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Depois do seguro garantia, Susep avança na regulamentação do SRO

24, Mar. 2021

Depois do seguro garantia, Susep avança na regulamentação do SRO

A partir de 2 de agosto de 2021, o registro no SRO (Sistema de Registro de Operações) passa a ser obrigatório para as operações relativas às apólices, certificados e bilhetes dos seguros classificados no grupo de riscos financeiros, com exceção dos ramos de crédito interno e de crédito à exportação

Fonte: Susep / Sonho Seguro

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) publicou hoje a Circular Susep nº 624/2021, estabelecendo condições para o registro facultativo e para o registro obrigatório de operações de seguros de danos e de seguros de pessoas estruturados em regime financeiro de repartição simples. 

Com a norma, são definidas as informações necessárias para o registro de parte relevante das operações do mercado supervisionado, ou seja, os seguros de danos (seguro automóvel, seguro residencial, seguros do grupo de riscos financeiros, p. ex.) e uma parte importante dos ramos de seguros de pessoas. 

Para essas operações, as entidades supervisionadas poderão realizar o registro de forma facultativa, atendendo ao conteúdo mínimo de informações definidos no Anexo I do referido normativo.    

A partir de 2 de agosto de 2021, o registro no SRO passa a ser obrigatório para as operações relativas às apólices, certificados e bilhetes dos seguros classificados no grupo de riscos financeiros, com exceção dos ramos de crédito interno e de crédito à exportação, em que a data de inicial da obrigatoriedade será 1º de dezembro de 2021. 

De acordo com a regulamentação do Conselho Nacional de Seguros Privados, todas as operações do setor deverão integrar o sistema até 2023.

Zurich4Power é o novo seguro da Zurich, destinado à instalação e montagem de painéis fotovoltaicos

Proteção pode ser contratada com os bancos parceiros da seguradora e, também, com corretores. Voltado para pessoas físicas e jurídicas, é o único do mercado que combina diversas coberturas numa única apólice

Fonte: Zurich / Sindseg

Uma das maiores seguradoras globais e presente no Brasil há mais de 80 anos, a Zurich quer ser também um dos grupos mais responsáveis e de maior impacto do planeta. Atrelado a esse objetivo, a empresa lança o Zurich4Power. Trata-se de um seguro para instalação e montagem de painéis fotovoltaicos, destinado tanto para os mercados de Geração Distribuída quanto de Geração Centralizada, ambos destinados à produção de energia limpa e renovável. O primeiro engloba os sistemas geralmente instalados em telhados e fachadas de domicílios particulares; o segundo está relacionado aos projetos das empresas e, também, aos leilões governamentais de energia.

O Zurich4Power tem cobertura abrangente e inovadora para os riscos relacionados à instalação, montagem e operação de painéis solares, seja para pessoas físicas, seja para empresas, de qualquer porte ou área de atuação. O produto tem como propósito apoiar os clientes, donos do novo equipamento, integradores ou mesmo fabricantes, em seus desafios de sustentabilidade, que é uma bandeira que a Zurich abraça cada vez mais em nível mundial, conta a Diretora Comercial de Seguros Corporativos da Zurich no Brasil, Daniela Reia.

Ela explica que a comercialização do Zurich4Power é feita por meio dos canais bancários, com instituições financeiras parceiras da Zurich e, também, pelos corretores. Os interessados só precisam dispor de um projeto feito por uma empresa especializada, que siga normas de engenharia e de segurança específica, de acordo com a legislação do local da instalação, esclarece.

A executiva revela que o Zurich4Power se diferencia por combinar coberturas em uma única apólice, tornando desnecessária a contratação de duas ou mais apólices, como ocorre com outros players do mercado segurador. Para os clientes pessoa física, de Geração Distribuída, há cobertura para Equipamentos e Riscos de Engenharia, ao passo que para os clientes empresa de Geração Centralizada, a apólice cobre os Riscos de Engenharia e Responsabilidade Civil e Transporte, explica.

Produto já está sendo comercializando e a procura tem se intensificado

O primeiro cliente da Zurich com o Zurich4Power foi a multinacional GreenYellow, que é especialista em oferecer soluções em energia. Por meio da parceria, a Zurich fornece cobertura para os ativos em construção para Geração Distribuída, especificamente para as fazendas de geração solar. Mas a seguradora tem sido procurada para fornecer cobertura em Geração Distribuída nas cidades de todo o país, e em Geração Centralizada, especialmente para o setor de agricultura e áreas afins.

O crescimento da energia renovável no Brasil talvez explique o interesse pelo Zurich4Power e a sensibilidade da Zurich em oferecer um produto completo, para empresas e pessoas, justamente num momento em que a demanda se mostra crescente, e cujo potencial é considerável, já que a participação da energia solar na matriz energética do país foi de apenas 1,6% no ano passado, de acordo com Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A título de comparação, a fonte hídrica, predominante, é de 59,9% segundo o órgão, que também informa que em 2020 o país encerrou com 7,5 gigawatts de potência (GW) na matriz energética solar, dos quais 2,2 GW em Geração Distribuída.

Ainda que pareça pouco, para se ter uma ideia do que esses 2,2 GW representam, são suficientes para iluminar cerca de 3,7 milhões de domicílios. A entidade acredita que até dezembro de 2021 esse número praticamente se multiplicará por quatro. Os investimentos, tanto em Geração Distribuída quanto Centralizada, somaram R$ 13 milhões no ano passado. A Absolar estima que será de R$ 22,6 bilhões ao final deste ano.

O lançamento do Zurich4Power faz parte de outras iniciativas da Zurich que, como Daniela Reia pontuou acima, está comprometida com a sustentabilidade em âmbito global. Uma dessas promessas foi pactuada em 2017, quando o grupo segurador se engajou em fazer investimentos globais de impacto no valor de US$ 5 bilhões até 2022, montante equivalente à compensação de 5 milhões de emissões de CO2.

A empresa é signatária dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI), iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) para nortear o mercado financeiro e de capitais na busca pelo desenvolvimento sustentável. Também assina o Pacto Global, também da ONU, assim como apoia as bandeiras da Iniciativa Brasileira de Finanças Verdes (IBFV), entre outros projetos semelhantes mundo afora.

Imbuída na redução de CO2, a Zurich passou a integrar a Net-Zero Asset Alliance, igualmente da ONU, com o compromisso de zerar suas emissões até 2050. Aliás, a Zurich foi a primeira seguradora a se inscrever no Business Ambition, em junho de 2019, com a meta de limitar o aumento da temperatura média global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. No mesmo ano, assinou o seu roadmap de 1,5°C, que está intimamente ligado aos seus negócios.

No ano passado, o grupo figurou no topo do ranking de 2020 do Índice Dow Jones de Sustentabilidade, efeitos dos muitos esforços da companhia com a sustentabilidade e com seu papel ativo na transição para uma economia mais sustentável.

XP Seguros quadruplica sua participação no mercado

Fonte: CQCS

A XP Seguros, empresa que possui um marketplace com cinco seguradoras para a contratação de seguro de vida, viu seus números quadruplicaram nos últimos meses. As informações são do site InfoMoney, em matéria publicada dia 23/03.

De acordo com o que o head de seguros de vida da XP, Daian Moura, disse, a companhia saiu da média de contratação de cerca de 200 apólices por mês para 800 em dezembro de 2020. Em janeiro e fevereiro deste ano, meses tradicionalmente considerados mais fracos, fechamos 600 contratos por mês.

Segundo o executivo, a meta é chegar a 1.000 apólices vendidas por mês no segundo semestre. O avanço da pandemia no Brasil ajuda a explicar uma parte dessa expansão de volume, pois as pessoas estão mais inseguras e preocupadas com a saúde, mas também acredito em uma maturidade de compreensão do produto como parte importante do planejamento financeiro das famílias, afirmou ao site.

Uma pesquisa feita pelo Ibope aponta que 15% dos brasileiros possuem a modalidade de seguro de vida. Para Daian, o número pode estar superestimado e revela um incrível potencial de crescimento. Muitas pessoas nem sabem que contratam. Infelizmente ainda há muita venda em que o cliente não sabe o que está levando. Por isso, nosso trabalho é incluir essa ferramenta no planejamento e criar soluções customizadas para cada cliente.

Para o InfoMoney, Roberto Teixeira, head da XP Seguros, explicou que a missão da companhia é mudar a forma de contratação da modalidade. No Brasil, o seguro de vida é vendido, não é comprado. Os grandes bancos concentram 90% das apólices e os consumidores não sabem bem definir o uso. Nossa oportunidade está em fazer diferente e promover entendimento, explica.

Por alcançar a meta, além de contar com os players em seu marketplace, a XP Seguros planeja começar a comercializar as apólices por conta própria até o fim deste ano. Nós criamos um canal com foco 100% no cliente, são seguros que vão ao encontro do interesse e necessidade real do consumidor. Não temos o objetivo de ser mais um player na prateleira que enfia produtos goela abaixo. Nosso cliente entende o porquê da cobertura e faz sua compra, afirma Teixeira.

Raízen investe em logística fluvial no norte do país

A Raízen está atenta ao crescimento das operações de balsas na Bacia Amazônica nos últimos anos. A expansão das operações fluviais no norte do país motivou a empresa a buscar melhoria contínua das operações e a incentivar as tripulações locais para garantir melhoria contínua do negócio. A empresa identificou que existe uma rotatividade de profissionais (turnover) na região, o que reforça a necessidade de maior capacitação e estímulos para tripulantes que atuam nos rios amazônicos.

A logística da Raízen por via fluvial movimenta variados tipos de carburantes, desde gasolina de aviação, óleo diesel, etanol e etanol hidratado, até etanol anidro, biocombustíveis e biodiesel. Desse grupo, o óleo diesel é o principal produto transportado e visto como importante para a movimentação de safra para a região. Os principais rios por onde passa essa logística local são os rios Amazonas, Tapajós e Madeira. A logística da Raízen atualmente opera em torno de 60 balsas de 4 mil m³ e 23 empurradores, com sete embarcados em cada empurrado, totalizando cerca de 160 pessoas.

A principal rota da Raízen é de Manaus (AM) para Porto Velho (RO), mas a empresa também opera trechos para Santarém e Itaituba (PA). Em breve, entra em operação outro terminal da Raízen construído em Miritituba (PA). A região Norte é o único local do Brasil com dois dígitos de crescimento. Por isso, a aposta no novo terminal para suprir essa demanda. Temos um plano de investimentos na região e trabalhamos com crescimento junto às transportadoras para absorvê-lo, destacou o gerente de transportes da Raízen, licenciada da marca Shell, Gabriel Salgado.

As operações envolvendo transporte fluvial da Raízen, assim como no modal rodoviário, são terceirizadas. As empresas WPL e CNA são contratadas para fazer essa logística para a Raízen. Salgado acrescentou que a construção de balsas demanda planejamento junto aos transportadores para estruturar com antecedência a aquisição de novas balsas, projetando o crescimento do volume e a necessidade de novas unidades ou afretamento de embarcações. Exigimos um nível de segurança superior ao mercado, o que faz com que o planejamento seja cada vez mais assertivo. Não se consegue colocar do dia pra noite uma outra transportadora, ressaltou.

O transporte de combustíveis oferece riscos ambientais e de segurança da tripulação considerados maiores em comparação com outros tipos de cargas, como granéis sólidos. Além disso, são operações em áreas remotas, em que os profissionais ficam 15 a 20 dias distantes de outras áreas da empresa, como departamentos administrativos. A Raízen observou a necessidade de encontrar meios de engajar esses profissionais com as atividades da companhia. A motivação vai além do salário. É fazer com que eles se sintam mais reconhecidos, senão fica algo muito frio, disse Salgado.

Este ano, a Raízen realiza uma competição para incentivar a segurança e as boas práticas no transporte fluvial. O ‘Timão de Ouro’ avalia habilidades das tripulações que realizam o transporte de combustíveis pelos rios da região Norte. A dinâmica, que há 10 edições é realizada pela empresa nos parceiros do transporte rodoviário, foi adaptada também para o modal fluvial. Salgado destacou que o rodeio de caminhões trouxe benefícios para as operações rodoviárias da Raízen, incentivando uma disputa para atender requisitos de segurança e produtividade.

A empresa considera o programa bem disseminado a nível Brasil e uma política de acompanhamento mais próxima dos colaboradores. Com as restrições trazidas pela pandemia, as competições terão dinâmicas online e os vendedores receberão em dinheiro valores equivalentes ao que seria gasto em despesas com eventos presenciais de confraternização com a presença de familiares dos tripulantes. Entendemos que precisamos estar próximos, fazendo com que eles se sintam próximos da operação, afirmou.

Fonte: Revista Portos e Navios

Conta de luz ficará mais cara em 2021. Entenda o que afeta as cobranças por energia elétrica

Fonte: InfoMoney

Segundo Aneel, valores das contas vão aumentar para cobrir prejuízo causado principalmente pela falta de arrecadação por meio de bandeira tarifária em 2020

Em 2021, as contas de luz ficarão mais caras. O consumidor brasileiro já estava enfrentando aumentos nas suas contas de energia elétrica desde dezembro – e o acréscimo vai continuar por mais alguns meses.

As cobranças maiores servirão para cobrir um déficit de R$ 3,12 bilhões na arrecadação que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) teve durante o ano de 2020. Segundo divulgou a companhia, os valores das contas de luz vão aumentar para cobrir o prejuízo causado principalmente pela falta de arrecadação por meio de bandeira tarifária durante o último ano. A Aneel já havia avisado que as tarifas de energia poderiam subir até 13% em 2021.

O InfoMoney explica abaixo o que são as bandeiras tarifárias e como elas se comportaram ao longo de 2020.

Entenda bandeiras tarifárias

É importante entender as diferenças entre as bandeiras tarifárias e as tarifas propriamente ditas. As tarifas representam a maior parte da conta de energia dos consumidores e cobrem custos envolvidos na transmissão da energia elétrica, além dos encargos setoriais.

Já as bandeiras tarifárias refletem custos variáveis da geração de energia elétrica no Brasil. Quando o país enfrenta uma condição favorável de geração de energia e há uma demanda estável no consumo, a bandeira fica verde, ou seja, não há cobrança adicional.

Mas, quando o país começa a apresentar cenários menos favoráveis para a geração da energia, o custo de produção sobe e, consequentemente, os consumidores precisam pagar um adicional. A Aneel reajusta o preço temporariamente, sinalizando uma bandeira tarifária amarela ou vermelha. Neste mês de fevereiro, a bandeira é amarela.

Normalmente, a arrecadação com essas bandeiras serve para cobrir gastos de um uso mais intenso de usinas termelétricas no país. As termelétricas têm um custo de produção de energia mais caro do que o de uma hidrelétrica, por exemplo. Um aumento de custo na geração da energia pode ocorrer se os reservatórios das usinas hidrelétricas ficarem baixos. Segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética, companhia pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, usinas hidrelétricas são a principal matriz de energia elétrica no país, correspondendo a 64,9% de toda eletricidade utilizada no Brasil.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições são um pouco menos favoráveis, a Bandeira passa a ser amarela e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo, na razão de R$ 1,50 por 100 kWh (ou suas frações). Já em condições ainda mais desfavoráveis, a Bandeira fica vermelha e o adicional cobrado passa a ser proporcional ao consumo na razão de R$ 4,00 por 100 kWh (ou suas frações), para a Bandeira vermelha,  patamar 1; e na razão de R$ 6,00 por 100 kWh (ou suas frações), para a Bandeira vermelha, patamar 2. A esses valores, são acrescentados os impostos vigentes, explica a Aneel em nota.

Cobrança de bandeiras foi retomada em dezembro

Em maio do ano passado, a Aneel informou que iria suspender a cobrança de bandeiras tarifárias na conta de luz, para mitigar os impactos econômicos de uma maior cobrança nas contas dos brasileiros durante a pandemia do novo coronavírus. Trata-se de mais uma medida emergencial da agência para aliviar a conta de luz dos consumidores, informou a Aneel na época.

A cobrança foi retomada em dezembro de 2020. Após seis meses sem cobrar a tarifa, porém, a Aneel acumulou um prejuízo bilionário. O custo para gerar energia subiu, e esse acréscimo não foi repassado ao consumidor final. A agência arrecadou R$ 1,33 bilhão, mas viu despesas de R$ 4,45 bilhões no último ano. O déficit foi de R$ 3,12 bilhões.

Contas devem ficar mais caras em 2021

Segundo a Aneel, esse prejuízo bilionário precisa ser quitado ainda em 2021. Para isso, a agência irá aumentar as tarifas cobradas das distribuidoras de energia. Essas tarifas fazem parte do custo de transmissão de energia elétrica, embutido na conta de luz.

A Aneel diz que ainda não há previsão para uma nova mudança nos valores das bandeiras tarifárias ou se deve haver uma reforma nos valores já cobrados.

O InfoMoney entrou em contato com a Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) para entender qual a posição do setor perante a declaração da Aneel e se as distribuidoras já estão se preparando para um possível aumento nas tarifas. A Abradee não respondeu até o fechamento da reportagem.

Como pagar menos na conta de luz

Anteriormente, o InfoMoney realizou uma reportagem para elencar as principais dicas para economizar nas contas de energia elétrica e de água. Além do uso consciente desses recursos, há outras formas de pagar menos especificamente na conta de luz.

Todos os consumidores brasileiros têm uma opção diferenciada de cobrança do consumo de energia elétrica: a Tarifa Branca. Por meio dela, o valor da tarifa de energia varia de acordo com o horário do seu consumo. Na prática, é uma mudança na cobrança da energia que beneficia aqueles que utilizam mais aparelhos eletrônicos fora dos grandes horários de pico de demanda energética.

O preço da energia, nos dias úteis, é dividido em três faixas horárias de consumo. No horário de ponta (17:30 às 20:30), a Tarifa Branca fica mais cara do que a tarifa convencional. Nas horas que antecedem e sucedem esse horário de ponta (16:30 às 17:30 e das 20:30 às 21:30), o chamado horário intermediário, o custo também é maior. Fora do horário de ponta (21:30 até 16:30 do dia seguinte), a Tarifa Branca fica mais barata se comparada à cobrada no modelo tradicional. Sábados, domingos e feriados contam como tarifa fora de ponta nas 24 horas do dia.

Vale lembrar que as faixas horárias podem variar de uma cidade para outra. Para solicitar a mudança, é preciso entrar em contato com a distribuidora correspondente na sua cidade por meio dos canais de atendimento.

Octávio Brasil, gerente da CAS Tecnologia, empresa brasileira de tecnologia, afirmou que a mudança na cobrança pode beneficiar os consumidores que focarem seu consumo durante períodos de menor cobrança, mas pode ser prejudicial aos que mantiverem o uso durante horários de ponta. Estima-se em média uma economia de 17% na conta (…). A Tarifa Branca pode ser muito interessante em residências e pequenos comércios, explicou.

Já o prejuízo para quem não se atentar ao consumo pode ser bem significativo e pegar o consumidor de surpresa. Segundo dados da CAS Tecnologia, se o consumo de energia elétrica se concentrar durante o horário de ponta, a tarifa pode ficar até 83% mais cara.

Planos de saúde: custos devem aumentar 10% em 2021 no Brasil

Fonte: Monitor Mercantil

Estudo da Aon prevê que os custos dos planos médicos pagos pelos empregadores no Brasil aumentarão 10,6% em 2021, ultrapassando a inflação geral de 7,3%, de acordo com o seu estudo Tendências Globais dos Custos de Saúde 2021.

Globalmente, os valores dos planos de saúde custeados pelo empregador em 2021 devem aumentar 7,2%. Isso se deve, principalmente, à incorporação de novas coberturas e aumento na média dos custos para serviços médicos e um declínio antecipado na inflação geral.

As taxas de inflação médica projetadas variam significativamente por região. Os custos devem atingir o pico nas regiões do Oriente Médio/África, com taxas médicas de tendência medianas previstas em 12%. Em contraste, a Europa deve ter um aumento médio na taxa de prêmio médico de 5,5%.

O estudo confirma o crescente impacto das doenças não transmissíveis nos custos de saúde em todo o mundo. Na América Latina e Caribe, câncer, doença cardiovascular, diabetes, hipertensão e transtorno respiratório pulmonar foram as condições de saúde mais prevalentes que impulsionam os custos médicos.

Ele também evidencia a crescente prevalência de fatores de risco em consequência de hábitos pessoais pouco saudáveis ​na América Lana e Caribe, como pressão arterial elevada, má nutrição, alto nível de glicose no sangue, obesidade e colesterol elevado. Em resposta a esses riscos, as estratégias de bem-estar têm ganhado mais relevância nas diferentes regiões, em especial na América Latina, com uma prevalência de 88%.

Segundo o estudo, os programas mais comuns são no nível de prevenção, educação, e detecção, assim como intervenção com atividades de bem-estar e o coaching de saúde. Tudo isso, acompanhado de planos estratégicos de médio a longo prazo, suportados por novas soluções analíticas e digitais em bem-estar.

Já relatório do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess) com o Centro de Estudos e Planejamento em Gestão de Saúde da Fundação Getulio Vargas (FGVsaúde) sobre a gestão da atenção primária na saúde suplementar brasileira apontou que uma maior atenção à saúde primária pode tornar planos de saúde mais acessíveis.

Segundo os autores do relatório, o maior acompanhamento e o controle dos custos assistenciais poderiam reduzir os desperdícios associados à realização de exames e tratamentos de saúde desnecessários. Com a atenção primária, é possível organizar o cuidado em saúde, atendendo as pessoas de maneira longitudinal, possibilitando uma maior adesão aos tratamentos, racionalização do cuidado e melhores resultados clínicos, detalha Alberto Ogata, pesquisador da FGVsaúde e um dos autores do relatório.

O levantamento descreve desafios e oportunidades para que a atenção primária à saúde possa ganhar escala também no sistema privado. Os resultados foram obtidos por meio de um estudo qualitativo, de entrevistas com 12 gestores de operadoras de saúde apontadas pela Agência Nacional de Saúde (ANS) como experiências inovadoras em seus serviços de APS.

Reconhecida há décadas como uma forma de organizar os atendimentos de saúde, a atenção primária, que costuma ser praticada por um médico da família, ainda não é amplamente adotada por planos e seguros de saúde. Parte da resistência vem dos próprios beneficiários, que associam esse tipo de atendimento a uma visão pejorativa do SUS ou de serviços gratuitos.

O envolvimento de um médico da família é, muitas vezes, entendido, de forma equivocada, como um cerceamento da liberdade de escolher o profissional a quem recorrer. No entanto, é o médico de família quem melhor conhece os caminhos das especialidades da atenção secundária e terciária, contextualiza José Cechin, superintendente do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess), que comissionou a pesquisa. Segundo o executivo, a atenção primária é uma forma de assistência à saúde capaz de resolver de 80 a 95% dos casos, o que faz dela um processo mais eficiente, tanto em termos de custo quanto de adequação dos tratamentos.

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/02/edicao-262/

Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/2021/02/26/edicao-228/

Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-163/

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/02/18/edicao-215-os-desafios-da-lei-geral-de-protecao-de-dados-para-os-consumidores/

Revista Insurance Corp: https://drive.google.com/file/d/12w69vF247xS6P6Jc4caYZnldQp3kiMQ1/view?usp=sharing

Revista adernos de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html 

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AXA XL CONVIDA /  FFF Webinar / Modalidades de Colecionismo


A AXA XL terá como convidado especial João Correia, fundador da Collezionista e Historiador de Arte, no FFF Webinar: Modelos de Colecionismo.

Data: 06/04/2021 (terça-feira) / Horário: às 17h00

Em Modalidades de Colecionismo será investigado três estudos de caso representativos de abordagens distintas na prática do colecionismo. Primeiro, a caça a talentos, que desafia a compreensão cultural do nosso tempo, fenômenos com NFT (non-fungible token) e a identificação de produções artísticas relevantes entre as opções mais recentes. Segundo, a formação de coleções particulares de médio porte, a partir de princípios de curadoria inspirados nas práticas curatoriais dos principais eventos do calendário internacional das artes. Por fim, a prática do colecionismo como um portfólio de ativos gerenciado a partir de perspectivas tanto econômicas quanto culturais.

Venha conhecer um pouco mais sobre o colecionismo de obras de arte! Para se inscrever, CLIQUE AQUI!