecimento de componentes de grande porte
para geradores eólicos, segundo informou a empresa.
A geração eólica já é a segunda maior fonte brasileira de
energia elétrica e é responsável por cerca de 10% do abastecimento nacional. A
expectativa é de que a fonte continue a crescer e ganhe um impulso maior no
Brasil ao longo desta década, com a entrada de projetos de geração eólica
offshore, no momento em análise no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A ThyssenKrupp já fornece rolamentos e anéis de amplo
diâmetro para turbinas eólicas a partir de sua planta localizada em Diadema
(SP), e passa agora a atuar também para o setor eólico a partir de Minas
Gerais. A empresa não é o único grande grupo industrial com forte atuação em
outros setores a apostar na energias renováveis. A Weg, de Santa Catarina,
também têm aumentado no segmento.
Potencial
O segmento de energia eólica está em plena ascensão e
vimos a oportunidade de diversificar os negócios gerados em nossa fábrica de
Santa Luzia. Na unidade, que atualmente é voltada ao setor da mineração, temos
um diferencial importante de mercado: capacidade produtiva para absorver novas
encomendas que demandam a usinagem complexa de grandes peças e, por essa razão,
decidimos investir nessa nova área, explica Paulo Alvarenga, presidente da
ThyssenKrupp na América do Sul.
Dentro da nova atuação, a ThyssenKrupp já está
trabalhando na produção de 50 peças de grande porte para dois clientes do
setor, com previsão de entrega para o primeiro semestre de 2021. A empresa é
capaz de produzir cerca de 200 peças para geradores eólicos por ano, informou,
em nota.
Fonte: Estadão
IRB faz dois anúncios: prejuízo de R$ 124,5 mi em
novembro e recebimento de R$ 358 mi da Eletronorte
Resseguradora, cuja ação foi a maior baixa de 2020, fez
dois comunicados ao mercado na manhã desta sexta-feira
O IRB Brasil (IRBR3) teve prejuízo líquido de R$ 124,5
milhões no penúltimo mês de 2020, de acordo com dados divulgados pela
resseguradora nesta sexta-feira, ampliando a perda acumulada em outubro e
novembro a R$ 148,3 milhões.
A companhia ponderou, contudo, que excluindo o impacto
dos negócios descontinuados, a perda em novembro passa a R$ 80,7 milhões,
explicado quase que em sua totalidade, pelo resultado financeiro do período e
pelo desenvolvimento no mês das linhas de property e rural.
Ao excluir efeitos extraordinários e outubro e o impacto
dos negócios descontinuados em novembro, o prejuízo acumulado nesses dois meses
se reverte para lucro líquido de 29,6 milhões de reais.
O IRB Brasil RE também divulgou faturamento bruto (prêmio
emitido em novembro de R$ 709,8 milhões, um crescimento 10,2% em relação ao
mesmo período do ano anterior, sendo 399,3 milhões de reais no Brasil (+9,3%) e
R$ 310,6 milhões no exterior (+11,4%).
O faturamento de competência (prêmio ganho), por sua vez,
totalizou R$ 350,8 milhões em novembro.
No penúltimo mês do ano passado, excluindo o efeito de
mudança no critério de alocação dos impactos da variação cambial sobre os
estoques de provisão, a resseguradora teve R$ 364 milhões em despesa de
sinistro, com destaque para o impacto dos negócios descontinuados, na ordem de
R$ 71,4 milhões.
Com isso, o índice de sinistralidade alcançou 103,8% no
mês de novembro de 2020. Ao excluirmos os efeitos do impacto dos negócios
descontinuados e dos efeitos one-offs do período, o índice de sinistralidade se
reduz para 89,5%, afirmou.
O resultado completo do último trimestre de 2020, bem
como de todo o ano passado, está previsto para 18 de fevereiro, após fechamento
do pregão.
As ações do IRB Brasil RE fecharam 2020 com o pior
resultado do Ibovespa, com queda de 76,89%, diante de uma crise de confiança
após uma série de adversidades envolvendo a empresa, entre elas fraude
contábil, que resultou na troca de comando e republicação de resultados
financeiros, entre outras medidas.
Em outro comunicado, o IRB divulgou que o conselho de
administração da Eletronorte informou acordo judicial para encerramento da ação
de ressarcimento de 2005, proposta por IRB Brasil RE, Sul América Companhia
Nacional de Seguros e outras seguradoras. Eles processaram a Eletronorte
buscando ressarcimento dos valores pagos à Albras (Alumínio Brasileiro) por
conta de sinistro envolvendo interrupção de energia elétrica. O fornecimento era
responsabilidade da Eletronorte.
O acordo, que já fora aprovado pelo IRB Brasil, prevê o
pagamento de R$ 358 milhões. Após homologação judicial, será pago o restante do
valor, que chegará a R$ 390 milhões.
Fonte: Reuters
Em 2020, comércio Brasil-EUA teve a pior marca em 11 anos
Fonte: Monitor Mercantil
Em 2020, o intercâmbio comercial entre Brasil e EUA
registrou a pior marca em 11 anos, o menor resultado desde a crise financeira
de 2009. O valor das trocas foi de US$ 45,6 bilhões, uma queda de 23,8% em
relação a 2019.
Esses dados exclusivos do estudo da Amcham Brasil,
intitulado Monitor do Comércio Brasil-EUA, divulgados nesta quinta-feira, pela
Câmara Americana de Comércio. O relatório contém os dados consolidados do comércio
bilateral para o ano de 2020, além de perspectivas para 2021.
Tanto as exportações quanto as importações sofreram
grande impacto em 2020. As exportações brasileiras para os EUA caíram 27,8% em
um ano e, em termos absolutos, os EUA foram o parceiro mais afetado entre todos
os destinos de exportação do Brasil. Em relação às importações de produtos
americanos para o Brasil, a soma foi de US$ 24,1 bilhões, queda de 19,8% em
relação a 2019.
O comércio entre Brasil e EUA é formado sobretudo por
produtos de maior valor agregado, os mais afetados pela crise mundial. Os
efeitos negativos provocados pela pandemia e a queda do preço internacional do
petróleo ajudam a entender a contração das trocas bilaterais em 2020,
contextualiza Abrão Neto, vice-presidente-executivo da Amcham Brasil, entidade
que representa cerca de cinco mil multinacionais brasileiras e americanas. Os
EUA são hoje o segundo principal parceiro comercial brasileiro, com
participação de 12,4%, atrás apenas da China (28,4%).
Segundo dados oficiais dos EUA até novembro de 2020, o
Brasil foi o 17º principal parceiro comercial de bens. A taxa de queda do
comércio com o Brasil foi a segunda maior para os americanos, com queda de
22,6%, ficando atrás apenas da França (-26,9%).
Apesar dos resultados, a Amcham acredita que há motivos
para que 2021 seja um ano melhor. O desempenho do comércio bilateral mostrou
maior resiliência na crise atual que na anterior. Em 2009, as trocas bilaterais
encolheram 55%, mais que o dobro de 2020. Além disso, o comércio já iniciou
recuperação gradual, com desaceleração da contração nos últimos trimestres de
2020, explica Neto. O último trimestre de 2020 registrou a menor taxa de queda
das exportações brasileiras para os EUA no ano (-16,9%), apontando para uma
trajetória de recuperação em 2021.
Com o avanço da vacinação e a retomada mais forte das
atividades econômicas nos EUA, a Amcham acredita que as exportações brasileiras
para os americanos devem ser impulsionadas ao longo de 2021. As projeções de
órgãos internacionais também apontam para um ano mais próspero para a economia:
segundo o FMI, a economia norte-americana deve crescer 3,1% neste ano. Para o
comércio internacional, a Organização Mundial do Comércio (OMC) estima um
crescimento de 7,2% para 2021.
Outra mudança importante em vista é o câmbio. No ano passado, o real foi a moeda que mais se desvalorizou entre os países emergentes (-22,4%). A projeção do BC é que a taxa média de câmbio seja em torno de R$ 5, mais apreciada do que a média de 2020 (R$ 5,15). A possível valorização do real, e expectativa do FMI de crescimento de 2,8% da economia brasileira devem levar a aumentos nos níveis de importação do País, inclusive originárias dos EUA.
Doria detalha restrições da nova fase vermelha; voltas às
aulas em SP será adiada
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) detalha
nesta sexta-feira, 22, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, a
nova reclassificação das cidades de São Paulo no Plano São Paulo, de combate ao
coronavírus, com a regressão dos municípios para as fases laranja e vermelha,
além das novas regras que vão manter apenas os serviços essenciais abertos aos
finais de semana. As novas restrições passarão a valer a partir de
segunda-feira, dia 25.
A nova classificação vai durar ao menos até o dia 8 de
fevereiro. Das 20h às 6h durante as semanas e ao menos nos próximos dois finais
de semana, todo o Estado ficará na fase vermelha. Diante do recrudescimento da pandemia, a
volta às aulas no Estado, que estava prevista para fevereiro, foi adiada, e não
será mais cobrada dos alunos a presença nas salas de aula.
Ao todo, 756 leitos extras de Unidades de Terapia
Intensiva (UTIs) estão sendo abertos em todo o Estado e cirurgias eletivas
estão sendo canceladas. As cidades das regiões de Araraquara, Baixada
Santista, Campinas, São João da Boa
Vista e a Grande São Paulo, que estavam na fase amarela do plano de restrições,
foram para a fase laranja, em que os horários e atividades são mais
restritivos. Já os municípios das regiões de Barretos, Bauru, Franca,
Presidente Prudente, Sorocaba e Taubaté foram para a fase vermelha, em que
apenas o comércio essencial pode funcionar sem restrições. As demais regiões se
mantém na fase laranja.
O aumento de casos e de internações de pacientes com
covid-19 fez com que a ocupação de leitos em UTI é o principal motivo da
regressão na quarentena. O índice, no Estado, está em 71,1%. O novo fechamento do comércio é uma tentativa
de aumentar o distanciamento social e frear a propagação do coronavírus e seus
variantes. São Paulo contabiliza 51.192 óbitos e 1.679.759 casos da doença.
O secretário-executivo do Centro de Contingência do
Coronavírus, João Gabbardo, afirmou que a expectativa dos cientistas é de uma
piora ainda mais aguda nos próximos dias. O que o centro de contingência prevê
como cenário para os próximos dias não é tranquilizador. Pelo contrário, são
muito sombrios. Temos risco em São Paulo, se as medidas não forem adotadas, de
ter dificuldade de fornecer leitos para todas as pessoas que precisam, como já
ocorreu em outros estados.
Gabbardo destacou que a não oferta de leito significa
invariavelmente a morte dessas pessoas. Mas a presença desses leitos não
significa que não teremos óbitos.
A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia
Ellen, uma das coordenadoras do Plano São Paulo, reforçou que as novas medidas
só terão início na segunda-feira, 25, e não a partir de sábado, 23, como
afirmaram as primeiras informações sobre a reclassificação. Houve um grande mal
entendido nas últimas horas. Sempre estamos trabalhando aqui com total
transparência e sempre garantindo um mínimo de previsibilidade para as pessoas
do Estado. Ela disse ainda que, mantendo-se os níveis atuais de propagação da
doença e novas internações, a capacidade de atendimento das unidades de saúde
se esgotaria em 28 dias.
Comerciantes protestam
Um protesto com cerca de 50 donos e funcionários de bares
e restaurantes, segundo a Polícia Militar, que são contrários às novas
restrições, ocorreu na Avenida Morumbi, na frente do palácio, na manhã desta
sexta. Uma das reivindicações era que as novas regras tenham início apenas na
semana que vem, uma vez que os estoques para este fim de semana e feriado de
aniversário de São Paulo, no dia 25, já estão comprados. Doria reforçou, na
coletiva, de que as medidas só terão início na segunda-feira, 25.
Doria comentou a reação dos comerciantes citando o caso
do Amazonas, que chegou a anunciar o fechamento do comércio para a contenção da
doença. Segundo o governador, a atual crise no Estado, que exauriu material
médico vital para manter doentes vivos, começou quando setores da economia,
restaurantes, bares e mercadinhos pressionaram o governo. O governador afirmou
que infelizmente, eles (os manifestantes) venceram, as autoridades cederam.
Qual foi o resultado disso? Um aumento intenso de pessoas infectadas,
complementou.
São Paulo não vai ceder, São Paulo vai proteger. Aqui,
temos compaixão, temos compreensão, mas a razão está na ciência afirmou o
governador, ao dizer que esse pacote de restrições será mantido.
Fonte: Estadão
Mercado Recruta / Coordenador de Gestão de Riscos e Controles Internos
Qual o desafio deste profissional?
Apoiar na definição do plano anual, bem como dos recursos necessários para Gestão de Riscos e Controles Internos.
Aprimorar o Programa de Gestão de Riscos e Controles Internos, incluindo o mapeamento de processos, identificação de controles-chave que endereçam os riscos da Companhia e das deficiências de controles;
Assessorar as áreas de negócios na elaboração de políticas e procedimentos internos (papel de guardião das Políticas e Procedimentos da C&A).
Assessorar o time de Governança Corporativa, as SQUADs e as estruturas corporativas em melhorias em processos existentes ou desenhos de novos processos;
Acompanhar os planos de mitigação junto ao negócio e suportar com análise técnica e financeira;
Elaborar e acompanhar métricas de gestão de riscos e controles internos;
Coordenar, em conjunto com o restante do time de Governança Corporativa, a devida resposta à incidentes.
Suportar as auditorias interna e externa(s), nos seus respectivos processos, para conformidade com as políticas e normas internas e melhores práticas.
Conscientizar e engajar os associados e terceiros sobre a importância de gestão de risco e controles internos;
Buscar a melhoria contínua dos processos e aumentar o escopo dos itens de responsabilidade de gestão de riscos e controles internos;
Desenvolver e manter bom relacionamento com todas as áreas de negócios, por meio de comunicação aberta e frequente;
Apoiar membros da equipe na execução de suas atividades e contribuir para o seu desenvolvimento.
Quais são os requisitos esperados?
Experiência Profissional na Área: Possuir entre 5 e 8 anos de experiência em gestão de riscos, controles internos, compliance e/ou auditoria interna.
Formação acadêmica: Superior completo.
Formação Complementar (Cursos/ Certificações/ especializações): Diferencial ter certificações em Gestão de Riscos e Controles Internos e pós-graduação em tema relacionado à Finanças, Contabilidade, Auditoria ou específica para Varejo.
Conhecimentos Específicos: Inglês intermediário, no mínimo / Extenso conhecimento em metodologias de mercado de gestão de riscos e controles internos/ Conhecimento em varejo é requerido.
O que oferecemos?
Assistência Médica e Odontológica (Titular e Dependentes);
Bônus anual;
Estacionamento (Local de trabalho Alphaville – Barueri/SP)
Restaurante Interno / Home Office (Mix) / Férias Semestrais / Desconto em compras nas lojas C&A.
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