Serasa é alvo de processo que pede multa de R$ 200 milhões por vazamento
24, Fev. 2021
CIST | WEBINAR | Distribuição e Armazenagem de Transporte de Medicamentos
CIST realizará o primeiro webinar do ano nesta quinta-feira
O primeiro webinar do Clube Internacional de Seguros de Transportes (CIST) deste ano acontecerá nesta quinta-feira (dia 25.02), às 10h. O encontro, online e gratuito, terá como tema “Riscos e Seguros na Cadeia de Frio da Logística de Armazenagem e Transporte de Medicamentos e Vacinas” e será debatido por Cesar Fonseca Lima, diretor da GMP – Engenharia Organizacional.Engenheiro Mecânico formado pela Universidade Católica de Petrópolis UCP/RJ e Engenheiro da Qualidade pela ASQ/USA, Cesar possui formação como Auditor Líder pela International Register of Certificated Auditors (IRCA/UK). O executivo também é especialista em Gestão do Conhecimento (COPPE/UFRJ); Normalização Técnica (IBP/Unido); e Metrologia Científica (IGMetro).
O webinar conta com a parceria da Escola de Negócios e Seguros (ENS). As inscrições podem ser feitas diretamente através do link http://www.cist.org.br/workshop.
Serasa é alvo de processo que pede multa de R$ 200
milhões por vazamento
Serasa Experian é processada pelo Instituto SIGILO; ação
quer indenização de R$ 15 mil para cada pessoa afetada pelo vazamento
A Serasa Experian está sendo processada pelo Instituto
SIGILO devido à exposição de dados sobre 223 milhões de CPFs e 40 milhões de
CNPJs. A ação civil pública, que também inclui como ré a ANPD (Autoridade
Nacional de Proteção de Dados), quer que a empresa pague multa de R$ 200
milhões e indenização de R$ 15 mil para cada titular afetado pelo vazamento.
Grupo hacker invade laboratório de exames no Brasil e
vaza senhas
O que fazer em caso de vazamento de dados pessoais?
Desde o início, a Serasa nega ser a fonte do
megavazamento. Mas Victor Hugo Pereira Gonçalves, fundador e presidente do
Instituto SIGILO, acusa a empresa de vender sua base de dados, e entende que
por isso ela divide a responsabilidade caso o vazamento tenha ocorrido em um de
seus parceiros.
Se vazou de dentro ou de fora [da Serasa], é uma questão
irrelevante, diz Victor em entrevista ao Tecnoblog. O controlador de dados é
responsável antes, durante e depois; a responsabilidade é do Serasa se os dados
não forem apagados depois do uso.
Segundo Victor, que é doutor em direito digital, a ANPD é
ré nesta ação judicial porque ainda não se sabe o grau de envolvimento da
Serasa no vazamento. Dessa forma, todo o material produzido pela autoridade
durante a investigação tem que ser trazido judicialmente.
O SIGILO foi criado em 2018 como uma associação sem fins
lucrativos dedicada à proteção dos dados pessoais. O instituto já abriu
processos contra outras empresas, a maioria no segundo semestre de 2020, que
ainda estão em fase de citação e apresentação de contestação.
Serasa nega ser fonte do vazamento
Em comunicado, a Serasa diz: entendemos que a propositura
da ação judicial é precipitada, e apresentaremos a defesa no prazo legal. Desde
o mês passado, ela vem conduzindo uma investigação sobre os dados oferecidos
ilegalmente para venda na internet.
A empresa reitera que até o momento não há nenhuma
evidência de que dados tenham sido obtidos ilegalmente da Serasa, e que não há
evidência de que seus sistemas tenham sido comprometidos.
Há dados disponibilizados inclusive que a Serasa sequer
possui, como fotos, cadastros de INSS, registros de veículos e informações de
login em mídias sociais, afirma o posicionamento.
Processo quer multa de pelo menos R$ 200 milhões
A petição inicial, à qual tivemos acesso, menciona a
reportagem do Tecnoblog que revelou com exclusividade os detalhes sobre o
vazamento. Há 37 pastas na prévia oferecida pelo hacker, incluindo informações
sobre score de crédito e outros produtos vendidos pela Serasa, tais como o
Mosaic e modelos de afinidade e de propensão.
A ré Serasa, por mais que alegue que os seus ambientes de
tratamento não ocasionaram o incidente sob exame, pelo contexto dos dados
vazados, é evidente que são dados obtidos de serviços que ela oferece de
maneira única e indistinta, diz o processo judicial.
Em qualquer cenário, a ré Serasa Experian responde
objetivamente pelos dados vazados, pois, direta ou indiretamente, concorreu
para a ilegalidade e não aplicou as melhores práticas no desenvolvimento dos
seus serviços, defende a ação.
Nesse sentido, o Instituto Sigilo faz diversas exigências
à Serasa:
pagamento de danos morais coletivos de pelo menos R$ 200
milhões, que seriam revertidos ao FDD (Fundo de Defesa de Direitos Difusos);
pagamento de R$ 15 mil para cada titular dos dados, como
indenização por danos morais;
envio de carta com aviso de recebimento (AR) para todos
os titulares cujos dados foram expostos, sob pena de multa diária de R$ 10 mil;
divulgação em redes sociais e outras formas de
comunicação sobre os incidentes de segurança ocorridos e sobre os planos para
solucionar eventuais riscos;
obrigação de aplicar medidas técnicas e tecnológicas necessárias
para retirar os dados vazados da internet.
Ação quer que ANPD faça auditoria
Quanto à ANPD, o processo afirma: a partir do momento que
institui e vincula à Presidência da República um órgão que possui como
atribuição fundamental a fiscalização da LGPD, não há como se conceber que essa
mesma entidade se mantenha inoperante diante de uma violação sem precedentes à
legislação.
Por isso, a ação pede que a ANPD notifique a Serasa;
realize uma auditoria técnica “para constatar a desastrosa falha de segurança
sob exame; e tome as medidas administrativas necessárias para apurar atos
ilícitos porventura cometidos pela Autoridade.
A ACP (ação civil pública) tem número
5002936-86.2021.4.03.6100 e corre na 22ª Vara Cível Federal de São Paulo. Ela
foi aberta direto na Justiça Federal por colocar a ANPD, vinculada à
Presidência da República, como ré.
Fonte: TecnoNet
Indicadores vão aferir avanço da diversidade e inclusão
nos mercados locais
Para a CNseg, o raio-X da diversidade local permitirá
maior sinergia com os oito Sindicatos Regionais
Fonte: CNseg / Sindseg
A CNseg planeja fragmentar os dados nacionais
relacionados à diversidade e à inclusão das oito regiões sindicais do setor de
seguros. Será uma importante métrica para que dirigentes, associadas e
sociedade em geral possam avaliar o andamento das políticas de diversidade e de
inclusão nos mercados locais do setor segurador. Esses dados, em fase de
coleta, estarão disponíveis nas novas edições do Relatório de Sustentabilidade,
publicação anual da Confederação Nacional das Seguradoras. Para a CNseg, o
raio-X da diversidade local permitirá maior sinergia com os oito Sindicatos
Regionais, obtendo melhores práticas de governança corporativa e de inclusão
social. Fornece um panorama da diversidade local no setor é mais uma ação do
projeto Sinergias entre Confederação e Sindicatos de Seguradoras, que pretende
alinhar as atividades das entidades para coordenação compartilhada da
estratégia representativa em nível nacional.
Pottencial Seguradora registra alta no seguro fiança
locatícia em 2020
Fonte: Sonho Seguro
Empresa mineira manteve a liderança no Seguro Garantia
pelo quarto ano consecutivo e registrou crescimento de 297% no Fiança Locatícia
A Pottencial Seguradora registrou volume de prêmios R$
712 milhões, em 2020. O lucro líquido da Pottencial aumentou 30,6% em 2020 em
comparação ao ano anterior, saltando de R$ 84 milhões para R$ 110 milhões. Se
destacou no produto Fiança Locatícia, com expressivo de 297% nos prêmios
emitidos.
O CEO, João Géo Neto, destacou, em nota, os investimentos
em tecnologia para melhorar a experiencia dos clientes. Em 2020 implantamos o
SAP como sistema de back-office, garantindo a integridade e segurança aos
nossos dados e integração dos nossos processos para suportar o crescimento da
Pottencial Seguradora nos próximos anos, explica Neto.
Sobre 2021, a empresa se planeja para lançar, nos
próximos meses, dois produtos voltados para pessoas física e jurídica como parte
da estratégia de diversificação do portfólio: os seguros empresarial e
residencial. Além disso, a Pottencial prevê a abertura de três novos
escritórios em capitais do país e o aumento do quadro de colaboradores, hoje
composto por 250 pessoas, em, pelo menos, 50%.
Seguradora precisará pagar multa milionária após
desrespeitar regras do PROCON
Fonte: CQCS
A seguradora Chubb precisará pagar uma multa de R$ 4.345.720,83 após ser acusada de travar
celulares para forçar adesões a contratos de seguros. A sentença foi proferida
pelo Procon-MG, órgão executivo do
Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
As informações foram divulgadas pelo site Diário do
Poder, no último dia 23/02.O portal informou que a situação começou entre 2015
e 2020, quando centenas de consumidores registraram reclamação informando a
ativação de seguro da empresa, a partir de mensagens instantâneas do tipo
pop-up, por meio da operadora Vivo, que bloqueavam a tela do celular, induzindo
os consumidores a contratarem o produto sem que solicitassem e sem a opção de
cancelar.
As mensagens só saem da tela após o cliente escolher uma
das opções OK ou Cancelar, que induzem o consumidor a responder de forma
equivocada. De acordo com o que o promotor de Justiça responsável pelo caso,
Glauber Tatagiba, informou ao site, a conduta da empresa configura prática
infrativa às relações de consumo por violar a liberdade de escolha e a
autonomia do consumidor, que é induzido a contratar um serviço e sem ter acesso
ao cancelamento.
O Procon-MG destaca também que as reclamações sobre os
mecanismos utilizados pela empresa são recorrentes e geraram processo
administrativo na Superintendência do Seguro Privado (Susep).
Um momento crítico para o Brasil
A indústria química nacional passa por um momento
delicado. O país discute atualmente a manutenção do Regime Especial da
Indústria Química (REIQ), ferramenta que é fundamental para a sobrevivência do
setor, enquanto não for feita a reforma tributária. E o que resultar dessa
discussão terá consequências enormes para toda uma cadeia produtiva, para
milhares de empregos, para o futuro da nossa indústria e para o rumo que o
Brasil quer tomar.
A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim)
recebeu com expectativa positiva o anúncio do governo federal, em entrevista coletiva
do dia 05 de fevereiro, de que avaliará outra medida a ser adotada para
compensar a intenção de reduzir a carga tributária para o diesel. Diante do
cenário econômico em que vivemos, toda redução de impostos é bem-vinda.
Para entender a importância do REIQ, é preciso esclarecer
que a indústria brasileira tem atualmente uma carga tributária de 46%. Nessas
condições, compete internacionalmente com indústrias tributadas em média 25%. A
manutenção do Regime Especial é essencial para o setor continuar a produzir
enquanto não for feita a reforma tributária que o Brasil tanto precisa para
prosperar. O fim do REIQ agora significaria aumento crítico de impostos em uma
situação de crise econômica e sanitária.
A gravidade desse fato muitas vezes não é percebida pela
natureza transversal da indústria química, que produz insumos para todos os
setores industriais. Setores representados por entidades como FIESP, FIRJAN,
FIERGS, FIEB, Federações e Sindicatos de Trabalhadores da Indústria Química de
SP, RJ, RS e BA, lançaram manifesto à sociedade e o encaminharam ao governo
(Presidente da República, Ministros da Economia, Casa Civil e da Secretaria do
Governo) e aos Presidentes do Senado e da Câmara Federal. Diante do cenário
preocupante, a Frente Parlamentar da Química, formada por mais de 200
parlamentares, já tornou pública sua preocupação com a possibilidade de
extinção do REIQ sem reforma tributária.
Sem esse Regime, seriam milhares de trabalhadores
desempregados, teríamos uma contração de renda severa e um efeito inflacionário
que poderia levar a uma queda de demanda de mais de R$ 2 bilhões e de produção
de mais de R$ 7,5 bilhões. Isso sem falar nos efeitos sobre a sociedade, que
agora depende tanto de um setor responsável pela produção de inúmeros produtos
essenciais à vida e ao combate da pandemia de COVID-19, como máscaras,
seringas, álcool em gel, sanitizantes, detergentes/desinfetantes, entre muitos
outros.
Agir sem considerar todas essas questões é correr o risco
de penalizar toda a população.
(Informe publicado no jornal O Estado de S. Paulo, edição
de 22/02/2021).
Fonte: Abiquim
Curso do Mattos Filho para profissionais do setor
jurídico é lançado
Interessados ainda podem se inscrever no programa
Structural Issues in Law Firm Management, organizado em colaboração com a
Fordham Law School.
O escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e
Quiroga Advogados lança nesta semana o novo curso Structural Issues in Law Firm
Management, organizado em colaboração com a Fordham Law School, em Nova Iorque,
uma das mais respeitadas faculdades de direito dos Estados Unidos.
O programa reúne líderes do setor jurídico para discutir
as melhores práticas relativas à gestão de escritórios de advocacia e fornece
uma análise completa de todos os componentes críticos para a gestão
bem-sucedida de escritórios de advocacia.
O programa oferece uma oportunidade única de adquirir uma
compreensão abrangente da gestão de escritórios de advocacia, o que é
extremamente importante, especialmente nestes tempos turbulentos, comenta
Amadeu Ribeiro, codiretor do programa e sócio responsável pelo escritório
Mattos Filho em Nova York.
A iniciativa atraiu mais de 160 participantes dos Estados
Unidos e de todo o mundo, incluindo Argentina, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile,
Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Geórgia, Guatemala, Honduras, Índia, Itália,
Kuwait, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Polônia, Portugal, Espanha, Emirados
Árabes Unidos e Uruguai.
O curso é recomendado, principalmente, para associados seniores, sócios e líderes na posição de gestão em escritórios de advocacia, mesmo sem formação em direito. As aulas são oferecidas via Zoom em sessões de uma hora, duas vezes por semana, até 17/5. As gravações das sessões também ficarão disponíveis.
Fonte: Migalhas
Presidente do BC acredita no poder da vacina para
estimular economia
Em evento da Monte Bravo, Roberto Campos Neto, presidente
do BC vê imunização como uma luz no fim do túnel
Além de apostar na importância do andamento das reformas
e no papel importante do Banco Central para auxiliar na recuperação econômica
do país, Roberto de Oliveira Campos Neto, Presidente do Banco Central do Brasil
aposta suas fichas na vacinação e controle da pandemia. O executivo participou
do MB Strategy 2021, evento realizado pela Monte Bravo, escritório de
investimentos XP, com mais de R$ 16 bilhões sob assessoria, e falou sobre o
futuro econômico do Brasil em uma conversa exclusiva.
Para o presidente do BC, além de pensar em soluções
fiscais, é essencial que haja disposição dos consumidores. “Eu tendo a achar
que o tema da vacina é uma luz no fim do túnel”, disse. Ele explicou usando o
exemplo de Israel, que já disponibilizou microdados apontando queda no volume
de internações e óbitos de pessoas com mais de 65 anos, que foram priorizadas
nas campanhas de vacinação da Covid-19.
Quando isso acontece, o efeito medo nas pessoas também
cai. Ao proteger os grupos de risco, os hospitais começam a esvaziar, a
sensação de medo vai passando e aos poucos o consumo vai voltando, avaliou.
Campos Neto ponderou que a vacinação está feita de forma
relativamente organizada no Brasil e espera que os avanços sejam percebidos em
breve. Ainda que seja impossível produzir o número de vacinas que o mundo
precisa tão rápido e que estejamos diante de mutações do vírus, eu acredito que
os esforços feitos até hoje não serão inviabilizados e a tendência é que a
situação melhore, avaliou.
Enquanto a questão da saúde continua pautando a economia
do Brasil e do mundo, o presidente do BC aproveitou o MB Strategy 2021 para
falar sobre as projeções deste ano.
Localmente temos um grande desafio. Podemos ter um
crescimento não tão robusto, com inflação subindo, disse.
Para ele, o que faz esse par ordenado melhorar é a
credibilidade. Com credibilidade você consegue ter um crescimento melhor e uma
inflação menor. Para isso, nossa nova situação fiscal pós-pandemia precisa ser
tratada, as reformas encaminhadas e a construção de um cronograma para diminuir
esse prêmio de risco, explicou.
Durante a conversa, o presidente do Banco Central também
afirmou que o fiscal é a chave de tudo e dá espaço ou não para o Banco Central
manejar a política monetária. Além disso, Campos Neto também falou sobre os impactos
da pandemia economia no âmbito mundial.
O evento também contou com a participação de Marcela
Rocha, Economista-chefe da Claritas Investimentos, Felipe Hirai, Sócio e co-CIO
da Dahlia.
No segundo painel de entrevistas, o assunto teto de
gastos foi amplamente abordado. Para Marcela, o Brasil viverá um cenário de
dívida alta por um longo período e o retorno do superávit primário está
previsto somente a partir de 2027.
Ao longo do ano passado, nós tivemos uma grande resposta
de política econômica no Brasil, tanto com juros baixos, quanto com o pacote
fiscal que levou a nossa dívida para perto de 90% do PIB, explicou.
Segundo ela, a principal âncora fiscal do Brasil é o teto
dos gastos. Acredito que a responsabilidade fiscal prevalecerá. Ano passado foi
um teste muito importante e mesmo com muita pressão, o sinal foi de respeitar
os gastos, avaliou.
Segundo os participantes do evento da Monte Bravo, 2021
começa com desafios como aumento do número de casos de coronavírus e um
relativo atraso nas vacinas, o que leva a uma necessidade de discussão e
propostas de aumento do teto de gasto.
Esse debate, apesar de ser acalorado, pode acabar sem
romper o teto. A equipe econômica deve tomar as rédeas e usar um cardápio de
medidas. A estratégia é ganhar tempo para achar brechas no orçamento, manter o
teto e ganhar tempo para aprovação de reformas, explicou Marcela.
Fonte: InfoMoney
Dois mitos sobre a Petrobras
Fonte: Monitor Mercantil
O movimento de autopreservação empreendido por Bolsonaro
para limitar os aumentos dos combustíveis levou o mercado financeiro à guerra
contra a heresia, convocando para a linha de frente os meios de comunicação
parceiros. O ataque abusa de fake news e imparcialidade que a mídia tanto
critica nos sites bolsonaristas. Como os entrevistados são ex-ministros,
ex-diretores do BC e chefes de instituições financeiras, não se pode alegar
despreparo ou desconhecimento; fica-se entre a análise enviesada pela ideologia
ou má-fé.
Essa cobertura que se pretende jornalística infla mitos
sobre a Petrobras:
1 / Prejuízo com controle dos preços. Uma comentarista
chegou a falar na televisão que a estatal teve prejuízo de US$ 200 bilhões ao
manter preços internos de combustíveis inferior aos internacionais. Essa
política ocorreu durante três anos, de 2012 a 2014. Portanto, seria uma perda
de quase US$ 70 bilhões por ano, valor desproporcional ao lucro da Petrobras –
que, ressalte-se, só teve prejuízo com ajustes contábeis após 2014.
O economista aposenta da estatal Cláudio Oliveira prefere
usar como critério a Geração Operacional de Caixa, que reflete melhor a
realidade da empresa. Pois a Petrobras sempre gerou mais de US$ 25 bilhões por
ano; em 2014, quando os preços dos combustíveis teriam causado mais prejuízo,
foi justamente quando a empresa gerou mais caixa: US$ 26,6 bilhões.
2 / Refinarias não dariam conta de atender ao mercado
interno pois não têm como processar o óleo pesado extraído no Brasil.
“Besteirol!”, irrita-se um especialista, cujo nome a coluna prefere preservar.
“Com o pré-sal, 90% da carga das refinarias da Petrobras podem ser de petróleo
nacional.” Por conta da política de preços após 2016, as refinarias estão
trabalhando com 40% de ociosidade. A necessidade de importação é mínima.
Venda de ações de distribuidora de gás
Autor: Cid Tornanik é consultor jurídico e regulatório em
Energia e utilities do Tomanik Martiniano advogados.
Fonte: Brasil Energia
A distribuição de gás canalizado é um excelente ativo,
tanto para a iniciativa privada quanto para continuar na esfera pública pois,
sabendo geri-la, a sua rentabilidade é garantida.
Mas os investidores privados têm dificuldade de entender
essa prestação de serviço público. A primeira grande dificuldade destes é
entender que não existe privatização nas áreas da distribuição de gás
canalizado.
O texto constitucional é bem claro ao expor que cabe aos
Estados explorar diretamente, ou mediante concessão; os serviços locais de gás
canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua
regulamentação
Então, segundo preconizado, somente os estados podem
explorar a prestação de serviços de distribuição de gás canalizado, seja
diretamente pelo estado ou mediante concessão de serviço público.
Entende-se por concessão de serviço público a delegação
de sua prestação, feita peio Estado (poder concedente), mediante licitação, na
modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou a consórcio de empresas que
demonstrem capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo
determinado.
No mercado brasileiro, encontramos duas classes de
empresas distribuidoras de gás canalizado, ou seja, as concessionárias de
serviços públicas e as sociedades de economia mista prestadora de serviço
público.
A sociedade de economia mista prestadora de serviço
público, segundo o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, é a pessoa jurídica
cuja criação é autorizada por lei, como um instrumento de ação do Estado,
dotada de personalidade de Direito Privado, mas submetida a certas regras
especiais decorrentes desta natureza auxiliar da atuação governamental, constituída
sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em
sua maioria à União ou à entidade de sua Administração indireta, sobre
remanescente acionária de propriedade particular.
Assim, ao decidir alienar a participação acionária de uma
distribuidora de gás canalizada, o alienante necessitará transpor alguns
obstáculos regulatórios e legais para viabilizar a operação.
A negociação entre entes públicos e privados nunca é
simples, pois envolve princípios do direito público que geralmente são
desconhecidos da iniciativa privada. Por ser um ativo estatal, o acionista
vendedor deverá atentar às peculiaridades dos respectivos estados, ou seja,
deverá observar a regulamentação local.
Por esse motivo, a legislação estabelece que a transferência
de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do
poder concedente implicará a caducidade da concessão.
Em março de 2020, a Petrobras lançou o processo de
alienação de sua participação (51% das ações) na Gaspetro.
Ao lançar o bid; a Petrobras tinha como objetivo alienar
as suas ações na Gaspetro, em um pacote único. Ocorre que a Gaspetro é
acionista de 19 distribuidoras de gás
canalizados em diferentes estados Portanto, a venda de sua participação para
uma única empresa, com certeza iria esbarrar na questão de verticalização, que
é muito prejudicial ao desenvolvimento do mercado.
Segundo reportagem de Claudia Siqueira no PetróleoHoje. A
Petrobrás avalia a possibilidade de vender a sua participação na Gaspetro em
lotes organizados por estado ou região geográfica, abandonando o modelo inicial
de alienação da empresa em um pacote único.
A opção aventada de venda da participação por região
geográfica também toparia na questão da verticalização, mas nesse caso, em
âmbito regional.
A alienação de participação acionária de distribuidora
estadual de gás canalizado, seja concessionária ou sociedade de economia mista,
deve ocorrer em âmbito dos respectivos Estados, ou seja, um bid para cada
distribuidora.
Por fim, é fundamental que o alienante procure conhecer as legislações estaduais sobre o tema, a fim de evitar questionamentos jurídicos futuros.
Curso On Line: Transformação Digital em Gestão de Riscos
Associados da ABGR tem desconto de 20%
CURSO ONLINE: TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM GESTÃO DE RISCOS
TURMA 2021 / Início das aulas: 1º de Março
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INTRODUÇÃO: adapta o aluno à estrutura do curso.
FUNDAMENTOS: apresenta os conceitos de gestão de riscos.
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APETITE E TOLERÂNCIA: trata de apetite, tolerância, retenção e transferência de riscos.
AVALIAÇÃO DE RISCOS: explica técnicas de avaliação e mensuração de riscos.
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MITIGAÇÃO DE RISCOS: direciona as ações necessárias para a aplicação de técnicas visando a mitigação de riscos corporativos.
PLANOS CRÍTICOS: explica e orienta sobre a apresentação dos principais planos críticos para gestão de riscos e crises empresariais.
GOVERNANÇA & MATURIDADE: aborda a governança de riscos e a avaliação de maturidade.
O PROFESSOR
Nelson Ricardo Fernandes Silva: Formado na Academia Militar das Agulhas Negras, Fernandes Silva possui mestrado na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército e MBA pela Manchester Business School. Fazem parte ainda de sua formação acadêmica extensões na Harvard Business School (Corporative Risk Management Course) e na Risk University (KPMG) nas áreas de gestão de riscos e governança.
Fernandes Silva foi militar de carreira e oficial nas áreas de planejamento e operações do Exército no início da missão de paz da ONU no Haiti (2005). No Brasil atuou como subcomandante e também como Chefe da Divisão de Treinamento do Centro Conjunto de Operações de Paz, ligado ao Ministério da Defesa. Após deixar as Forças Armadas, foi Diretor de Projetos no grupo GV Risco, Senior Manager na Accenture, Gerente Geral de Riscos e Seguros (Projeto Elog) e Diretor Técnico da Brasco Enterprises. É coautor do livro Análise de Risco Parametrizada 2.0 e fundador do Portal da Gestão de Riscos.
COMO FUNCIONA O CURSO?
A solução em gestão de risco baseia-se em três pilares: TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO
O aluno aprende os principais conceitos e técnicas de gestão de riscos estudando apostilas, e-books, lendo artigos e assistindo a vídeo-aulas gravadas e sessões de mentoring online ao vivo.
APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO
O professor incentiva que o aluno comece a aplicar técnicas de gestão de riscos em seu ambiente de trabalho no decorrer do curso. As informações geradas são então trabalhadas em um software ou manualmente com o objetivo de estruturar um programa de gestão de riscos.
SUPORTE À IMPLANTAÇÃO
Durante as sessões de mentoring, o aluno relata quais dificuldades encontrou ao fazer entrevistas, descrever cenários e montar planejamentos. Os casos são analisados em grupo e o professor esclarece as dúvidas que surgem ao longo do processo.
CARGA HORÁRIA
Somadas, todas as atividades requerem cerca de 90 horas de dedicação. Elas são distribuídas em um período de 60 dias, nos quais os alunos têm acesso à plataforma de estudos Moodle, onde podem ter estudar e baixar o material oferecido no curso. Nesse período também é oferecido acesso gratuito a um software que organiza todo o material coletado pelo aluno nas atividades práticas.
COMO SE ORGANIZAR PARA O CURSO
Vídeo-aulas gravadas, apostilas, e-books e artigos podem ser estudados pelo aluno a qualquer hora, de acordo com sua disponibilidade de tempo. Porém, espera-se que ele siga um roteiro semanal de estudos e atividades para que dúvidas eventuais sejam tiradas nas sessões de mentoring.
As sessões de mentoring ao vivo acontecerão sempre às 20h, com duração aproximada entre 1h30 a 2h. Eles acontecerão nos dias 1, 2, 8, 15, 22 e 29 de Março e 5, 12, 19 e 26 de Abril. As sessões serão gravadas e ficarão disponíveis para os alunos durante todo o curso.
No fim do período, o aluno recebe um certificado de treinamento em gestão de riscos fornecido pelo Portal da Gestão de Riscos. Recomenda-se que o aluno continue a acompanhar nossos perfis nas redes sociais, onde regularmente publicamos revisões e atualização de conteúdo, além de análises e notícias sobre relacionadas à gestão de riscos de forma gratuita.
Perspectivas de Riscos Para 2021
Acesse o estudo da The Global Risks Report 2021: https://www.weforum.org/reports/the-global-risks-report-2021/
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
https://www.revistaapolice.com.br/2020/12/edicao-261/
https://www.revistacobertura.com.br/2020/12/21/edicao-227/
https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html
https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-163/
https://revistasegurototal.com.br/wp-content/uploads/2020/12/segurototal_ed213.pdf
http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed33_2020.pdf
Programe-se para a live LGPD:
Quando: 24/2 às 11h
Tema: Gestão de Riscos e Gestão de Incidentes na LGPD.
Para assistir e participar acesse o link: https://mkt.modulo.com.br/live-24-02