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O Agronegócio e a transferência de Riscos

04, Mar. 2021

O Agronegócio e a transferência de Riscos

Contratação de apólices de seguro rural cresceu mais do que o dobro em 2020

Foram adquiridas 193 mil apólices em 13,7 milhões de hectares

Fonte: MAPA / Sonho Seguro

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou, nesta quarta-feira (3), o resultado consolidado da execução do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) em 2020. Foram aplicados R$ 881 milhões em subvenção ao prêmio, o que permitiu apoiar a contratação de 193.470 apólices de seguro rural. Essas apólices foram adquiridas pelos produtores rurais em todas as regiões do país e somaram 13,7 milhões de hectares segurados. Já o valor total segurado por essas apólices representou a importância de R$ 45,7 bilhões.

No ano passado, foi possível alcançar um patamar importante para o seguro rural. Em 2019, o PSR atendia cerca de 42 mil produtores, e, em 2020, conseguimos apoiar 105 mil produtores, afirmou a ministra Tereza Cristina.

Considerando os sucessivos problemas climáticos observados nos últimos anos, cada vez mais severos, o produtor rural não deveria plantar sem a proteção do seguro. Apenas em 2020, as seguradoras pagaram em indenizações aos produtores aproximadamente R$ 2,5 bilhões, isso demonstra a efetividade do seguro, avaliou o diretor do Departamento de Gestão de Riscos, do Mapa, Pedro Loyola.

Contratação

O produtor que tiver interesse em contratar o seguro rural deve procurar um corretor ou uma instituição financeira que comercialize apólice de seguro rural. Atualmente, 14 seguradoras estão habilitadas para operar no PSR. O seguro rural é destinado aos produtores pessoa física ou jurídica, independente de acesso ao crédito rural.

A subvenção econômica concedida pelo Ministério da Agricultura pode ser pleiteada por qualquer pessoa física ou jurídica que cultive ou produza espécies contempladas pelo programa. Para os grãos em geral, o percentual de subvenção ao prêmio pode variar entre 20% e 40%, a depender da cultura e tipo de cobertura contratada. No caso das frutas, olerícolas, cana-de-açúcar e demais modalidades (florestas, pecuário e aquícola), o percentual de subvenção ao prêmio será fixo em 40%.

Caixa pede registro de IPO para unidade de seguros

Além disso, foram protocolados os pedidos de admissão e de listagem da Caixa Seguridade no Novo Mercado

Fonte: O Globo

A Caixa Econômica Federal pediu na segunda-feira registro de oferta pública de distribuição secundária de ações da Caixa Seguridade, de acordo com fato relevante da unidade de seguros do banco estatal à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Além disso, foram protocolados perante a B3 os pedidos de admissão e de listagem da Caixa Seguridade no segmento de negociação denominado Novo Mercado, considerando a realização da oferta.

Executivas de sucesso debatem protagonismo feminino no Mercado de Seguros

Fonte: CQCS

A partir da próxima segunda-feira (8), dia em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, o CQCS vai lançar, durante toda a semana, um programa em homenagem as mulheres do mercado de seguros: Essas incríveis Mulheres do Seguro. A atração especial visa enaltecer o protagonismo feminino no setor.

O programa vai ao ar todos os dias a partir das 14h30, no canal do Youtube da TV CQCS, ao vivo, com a mediação de Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS. Essas incríveis mulheres do seguro é uma ideia que já estava há muito tempo na nossa cabeça com a chegada das mulheres aos cargos mais poderosos do setor, afirmou Doria.

O programa será um bate papo com executivas bem sucedidas das empresas mantenedoras do CQCS que compartilharão suas vivências e visões para inspirar ainda mais mulheres a galgar posições de destaque em suas carreiras. Quem melhor que as próprias mulheres bem sucedidas para inspirar quem está iniciando a sua carreira?, pergunta Gustavo Doria Filho.

Diversidade deve estar no planejamento estratégico das empresas, diz Luiza Helena Trajano

Em painel na Expert ESG, empresária e outras executivas debateram ações, como cotas em conselhos, para promover equidade de gênero nas empresas

Assim como as metas financeiras, a diversidade e a igualdade de gênero são temas que deveriam fazer parte do planejamento estratégico das companhias. Essa é a visão de Luiza Helena Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza.

Precisa fazer parte do planejamento estratégico, e o conselho tem de cobrar como está o assunto e o que a empresa pretende fazer, disse a empresária em painel da Expert ESG, evento da XP Investimentos.

Companhias à moda antiga, em que as pessoas não tinham liberdade para serem elas mesmas e só os resultados financeiros importavam, estão superadas, defendeu Luiza Helena. Mudou o ciclo, e é importante saber reconhecer isso, disse a empresária.

Também participante do painel, Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil, ressaltou que deixar de olhar para a diversidade é um erro das empresas, com consequências por toda a operação, que podem até mesmo comprometer a capacidade de perpetuação no mercado.

A diversidade é fator de atração de talentos, disse Tânia. No caso do setor de tecnologia, em que a Microsoft está inserida, a falta de profissionais qualificados é uma realidade. Quando vamos para o mercado e vemos que 52% da população é formada por mulheres, não olhar para esse recorte é simplesmente abrir mão de metade desse potencial de mercado.

O exemplo vem de cima

O empoderamento das mulheres na estrutura corporativa, lembraram as painelistas, não é conquistado apenas com muitas delas presentes na base da hierarquia. É preciso que elas enxerguem espaço para crescer, alcançando também os cargos mais elevados.

Como garantir que isso aconteça? Para Rachel Maia, conselheira independente e fundadora da RM Consulting, uma solução é estabelecer cotas para mulheres nos conselhos de administração. Existe uma necessidade de treinar os olhos, defendeu. É preciso ter pluralidade para impulsionar a transformação. Só daí, é possível fazer a inovação.

O importante a ressaltar, segundo Rachel, é que os consumidores estão cada vez mais atentos ao tema. Isso ajuda a entender a demanda cada vez maior por informação sobre diversidade por parte das empresas . Sou procurada pelo alto escalão para entender como internalizar os conceitos da diversidade tanto nos conselhos como na alta liderança, afirmou. Estar abertos e ter humildade de querer aprender coloca esses executivos na dianteira.

Aos poucos, iniciativas que procuram responder aos anseios da sociedade começam a mostrar seu impacto. Luiza Helena, que preside o grupo Mulheres do Brasil, formado por milhares de mulheres, entre as quais nomes conhecidos da cena empresarial, ressaltou que a busca por conselheiras de administração disparou nos últimos anos.

No Magazine Luiza, temos 40% de mulheres entre os conselheiros. Nossa luta agora é para ter mais negros na diretoria, afirmou.

Ações práticas

Para viabilizar o crescimento das mulheres, a companhia precisou investir em mudanças que as beneficiassem. Mulheres que ascendem profissionalmente, passando de vendedoras a gerentes, por exemplo, precisam passar por treinamentos longos em unidades fora das suas cidades, o que poderia ser um desestímulo. Uma ação para possibilitar que elas estejam com as famílias aos fins de semana foi limitar a 100 km a distância máxima do local do treinamento.

Com um trainee exclusivamente voltado para pessoas negras, lançado em 2020, a intenção é atacar a baixa diversidade racial nos cargos de liderança. O próximo desafio será a diversidade de gerações. Quero criar algo voltado para mulheres com mais de 50 anos de idade, disse Luiza Helena.

Fonte: InfoMoney

Gilmar Mendes mantém processo de privatização da CEB-Distribuição

Em junho de 2019, o STF decidiu que o governo pode privatizar subsidiárias de estatais sem licitação e sem aval do Congresso.

O ministro Gilmar Mendes, do STF, negou pedido do PCdoB (Partido Comunista do Brasil) que buscava suspender o edital de leilão da CEB-Distribuição, subsidiária da CEB (Companhia Energética de Brasília).

O ministro relembrou julgamento no qual o plenário do STF decidiu que o governo pode privatizar subsidiárias de estatais sem licitação e sem aval do Congresso (ADIn 5.624).

A ação foi rejeitada pelo relator na parte em que o PCdoB alegava que o edital de leilão violaria dispositivo da LODF / Lei Orgânica do DF que prevê a necessidade de aprovação, por quórum qualificado de dois terços dos membros da Câmara Legislativa, para a privatização ou a extinção de empresa pública ou sociedade de economia mista.

O ministro também afastou a alegação de que a CEB-Distribuição, em razão de sua importância para a composição da empresa-mãe, demonstra uma evidente deformação da relação entre controlada e controladora nos termos do que foi definida pelo STF na ADIn 5.624. Segundo ele, a análise da importância dos ativos alienados para a composição societária da empresa-mãe ultrapassa os limites de conhecimento da ação, dada a impossibilidade de uso da ADPF para a revisão dos efeitos concretos dos atos administrativos.

Assim, Gilmar Mendes examinou, no pedido de liminar, apenas se o edital de leilão poderia ter sido publicado independentemente de autorização de lei específica, considerando os preceitos fundamentais do princípio da separação de poderes, da reserva do Poder Legislativo e da repartição constitucional de competências.

Fonte: Migalhas

São Paulo volta à 'fase vermelha' no pior momento da pandemia no Brasil

Fonte: AFP

Brasil tem novo recorde e se aproxima do maior balanço diário do mundo

O governo do estado de São Paulo decretou nesta quarta-feira (3) o retorno durante duas semanas à 'fase vermelha' de restrições para conter o avanço do coronavírus na fase mais letal da pandemia no Brasil.

Vamos enfrentar as duas piores semanas da pandemia no Brasil desde março do ano passado, quando a doença fez a primeira das hoje mais de 257.000 vítimas fatais pela covid-19 que o país acumula, declarou o governador João Doria.

A medida vigorará a partir da 00h de sábado.

Na 'fase vermelha' só são permitidas atividades essenciais, principalmente nas áreas de saúde, alimentação e transporte público. Também foram qualificadas como atividades essenciais as escolas e as igrejas.

Estamos hoje em São Paulo e no Brasil à beira de um colapso da saúde, alertou Doria, no dia seguinte ao país, de 212 milhões de habitantes, registrar um recorde de 1.641 mortes em 24 horas. A média semanal supera desde janeiro os 1.000 óbitos diários pela primeira vez desde agosto e há três dias se situa acima dos 1.200.

O governo de São Paulo regrediu todo o estado à fase vermelha, a mais restritiva da quarentena. O anúncio foi feito nesta quarta-feira.© Fornecido por AFP O governo de São Paulo regrediu todo o estado à fase vermelha, a mais restritiva da quarentena. O anúncio foi feito nesta quarta-feira.

São Paulo, o estado mais rico e populoso do país, com 46 milhões de habitantes, também é o que registra o maior número de mortes (60.014) e de casos (2 milhões desde o início da pandemia, entre os 10,6 milhões de contágios registrados em todo o país).

O estado, que já tinha decretado uma fase vermelha em todo o seu território durante as festas de fim de ano, é menos afetado do que outros em termos proporcionais (131 mortos por 100.000 habitantes, contra 192/100.000 no Rio de Janeiro e 266/100.000 no Amazonas). Mas sua rede hospitalar vive o momento de maior pressão em um ano.

O combate à covid enfrenta, ainda, a lentidão da campanha de vacinação nacional, apesar da ampla experiência do Brasil em imunizações em massa. Até o momento, apenas 7,1 milhões de pessoas (3,3% da população) foram imunizadas em pouco mais de um mês.

Doria atribui a dimensão da tragédia ao presidente Jair Bolsonaro, que minimizou a pandemia, chamando-a de "gripezinha". Ele também promoveu aglomerações, questionou o uso de máscaras e a eficácia das vacinas, além de criticar os governadores que impõem medidas restritivas devido a seus impactos econômicos.

Fico angustiado de ver vidas perdidas a cada dia (...) Mais de mil pessoas por dia morrem no Brasil. É como se cinco aviões caíssem todos os dias, matando todos os seus ocupantes. Isso não é normal, não é banal, não é uma gripezinha, é uma tragédia, afirmou Doria.

O governador, um político habilidoso que desponta como candidato para disputar a Presidência com Bolsonaro em 2022, disse não temer que as restrições, repudiadas pelo setor comercial, ameacem sua popularidade e culpou com veemência o presidente, de quem foi aliado no passado.

A culpa é sua por ser, além de incompetente, negacionista (...) Muitos dos brasileiros que estão enterrados neste momento, estão enterrados porque o senhor não teve capacidade de fazer o que devia: liderar, enfatizou.

Queda de PIB empurra Brasil de 10ª para 12ª economia mundial

Fonte: Monitor Mercantil

Com a queda do PIB no ano passado em 4,1%, a maior em 24 anos, desde o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996, o Brasil caiu de 10ª para 12ª economia mundial e, segundo levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, país pode cair para a 14ª posição ao longo deste ano. Em 2019, o país ficara na 9ª posição. Os maiores tombos foram registrados pelo Peru (-11,1%), Espanha (-11%) e Reino Unido (-9,9%).

De acordo com o estudo World Economic League Table 2021, feito anualmente pelo Centre for Economics and Business Research (CEBR) e anunciado em dezembro, a economia do Brasil, que já foi a 6ª maior do mundo, e aspirava o 5º lugar, deve cair para a 13ª neste ano.

Em 2011, o PIB do Brasil ocupou a 6ª posição no ranking mundial em 2011, após ultrapassar o Reino Unido, e o país caminhava para o 5º lugar. Porém, a desvalorização do dólar, a queda nos preços das commodities e, principalmente, a crise agravada pelas políticas ultraneoliberais levaram a economia ladeira abaixo: 9º, em 2015, e 12º, em 2020, ultrapassado por Rússia, Coreia do Sul e Canadá. Em 2021, o PIB da Austrália também deve superar o do Brasil. Somente no final da década, em 2030, o Brasil deve retornar à 8ª posição no levantamento, mas voltará a cair até 2035, para o 9º posto. Ou seja, 20 anos sem sair do lugar em relação aos demais países.

Segundo dados do IBGE anunciados hoje, em 2020, os serviços encolheram 4,5% e a indústria, 3,5%. Somados, esses dois setores representam 95% da economia nacional. Por outro lado, a agropecuária cresceu 2,0%. Nos serviços, o menor resultado veio de outras atividades de serviços (-12,1%), que são os restaurantes, academias, hotéis.

Caíram ainda, no setor de serviços, as atividades de administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-4,7%), comércio (-3,1%), informação e comunicação (-0,2%). Já atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (4,0%) e as atividades imobiliárias (2,5%) avançaram em 2020.

Na indústria (-3,5), o destaque negativo foi o desempenho da construção (-7,0%), que voltou a cair depois da alta de 1,5% em 2019. Também apresentaram queda as indústrias de transformação (-4,3%), influenciadas pelo recuo na fabricação de veículos automotores, outros equipamentos de transporte, confecção de vestuário e metalurgia. Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos caíram 0,4%. As indústrias extrativas, porém, avançaram 1,3%, devido à alta na produção de petróleo e gás que compensou a queda da extração de minério de ferro.

Pelo lado da demanda, todos os componentes recuaram em 2020, na comparação com o ano anterior. O consumo das famílias teve o menor resultado da série histórica (-5,5%). Isso pode ser explicado, segundo a coordenadora de Contas Nacionais, principalmente pela piora no mercado de trabalho e a necessidade de distanciamento social.

A queda no consumo do governo também foi recorde (-4,7%), e pode ser ilustrada pelo fechamento de escolas, universidades, museus e parques ao longo do ano. Os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) caíram 0,8%, encerrando uma sequência de dois anos positivos. A balança de bens e serviços registrou queda de 10,0% nas importações e 1,8% nas exportações.

Perspectivas de Riscos Para 2021

Acesse o estudo da The Global Risks Report 2021: https://www.weforum.org/reports/the-global-risks-report-2021/

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/02/edicao-262/

Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/2021/02/26/edicao-228/

Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-163/

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/02/18/edicao-215-os-desafios-da-lei-geral-de-protecao-de-dados-para-os-consumidores/

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed33_2020.pdf  

Revista adernos de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html 

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