Nenhuma informação no momento

Eletrobras faz acordo com IRB e seguradoras para encerrar ação judicial

22, Jan. 2021

Eletrobras faz acordo com IRB e seguradoras para encerrar ação judicial

Fonte: Sonho Seguro

O acordo prevê o pagamento de R$ 390 milhões, a ser pago à vista, após homologação judicial

O Conselho de Administração da Eletrobras informou que a subsidiária Eletronorte aprovou acordo judicial para encerramento da ação proposta pelo ressegurador IRB Brasil Re, SulAmérica e outras seguradoras. Em comunicado, a empresa afirma que o objetivo é o ressarcimento dos valores pagos à empresa ALBRAS, em decorrência de sinistro envolvendo interrupção de energia elétrica, cujo fornecimento era responsabilidade da Eletronorte. O acordo prevê o pagamento de R$ 390 milhões, a ser pago à vista, após homologação judicial.

No Brasil, seguradoras enfrentam raros casos de pedidos de lucro cessante por pandemia

Se não houver consenso, é possível tentar uma mediação ou conciliação, antes de litigar, recomenda a advogada Márcia Cicarelli

Um temor ronda o mercado segurador mundial desde o início da pandemia: a judicialização. Entenda-se aqui ter de indenizar apólices de seguros com exclusão de cobertura para pandemia. No dia 15 de janeiro deste ano, a Justiça britânica decidiu a favor de um grande número de pequenas e médias empresas que, representadas pelo regulador financeiro, contestaram a decisão das seguradoras de não as indenizar por lucro cessante pela interrupção da sua atividade devido à pandemia de coronavírus.

Esta decisão poderá influenciar várias partes do mundo, inclusive o Brasil, onde a cobertura securitária é encontrada em seguros empresariais, de riscos operacionais e de riscos nomeados. No Reino Unido a perspectiva é de que terá consequências para cerca de 370 mil empresas, poderá implicar uma indenização de US$ 1,6 bilhão, segundo cálculos da FCA, autoridade de conduta financeira. Trata-se de empresas que tiveram de fechar as portas, como lojas, bares, restaurantes e boates.

A advogada Marcia Cicarelli, do Demarest Advogados, comentou o assunto com o blog Sonho Seguro. Leia os principais trechos da entrevista concedida por email:

Pergunta: Como você ve a definição da Justiça britânica de que os pagamentos de lucros cessantes devem ser feitos pelas seguradoras aos seus clientes?

Resposta: A decisão leva em consideração cláusulas específicas em que o pagamento de lucros cessantes não está vinculado à exigência de dano material à propriedade tangível. São as chamadas cláusulas de ocorrência de doença notificável e/ou de impedimento de acesso por autoridade governamental. Considerando um contexto novo, de pandemia, o objetivo do julgamento na Justiça Britânica foi garantir maior certeza sobre a interpretação dessas cláusulas de maneira coletiva e, portanto, uniforme. Independentemente de concordar ou não com a decisão, o procedimento adotado foi incrível. A iniciativa do órgão regulador (FCA) na defesa dos interesses segurados, algo inédito, e o processo tramitou de forma muito rápida. Em menos de 1 ano, obteve-se uma decisão da Suprema Corte com uma interpretação para essas cláusulas. Imagine quando processos judiciais deixarão de ser propostos em razão desse procedimento? A rapidez e a segurança jurídica obtidas são muito positivas para o mercado, mesmo que se discorde de alguns pontos da decisão.

P: Nesses contratos havia cláusula de exclusão de pandemias? Ou o pagamento deve ser feito apenas nos contratos sem a exclusão?

R: Não havia exclusão para pandemias. O objetivo do julgamento foi justamente interpretar essas cláusulas num contexto de pandemia, que obviamente não era o risco imaginado quando essas cláusulas foram elaboradas.

P: E no Brasil, como está sendo conduzido este tema?

R: No Brasil, esse tipo de cláusula é muito rara. Portanto, são poucas as reclamações de sinistros de lucros cessantes e as que foram feitas, foram rejeitadas administrativamente de forma sumária, já que não havia cobertura, quer em razão de exclusão expressa relacionada à pandemia ou de disposição expressa no sentido de ser necessária uma caracterização do dano material para acionar a cobertura de lucros cessantes. Já há alguns litígios e outros devem ser iniciados com reclamações de lucros cessantes decorrentes do fechamento de empresas em função da pandemia, mas entendo que o número de casos não deve ser alto.

P: Os valores a serem pagos, até onde sei irrisórios, devem ser feito pela preservação da imagem do setor?

R: Os valores a serem pagos no Reino Unido são altíssimos e decorrem do julgamento. No Brasil, se não há cobertura, o pagamento não pode, nem deve ser efetuado. Além de problemas de recuperação de resseguro, a seguradora poderia enfrentar questionamentos da própria SUSEP.

P: Os clientes estão acionando as seguradoras?

R: Conforme acima, por enquanto, tenho notícias de ações pontuais de clientes. Como houve suspensão de prazos prescricionais, esse número deve aumentar, mas não acredito que será significativo.

P: E se as seguradoras pagarem, terão o apoio dos resseguradoras?

R: Entendo que não. O pagamento ‘ex gratia’ é sempre excluído do contrato de resseguro.

P: Qual seria a melhor saída para esse complexo debate, na sua opinião?

R: Diferentemente do Reino Unido, temos poucos casos no Brasil que ensejariam uma dúvida de interpretação sobre a cobertura de lucros cessantes. Nesses casos, se houver uma dúvida legítima  sobre a existência ou não de cobertura,  a seguradora deve regular o sinistro e apresentar ao segurado sua análise de cobertura. Se não houver consenso, é possível tentar uma mediação ou conciliação, antes de litigar. O litígio (na Justiça comum ou arbitragem) é o último recurso, mas pode haver  casos em que se mostre inevitável.

Fonte: Sonho Seguro

Wiz e Caoa criam corretora de seguros

A Caoa é a distribuidora oficial das marcas de veículos Subaru, Hyundai e Chery no Brasil, além de ser o maior revendedor Ford

Fonte: Sonho Seguro

A Wiz Soluções e Corretagem de Seguros informou em comunicado que fechou um acordo com os fundadores da Caoa para criar a Caoa Seguros, uma corretora de seguros que terá 50% de participação de cada empresa. Segundo a Wiz, a Caoa Seguros terá direito de comercializar com exclusividade, na rede de distribuição controlada pela Caoa, produtos e serviços de seguridade pelo prazo de 20 anos contados do fechamento da operação.

Vamos constituir a maior operação de seguros automotivos no País, afirma Heverton Peixoto, presidente da Wiz. Segundo ele, a empresa tem a maior plataforma tecnológica nas áreas em que atua, desenvolvida por três empresas de tecnologia do grupo, informou em entrevista ao Estadão.

A Wiz vai assumir os custos e despesas necessárias à operação da nova empresa pelo prazo de 24 meses, segundo a própria empresa. O negócio está sujeito à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Caoa é a distribuidora oficial das marcas de veículos Subaru, Hyundai e Chery no Brasil, além de ser o maior revendedor Ford da América Latina. A companhia tem uma rede de 233 concessionárias de veículos, sendo 156 próprias.

Para a Wiz, a operação também representa uma diversificação dos negócios. A empresa lembra que tem uma agenda de crescimento pautada na identificação de parceiros comerciais que possuam canais com alto potencial de rentabilização por meio da comercialização de produtos de seguridade.

Projetos podem afetar e mudar o setor de seguros

Fonte: CQCS

Ainda no início da pandemia, em maio do ano passado, a CNseg promoveu evento em que foi debatida – e criticada – a excessiva interferência do Legislativo no mercado. Naquela oportunidade, foi revelado que mais de 4,8 mil projetos de lei com reflexos no setor estavam tramitando no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais. Desde então, esse número não para de crescer, principalmente em razão de propostas que atingem a saúde suplementar, contendo dispositivos que criam novas coberturas obrigatórias, tratam da devolução de parte do prêmio e vedam a negativa de atendimento em diferentes casos.

Um rápido levantamento feito pelo CQCS indica que, entre maio e dezembro de 2020, apenas na Câmara dos Deputados, foram apresentadas cerca de 180 propostas que afetam direta ou indiretamente o setor.

Isso significa, portanto, que, hoje, há mais de 5 mil projetos de lei que podem mudar as regras no mercado de seguros a qualquer momento.

Não por acaso, em junho do ano passado, relatório de monitoramento do mercado divulgado pela Willis Towers Watson, alertou para o risco de as seguradoras terem de arcar com custos adicionais em função de projetos de lei prevendo a cobertura de eventos expressamente excluídos.

Esses dados preocupam o presidente da CNseg, Márcio Coriolano, que, desde aquela época, alerta para as possíveis consequências dessa interferência do Legislativo, afetando principalmente a estabilidade financeira do mercado. Querer que as seguradoras cubram coberturas excluídas em contratos, retroativamente, é colocar em risco a solvência do setor, exemplificou Coriolano, no evento realizado pela entidade.

O setor de saúde suplementar é o mais afetado. Atualmente, a estimativa é a de que mais de 1,1 mil projetos afetem o setor. Executivos do setor alertam que esse risco acabará afetando também o consumidor, uma vez que mudanças na legislação podem provocar ajustes nos preços da cobertura.

Veja, abaixo, alguns dos projetos de lei mais impactantes noticiados pelo CQCS nos últimos meses e que podem mudar as regras no setor:

RESOLUÇÃO 382/20: Em setembro, o deputado Lucas Vergilio (SD/GO) apresentou projeto de Decreto Legislativo que susta os efeitos de dois dispositivos da Resolução 382/20 do CNSP: o art. 4º, § 1º, inciso IV, que obriga o corretor de seguros a informar ao segurado, antes da assinatura da proposta, o montante de sua remuneração pela intermediação do contrato; e o art. 9º, o qual cria a figura do cliente oculto.

Segundo o deputado, essa resolução, publicada no dia 10 de março, na prática, regulamenta matérias que estão fora do espectro de competência normativa-executiva do CNSP.

DEVOLUÇÃO: O deputado Glaustin da Fokus (PSC-GO) apresentou, em setembro, um projeto de lei que obriga as seguradoras a devolverem aos segurados, em razão da pandemia de Covid-19, parte dos prêmios de seguros de automóveis pagos.

Segundo o parlamentar, a medida é justa em razão da considerável diminuição dos riscos dos contratos em virtude da pandemia.

GARANTIA. Em dezembro, o Senado aprovou projeto que irá substituir a Lei Geral de Licitações, matéria que já havia sido aprovada na Câmara.

Neste caso, o resultado da votação foi elogiado pela superintendente da autarquia, Solange Vieira, para quem o novo marco regulatório é de extrema relevância para o setor de infraestrutura brasileiro e para o desenvolvimento do país, que poderá contar com o suporte do setor de seguros nas grandes obras do país.

APLICATIVOS: Em novembro, o deputado Márcio Jerry (PcdoB/MA) apresentou projeto de lei que obriga as empresas de aplicativos de entrega a contratar, em benefício dos entregadores a elas vinculados, seguros de vida e de danos ou roubo do veículo usado para a entrega, sem qualquer ônus para o motorista.

ACADEMIAS: Também em novembro, o deputado Nereu Crispim (PSL/RS) apresentou projeto de lei que prevê a cobertura de atendimento das academias de ginástica ou de qualquer atividade física particulares pelos seguros ou planos privados de assistência à saúde. A proposta altera a Lei 9.656/98, que disciplina o oferecimento de planos e seguros privados de assistência à saúde.

ESTACIONAMENTOS: Já em dezembro, o deputado Juninho do Pneu (DEM/RJ) apresentou projeto de lei que institui a obrigatoriedade de contratação de seguro em estacionamentos e garagens de estabelecimentos comerciais contra roubo, furto e danos aos veículos automotores neles mantidos ou guardados.

BENEFICIÁRIOS. No início de dezembro, foi apresentado projeto de lei de autoria do deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR) estabelece prazo de 30 dias para, em caso de morte do segurado, as seguradoras informarem os beneficiários, por escrito, da existência do seguro e do seu direito às importâncias devidas. Esse prazo começa a contar após a data do conhecimento da morte.

A proposta regulamenta a divulgação de informações pelas seguradoras para assegurar que os herdeiros e beneficiários de um segurado falecido tenham acesso às apólices que lhes beneficiem.

SAÚDE. Em agosto, o deputado Renildo Calheiros (PCdoB/PE) apresentou projeto de lei que assegura atendimento, sem exigência de cumprimento de carência, aos beneficiários de planos privados e seguros saúde.

De acordo com as proposta, todos esses beneficiários terão direito ao atendimento de urgência ou emergência, sem cumprimento de carência, quando houver suspeita ou confirmação de Covid-19.

INADIMPLÊNCIA: Em maio, o Senado aprovou projeto de lei que proíbe a operadora de planos de saúde ou seguradoras que comercializam seguros de vida de suspenderem ou cancelarem os contratos por falta de pagamento durante a emergência de saúde pública provocada pelo novo coronavírus.

De acordo com o texto aprovado, após o fim do período de calamidade pública, operadoras e seguradoras, antes de procederem a suspensão ou o cancelamento do contrato em razão da inadimplência, deverão possibilitar o parcelamento do débito pelo consumidor.

VACINAS: Em janeiro de 2020, antes do início da pandemia, o deputado Coronel Tadeu (PSL/SP) apresentou projeto de lei que obriga os planos e seguros privados a incluírem a vacinação nos planos ou seguros-referência.

De acordo com a proposta, se aprovada, a lei deverá entrar em vigor 180 dias após sua publicação.

O autor do projeto argumenta que a ação de vacinar as pessoas contra agravos tem sido uma das armas mais importantes para reduzir a mortalidade infantil, diminuir a incidência de doenças graves em idosos e proporcionar melhor qualidade de vida para a população.

ThyssenKrupp Amplia Foco em Energia Eólica no Brasil

O crescimento do setor eólico no Brasil levou a siderúrgica alemã ThyssenKrupp a aproveitar cerca de 20% da capacidade produtiva da sua fábrica em Santa Luzia, Minas Gerais, antes dedicada apenas a equipamentos de mineração, para o fornecimento de componentes de grande porte para geradores eólicos, segundo informou a empresa.

A geração eólica já é a segunda maior fonte brasileira de energia elétrica e é responsável por cerca de 10% do abastecimento nacional. A expectativa é de que a fonte continue a crescer e ganhe um impulso maior no Brasil ao longo desta década, com a entrada de projetos de geração eólica offshore, no momento em análise no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A ThyssenKrupp já fornece rolamentos e anéis de amplo diâmetro para turbinas eólicas a partir de sua planta localizada em Diadema (SP), e passa agora a atuar também para o setor eólico a partir de Minas Gerais. A empresa não é o único grande grupo industrial com forte atuação em outros setores a apostar na energias renováveis. A Weg, de Santa Catarina, também têm aumentado no segmento.

Potencial

O segmento de energia eólica está em plena ascensão e vimos a oportunidade de diversificar os negócios gerados em nossa fábrica de Santa Luzia. Na unidade, que atualmente é voltada ao setor da mineração, temos um diferencial importante de mercado: capacidade produtiva para absorver novas encomendas que demandam a usinagem complexa de grandes peças e, por essa razão, decidimos investir nessa nova área, explica Paulo Alvarenga, presidente da ThyssenKrupp na América do Sul.

Dentro da nova atuação, a ThyssenKrupp já está trabalhando na produção de 50 peças de grande porte para dois clientes do setor, com previsão de entrega para o primeiro semestre de 2021. A empresa é capaz de produzir cerca de 200 peças para geradores eólicos por ano, informou, em nota.

Fonte: Estadão

IRB faz dois anúncios: prejuízo de R$ 124,5 mi em novembro e recebimento de R$ 358 mi da Eletronorte

Resseguradora, cuja ação foi a maior baixa de 2020, fez dois comunicados ao mercado na manhã desta sexta-feira

O IRB Brasil (IRBR3) teve prejuízo líquido de R$ 124,5 milhões no penúltimo mês de 2020, de acordo com dados divulgados pela resseguradora nesta sexta-feira, ampliando a perda acumulada em outubro e novembro a R$ 148,3 milhões.

A companhia ponderou, contudo, que excluindo o impacto dos negócios descontinuados, a perda em novembro passa a R$ 80,7 milhões, explicado quase que em sua totalidade, pelo resultado financeiro do período e pelo desenvolvimento no mês das linhas de property e rural.

Ao excluir efeitos extraordinários e outubro e o impacto dos negócios descontinuados em novembro, o prejuízo acumulado nesses dois meses se reverte para lucro líquido de 29,6 milhões de reais.

O IRB Brasil RE também divulgou faturamento bruto (prêmio emitido em novembro de R$ 709,8 milhões, um crescimento 10,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo 399,3 milhões de reais no Brasil (+9,3%) e R$ 310,6 milhões no exterior (+11,4%).

O faturamento de competência (prêmio ganho), por sua vez, totalizou R$ 350,8 milhões em novembro.

No penúltimo mês do ano passado, excluindo o efeito de mudança no critério de alocação dos impactos da variação cambial sobre os estoques de provisão, a resseguradora teve R$ 364 milhões em despesa de sinistro, com destaque para o impacto dos negócios descontinuados, na ordem de R$ 71,4 milhões.

Com isso, o índice de sinistralidade alcançou 103,8% no mês de novembro de 2020. Ao excluirmos os efeitos do impacto dos negócios descontinuados e dos efeitos one-offs do período, o índice de sinistralidade se reduz para 89,5%, afirmou.

O resultado completo do último trimestre de 2020, bem como de todo o ano passado, está previsto para 18 de fevereiro, após fechamento do pregão.

As ações do IRB Brasil RE fecharam 2020 com o pior resultado do Ibovespa, com queda de 76,89%, diante de uma crise de confiança após uma série de adversidades envolvendo a empresa, entre elas fraude contábil, que resultou na troca de comando e republicação de resultados financeiros, entre outras medidas.

Em outro comunicado, o IRB divulgou que o conselho de administração da Eletronorte informou acordo judicial para encerramento da ação de ressarcimento de 2005, proposta por IRB Brasil RE, Sul América Companhia Nacional de Seguros e outras seguradoras. Eles processaram a Eletronorte buscando ressarcimento dos valores pagos à Albras (Alumínio Brasileiro) por conta de sinistro envolvendo interrupção de energia elétrica. O fornecimento era responsabilidade da Eletronorte.

O acordo, que já fora aprovado pelo IRB Brasil, prevê o pagamento de R$ 358 milhões. Após homologação judicial, será pago o restante do valor, que chegará a R$ 390 milhões.

Fonte: Reuters

Em 2020, comércio Brasil-EUA teve a pior marca em 11 anos

Fonte: Monitor Mercantil

Em 2020, o intercâmbio comercial entre Brasil e EUA registrou a pior marca em 11 anos, o menor resultado desde a crise financeira de 2009. O valor das trocas foi de US$ 45,6 bilhões, uma queda de 23,8% em relação a 2019.

Esses dados exclusivos do estudo da Amcham Brasil, intitulado Monitor do Comércio Brasil-EUA, divulgados nesta quinta-feira, pela Câmara Americana de Comércio. O relatório contém os dados consolidados do comércio bilateral para o ano de 2020, além de perspectivas para 2021.

Tanto as exportações quanto as importações sofreram grande impacto em 2020. As exportações brasileiras para os EUA caíram 27,8% em um ano e, em termos absolutos, os EUA foram o parceiro mais afetado entre todos os destinos de exportação do Brasil. Em relação às importações de produtos americanos para o Brasil, a soma foi de US$ 24,1 bilhões, queda de 19,8% em relação a 2019.

O comércio entre Brasil e EUA é formado sobretudo por produtos de maior valor agregado, os mais afetados pela crise mundial. Os efeitos negativos provocados pela pandemia e a queda do preço internacional do petróleo ajudam a entender a contração das trocas bilaterais em 2020, contextualiza Abrão Neto, vice-presidente-executivo da Amcham Brasil, entidade que representa cerca de cinco mil multinacionais brasileiras e americanas. Os EUA são hoje o segundo principal parceiro comercial brasileiro, com participação de 12,4%, atrás apenas da China (28,4%).

Segundo dados oficiais dos EUA até novembro de 2020, o Brasil foi o 17º principal parceiro comercial de bens. A taxa de queda do comércio com o Brasil foi a segunda maior para os americanos, com queda de 22,6%, ficando atrás apenas da França (-26,9%).

Apesar dos resultados, a Amcham acredita que há motivos para que 2021 seja um ano melhor. O desempenho do comércio bilateral mostrou maior resiliência na crise atual que na anterior. Em 2009, as trocas bilaterais encolheram 55%, mais que o dobro de 2020. Além disso, o comércio já iniciou recuperação gradual, com desaceleração da contração nos últimos trimestres de 2020, explica Neto. O último trimestre de 2020 registrou a menor taxa de queda das exportações brasileiras para os EUA no ano (-16,9%), apontando para uma trajetória de recuperação em 2021.

Com o avanço da vacinação e a retomada mais forte das atividades econômicas nos EUA, a Amcham acredita que as exportações brasileiras para os americanos devem ser impulsionadas ao longo de 2021. As projeções de órgãos internacionais também apontam para um ano mais próspero para a economia: segundo o FMI, a economia norte-americana deve crescer 3,1% neste ano. Para o comércio internacional, a Organização Mundial do Comércio (OMC) estima um crescimento de 7,2% para 2021.

Outra mudança importante em vista é o câmbio. No ano passado, o real foi a moeda que mais se desvalorizou entre os países emergentes (-22,4%). A projeção do BC é que a taxa média de câmbio seja em torno de R$ 5, mais apreciada do que a média de 2020 (R$ 5,15). A possível valorização do real, e expectativa do FMI de crescimento de 2,8% da economia brasileira devem levar a aumentos nos níveis de importação do País, inclusive originárias dos EUA.

Doria detalha restrições da nova fase vermelha; voltas às aulas em SP será adiada

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) detalha nesta sexta-feira, 22, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, a nova reclassificação das cidades de São Paulo no Plano São Paulo, de combate ao coronavírus, com a regressão dos municípios para as fases laranja e vermelha, além das novas regras que vão manter apenas os serviços essenciais abertos aos finais de semana. As novas restrições passarão a valer a partir de segunda-feira, dia 25.

A nova classificação vai durar ao menos até o dia 8 de fevereiro. Das 20h às 6h durante as semanas e ao menos nos próximos dois finais de semana, todo o Estado ficará na fase vermelha.  Diante do recrudescimento da pandemia, a volta às aulas no Estado, que estava prevista para fevereiro, foi adiada, e não será mais cobrada dos alunos a presença nas salas de aula.

Ao todo, 756 leitos extras de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) estão sendo abertos em todo o Estado e cirurgias eletivas estão sendo canceladas. As cidades das regiões de Araraquara, Baixada Santista,  Campinas, São João da Boa Vista e a Grande São Paulo, que estavam na fase amarela do plano de restrições, foram para a fase laranja, em que os horários e atividades são mais restritivos. Já os municípios das regiões de Barretos, Bauru, Franca, Presidente Prudente, Sorocaba e Taubaté foram para a fase vermelha, em que apenas o comércio essencial pode funcionar sem restrições. As demais regiões se mantém na fase laranja.

O aumento de casos e de internações de pacientes com covid-19 fez com que a ocupação de leitos em UTI é o principal motivo da regressão na quarentena. O índice, no Estado, está em 71,1%.  O novo fechamento do comércio é uma tentativa de aumentar o distanciamento social e frear a propagação do coronavírus e seus variantes. São Paulo contabiliza 51.192 óbitos e 1.679.759 casos da doença.

O secretário-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus, João Gabbardo, afirmou que a expectativa dos cientistas é de uma piora ainda mais aguda nos próximos dias. O que o centro de contingência prevê como cenário para os próximos dias não é tranquilizador. Pelo contrário, são muito sombrios. Temos risco em São Paulo, se as medidas não forem adotadas, de ter dificuldade de fornecer leitos para todas as pessoas que precisam, como já ocorreu em outros estados.

Gabbardo destacou que a não oferta de leito significa invariavelmente a morte dessas pessoas. Mas a presença desses leitos não significa que não teremos óbitos.

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, uma das coordenadoras do Plano São Paulo, reforçou que as novas medidas só terão início na segunda-feira, 25, e não a partir de sábado, 23, como afirmaram as primeiras informações sobre a reclassificação. Houve um grande mal entendido nas últimas horas. Sempre estamos trabalhando aqui com total transparência e sempre garantindo um mínimo de previsibilidade para as pessoas do Estado. Ela disse ainda que, mantendo-se os níveis atuais de propagação da doença e novas internações, a capacidade de atendimento das unidades de saúde se esgotaria em 28 dias.

Comerciantes protestam

Um protesto com cerca de 50 donos e funcionários de bares e restaurantes, segundo a Polícia Militar, que são contrários às novas restrições, ocorreu na Avenida Morumbi, na frente do palácio, na manhã desta sexta. Uma das reivindicações era que as novas regras tenham início apenas na semana que vem, uma vez que os estoques para este fim de semana e feriado de aniversário de São Paulo, no dia 25, já estão comprados. Doria reforçou, na coletiva, de que as medidas só terão início na segunda-feira, 25.

Doria comentou a reação dos comerciantes citando o caso do Amazonas, que chegou a anunciar o fechamento do comércio para a contenção da doença. Segundo o governador, a atual crise no Estado, que exauriu material médico vital para manter doentes vivos, começou quando setores da economia, restaurantes, bares e mercadinhos pressionaram o governo. O governador afirmou que infelizmente, eles (os manifestantes) venceram, as autoridades cederam. Qual foi o resultado disso? Um aumento intenso de pessoas infectadas, complementou.

São Paulo não vai ceder, São Paulo vai proteger. Aqui, temos compaixão, temos compreensão, mas a razão está na ciência afirmou o governador, ao dizer que esse pacote de restrições será mantido.

Fonte: Estadão

Mercado Recruta / Coordenador de Gestão de Riscos e Controles Internos

Qual o desafio deste profissional?

Apoiar na definição do plano anual, bem como dos recursos necessários para Gestão de Riscos e Controles Internos.

Aprimorar o Programa de Gestão de Riscos e Controles Internos, incluindo o mapeamento de processos, identificação de controles-chave que endereçam os riscos da Companhia e das deficiências de controles;

Assessorar as áreas de negócios na elaboração de políticas e procedimentos internos (papel de guardião das Políticas e Procedimentos da C&A).

Assessorar o time de Governança Corporativa, as SQUADs e as estruturas corporativas em melhorias em processos existentes ou desenhos de novos processos;

Acompanhar os planos de mitigação junto ao negócio e suportar com análise técnica e financeira;

Elaborar e acompanhar métricas de gestão de riscos e controles internos;

Coordenar, em conjunto com o restante do time de Governança Corporativa, a devida resposta à incidentes.

Suportar as auditorias interna e externa(s), nos seus respectivos processos, para conformidade com as políticas e normas internas e melhores práticas.

Conscientizar e engajar os associados e terceiros sobre a importância de gestão de risco e controles internos;

Buscar a melhoria contínua dos processos e aumentar o escopo dos itens de responsabilidade de gestão de riscos e controles internos;

Desenvolver e manter bom relacionamento com todas as áreas de negócios, por meio de comunicação aberta e frequente;

Apoiar membros da equipe na execução de suas atividades e contribuir para o seu desenvolvimento.

Quais são os requisitos esperados?

Experiência Profissional na Área: Possuir entre 5 e 8 anos de experiência em gestão de riscos, controles internos, compliance e/ou auditoria interna.

Formação acadêmica: Superior completo.

Formação Complementar (Cursos/ Certificações/ especializações): Diferencial ter certificações em Gestão de Riscos e Controles Internos e pós-graduação em tema relacionado à Finanças, Contabilidade, Auditoria ou específica para Varejo.

Conhecimentos Específicos: Inglês intermediário, no mínimo / Extenso conhecimento em metodologias de mercado de gestão de riscos e controles internos/ Conhecimento em varejo é requerido.

O que oferecemos?

Assistência Médica e Odontológica (Titular e Dependentes);

Bônus anual;

Estacionamento (Local de trabalho Alphaville – Barueri/SP)

Restaurante Interno / Home Office (Mix) / Férias Semestrais / Desconto em compras nas lojas C&A.

Perspectivas de Riscos Para 2021

Acesse o estudo da The Global Risks Report 2021: https://www.weforum.org/reports/the-global-risks-report-2021/

Inscreva-se: Curso Online / Gratuito

Informações adicionais com: Ana Sanchez Panico: anasanchezpanico@goconnecting.com.br
Fone: (19) 9.9739.2228 

Evento Online: Tema Compliance

Participe! Faça sua inscrição: 1º Congresso de Compliance para Pequenas e Médias Empresas que ocorrerá na última semana de janeiro (entre 25 e 29). Ao realizar sua inscrição faça uso do cupom ABGR10 e ganhe desconto especial.


Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

https://www.revistaapolice.com.br/2020/12/edicao-261/ 

https://www.revistacobertura.com.br/2020/12/21/edicao-227/ 

https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-163/ 

https://revistasegurototal.com.br/wp-content/uploads/2020/12/segurototal_ed213.pdf 

http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed33_2020.pdf