Transferência de Riscos no Agronegócio
Transferência de Riscos no Agronegócio
Atraso para o plantio de milho safrinha preocupa
produtores
Produtores podem optar por cultivar o cereal consorciado
com braquiária para ter uma janela de cultivo que permita a contratação de
seguro agrícola ou investir em culturas alternativas como o sorgo
Fonte: Fairfax / Sonho Seguro
O atraso do plantio da safra de soja 2020/21 e
alongamento do ciclo das lavouras marcou várias regiões produtoras em estados
como Paraná, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Segundo levantamento da
consultoria AgRural, 35% da área de soja estava colhida até 4 de março, percentual
muito abaixo do registrado no ano passado, de 49%.
O cenário impacta diretamente no cultivo de milho
safrinha, cuja semeadura atingiu 54% da área prevista, contra 80% um ano atrás.
“A preocupação agora passa a ser o atraso para o plantio de milho safrinha. Há
uma grande preocupação com a perda da janela de zoneamento e possibilidade de
lavouras serem prejudicadas por granizo ou geada no meio do ano, por exemplo”,
analisa Fabio Damasceno, diretor de Agronegócio da Fairfax Brasil.
Incertezas para o milho safrinha
Devido ao cenário atual, os produtores que conseguirem
realizar o plantio do milho safrinha respeitando o zoneamento climático de sua
região devem ficar ainda mais atentos. O atraso do plantio tende a deixar o
cultivo mais arriscado. Torna-se ainda mais importante proteger o patrimônio do
agricultor, mitigando os riscos climáticos do milho safrinha por meio da
contratação de um seguro agrícola. Estamos negociando o seguro agrícola para o
milho safrinha desde dezembro do ano passado. O nosso posicionamento no mercado
é de trazer produtos mais próximos da realidade do produtor rural e que façam
sentido para ele proteger a produção, diz Damasceno.
Os agricultores que perderem o período ideal de plantio
do milho safrinha ficam inelegíveis à contratação de seguro rural, cujas regras
exigem o respeito ao zoneamento climático. Nesse caso, é recomendável buscar
alternativas para a segunda safra. O produtor que decidir investir em consórcio
de milho-braquiária, por exemplo, contará com um zoneamento climático diferente
e poderá assegurar a lavoura. Há também a recomendação de rotação com culturas
de inverno.
A Fairfax Brasil oferece apólices direcionadas para
assegurar o milho safrinha consorciado com a braquiária, seguro para trigo e
sorgo. Os agricultores podem contratar o seguro agrícola multirrisco grãos da
Fairfax Brasil, com cobertura contra chuva excessiva, geada, granizo, seca,
ventos frios, raio, incêndio, tromba d’água e ventos fortes.
Seguro Garantia e a Nova Lei de Licitação
Nova lei que impactará o mercado de seguros depende da
aprovação de Bolsonaro
Fonte: CQCS
O Senado aprovou a redação final da nova Lei de
Licitações (PL 4.253/2020), na última quarta-feira (10), que cria um imenso
nicho de mercado para o seguro garantia. De acordo com a Agência Senado, esse
foi o último passo para que o projeto, aprovado em dezembro, possa ser enviado
para sanção presidencial. Agora, o presidente Jair Bolsonaro deverá sancionar a
lei em até 15 dias úteis. Caso não o faça neste prazo, a sanção será tácita.
A agência informou ainda que, segundo o relator do
projeto, senador Antonio Anastasia (PSD-MG), foi necessário alterar 135
dispositivos, mas a redação final permaneceu limitada ao que foi votado em
dezembro. As equipes técnicas se empenharam e a redação está fidelíssima,
assegurou o senador.
O projeto, que teve origem em uma comissão especial do
Senado e já tramitava há quase 10 anos, deve substituir a atual Lei das
Licitações (8.666/93).
Como o CQCS noticiou, o modelo aprovado, em linhas
gerais, agradou ao mercado de seguros, principalmente à Susep. A
superintendente da autarquia, Solange Vieira, por exemplo, acredita que o novo
marco regulatório seja de extrema relevância para o setor de infraestrutura
brasileiro e para o desenvolvimento do país, que poderá contar com o suporte do
setor de seguros nas grandes obras do país.
Em nota publicada no site da autarquia, Solange Vieira
elogiou principalmente a inclusão no texto da cláusula de retomada, conhecida
como step-in, segundo a qual a própria seguradora poderá assumir a
responsabilidade pela conclusão da obra ou prestação do serviço em caso de
inadimplemento por parte do contratado. Além das garantias de execução da obra
propriamente, com a ampliação das possibilidades de cobertura do seguro,
inclusive o step-in, o próprio modelo de governança trará um acompanhamento
maior da obra por parte das seguradoras, permitindo maior transparência nos
custos e minimizando sobrepreços, observou a superintendente da Susep.
MARCO
A lei, na prática, cria um novo marco legal para contratações
de serviços e obras de infraestrutura no Brasil, ampliando os limites da
cobertura do seguro garantia nas licitações.
Entre as novidades consta também o aumento de 10% para
até 30% do valor do contrato do limite para a cobertura do seguro garantia nas
licitações públicas.
Já com a aprovação do step-in, se não houver veto
presidencial, a seguradora, após assumir a responsabilidade pela conclusão da
obra ou prestação do serviço, poderá ficar isenta da obrigação de pagamento da
importância segurada prevista na apólice.
O texto aprovado cria novas modalidades de contratação,
prevê a contratação do seguro-garantia para obras de grande porte e disciplina
as regras de licitações para a União, Estados e municípios, entre outros
pontos.
O projeto também altera o Código Penal para estabelecer
os crimes em licitações e contratos administrativos, prevendo penas para quem
admitir, possibilitar ou dar causa à contratação direta fora das hipóteses
previstas na lei. Haverá punição para quem frustrar ou fraudar licitação com
objetivo de obter vantagem. A pena pode chegar a reclusão de quatro a oito
anos, além da multa.
Trezentas mil mortes impactam o seguro de vida
Autor: Antonio Penteado Mendonça / Estadão
Depois de atingir a marca absurda de mais de dez mil mortes
em uma semana, o Brasil chega perto das trezentas mil mortes pelo coronavírus.
E o número ainda deve subir. É uma situação vergonhosa, que não poderia ser
integralmente evitada, mas poderia ser significativamente minorada se houvesse,
desde o início, a mínima intenção do Governo Federal coordenar o combate à
pandemia. Não houve e não cabe aqui criticar ou analisar os desmandos que
pautaram as ações, ou falta de ações, de Brasília no enfrentamento da doença.
Os hospitais estão lotados. Pessoas morrem por falta de
leitos. Novas cepas do vírus podem se multiplicar porque não temos capacidade
de vacinar a população na velocidade necessária para impedir sua mutação.
Ninguém sabe exatamente o que acontece na compra e produção das vacinas. O
Ministério da Saúde não explicou como fica a falta de seringas. Enfim, estamos
caminhando a passos largos para nos tornarmos um pária entre as nações.
Mas o mau exemplo vai além e tem consequências dramáticas
para outras milhares de pessoas que também perderão seus entes queridos antes
que a pandemia possa ser de alguma forma mitigada. Os trezentos mil mortos não
são o número definitivo. Mães, pais, esposas, maridos, irmãos e amigos queridos
morrerão nos próximos meses, vítimas da covid19 e da irresponsabilidade que vem
marcando o comportamento nacional diante da pandemia.
Esse quadro dramático tem impacto direto na retomada da
economia. Sem controle da doença, vamos demorar mais do que as outras nações
para sair do buraco. Além do que teremos uma quantidade de mortes também mais
elevada. Aliás, neste momento já estamos entre os campeões, perdendo para os
Estados Unidos e competindo com vantagem com México e Índia.
Todas as atividades serão de alguma forma afetadas por
esse desempenho. E o quadro pode se tornar ainda mais sério se o Brasil for
visto como o celeiro das novas cepas do vírus porque não conseguimos vacinar
com a velocidade necessária para impedir novas mutações do coronavírus. Nesse
caso, inclusive nossas exportações podem vir a ser afetadas e isto não é
difícil de acontecer se lembrarmos que uma eventual barreira sanitária imposta,
com ou sem razão, nos deixaria mal na foto.
Entre os setores afetados pelo desenvolvimento da
pandemia em 2020, até que a atividade seguradora se saiu bem na comparação com
a maioria dos demais desempenhos. Num ano de forte recessão, o setor cresceu
pouco, mas cresceu.
Onde a porca pode começar a torcer o rabo é no impacto
direto do coronavírus na sinistralidade. Trezentos mil mortos é um número muito
alto, mas representa um pequeno percentual do total de pessoas com planos de
saúde privados que necessitaram atendimento médico hospitalar. As despesas das
operadoras estão pressionadas e, digam o que disserem, o alto desemprego deve
manter o cenário assim por mais um tempo.
Mas há outro ramo de seguro que também está pressionado.
Os seguros de vida estão suportando mortes que não foram previstas quando um
bom número de apólices foi precificado. Não havia coronavírus, portanto não
havia a expectativa de trezentas mil mortes.
A maioria dos óbitos não vai gerar indenização porque a
maioria das vítimas não tinha seguros. Mas, supondo que cinquenta mil mortos
tivessem seguros de vida e que a indenização média foi de cinquenta mil reais,
teremos um custo extra de dois bilhões e meio de reais suportados pelas
seguradoras. E se a conta for de cem mil segurados mortos, com capital de cem
mil reais por segurado, essa conta sobre para dez bilhões de reais.
Não é provável que a soma das indenizações ao longo de
toda a pandemia atinja esse patamar e, mesmo que isso aconteça, a estrutura da
operação de seguros, com limites máximos de retenção e cessão de resseguros,
evitará que aconteça uma quebradeira de companhias de seguros de vida afetadas
pelas mortes causadas pelo coronavírus. Mas o exercício é válido para mostrar o
impacto que uma pandemia pode ter sobre uma atividade econômica.
Mercado de seguros abre ano com horizonte positivo
O volume de receitas em janeiro foi de R$ 24,43 bilhões,
alta de 3% em relação a janeiro do ano passado.
Fonte: Folha de S.Paulo
O mercado de seguros abriu o ano com horizonte positivo,
de acordo com balanço de janeiro que a Susep (Superintendência de Privados)
divulga nesta sexta (12).
O volume de receitas em janeiro foi de R$ 24,43 bilhões,
alta de 3% em relação a janeiro do ano passado.
As receitas dos seguros de danos cresceram R$ 600 milhões
ante janeiro de 2020, aumento de 9,4% no volume de prêmios.
Fora o segmento auto, um dos poucos que tiveram queda, os
demais ramos de seguros de danos cresceram quase 22% na comparação, segundo a
Susep. O aumento real foi de 16,3%, considerando o IPCA do período.
Os ramos de seguros rural e de riscos nomeados e operacionais
(que têm participação em torno de 6% do segmento de seguros de danos cada um)
avançaram 22,5% e 48,7%, respectivamente.
Fator Seguradora anuncia novo diretor executivo comercial
Executivo tem uma sólida experiência no mercado
segurador, ocupando posição de média e alta gestão em empresas líderes como
AIG-Unibanco, Itaú-Unibanco e Chubb, onde exercia o cargo de vice-presidente
comercial
Fonte: Sonho Seguro
A Fator Seguradora anunciou a chegada de Luiz Antonio da
Fonseca como novo diretor executivo comercial. Ele substitui Emerson Bueno, que
assumiu a mesma função na EZZE Seguros neste mês. Fonseca tem uma sólida
experiência no mercado segurador, ocupando posição de média e alta gestão em
empresas líderes como AIG-Unibanco, Itaú-Unibanco, Ace e, mais recentemente,
Chubb, onde exercia o cargo de vice-presidente comercial. Tenho certeza que sua
ajuda será fundamental para que possamos alcançar um novo patamar de produção,
crescendo de forma rápida e consistente, comentou Luís Eduardo Assis, CEO da
Fator Seguradora.
Fonseca contou ao blog Sonho Seguro que está muito
animado para assumir o cargo na Fator Seguradora, especializada em grandes
riscos, garantia, riscos financeiros e de responsabilidades. Estou muito feliz
com a chegada a Fator. Vamos dar continuidade a estratégia de crescimento da
companhia. Buscaremos não só a nossa consolidação no mercado de grandes riscos,
mas também a criação de novas alternativas para a distribuição de seguros.
Vamos trabalhar lado a lado com os corretores de seguros na oferta de soluções
diferenciadas para os clientes. Certamente temos pela frente um ano desafiador,
mas que traz oportunidades de crescimento e de inovarmos em muitas frentes.
Cresce o número de executivas estatutárias nas
seguradoras
Fonte: Sonho Seguro
Um levantamento realizado com base nos dados disponibilizados
pela Susep por Sidney Dias, diretor da Conhecer Seguros, mostra que, em 2020,
haviam 152 executivas ocupando cargos estatutários nas seguradoras do Brasil,
um aumento de 16% em relação ao número registrado em 2019, quando eram 131
mulheres em posições semelhantes.
As distribuições dos executivos em 2019 e 2020, de acordo
com os seus papéis e cargos, eram as seguintes:
Segundo ele, o maior crescimento observado no número de
executivas estatutárias foi na composição dos Comitês de Auditoria: a quantidade
de mulheres participando desses comitês em 2020 dobrou, comparativamente a
2019, seguido pelo aumento do número de executivas em cargos de diretoria,
aumento de 23%.
A maior redução observada foi no número de mulheres
ocupando cargos de presidente. Em 2019, seis empresas tinham os cargos de CEO
ocupados por mulheres, enquanto, em 2020, esse número foi reduzido para apenas
quatro, uma queda de 33%. São elas em 2020: Cristina Rocco Salazar, da
CesceBrasil, Ione de Medeiros Bulcão, da Sinaf, Angela Beatriz, da BrasilPrev e
Erika Medici, da Axa. Em 2021, junta-se a elas, a partir de abril, Patricia
Chacon, da Liberty Seguros.
ENEVA amplia participação no AM
Com reservas certificadas no campo de Azulão, na Bacia do
Amazonas, superiores ao necessário para abastecer a UTE Jaguatirica II, a Eneva
tem a possibilidade de comercializar o gás do campo diretamente a consumidores
livres, afirmou o diretor de Operações da companhia, Lino Cançado, em
conferência com investidores na quinta-feira (11/3).
Isso porque, no dia anterior (10/3), a Assembleia
Legislativa do Amazonas (Aleam) aprovou um marco legal para distribuição e
comercialização que regulamenta as figuras do consumidor livre, autoimportador
e autoprodutor no estado, além de quebrar o monopólio de distribuição. Dessa
forma, produtores podem negociar diretamente com agentes que consumam volume
superior a 10 mil de m³/dia, que são considerados consumidores livres.
No caso da aquisição do campo de Urucu, que é um
desinvestimento da Petrobras na região, o executivo afirmou que os contratos
existentes vão ser respeitados na sua íntegra, então a lei não deve
impactá-los.
Mas existe a possibilidade de comercialização de gás
adicional de reservas de Urucu ou, até mesmo, lembrando que a Eneva também
adquiriu o campo de Juruá [Bacia de Solimões], que se encontra a oeste de Urucu
e tem proximidade com a malha de produção de Urucu e pode vir a ser
desenvolvido e dessa forma comercializado com consumidores livres, seja através
de transporte de GNL ou via gasoduto Coari-Manaus, declarou.
A Eneva é operadora do campo de Azulão, cuja produção de
gás vai abastecer a UTE Jaguatirica II, prevista para entrar em operação no
quarto trimestre de 2021 em Roraima. Ao todo, são 5,851 bilhões de m³ de
reservas 2P (provadas e prováveis) de gás no campo de Azulão. Na mesma bacia,
adquiriu três blocos exploratórios no 2º ciclo da Oferta Permanente.
A Eneva opera 17 blocos exploratórios, cinco campos
produtores (Gavião Real, Gavião Vermelho, Gavião Branco, Gavião Caboclo e
Gavião Azul) e quatro em desenvolvimento (Gavião Preto, Gavião Branco Norte,
Gavião Tesoura e Gavião Carijó) no Maranhão. Recentemente, apresentou à ANP a
declaração de comercialidade da acumulação Fortuna, descoberta no bloco onshore
PN-T-102A.
Resultados
A Eneva anunciou lucros recordes de R$ 1 bilhão em 2020 e
R$ 687 milhões no quarto trimestre, representando crescimento de 67,7% e 87,9%
ante o registrado em 2019 e no 4T19, respectivamente. O Ebitda do ano ficou em
R$ 1,6 bilhão.
Favorecida pelo ambiente de maior despacho e maiores
preços, a companhia registrou avanços em seu Ebitda suportada ainda na redução
de custos. Apesar do avanço, o OPEX do período se mostrou menos benigno e o
aumento do working capital consumiu seu fluxo de caixa operacional, comentou,
em nota, a Ativa Investimentos.
Fonte: Revista Brasil Energia
Logística Reversa Ganha Destaque em São Paulo
São Paulo institui sistema de logística reversa para
medicamentos no estado
De acordo com o termo de compromisso, serão instalados
2.852 pontos de coleta de medicamentos até o final deste ano, o que representa
um ponto de coleta para cada 10 mil habitantes em municípios acima de 200 mil
habitantes.
Fonte: Migalhas
A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, a CETESB
e representantes da indústria farmacêutica assinaram, no dia 16 de fevereiro,
termo de compromisso instituindo sistema de logística reversa de medicamentos
domiciliares vencidos ou em desuso e de suas embalagens, após o descarte pelos
consumidores. De acordo com o documento, os medicamentos coletados pelo sistema
de logística reversa serão incinerados, e apenas as embalagens separadas dos
medicamentos desde o ponto de coleta poderão ser encaminhadas para reciclagem.
Sobre o assunto, o decreto federal 10.388/20 já havia
instituído o sistema de logística reversa de medicamentos domiciliares de uso
humano vencidos ou em desuso, industrializados e manipulados, e de suas
embalagens após o descarte pelos consumidores. Contudo, o decreto prescreve
metas menos ambiciosas que as do termo de compromisso paulista, obrigando a
implementação de sistema de logística reversa apenas para as capitais dos
estados e os municípios com população superior a 500.000 habitantes, entre 2021
e 2022, e os municípios com população superior a 100.000 apenas a partir de
2023.
De acordo com o termo de compromisso, serão instalados
2.852 pontos de coleta de medicamentos até o final deste ano, o que representa
um ponto de coleta para cada 10 mil habitantes em municípios acima de 200 mil
habitantes, atingindo 41 municípios paulistas. A título de ilustração, na
métrica prevista pelo decreto federal 10.388/20, apenas 9 municípios paulistas
seriam contemplados com os sistemas de logística reversa no biênio 2021/22.
Conforme previsto, os paulistas deverão seguir três
passos para garantir a sua contribuição com a disposição adequada desse tipo de
produto: (I) não descartar os medicamentos em vasos sanitários ou pias, pois o
descarte de medicamentos na rede pública de esgoto é a via mais rápida para
contaminação de recursos hídricos pelas substâncias químicas contidas nos
medicamentos; (II) separar os resíduos de medicamentos dos resíduos domiciliares
comuns, coletados pela Prefeitura; e (III) buscar informações sobre o adequado
acondicionamento dos medicamentos e a localização do ponto de coleta mais
próximo para descarte.
Para a definição de regras específicas referentes ao
gerenciamento de medicamentos vencidos e em desuso, assim como de outros
resíduos pós-consumo geridos por sistemas de logística reversa, a CETESB
publicou, dia 29 de janeiro de 2021, a decisão de diretoria 8/2021/P que,
substituindo a decisão de diretoria 120/2016/C, estabelece procedimento para
licenciamento ambiental de estabelecimentos envolvidos nos sistemas de
logística reversa e prevê a dispensa de emissão de CADRI para o gerenciamento
dos resíduos que especifica. De acordo com a norma, os medicamentos
domiciliares, vencidos ou em desuso, de uso humano, industrializados e
manipulados, e suas embalagens, após o descarte pelos consumidores, poderão ser
gerenciados como resíduos não perigosos durante as etapas de recebimento,
coleta, armazenamento temporário, transporte e triagem até a transferência para
a unidade de beneficiamento e/ou tratamento ou disposição final, desde que não
sejam efetivadas alterações nas suas características físico-químicas e, ainda,
que esses resíduos sejam mantidos em condições semelhantes à dos produtos em
uso pelo consumidor.
O termo de compromisso conta com a participação de
fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e consumidores, por
meio de suas associações de classe, inclusive, dos estados de Minas Gerais e
Rio de Janeiro, que representam empresas de medicamentos em São Paulo.
Na lista de empresas que assinaram o termo estão:
ABAFARMA - Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico; ABCFARMA - Associação
Brasileira do Comércio Farmacêutico; ABIFISA - Associação Brasileira das
Empresas do Setor Fitoterápico, Suplemento Alimentar e de Promoção da Saúde;
ABIMIP - Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de
Prescrição; ABRADILAN - Associação Brasileira de Distribuição e Logística de
Produtos Farmacêuticos; ABRAFARMA - Associação Brasileira de Redes de Farmácias
e Drogarias; ALANAC - Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais;
FEBRAFAR - Federação Brasileira das Redes Associativas e Independentes de
Farmácias; PRÓGENÉRICOS - Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos
Genéricos; SINCOFARMA - Sindicato do Comércio Varejista de Produtos
Farmacêuticos no Estado de São Paulo; SINDUSFARMA - Sindicato da Indústria de
Produtos Farmacêuticos; SINDUSFARQ - Sindicato das Indústrias de Produtos
Farmacêuticos e Químicos para Fins Industriais no Estado de Minas Gerais; e o
SINFAR-RJ - Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado do Rio
de Janeiro.
Autoras: Rebeca Stefanini Pavlovsky / Advogada associada
de Direito Ambiental do escritório Cescon Barrieu Advogados.
Isabela Bueno Ojima / Advogada associada de Direito
Ambiental do escritório Cescon Barrieu Advogados.
Governo planeja reduzir valor do seguro-desemprego
Estudo propõe que parcelas sejam cortadas ao longo do
tempo; beneficiário passaria a receber com redução de 10% a cada mês
Fonte: Estadão
As mudanças no seguro-desemprego em estudo pelo governo
devem incluir uma nova regra de cálculo do benefício. Hoje, o trabalhador
dispensado sem justa causa recebe de três a cinco parcelas com um valor fixo.
Pela proposta em elaboração, o beneficiário passaria a receber parcelas com
redução de 10% a cada mês, desde que respeitada a garantia de ao menos um
salário mínimo (R$ 1,1 mil).
A redução progressiva de 10% a cada mês é aplicada sobre
o benefício inicial. Um trabalhador que hoje tenha direito a cinco parcelas de
R$ 1,5 mil, por exemplo, passará a receber esse valor cheio no primeiro mês, R$
1,35 mil no segundo, R$ 1,2 mil no terceiro e R$ 1,1 mil nos dois últimos, pois
já terá atingido o limite de redução dado pelo piso nacional. Se esse mesmo
trabalhador precisar recorrer novamente ao seguro-desemprego no futuro, o jogo
é zerado: ele começa recebendo o benefício cheio para só então ser aplicada a
redução progressiva.
A expectativa do governo é que a mudança afete apenas uma
parcela dos beneficiários, já que boa parte dos trabalhadores que acessam o
seguro-desemprego já recebe na largada o valor de um salário mínimo. Portanto,
eles não seriam alvo da redução progressiva. Em fevereiro, o valor médio do
benefício ficou em R$ 1.371,78.
A reestruturação do seguro-desemprego, revelada pelo
Estadão, está sendo elaborada em um momento de piora no mercado de trabalho e
incertezas sobre a retomada da economia. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a
área econômica reconhece que as medidas não são confortáveis, sobretudo em um
momento delicado para o emprego como o atual. Porém, a equipe considera a
mudança essencial para a recuperação da atividade.
Além disso, a economia de recursos obtida com as mudanças
é tida como única alternativa para conseguir bancar uma nova edição do programa
que permite acordos de redução de jornada e salário ou suspensão de contrato.
Amortecedor
Após o salto da dívida pública em 2020, devido aos gastos
com programas de combate a efeitos econômicos e sociais da pandemia de
covid-19, a equipe econômica tem centrado esforços no desenho de soluções que
dependam menos do dinheiro do governo para evitar o descontrole das contas.
O próprio relançamento do programa de redução de jornada
e salários, adotado no ano passado, é considerado uma espécie de “amortecedor”
para a realização de mudanças no seguro-desemprego em momento de fraqueza da
economia.
Na avaliação da área econômica, embora haja redução do
salário, o programa prevê o pagamento de uma compensação, o benefício
emergencial (BEm), e também assegurar a permanência no emprego por um período
igual ao do acordo. Além disso, o valor do BEm será calculado sobre a parcela
cheia do seguro, sem incidência da redução progressiva.
No ano passado, 6,2 milhões de brasileiros receberam o
seguro-desemprego, assegurado apenas a trabalhadores com carteira assinada. O
número foi 1,9% menor do que em 2019. No auge do isolamento devido à pandemia,
em maio, a quantidade de pessoas recebendo o seguro chegou a crescer 43,7% em
relação a igual mês do ano anterior, mas a tendência foi arrefecendo à medida
que o BEm ganhou adesões e a economia deu sinais de recuperação no segundo
semestre de 2020.
Reforma ampla
Como mostrou o Estadão, a proposta de mudança no
seguro-desemprego é ampla e busca combater o que o governo identifica como
“incentivos perversos” à informalidade e à prática de fraudes. Pelo diagnóstico
dos técnicos do governo, é comum hoje que um trabalhador permaneça na
informalidade e postergue o ingresso em uma nova vaga formal de trabalho para
poder continuar recebendo o seguro-desemprego.
Resistências
No novo modelo desenhado pela área econômica, o
trabalhador que conseguir novo emprego durante seu aviso prévio ou antes do
pagamento da primeira parcela do seguro-desemprego poderá receber 50% do valor
da prestação seguinte. Caso ele seja contratado antes do repasse da segunda
parcela, receberá 30% do valor previsto.
Os estudos levaram em consideração recomendações do Banco
Mundial e do Tribunal de Contas da União (TCU) para combater fraudes e melhorar
o desenho do programa. No entanto, mudanças no seguro-desemprego costumam
enfrentar resistências no Congresso.
Em 2015, a ex-presidente Dilma Rousseff editou uma medida
que endurecia as regras de acesso ao seguro-desemprego. O Congresso validou uma
versão mais branda do texto.
Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro tentou criar um
programa de estímulo à geração de vagas formais para os jovens, cujo custo
seria compensado pela cobrança de uma alíquota previdenciária de 7,5% sobre o
seguro-desemprego. A proposta foi rejeitada e acabou naufragando sem apoio dos
parlamentares.
Redução de jornada volta para segurar emprego
Fonte: Monitor Mercantil
Estava na mesa do presidente Jair Bolsonaro a medida
provisória que recria o Benefício Emergencial (BEm). Com isso, empresas e
trabalhadores poderão voltar a negociar redução de jornada e salários. O
programa implementado no início da pandemia impediu uma explosão de demissões
no setor formal. Ao final do ano, o número de empregos com carteira assinada
chegou a ter um leve crescimento.
O BEm terá duração de dois meses, podendo ser prorrogado
por mais dois, e permitirá redução nos mesmos percentuais de 2020: 25%, 50% e
70%. A informação é da colunista Carla Araújo, do UOL.
Permanecia, nesta sexta-feira, dúvida sobre a origem dos
recursos para bancar o programa. Há a possibilidade de que as últimas duas
parceladas sejam pagas usando recursos do seguro-desemprego, o que prejudicaria
o trabalhador em caso de demissão posterior. A adesão ao BEm deve implicar
estabilidade por tempo proporcional ao da redução salarial, como ocorreu ano
passado.
Na quinta-feira, o ministro Paulo Guedes prometeu, além do Benefício Emergencial, a volta do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Falou também em outras medidas, sem especificar. Disse que serão anunciadas pelo presidente Jair Bolsonaro mais adiante.
Perspectivas de Riscos Para 2021
Acesse o estudo da The Global Risks Report 2021: https://www.weforum.org/reports/the-global-risks-report-2021/
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/02/edicao-262/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/2021/02/26/edicao-228/
Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-163/
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/02/18/edicao-215-os-desafios-da-lei-geral-de-protecao-de-dados-para-os-consumidores/
Revista Insurance Corp: https://drive.google.com/file/d/12w69vF247xS6P6Jc4caYZnldQp3kiMQ1/view?usp=sharing
Revista adernos de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html
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MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO E INSCRIÇÕES, ACESSE O LINK: https://mba.ens.edu.br/curso/gestao-de-riscos-e-seguros
Não Percam! Assistam a webinar:
Lançamento da obra Temas atuais de Direito dos Seguros, Tomo ll
-Novos Rumos para o Seguro de Responsabilidade Civil
-A Evocação do Enriquecimento Sem Causa no Contrato de Seguro
-Aspectos Essenciais dos Princípios e Regras de Direito Aplicáveis ao Contrato de Resseguro Internacional -PRICL
Dia 17 de Março às 19h / Transmissão pelo canal da AIDA no Youtube:
https://www.youtube.com/channel/UCVhsQxDhEXoKDT7CRi7fmuQ?app=desktop
e https://www.facebook.com/aidabrasiloficial/photos/a.1020258918053560/3807940505952040/
Abertura: Juliano Ferrer / Vice-Presidente da AIDA Brasil.
Mediador: Thiago Junqueira / Doutor em Direito Civil pela UERJ.
Expositores: Bárbara Bassani / Doutora e Mestra em Direito Civil pela USP, Carlos Konder / Doutor e Mestre em direito civil pela UERJ, Sergio Ruy Barroso de Mello / Vice-Presidente da AIDA Internacional e Pós-Graduado em Direito de Seguro e Resseguro pela USC (Espanha)
Mattos Filho Convida / Não Percam.