Tokio Marine melhor desempenho em 61 anos de Brasil
Tokio Marine registra crescimento de 12,6% em 2020,
melhor desempenho em 61 anos de Brasil
Em ano marcado pela pandemia de Covid1-19, companhia
demonstra enorme resiliência e a força de seu relacionamento com Corretores e
Assessorias
Fonte: Tokio Marine / Sonho Seguro
Diante da maior crise humanitária dos últimos cem anos, a
Tokio Marine, uma das maiores Seguradoras do País, deu uma enorme demonstração
de resiliência, excelência operacional e força do seu relacionamento com mais
de 33 mil Corretores e Assessorias, atingindo um crescimento de 12,6% em
Prêmios Emitidos em 2020 em relação ao ano anterior. Além do resultado de dois dígitos, a Companhia
registrou um Índice Combinado de 89,3%. No geral, foi o melhor desempenho da
Tokio Marine em 61 anos de História no Brasil.
Em um ano no qual a nossa grande prioridade foi, em
primeiro lugar, preservar a saúde de nossos Colaboradores e Parceiros de Negócios,
conseguimos manter a qualidade e a excelência dos serviços prestados aos nossos
Clientes. Atribuímos essa excelente performance a uma infraestrutura bastante
robusta de TI, que nos permitiu trabalhar de forma remota sem impactos à
operação, e à grande motivação do time de 2,1 mil Colaboradores, a quem
agradeço muito pela enorme dedicação e empenho no atingimento das metas da
Companhia, mesmo em um cenário tão cheio de incertezas, afirma José Adalberto
Ferrara, Presidente da Tokio Marine.
Entre os produtos Massificados, o destaque foi o
crescimento expressivo do Seguro de Vida Individual, devido à maior
conscientização a respeito da importância da proteção para as famílias. Ainda
tiveram bons desempenhos os segmentos de Fiança Locatícia, Condomínio e
Residencial. No Automóvel, carteira bastante atingida pelos impactos da
pandemia, a Tokio Marine manteve a estabilidade nos negócios e ultrapassou a
marca de 2 milhões de veículos segurados, um aumento de 11% em relação a 2019.
Hoje, detém a terceira maior frota segurada do mercado nacional.
Já na Carteira de Produtos Pessoa Jurídica, a Tokio
Marine registrou a marca histórica de R$ 2 bilhões em Prêmios Emitidos em 2020
O resultado, o mais expressivo já alcançado pela Companhia, demonstra, entre
outros fatores, a autonomia de gestão local da Seguradora, mesmo fazendo parte
de um Grupo internacional; a estabilidade de preço e a disponibilidade de
buscar soluções para as demandas dos Corretores e dos Clientes. Os destaques em
desempenhos de produtos foram Riscos de Engenharia; D&O; Riscos Financeiros
Total; E&O; Riscos Nomeados e Rural Total.
Para 2021, as perspectivas são de um cenário marcado
ainda por baixa taxa de juros, câmbio alto e recuperação do Produto Interno
Bruto. Não há dúvida de que os efeitos da pandemia na economia ainda estarão
bastante evidentes e será necessário um grande esforço, tanto das empresas
quanto do governo, para superarmos o desafio do crescimento econômico. Quanto
ao mercado de seguros especificamente, sou otimista sobre como podemos
contribuir para essa recuperação, voltando a crescer dois dígitos em 2021,
argumenta José Adalberto Ferrara.
O executivo acredita que um fator primordial para que
isso ocorra é o notório crescimento da conscientização do Corretor quanto à
necessidade de diversificação de suas carteiras e o uso cada vez mais
frequentes dos canais digitais disponibilizados pelas Seguradoras. A crise
sanitária impulsionou a implementação de soluções e serviços digitais, e
precisamos estar cada vez mais atentos às necessidades dos Clientes, finaliza o
Presidente da Tokio Marine.
Hackers miram empresas de vacinas e saúde na pandemia
Fonte: Folha de S.Paulo
A Folha de S.Paulo conta que, no último ano,
cibercriminosos voltaram seus ataques a hospitais e infraestrutura ligada à
saúde, se aproveitando da alta demanda no setor provocada pela pandemia de
Covid-19.
A conclusão aparece em estudo divulgado pela IBM nesta
quarta-feira (24) e corrobora o que apontaram especialistas e relatórios de
outras empresas publicados ao longo do último ano.
Segundo o levantamento, a fatia de ataques ao setor mais
do que dobrou em 2020 em relação a 2019, passando a 6,6% das ameaças detectadas
(ante 3%). A análise leva em consideração mais de 130 países, incluindo o
Brasil.
Um dos ataques detectados pela empresa, em outubro,
mirava a Comissão Europeia e outras organizações em diferentes países
envolvidas na cadeia de distribuição de vacinas da Covid-19. Não foi possível
identificar o autor da ofensiva, que tentava roubar dados de acesso a sistemas
e informações privilegiadas.
No mês anterior, a Microsoft publicou um estudo apontando
que 16 grupos hackers que recebem apoio de governos de países passaram a visar
atores envolvidos na resposta à pandemia.
Ataques do tipo 'ransomware' tiveram uma alta de 20% em
relação a 2019 e foram responsáveis por um a cada quatro dos incidentes de
segurança detectados na análise da IBM. Especificamente contra a saúde, foram
28% dos casos.
Nessa modalidade, programas maliciosos bloqueiam
computadores ou sistemas. Os criminosos, então, exigem pagamento de resgate
para devolver o acesso, um sequestro digital.
'Quando as instituições de saúde são vítimas de
ransomware, além de consequências econômicas drásticas, o ataque pode ter
implicações gravemente prejudiciais, como a perda de registros de pacientes e
atrasos ou cancelamentos de tratamentos', diz Luis Corrons, pesquisador da
Avast, empresa tcheca de cibersegurança.
Em setembro, um desses vírus paralisou um hospital em
Dusseldorf, na Alemanha.
Como o local ficou impedido de receber novos pacientes,
recusou a ambulância que transportava uma mulher de 78 anos que chegava com um
aneurisma da aorta (dilatação da maior artéria do corpo, que pode romper). A
idosa precisou ser levada a outra instituição, a 32 km dali. O translado
demorou uma hora e ela morreu pouco depois.
Mais da metade dos casos desses sequestros digitais em
2020, aponta o relatório, foram de uma variante chamada de extorsão dupla.
Nela, além de cobrar para restaurar as máquinas, os criminosos pedem dinheiro
para não vazar os dados obtidos.
O ransomware Sodinokibi, que usa essa estratégia, foi o
mais popular no período. A IBM estima que ele tenha rendido mais de U$ 120
milhões (R$ 650 mi) em resgates.
A orientação para esse tipo de crime é de não ceder às
demandas. 'As empresas têm que lembrar que estão lidando com criminosos, não
existe nenhuma garantia', diz Marcio Silva, gerente técnico da IBM Security
Brasil.
Nesses casos, as dicas de Silva são: fazer a gestão
correta de usuários e só dar os acessos necessários a cada um, fazer correção
de eventuais vulnerabilidades (ou seja, manter os sistemas atualizados) e ter
um plano de resposta para os casos de incidentes.
O estudo aponta ainda que os criminosos cada vez mais
volta sua atenção à infraestrutura crítica, não necessariamente ligada ao
combate ao coronavírus. Entram na categoria, por exemplo, sistemas de
fornecimento de água e de energia.
Foi o caso em Oldsmar, na Flórida, no último dia 8. Um
hacker acessou o computador de um funcionário na estação de tratamento de água
e tentou aumentar os níveis de hidróxido de sódio (soda cáustica) no
abastecimento. A ameaça foi detectada e impedida sem causar danos.
As áreas de manufatura e energia estão mais visadas para
golpes e, no ano passado, ficaram atrás apenas do setor de finanças. Nelas, os
atacantes se aproveitaram principalmente de vulnerabilidades em sistemas de
controle industrial (usados para operar ou automatizar processos).
'O mercado financeiro e de seguros sempre foi o mais
atacado, historicamente. Ao longo dos anos as empresas vêm fazendo mais
investimentos em segurança', diz Silva.
Na avaliação do especialista, os hackers perceberam que as
outras áreas seriam potencialmente mais vulneráveis por não possuírem um
retrospecto tão extenso de lidar com cibercrime. Além disso, como são setores
onde uma paralisação nos trabalhos pode causar grandes prejuízos, há uma maior
tendência de aceitar os pedidos dos atacantes a fim de diminuir o tempo parado.
DOENÇA CRÔNICA
As ameaças contra a área da saúde acenderam diversos
alertas ao longo do ano passado.
Em abril, a Interpol advertiu para o crescimento de
ciberataques contra hospitais. A polícia internacional destacou também o
ransomware como a ameaça mais comum. Para a proteção, recomendou:
Apenas abra e-mails ou faça downloads de
programas/aplicativos de fontes seguras;
Não clique em links ou anexos em emails que você não
espera receber, ou vindos de um remetente desconhecido;
Programe seu serviço de email para proteger contra spams
que podem estar infectados;
Faça backup de todos os arquivos importantes com
frequência, e salve-os em algum lugar separado do seu sistema (ex.: na nuvem,
um HD externo);
Tenha o antivírus instalado e atualizado em todos os seus
sistemas e dispositivos móveis, e certifique-se de que ele está funcionando;
Use senhas fortes e únicas para cada sistema, e troque-as
regularmente;
Nos EUA, o FBI emitiu alerta para emails de phishing,
mensagens falsas construídas para roubar dados ou instalar programas
maliciosos.
Não é de hoje, no entanto, que o setor da saúde está na
mira do cibercrime.
Um dos casos mais famosos aconteceu em 2017. Na ocasião,
o ransomware WannaCry afetou computadores no mundo todo e causou danos
principalmente ao sistema público de saúde britânico.
No ano passado, o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo,
sofreu uma tentativa de invasão que minou os serviços do site e do app da
instituição. Pacientes disseram que não conseguiram ter acesso a exames,
exemplo de ressonância magnética e tomografia.
Meses antes, em janeiro, uma investida inutilizou os
computadores de um hospital universitário em Madri, na Espanha. Anteriormente,
ataques afetaram hospitais na França.
Em 2019, um centro médico em Michigan, nos EUA, teve que
interromper temporariamente os seus serviços após um ciberataque. No mesmo ano,
os serviços do Hospital Pediátrico de Boston foram impactados por semanas,
neste caso, o responsável foi preso.
ANTENADOS
É comum que hackers se atentem aos principais temas em
discussão na sociedade para pautar seus ataques. Durante a crise do
coronavírus, golpes que usam a doença como pretexto se espalham por aplicativos
mensageiros, como o WhatsApp, redes sociais e por email.
Golpistas criaram, por exemplo, um site falso prometendo
liberar o auxílio emergencial. Ao entrar no site e preencher o formulário, a
vítima tem seus dados roubados.
Essa informação é útil para outros golpes, como tentar se
passar pela vítima para pedir dinheiro a contatos no WhatsApp. É também um dos
principais vetores para ataques mais complexos. Informações pessoais podem
ajudar um criminoso a obter acesso ao sistema de uma empresa, por exemplo.
A migração de empresas para o trabalho remoto também foi
explorada. Análise da Kaspersky Lab mostra um aumento de 235% nos ataques a
protocolos de conexão remota, usados por empresas para permitir que
funcionários acessem sistemas internos mesmo trabalhando a distância.
Jovem de 20 anos é suspeita de forjar furto do próprio
veículo para receber indenização de seguro
Fonte: CQCS
De acordo com uma matéria veiculada pelo JM Online nesta
terça-feira (23), a Polícia Civil instaurou inquérito policial para apurar
suposta fraude contra uma seguradora. A suspeita é de que uma estudante de 20
anos teria forjado o furto e contratado um homem para desmontar seu carro, um
Jac/J3 de cor preta. O suposto furto, segundo declarações da moça, teria
ocorrido na rua Amapá, bairro Santa Maria, às 2h do dia 18 de fevereiro
passado.
A história da estudante foi muito bem contada e
convincente, mas na noite de segunda-feira (22), a Polícia Militar prendeu um
homem, de 51 anos, em uma chácara, nos fundos de um motel, na rodovia MG-427,
com peças do carro da moça. Entre as peças, estava o motor com numeração já
raspada.
Na chácara foram encontradas ainda peças do cabeçote e
até o volante do carro, Jac/J3. Policiais militares também prenderam um ladrão
de estepe no mesmo local. Ele foi entregar uma roda com pneu que furtou horas
antes. Existem suspeitas também de que o morador da chácara estaria pagando por
carros e peças de veículos furtados ou roubados com drogas, tanto que no local,
policiais militares encontraram um tablete considerável de maconha.
A incrível desinformação no caso Petrobras
Fonte: Migalhas / Autor: Rizzatto Nunes
É direito básico do consumidor (e, também, de todo
cidadão) receber informações adequadas sobre produtos e serviços. E,
naturalmente, quando os serviços são as próprias informações, estas devem
seguir os padrões legais de objetividade, clareza, certeza, veracidade etc.
Já disse aqui que, estamos na época da pós-verdade, o que
significa que as pessoas acreditam naquilo que querem acreditar. Certo. Mas,
isso não significa que analistas, cientistas, articulistas especializados,
possam falar qualquer coisa a respeito dos fatos e das pessoas.
Nesses últimos dias, eu ouvi e li várias colocações de
articulistas (alguns se apresentando como especialistas) a respeito da troca de
comando na Petrobras e, especialmente, envolvendo a questão do preço dos
combustíveis. Foi um show de desinformação!
Antes de prosseguir, quero consignar que, não vou cuidar
da troca do comando da empresa, algo decidido pelo presidente da República, pois
isso é irrelevante para o que eu vou demonstrar (novamente...). Escrevi sobre
isso há apenas duas semanas.
Lembro, então, que a Petrobras não é uma empresa privada,
que está no mercado para agir livremente obtendo o maior lucro possível a
qualquer custo e independentemente das consequências de seus atos e
estratégias. Não! Ela é uma empresa pública: uma sociedade de economia mista
(SEM). E como tal, tem outros deveres, outras funções muito diversas, das que
têm as empresas privadas.
Pelo que li e ouvi, o mercado não faz a mínima ideia do
que seja uma SEM (Torço para que lá, no âmbito da Petrobras, os dirigentes
saibam...).
Ora, como se sabe, a SEM integra a Administração Pública
Indireta. Apesar disso, é, por força de lei, pessoa jurídica do Direito Privado
sob a forma de Sociedade Anônima, regulada e estabelecida, pois, pela Lei das
S.A.
A SEM pode tanto explorar atividade econômica tipicamente
privada de produção ou comercialização de produtos, como pode prestar serviços
públicos. Mas isso não quer dizer que uma SEM, a Petrobras, por exemplo, deva
atuar no mercado como uma mera empresa privada, visando exclusivamente ao
lucro, utilizando de métodos capitalistas tradicionais (e, muitas vezes,
altamente reprováveis) apenas e tão somente por estar estabelecida como S.A.
Seus limites estão estabelecidos no próprio texto constitucional (art. 173,
caput e parágrafos).
Vou repetir o óbvio: não estou dizendo que a SEM pode ser
usada para fins diversos daqueles para os quais foi criada. Ao contrário,
quando isso ocorre, trata-se de abuso de direito. Esse abuso é caracterizado,
por exemplo, quando o acionista
controlador, valendo-se de sua posição privilegiada, busca atingir objetivo
estranho ao do objetivo legal estabelecido na empresa. Nesse caso, há desvio de
finalidade.
Há também abuso no exercício do poder, quando são
ultrapassados os limites impostos por seu fim econômico ou social ou mesmo
quando há violação ao princípio da boa-fé objetiva e até aos bons costumes.
Mas, realço. Se, de um lado, há desvio ilegal quando o
acionista controlador esquece que a SEM é uma empresa privada com fins
econômicos específicos e somente age em função do bem comum ou social, de
outro, a busca apenas do lucro como se fosse uma empresa privada comum é também
um desvio ilegal.
É do equilíbrio entre essas duas situações, legalmente
estabelecidas, que se pode identificar
uma boa e correta administração de uma SEM.
Esse deve ser o objetivo da administração de uma
Sociedade de Economia Mista: estabelecer de forma clara e equilibrada a relação
entre o interesse público e o privado.
Aliás, se é para agir como se a SEM fosse uma empresa
privada comum, ter-se-ia que, antes, alterar o texto constitucional. Quem diz
que uma empresa como a Petrobras pode agir sem esse freio legal, desconhece ou
desconsidera as normas existentes. Pelo que li e ouvi, os articulistas nada
sabe sobre isso.
Imposto de Renda 2021: como fazer a declaração
Fonte: InfoMoney
Está aberta a temporada de entrega da Declaração de
Imposto de Renda Pessoa Física 2021, ano-base 2020. Até o dia 30 de abril,
cerca de 32 milhões de contribuintes deverão acertar as contas com o Fisco.
Quem estiver obrigado e não apresentar ou entregar a
declaração fora do prazo vai pagar multa de no mínimo R$ 165,74, mesmo que não
tenha imposto a pagar. O valor máximo é o equivalente a 20% sobre o IR devido.
O InfoMoney consultou especialistas da IOB para auxiliar
o contribuinte nesse compromisso anual, que costuma tirar o sono de muita
gente. Afinal, ninguém quer pagar multa ou cair na malha fina.
Confira as dicas e recomendações do tributarista Valdir
Amorim, coordenador de impostos da IOB, e do analista editorial sênior da IOB,
David Soares.
1. O que mudou em 2021?
2. Documentos necessários
3. Passo a passo: como preencher a declaração
4. Declaração simples ou completa?
5. Quem deve declarar
6. Tabela regressiva e alíquotas
7. O que deve ser declarado
8. Doações diretamente na Declaração
9. Deduções
10. Calendário
11. Como acompanhar a situação da declaração
O que mudou em 2021?
Neste ano, o acerto de contas com o leão tem algumas
novidades. Entre as boas notícias, as restituições serão pagas mais cedo, em
cinco lotes, como aconteceu no ano passado. O primeiro lote será liberado já em
maio, no dia 31.
Outra novidade importante é que os beneficiários do
auxílio emergencial que tiverem obtido rendimentos tributáveis acima de R$
22.847,76 ao longo de 2020 são obrigados a fazer a declaração. Além disso, os
beneficiários do auxílio que se enquadrarem nessa situação deverão devolver os
valores recebidos por eles e por seus dependentes.
Segundo a Receita Federal, com o aumento no número de
fintechs e de bancos digitais, surgiu a necessidade de ter um mecanismo de
restituição de contas de pagamento. Para as declarações com imposto a
restituir, será possível selecionar a partir deste ano conta de pagamento para
o crédito da restituição, além de conta corrente e conta poupança.
Ainda, as criptomoedas já eram declaradas seguindo a
legislação e os valores mínimos, mas agora a Receita Federal criou três tipos
de criptoativos para a declaração. Para o contribuinte declarar criptoativos,
basta ir na ficha Bens e Direitos. Há três novos códigos: a) 82, Criptoativo
Bitcoin (BTC); b) 82, Outros criptoativos, do tipo moeda digital (altcoins, como
Ether); e c) 89, Demais criptoativos (não considerados moedas digitais, mas
classificados como security tokens).
Como declarar investimentos no IR?
Documentos necessários
O contribuinte deverá manter os comprovantes de todos os
rendimentos obtidos ao longo do ano passado. Isso inclui informe de rendimento
das fontes pagadoras (empresas, governo, pessoas físicas etc.). Também é
preciso guardar comprovantes de
rendimentos de aplicações financeiras em bancos e corretoras.
Comprovantes de despesas próprias ou de dependentes com
médicos, hospitais e clínicas; com planos de saúde, dentistas e psicólogos.
Também com gastos para instrução própria e de dependentes.
Quem paga pensão alimentícia, homologada pela Justiça,
também deve manter os comprovantes de pagamento feitos ao beneficiário.
Informações sobre dívidas contraídas no ano anterior, além de comprovantes de
eventuais compra e venda de bens móveis e imóveis.
É fundamental manter comprovantes de todas as receitas e
despesas dos dependentes, bem como os comprovantes dos seus respectivos bens e
direitos. Amorim lembra que é obrigatório guardar por cinco anos todos os
documentos referentes à Declaração. Por precaução, ele recomenda que se guarde
por pelo menos seis anos.
Passo a passo: como preencher a declaração
Com tudo em mãos, o primeiro passo é baixar o Programa
Gerador da Declaração (PGD IRPF 2021) no site da Receita Federal.
O contribuinte que quiser fazer a declaração por meio de
smartphones ou tablets também pode baixar o aplicativo Meu Imposto de Renda no
Google Play (para Android) ou na AppStore (iOS).
Quem possuir certificado digital, poderá acessar o Centro
Virtual de Atendimento e-CAC no site da Receita. Nesse caso, encontrará a
declaração pré-preenchida, bastando apenas validar as informações.
É importante conferir se está ou não obrigado a informar
o número do recibo da declaração de ajuste do ano anterior. Segundo Soares, o
contribuinte está dispensado dessa exigência se a soma dos seus rendimentos e
dos dependentes, sujeitos ao ajuste anual, for inferior a R$ 200 mil.
O programa é autoexplicativo e auxilia no preenchimento,
garante o analista. As instruções estão disponíveis a partir do menu Ajuda ou
acionando a tecla F1 no campo desejado. O contribuinte deve selecionar na Tela
de Entrada nova declaração, em preenchimento ou já transmitidas.
A partir daí, o contribuinte deve preencher cada um dos
quadros com as informações necessárias. Soares recomenda que, após a entrega, é
importante não esquecer de conferir o status da declaração. Se tiver alguma
pendência, basta regularizar.
Declaração simples ou completa?
A versão Simples da Declaração é destinada aos
contribuintes que tiveram poucas despesas no ano passado.
Nessa opção, os valores dos rendimentos tributáveis
sofrem dedução automática de 20%, limitados a R$ 16.754,34. Ou seja, abre-se
mão de todas as deduções permitidas, incluindo as com gastos com educação e
saúde.
Se o contribuinte não tiver recebido rendimentos tributáveis
no ano passado, pode optar por um ou por outro modelo, pois nesse caso não terá
imposto a pagar ou a restituir, destaca Amorim.
Para fazer a opção pela tributação com base nas Deduções
Legais, ou pelo Desconto Simplificado, o contribuinte deve preencher a
declaração normalmente.
Quando todos os dados tiverem sido inseridos, deve
consultar, no menu da esquerda do programa, o item Opção pela Tributação. Lá,
vai poder optar por aquela que oferecer a menor alíquota efetiva do imposto. Ou
seja, que lhe proporcione um menor valor de imposto a pagar, ou maior valor de
imposto a restituir.
Quem deve declarar
Pessoas físicas residentes no Brasil que tiveram, no ano
passado, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;
Quem recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis ou
tributados exclusivamente na fonte, superiores a R$ 40 mil, em 2020;
Quem, no ano passado, teve receita bruta superior a R$
142.798,50 em atividade rural;
Quem pretende compensar, no ano-calendário de 2020ou
posteriores, prejuízos com a atividade rural de anos-calendário anteriores ou
do próprio ano-calendário de 2020.
Quem, até o final de 2020, era proprietário de bens
superiores a R$ 300 mil;
As pessoas que tiveram ganhos de capital na alienação de
bens ou direitos ou aplicaram em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros
ou assemelhadas em 2020;
Quem vendeu, no ano passado, imóvel residencial e usou o
recurso para compra de outra residência para moradia, dentro do prazo de 180
dias da venda, e optou pela isenção do IR;
Pessoas que passaram a residir no País em qualquer mês do
ano passado;
Pessoas que receberam o auxílio emergencial para
enfrentamento da pandemia em qualquer valor e também outros rendimentos
tributáveis em valor anual superior a R$ 22.847,76.
Quem não se enquadra em nenhuma das hipóteses acima está
automaticamente dispensado de apresentar a Declaração de Imposto de Renda.
Porém, se, mesmo assim quiser fazer, não há impedimento.
Neste caso, mesmo que a pessoa entregue fora do prazo, o especialista garante
que não haverá multa, justamente porque não estava obrigada a cumprir a
exigência da entrega.
Também está dispensada de apresentar a declaração a
pessoa que constar em declaração de outra pessoa física. É o caso dos filhos
que estão incluídos como dependentes dos pais.
Amorim lembra que o dependente já está declarando de
forma indireta. Por isso mesmo que na declaração do titular deverão constar
todos os seus rendimentos, bens e direitos que possuir em seu nome. O
especialista acha importante o contribuinte verificar se o dependente já não
tem que apresentar declaração própria.
Importante ressaltar que qualquer investimento em Bolsa
de valores enquadra o contribuinte imediatamente nas regras de obrigatoriedade
de declaração, mesmo que os valores aplicados sejam inferiores ao limite mínimo
tributável.
O que deve ser declarado
É importante declarar todas as fontes de renda. O
contribuinte deve informar tudo o que recebeu como assalariado, como prestador
de serviços, como sócio de empresa ou como aposentado.
Amorim ressalta que é comum aposentados que têm outro
emprego esquecerem de informar os ganhos com as duas fontes nas fichas
correspondentes, o que acaba resultando em inconsistências que levam à malha
fina.
Também deve constar na declaração o que o contribuinte
recebeu de fontes do exterior. O contribuinte precisa informar o que recebeu de
outras pessoas físicas, a exemplo daqueles que recebem aluguéis ou pensão
alimentícia.
Até mesmo aquelas receitas sobre as quais não é
necessário recolher imposto, como os rendimentos da caderneta de poupança,
devem ser apresentados na declaração. Também entram nesse item, além da
poupança, bolsas de estudo, lucros de sócios, entre outros rendimentos isentos
e não tributáveis.
Todos os rendimentos obtidos com aplicações financeiras
precisam ser declarados. Segundo Amorim, até mesmo aquelas aplicações
automáticas que o banco faz do dinheiro que fica na conta corrente. Segundo o
especialista, a Receita está de olho nas inconsistências entre valores
declarados e patrimônio correspondente à renda. Ou seja, a variação patrimonial
precisa ser compatível com a renda.
O contribuinte também deve informar ao Fisco tudo o que
recebeu de forma acumulada. Caso de salários, pensões ou aposentadorias
depositadas de uma só vez, resultantes de ações judiciais. Nesses casos, os
valores devem ser informados em Rendimentos Recebidos Acumuladamente (RRA),
novidade na declaração deste ano, segundo o especialista.
O contribuinte tem de informar ainda todos os pagamentos
efetuados a pessoas físicas. Isso inclui despensas como pensão alimentícia
(resultantes de decisão judicial), aluguéis, arrendamento rural, instrução,
pagamentos a profissionais autônomos, como médicos, dentistas, psicólogos,
advogados, engenheiros, arquitetos, corretores, professores, mecânicos etc.
Também devem constar pagamentos a pessoas jurídicas,
quando dedutíveis na declaração. Além disso, é preciso informar todos os bens e
direitos que constituíam o seu patrimônio (e de dependentes) em 31.12.2020.
As doações feitas a pessoas físicas e jurídicas,
entidades e partidos políticos também precisam constar da Declaração de Imposto
de Renda, obrigatoriamente.
Doações diretamente na Declaração
As doações a Fundos controlados pelos Conselhos do Idoso,
feitas diretamente na declaração do IRPF-2021 (e não somente no ano-base 2020),
podem ser deduzidas no IR até o limite de 3% do imposto devido. O somatório das
deduções, incluindo outros fundos, como o da Criança e Adolescente, no entanto,
estão limitados a 6% do imposto devido.
A Receita exige a inclusão de informações complementares
sobre alguns tipos de bens, como imóveis, veículos, aeronaves e embarcações.
Também deverá constar na declaração detalhes de conta corrente e de aplicações.
No caso de imóveis é necessário colocar a data de
aquisição, área do imóvel, inscrição municipal (IPTU), registro de inscrição no
órgão público e registro no cartório de imóveis. Contudo, o coordenador de
impostos da IOB Brasil diz que se essas informações não forem indicadas na
declaração, neste ano ainda não constará erro.
O mesmo vale para proprietários de veículos, aeronaves ou
embarcações. A Receita também exige que seja informado o número do Renavam ou o
registro no correspondente órgão fiscalizador. Também nesse caso, Amorim afirma
que o sistema deste ano ainda aceita a declaração mesmo sem essas informações.
O contribuinte deverá incluir na declaração o CNPJ da
instituição financeira em que tiver conta corrente e aplicações financeiras.
Principalmente as de renda variável, segundo o coordenador da IOB. Ele diz que
a receita vai cruzar o quanto foi declarado e o quanto tem sido a movimentação
financeira do contribuinte. Em caso de divergência, o especialista afirma que a
declaração acaba indo parar na malha fina.
Como declarar investimentos no IR?
Deduções (como pagar menos imposto)
Quanto às deduções por dependente, Amorim explica que
elas são as mesmas que as do ano passado e recomenda que se verifique se foram
incluídas todas as receitas recebidas pelos dependentes. Ele diz que é bom
checar também se a renda que o dependente recebe já não o obriga a fazer a
declaração sozinho.
Podem ser deduzidas despesas com pensões, educação
infantil, ensino médio, educação superior e educação profissional (do
contribuinte, dependente ou alimentando), aplicações em previdência complementar
PGBL e gastos com saúde.
R$ 2.275,08 por dependente, atendidas as regras da
Receita;
R$ 3.561,50 por ano com despesas com educação do
contribuinte, dependentes ou alimentandos;
Até 6% do imposto devido para doação para crianças e
adolescentes e idosos
Até 12% de rendimentos tributáveis por previdência
complementar;
Gastos com saúde (não há limites, dentro das regras da
Receita).
Calendário do Imposto de Renda 2021
O período de entrega da Declaração de IR 2021, ano-base
2020, começa no dia 01 de março e vai até as 23h59 do dia 30 de abril. O
pagamento do imposto devido deve ser feito em até oito cotas. O primeiro
vencimento é no dia 30 de abril. As demais parcelas devem ser pagas até o final
dos meses subsequentes. O valor mínimo de cada cota é de R$ 50.
Amorim lembra que é possível o contribuinte pagar um
valor maior e diminuir o número de parcelas. O contribuinte também pode optar
pelo débito automático, desde que tenha feito essa opção no Programa Gerador da
Declaração (PGD) ou no menu Meu Imposto de Renda.
Lembrando que quem não entregar a declaração no prazo
está sujeito a multa de 1% do imposto devido por mês de atraso, com valor
mínimo de R$ 165,74. O valor máximo é o equivalente a 20% sobre o IR devido.
Restituições
Os valores serão pagos em cinco lotes, a partir de maio.
O primeiro está previsto para o dia 31 de maio. Os demais serão pagos em junho
(30), julho (30), agosto (31) e setembro (30).
A prioridade de pagamento será dada a idosos, portadores
de doenças graves, deficientes físicos e mentais. Quem enviar a declaração no
início do prazo, sem erros ou omissões, também poderá receber mais cedo a
restituição. Também no caso de restituição, é preciso apontar o banco para
depósito.
1º lote: 31 de maio
2º lote: 30 de junho
3º lote: 30 de julho
4º lote: 31 de agosto
5º lote: 30 de setembro
Como acompanhar a situação da declaração
O contribuinte só consegue acompanhar o processamento de
sua declaração depois de entrega-la. Para isso, deve acessar o item Meu Imposto
de Renda (Extrato da DIRPF), disponível no Centro Virtual de Atendimento
(e-CAC).
O acesso ao serviço pode ser efetuado via código de
acesso ou certificado digital. Para gerar um código de acesso, é preciso ter em
mãos os números dos recibos das duas
últimas declarações entregues. Nessa área o contribuinte pode verificar se há
pendências e se a sua declaração ficou retida na malha fina.
População desocupada deve somar 14,5 milhões de pessoas
Fonte: Monitor Mercantil
A taxa de desocupação da população deve se manter próxima
dos 14%, no resultado da Pnad Contínua Mensal, que o IBGE divulgará amanhã. É o
que aponta a análise do professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis,
Atuariais e Financeiras (Fipecafi), Marcelo Neves.
Historicamente, a taxa de desocupação possui uma
sazonalidade quando a redução ocorre a partir de março, porém, devido a
pandemia e influenciado pelo auxílio emergencial do governo, o nível de
desocupação foi crescente até setembro. Adicionalmente, desde 2012, dezembro é
o mês em que o nível de desocupação chega ao mais baixo durante o ano.
Acreditamos que a tendência de redução da taxa de desocupação deve permanecer
no trimestre findo em dezembro de 2020, porém deverá se manter próximo aos 14%,
o que representa uma população desocupada de aproximadamente 14,5 milhões de
pessoas, ressaltou.
Neves explica que dois setores geram mais vagas no último
mês do ano e existem dois motivos para explicar isso.
O último trimestre do ano e mais fortemente no mês de
dezembro é caracterizado pela geração de emprego no setor do comércio varejista
em geral e manutenção automotiva (oficinas, concessionárias, autopeças e
acessórios). Dois fatores contribuem para que esses setores gerem mais empregos.
O primeiro é devido a compra de presentes e preparativos para as festas de fim
de ano. E o segundo são que as viagens no período de férias escolares antecipam
a manutenção dos veículos para dezembro. Ambos os fatores estão, também,
associados a maior disponibilidade de renda em função do pagamento da segunda
parcela do 13º salário, explicou.
Nos últimos meses foi possível notar que diversas cidades
passaram por oscilação entre abertura e fechamento do comércio, o que causa
impactos para a geração de empregos.
A incerteza de continuidade da atividade econômica de
forma perene impossibilita os empresários de contratarem novos funcionários
assim como impede uma previsibilidade mínima a demanda por estoques, destacou
Neves.
A melhora da atividade econômica favorece a criação de
novos postos de trabalho, no entanto, a pandemia provocou uma mudança na
qualidade dos empregos que estão sendo gerados.
O trabalho remoto demanda habilidades em tecnologia da
informação mais amplas para uma população com maior escolaridade. Segundo o
Caged, houve geração de 142 mil novos postos de trabalho durante o ano, porém a
informalidade permanece em níveis próximos ao período que antecede a pandemia e
a desocupação em taxas ainda maiores, apontou.
O especialista pondera ainda sobre as perspectivas para
que se possa absorver o trabalho informal nos próximos anos.
Agravado pelo baixo nível de escolaridade do trabalhador
e com os atuais níveis de consumo e investimentos na economia, não há
perspectiva de crescimento econômico significativo nos próximos anos que possa
absorver o trabalho informal. Consequentemente o trabalho informal tende a
reduzir a renda média, uma vez que os salários pagos na informalidade são
menores que os dos empregos de carteira assinada, disse.
Com o início da vacinação contra a Covid-19 é esperada a
recuperação da economia, porém, com a imunização acontecendo de forma lenta a
retomada ainda levará certo tempo.
É razoável que se espere uma retomada a normalidade das
atividades quando 50% da população economicamente ativa estiver vacinada. Ou
seja, conforme a pirâmide etária, 50% da população entre 15 e 65 anos
representariam aproximadamente 64 milhões de pessoas, finalizou.
Brasil registra 1.582 mortes pela covid em 24 horas,
recorde de toda a pandemia
No dia em que completa um ano do primeiro caso da
covid-19, o Brasil registrou recorde do número de mortes em 24 horas desde o
início da pandemia, com 1.582 novos óbitos e mais 67.878 casos, segundo o
consórcio de veículos de imprensa. O pico da crise do novo coronavírus no País
ocorre no momento em que vários Estados se aproximam do colapso do sistema de
saúde, surgem variantes mais contagiosas do Sars-CoV-2 e o governo Jair
Bolsonaro tem dificuldades de acelerar o ritmo da campanha nacional de
vacinação.
O recorde do balanço diário havia sido em 29 de julho,
mas em um contexto diferente. No dia anterior, haviam sido 897 registros de
óbitos, o que indica uma elevada notificação. Na ocasião, o represamento
ocorreu no Estado de São Paulo, que incluiu 713 mortes em um único dia. Agora,
o pico vem após uma sequência de balanços altos. Também pela primeira vez nesta
quinta, seis Estados tiveram 100 ou mais registros em um só dia: São Paulo,
Rio, Minas, Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia.
A média móvel de mortes pela doença também foi a mais
alta em um ano: 1.150. O cálculo leva em consideração as oscilações dos últimos
sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo
de fim de semana. Já são 36 dias com média móvel acima de mil vítimas. No total
são 251.661 mortes e 10.393.886 pessoas contaminadas no País, segundo o balanço
mais recente do consórcio formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL
junto das 27 secretarias estaduais de Saúde.
Ainda nesta quinta, o ministro da Saúde, Eduardo
Pazuello, reuniu representantes de secretarias de saúde para alertar sobre uma
fase mais grave da pandemia, com aumento de casos e internações por todo o
País. Na nossa visão estamos enfrentando a nova etapa dessa pandemia. Tem hoje
o vírus mutado. Ele nos dá 3 vezes mais a contaminação, disse Pazuello, sem
citar a fonte que detalha o cálculo do poder de contágio da nova cepa do
Sars-CoV-2, identificada em Manaus.
O general sugeriu ainda ter sido pego de surpresa com a
nova alta, embora infectologistas venham alertando sobre a tendência crescente,
agravada pelas aglomerações das festas de fim de ano, nos últimos meses. E
apesar do avanço da pandemia, o presidente Jair Bolsonaro, Pazuello e
lideranças políticas de Brasília têm ignorado as recomendações médicas e lotado
reuniões no Planalto e Congresso, onde o uso de máscaras é raro.
O Estado de São Paulo ultrapassou a marca de 2 milhões de
casos confirmados e chegou a 58.873 óbitos nesta quinta-feira. As taxas de
ocupação dos leitos de UTI são de 70% na Grande São Paulo e 69,7% no Estado. O
número de pacientes internados é de 14.809, sendo 8.042 em enfermaria e 6.767
em unidades de terapia intensiva.
O alto número de internações tem levado governadores e
prefeitos a adotarem medidas mais rígidas de isolamento social. A gestão João
Doria (PSDB) anunciou uma restrição de circulação em todo o Estado, das 23
horas às 5 horas, para conter o avanço do coronavírus em São Paulo. Em
Araraquara, no interior paulista, o lockdown foi prorrogado até esta
sexta-feira, 26. Outros Estados - como Bahia, Ceará e Rio Grande do Sul, também
endureceram a quarentena na tentativa de frear o vírus.
E em meio à piora da pandemia, o total de vacinados ainda
é baixo: menos de 3% da população recebeu a primeira dose. Nesta semana, com o
envio de novos lotes da Coronavac e do imunizante Oxford/AstraZeneca, cidades
como Rio e São Paulo puderam retomar as campanhas e anunciar a ampliação do
público-alvo.
Consórcio dos veículos de imprensa
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre
os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho,
de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e
no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo
Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após
os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
Conforme o balanço do Ministério da Saúde, foram
registrados 65.998 novos casos e mais 1.541 mortes pela covid-19 nas últimas 24
horas. No total, segundo a pasta, são 10.390.461 infectados e 251.498 óbitos.
Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa
principalmente por causa do horário de coleta dos dados.
Fonte: Estadão
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TURMA 2021 / Início das aulas: 1º de Março
FÓRMULA DE IMPLANTAÇÃO
O curso TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM GESTÃO DE RISCOS é um pacote completo online que visa a implantação imediata de um programa de gestão de riscos corporativos - ou melhoria de modelo já existente - em qualquer tipo de empresa. Ele é baseado na metodologia Gestão de Riscos Parametrizada.
Trata-se de um curso livre que também é direcionado para profissionais que desejam ingressar na área de gestão de riscos ou se atualizar com as mais atualizadas práticas de mercado no setor.
CONTEÚDO
Consiste em um pacote completo de vídeos, apostilas, questionários, templates, workshops e mentorings ao vivo distribuídos em 10 temas.
INTRODUÇÃO: adapta o aluno à estrutura do curso.
FUNDAMENTOS: apresenta os conceitos de gestão de riscos.
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS: abrange técnicas de mapeamento e identificação de riscos
APETITE E TOLERÂNCIA: trata de apetite, tolerância, retenção e transferência de riscos.
AVALIAÇÃO DE RISCOS: explica técnicas de avaliação e mensuração de riscos.
APRESENTAÇÃO DE RISCOS: aborda as formas de apresentação e as respostas aos riscos.
EFETIVIDADE DOS CONTROLES: orienta o processo de avaliação e melhoria da efetividade dos controles implementados.
MITIGAÇÃO DE RISCOS: direciona as ações necessárias para a aplicação de técnicas visando a mitigação de riscos corporativos.
PLANOS CRÍTICOS: explica e orienta sobre a apresentação dos principais planos críticos para gestão de riscos e crises empresariais.
GOVERNANÇA & MATURIDADE: aborda a governança de riscos e a avaliação de maturidade.
O PROFESSOR
Nelson Ricardo Fernandes Silva: Formado na Academia Militar das Agulhas Negras, Fernandes Silva possui mestrado na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército e MBA pela Manchester Business School. Fazem parte ainda de sua formação acadêmica extensões na Harvard Business School (Corporative Risk Management Course) e na Risk University (KPMG) nas áreas de gestão de riscos e governança.
Fernandes Silva foi militar de carreira e oficial nas áreas de planejamento e operações do Exército no início da missão de paz da ONU no Haiti (2005). No Brasil atuou como subcomandante e também como Chefe da Divisão de Treinamento do Centro Conjunto de Operações de Paz, ligado ao Ministério da Defesa. Após deixar as Forças Armadas, foi Diretor de Projetos no grupo GV Risco, Senior Manager na Accenture, Gerente Geral de Riscos e Seguros (Projeto Elog) e Diretor Técnico da Brasco Enterprises. É coautor do livro Análise de Risco Parametrizada 2.0 e fundador do Portal da Gestão de Riscos.
COMO FUNCIONA O CURSO?
A solução em gestão de risco baseia-se em três pilares: TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO
O aluno aprende os principais conceitos e técnicas de gestão de riscos estudando apostilas, e-books, lendo artigos e assistindo a vídeo-aulas gravadas e sessões de mentoring online ao vivo.
APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO
O professor incentiva que o aluno comece a aplicar técnicas de gestão de riscos em seu ambiente de trabalho no decorrer do curso. As informações geradas são então trabalhadas em um software ou manualmente com o objetivo de estruturar um programa de gestão de riscos.
SUPORTE À IMPLANTAÇÃO
Durante as sessões de mentoring, o aluno relata quais dificuldades encontrou ao fazer entrevistas, descrever cenários e montar planejamentos. Os casos são analisados em grupo e o professor esclarece as dúvidas que surgem ao longo do processo.
CARGA HORÁRIA
Somadas, todas as atividades requerem cerca de 90 horas de dedicação. Elas são distribuídas em um período de 60 dias, nos quais os alunos têm acesso à plataforma de estudos Moodle, onde podem ter estudar e baixar o material oferecido no curso. Nesse período também é oferecido acesso gratuito a um software que organiza todo o material coletado pelo aluno nas atividades práticas.
COMO SE ORGANIZAR PARA O CURSO
Vídeo-aulas gravadas, apostilas, e-books e artigos podem ser estudados pelo aluno a qualquer hora, de acordo com sua disponibilidade de tempo. Porém, espera-se que ele siga um roteiro semanal de estudos e atividades para que dúvidas eventuais sejam tiradas nas sessões de mentoring.
As sessões de mentoring ao vivo acontecerão sempre às 20h, com duração aproximada entre 1h30 a 2h. Eles acontecerão nos dias 1, 2, 8, 15, 22 e 29 de Março e 5, 12, 19 e 26 de Abril. As sessões serão gravadas e ficarão disponíveis para os alunos durante todo o curso.
No fim do período, o aluno recebe um certificado de treinamento em gestão de riscos fornecido pelo Portal da Gestão de Riscos. Recomenda-se que o aluno continue a acompanhar nossos perfis nas redes sociais, onde regularmente publicamos revisões e atualização de conteúdo, além de análises e notícias sobre relacionadas à gestão de riscos de forma gratuita.
Perspectivas de Riscos Para 2021
Acesse o estudo da The Global Risks Report 2021: https://www.weforum.org/reports/the-global-risks-report-2021/
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
https://www.revistaapolice.com.br/2020/12/edicao-261/
https://www.revistacobertura.com.br/2020/12/21/edicao-227/
https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html
https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-163/
https://revistasegurototal.com.br/wp-content/uploads/2020/12/segurototal_ed213.pdf
http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed33_2020.pdf