Queda do PIB do Brasil em 2020 está entre os menores da AL
25, Jan. 2021
Queda do PIB do Brasil em 2020 está entre os menores da
AL, mas retomada em 2021 será mais fraca
Autora: Maeli Prado / Fonte: UOL News
Se as estimativas se confirmarem, o Brasil apresentará em
2020, ano marcado pela forte contração da economia global como consequência da
pandemia de coronavírus, uma das menores quedas do PIB (Produto Interno Bruto)
entre os países da América Latina. Por outro lado, a retomada da nossa
atividade econômica neste ano também acabará sendo uma das mais fracas da
região.
Projeções do Banco Mundial feitas no início deste mês
apontam que a economia brasileira terá um tombo de 4,5% em 2020, os dados
oficiais ainda não foram divulgados. Neste ano, a alta será de 3%. Os analistas
ouvidos semanalmente pelo Banco Central estão um pouco mais otimistas: esperam
queda de 4,3% no ano passado e crescimento de 3,45% em 2021, segundo o último
relatório.
A razão para o desempenho brasileiro ter sido melhor (ou
menos ruim) no ano passado é a quantidade de estímulos à economia, com destaque
para o auxílio emergencial. “Dentro dos emergentes, o Brasil foi um dos países
que mais colocou estímulos, apesar de ter uma situação fiscal frágil”, aponta
Luís Cesário, economista-chefe da empresa de investimentos Asset 1. “Isso fez
com que a nossa recuperação fosse bem rápida, nos destacando entre os
emergentes. Foram estímulos diretos, como o auxílio emergencial, e indiretos,
como os incentivos ao Banco Central.
Rossano Oltramari, sócio e estrategista da gestora 051
Capital, lembra que boa parte do mergulho dado pela economia brasileira entre
março e abril, quando o impacto do isolamento social sobre a atividade foi
sentido com mais força, já foi recuperado. A economia já retomou mais de 80% do
que foi perdido nesses meses. O que não voltou foi o setor de serviços, que
depende diretamente do fim da pandemia para reagir.
Efeito do fim do auxílio e velocidade da vacinação são
dúvidas para 2021
Neste ano, entretanto, o cenário é diferente. Ao lado do
fim do auxílio, cujo impacto será sentido com força em especial neste primeiro
trimestre, a segunda onda de coronavírus e a lentidão do processo de vacinação
em massa no Brasil é uma das principais preocupações dos economistas para este
ano.
Em 2020, os países desenvolvidos conseguirão fazer uma
retirada mais lenta dos estímulos fiscais, ou até mesmo implementar novos
pacotes, como será feito nos Estados Unidos. Não é o caso do Brasil, onde nosso
fundamento fiscal é ruim, com nossa dívida próxima de 90% do PIB, aponta
Cezário.
Outra pedra no caminho é a ineficiência da nossa
vacinação contra a covid-19, crucial para a retomada da economia e para que os
estímulos fiscais deixem de ser tão necessários.
A vacinação poderia mitigar ou acentuar o efeito do
aperto fiscal. Por enquanto a perspectiva é ruim, já que começamos esse
processo atrasado e o plano ainda parece desorganizado. Há um problema de curto
prazo para se conseguir importar doses prontas e insumos, aponta o economista
da Asset 1.
Oltramari, da 051 Capital, afirma que a vacinação é
crucial para permitir a retomada de serviços, setor altamente empregador e
importante para a melhoria no mercado de trabalho acontecer. A economia vai
crescer forte quando o setor de serviços começar a deslanchar. Mas estamos em
plena segunda onda, com início da vacinação atrasada. Ainda não sabemos se será
ou não necessário um lockdown, isso vai depender dos dados que forem saindo,
aponta Rossano
O Brasil ainda enfrentará outras dificuldades pelo
caminho. Uma delas é a inflação, que segundo os analistas do boletim Focus
deverá subir 3,43% neste ano.
Em 2020, infelizmente tivemos altas de preços expressivas
em produtos importantes, que acabaram batendo na inflação. O grupo de
alimentação apresentou alta acumulada de mais de 14%. Creio que esse ano
teremos menor pressão nos preços dos alimentos, mas tudo vai depender de como a
economia vai responder à vacinação, com qual velocidade a economia vai se
recuperar, diz Alexandre Espírito Santo, economista da Órama Investimentos.
O que joga a favor do Brasil
Há alguns pontos, por outro lado, que jogam a favor do
Brasil em 2021. Um deles é a poupança que uma parcela da população fez no ano
passado, seja pelo medo do futuro, seja porque o isolamento social restringiu o
consumo.
A expectativa é que uma parte desses recursos voltem à
economia neste ano, mas isso acontecerá de forma mais lenta, não compensando
imediatamente o fim do auxílio. A preocupação é com o fato de que a queda da
renda de quem recebia o auxílio vai ser rápida, abrupta, enquanto que a volta
da poupança gerada pela pandemia é mais lenta, está ligada ao ritmo de
vacinação, explica Cesário.
Ainda do lado do otimismo, a expectativa é que alguns
setores tenham desempenho particularmente bom neste ano. Setores ligados ao
consumo devem ter um bom desempenho, como o setor de construção, que foi muito
penalizado nos últimos anos, e aqueles ligados à recuperação doméstica, como
ensino e shoppings, diz Espírito Santo, da Órama. Pesa contra o fim do auxílio
emergencial e a falta de reformas. Seria muito importante que pudéssemos voltar
ao ajuste fiscal que estava em curso antes da pandemia.
A decisão da ciência é lei
Autor: Eudes Quintino de Oliveira Júnior / Fonte:
Migalhas
O Brasil aguardou ansiosamente a decisão da Anvisa a
respeito da avaliação científica para o uso emergencial das vacinas Coronavac
do Instituto Butantan, em parceria com a empresa chinesa Sinovac, e da Fiocruz,
em parceria com a farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford. Após
algumas ressalvas impostas, a agência, em votação pública, emitiu parecer
favorável à utilização dos imunizantes, decisão que, pelo menos
temporariamente, tranquilizou a população brasileira, que já se distanciava dos
51 países que saíram à frente na campanha de vacinação em massa.
A decisão, desta forma, guardadas as proporções, pode ser
considerada como a promulgação de uma lei há muito tempo aguardada e que veio
para solucionar sérios problemas relacionados com a saúde da população. É uma
espécie de alforria e alivia o cidadão de todas as classes. Vai além a decisão
administrativa. Foi incisiva e, para tanto contou com a unanimidade dos
pareceristas, que concluíram que a ciência deve prevalecer de forma soberana
quando chamada para diagnosticar doenças e apresentar um plano de combate com
embasamento científico.
Foi dramático o embate inicial entre a ciência e os
gestores públicos brasileiros. Estes preocupavam-se com o retorno da
normalização da vida laboral e financeira, que merece a devida atenção sem
qualquer dúvida, mas sem olvidar que cada vez mais as pessoas, sem atender ao
protocolo de segurança recomendado, vinham se aglomerando nos transportes
coletivos, ruas das cidades e até mesmo em festas proibidas, desprezando o
perigo que rondava suas vidas.
A ciência, por sua vez, limitou-se a recomendar medidas
protetivas individuais e coletivas que pudessem minimizar a crise que se
instalava na saúde pública e outro pensamento não teve a não ser aconselhar uma
conduta adequada e protetiva para o bem-estar da coletividade, seguindo as
determinações emanadas das autoridades sanitárias com a intenção de abrigar as
boas práticas científicas comprovadas e idôneas para afastar a vulnerabilidade
social.
No caso da pandemia do coronavírus, por exemplo, ficou
mais do que evidenciada a ausência de alternativas terapêuticas, circunstância
que obrigou os cientistas a se unirem para encontrarem uma resposta unicamente
vacinal, em razão até da exiguidade do tempo. O tratamento precoce então
recomendado como proposta de cura, a exemplo da cloroquina e hidrocloroquina,
ambas sem qualquer recomendação científica, como o vírus, contaminou a boa-fé
popular e colaborou com o aumento de número de infectados e mortos.
É de se atentar que o Ministério da Saúde chegou a
indicar, quando se tratasse de tratamento medicamentoso precoce, a utilização
da cloroquina e da hidroxicloroquina, reconhecidas como uso compassivo nos
casos graves de pacientes hospitalizados. Ocorre que estudos recentes e
atualizados, principalmente pela publicação feita na revista científica
Lancet1, demonstraram que o uso das referidas drogas estava provocando um
número maior de arritmia e mortes, retirando, portanto, qualquer benefício ao
paciente.
Daí que a Organização Mundial da Saúde suspendeu os
estudos que vinham sendo realizados com as drogas. O Conselho Federal de
Medicina, que por sua vez procura integrar seus conhecimentos científicos e
tecnológicos a serviço do paciente, não recomendou o uso delas, mas deixou a
critério do médico a indicação, desde que seja tomada em decisão compartilhada
com o paciente. Trata-se de um ato em que o médico divide a responsabilidade
com o paciente e ambos assumem a mesma empreitada na ars curandi. Pode, às
vezes, não coincidir com a opinião do paciente, que opta por um determinado
procedimento, em razão da liberalidade existente no Pacient Self-Determination
Act. O médico pode sim prescrevê-las, porém deve informar ao paciente que o
medicamento não goza de eficácia científica comprovada e também a respeito dos
efeitos colaterais eventuais, que podem trazer malefícios. Tudo materializado
no termo de consentimento informado, peça indispensável para retratar uma
decisão conjugada.
Vencida esta fase resta agora apostar unicamente nas
vacinas que foram provisoriamente autorizadas e em outras que virão, até mesmo
tardiamente, todas frutos dos estudos científicos desenvolvidos em favor da
humanidade. A ciência é como uma lei:
quem dela se afasta caminha pela rota do reprovável e leva de roldão as
esperanças de muitas vidas.
Avança projeto que obriga seguradora a custear vacinação
Fonte: CQCS
Avança na Câmara o projeto de lei de autoria da deputada
Rejane Dias (PT-PI), que obriga seguradoras e operadoras de planos de saúde
privados a ofertarem vacinas aos clientes em casos de emergência de saúde
pública de importância internacional.
Segundo a parlamentar, essa obrigatoriedade já deve se
aplicar, inclusive, no caso específico da pandemia de Covid-19, cuja corrida
pela imunização teve início em janeiro de 2021 com a autorização para uso das
primeiras vacinas contra o novo coronavírus.
Na visão dela, como o poder público não poderá ofertar
gratuitamente a vacina para toda a população, devendo priorizar grupos em que a
doença pode representar mais risco à saúde, é fundamental garantir a pessoas
que pagam planos de saúde o acesso à imunização contra a Covid-19.
Wilson Ferreira Junior renuncia ao cargo de presidente da
Eletrobras
A renúncia do executivo aconteceu menos de uma semana
depois de um novo revés à desestatização da empresa
Fonte: Agência Estado
O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior,
renunciou ao cargo, alegando motivos pessoais. A informação foi prestada pela
empresa em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) neste
domingo, 24. Segundo o ofício, o executivo vai deixar a presidência da empresa
no dia 5 de março. Ainda não há um sucessor indicado.
A renúncia do executivo aconteceu menos de uma semana
depois de um novo revés à desestatização da empresa. Na quinta-feira, 21, as
ações da Eletrobras caíram 6,15% (PNB) e 5,15% (ON) depois de o candidato
apoiado pelo governo Bolsonaro para a presidência do Senado, Rodrigo Pacheco
(DEM-MG), declarar que a privatização da estatal não seria um foco da sua
gestão.
Analistas do mercado financeiro passaram a colocar em
dúvida a privatização da empresa ainda durante o governo de Jair Bolsonaro. O
Bradesco BBI cortou a recomendação da Eletrobras para neutro até o fim das
eleições no Congresso, em 1º de fevereiro.
A companhia convidou os investidores para uma
teleconferência às 15h desta segunda-feira, 25, com a presença do executivo.
Histórico
Wilson Ferreira Junior estava à frente da Eletrobras
desde 2017, quando foi nomeado pelo então presidente Michel Temer. O executivo
é um dos principais defensores do plano de privatização da estatal, que
enfrentou reveses ao longo dos anos e acabou não se concretizando.
No fato relevante, a Eletrobras reconheceu méritos do
executivo, como a redução de alavancagem da empresa e a diminuição de custos
operacionais com privatizações de distribuidoras e programas de eficiência.
O executivo chegou a se envolver em polêmicas no início
da sua gestão. Em junho de 2017, a divulgação de uma conversa de Ferreira
Júnior com sindicalistas gerou mal-estar na empresa, depois de o então
presidente da companhia se referir a funcionários com adjetivos como safados e
vagabundos.
Ipea alerta para crises similares à de Manaus
Colapsos como o observado em Manaus nos últimos dias, com
o aumento do número de casos de Covid-19 e o esgotamento da capacidade de
atendimento hospitalar, podem se repetir em outras localidades se não houver
medidas rigorosas de distanciamento físico.
De acordo com o estudo A Segunda Onda da Pandemia, entre
abril e dezembro de 2020, o grau de rigor das medidas de distanciamento físico
no país diminuiu de 6,3 para 2,9, em uma escala que vai de 0 a 10. No mesmo
período, o número médio de novos óbitos aumentou de 1 para 3,1 por 1 milhão de
habitantes.
O caso do Amazonas indica que medidas rígidas de
distanciamento acabam, em alguns casos, sendo impostas como um último recurso,
em vez de serem adotadas de forma preventiva, ponderou o autor da pesquisa, o
economista Rodrigo Fracalossi, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea).
Outros dois fatores que aumentam a probabilidade de
agravamento da crise são a desmobilização de hospitais de campanha ao longo dos
últimos meses, aumentando a pressão sobre os sistemas de saúde, e o fim do
auxílio emergencial, que implica para muitos a necessidade de voltar a
trabalhar presencialmente.
Com taxas de ocupação de unidades de terapia intensiva
(UTI) acima de 71%, o Governo de São Paulo decidiu colocar todo o estado na
Fase Vermelha aos finais de semana, feriados e no período noturno, sempre após
as 20h nos dias úteis. A medida já começa a valer nesta segunda-feira,
aniversário da cidade de São Paulo. A Fase Vermelha deve vigorar, pelo menos,
até 7 de fevereiro.
Aos sábados, domingos, feriados e após as 20h nos dias
úteis, só poderão funcionar os serviços considerados essenciais das áreas de
logística, saúde, segurança e abastecimento. A medida provocou protestos de
donos de bares e restaurantes, esgotados financeiramente após dez meses de
restrições.
A manifestação lembrou a dos comerciantes de Manaus ante a decisão do governo de restringir o funcionamento do comércio. A medida acabou revogada, e o resultado pode ser visto 15 dias depois.
Fonte: Monitor Mercantil
Mercado Recruta / Coordenador de Gestão de Riscos e Controles Internos
Qual o desafio deste profissional?
Apoiar na definição do plano anual, bem como dos recursos necessários para Gestão de Riscos e Controles Internos.
Aprimorar o Programa de Gestão de Riscos e Controles Internos, incluindo o mapeamento de processos, identificação de controles-chave que endereçam os riscos da Companhia e das deficiências de controles;
Assessorar as áreas de negócios na elaboração de políticas e procedimentos internos (papel de guardião das Políticas e Procedimentos da C&A).
Assessorar o time de Governança Corporativa, as SQUADs e as estruturas corporativas em melhorias em processos existentes ou desenhos de novos processos;
Acompanhar os planos de mitigação junto ao negócio e suportar com análise técnica e financeira;
Elaborar e acompanhar métricas de gestão de riscos e controles internos;
Coordenar, em conjunto com o restante do time de Governança Corporativa, a devida resposta à incidentes.
Suportar as auditorias interna e externa(s), nos seus respectivos processos, para conformidade com as políticas e normas internas e melhores práticas.
Conscientizar e engajar os associados e terceiros sobre a importância de gestão de risco e controles internos;
Buscar a melhoria contínua dos processos e aumentar o escopo dos itens de responsabilidade de gestão de riscos e controles internos;
Desenvolver e manter bom relacionamento com todas as áreas de negócios, por meio de comunicação aberta e frequente;
Apoiar membros da equipe na execução de suas atividades e contribuir para o seu desenvolvimento.
Quais são os requisitos esperados?
Experiência Profissional na Área: Possuir entre 5 e 8 anos de experiência em gestão de riscos, controles internos, compliance e/ou auditoria interna.
Formação acadêmica: Superior completo.
Formação Complementar (Cursos/ Certificações/ especializações): Diferencial ter certificações em Gestão de Riscos e Controles Internos e pós-graduação em tema relacionado à Finanças, Contabilidade, Auditoria ou específica para Varejo.
Conhecimentos Específicos: Inglês intermediário, no mínimo / Extenso conhecimento em metodologias de mercado de gestão de riscos e controles internos/ Conhecimento em varejo é requerido.
O que oferecemos?
Assistência Médica e Odontológica (Titular e Dependentes);
Bônus anual;
Estacionamento (Local de trabalho Alphaville – Barueri/SP)
Restaurante Interno / Home Office (Mix) / Férias Semestrais / Desconto em compras nas lojas C&A.
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