Catástrofes é Responsável Por Perda Bilionária na Indústria do Seguros
30, Mar. 2021
Catástrofes causam perdas de US$ 190 bi em 2020, sendo
US$ 89 bi indenizadas por seguros
As perdas seguradas globais em catástrofes naturais foram
de US$ 81 bilhões em 2020; desastres provocados pelo homem resultaram em perdas
seguradas de US$ 8 bilhões
Fonte: Sonho Seguro
As perdas econômicas globais de eventos de catástrofes
naturais em 2020 foram de US$ 190 bilhões, segundo estudo da Swiss Re. As
perdas seguradas de todos os eventos de desastres do ano passado em todo o mundo
foram de US$ 89 bilhões, o quinto maior em registros sigma. As perdas seguradas
globais em catástrofes naturais foram de US$ 81 bilhões em 2020; desastres
provocados pelo homem resultaram em perdas seguradas de US$ 8 bilhões.
Os eventos de risco secundário foram responsáveis por
mais de 70% das perdas seguradas por catástrofes naturais, resultantes
principalmente de tempestades severas e incêndios florestais. Nos últimos 10
anos, esses eventos contribuíram com mais da metade das perdas seguradas globais
de perigos secundários. Dadas as altas perdas.
No entanto, 2020 também serve como um lembrete do
potencial de perda de pico de perigos primários. Notavelmente, a temporada de
furacões do Atlântico Norte no ano passado foi muito ativa. As tempestades atingiram
áreas de baixa densidade populacional / atividade e / ou baixa penetração de
seguros.
Além disso, a história indica uma tendência semelhante de
perdas crescentes de perigos primários, sugerindo que os futuros cenários de
perda de pico também podem crescer significativamente. Os autores do estudo
estimam que em um ano de temporada de furacões indutores de perdas de pico e de
múltiplos eventos de perigo secundário, as perdas seguradas anuais combinadas
podem chegar a US$ 250-300 bilhões.
Os fatores subjacentes que influenciam os resultados dos
eventos de perigo primário e secundário são os mesmos, incluindo mudanças nos
desenvolvimentos socioeconômicos e efeitos das mudanças climáticas. Os riscos
primários são bem monitorados pelo setor de seguros, mas os riscos secundários
menos. Os esforços de avaliação de risco precisam ser reequilibrados para
tornar os perigos secundários uma prioridade.
Dada a natureza dinâmica dos riscos, a análise de dados
prospectiva, em vez de retrospectiva, é fundamental para não subestimar a
escala das perdas potenciais atuais e futuras. Para esse fim, a construção do
modelo de risco também precisa se desviar da dependência de observações de
dados históricos, o que pode não ser um bom proxy para as condições atuais,
recomendam os autores.
Houve um recorde de 30 tempestades nomeadas durante a
temporada de furacões de 2020 e um novo recorde foi estabelecido quando 12
dessas tempestades atingiram os EUA. Custou à indústria de seguros US $ 21
bilhões em sinistros. Ainda assim, incrivelmente, consideraríamos isso como uma
fuga de sorte. Dada a natureza dinâmica dos riscos, os modelos de risco das
resseguradoras precisam considerar cada vez mais as tendências de risco
prospectivas, como mudanças climáticas, urbanização e inflação socioeconômica,
em vez de depender de observações de dados históricos, ao avaliar a magnitude
potencial das perdas, afirma Martin Bertogg, chefe de riscos da Swiss Re.
Antonio Cassio deixa presidência do IRB ficando no
Conselho
Fonte: Sonho Seguro
O IRB informou nesta terça-feira (30) que Antônio Cássio
dos Santos deixou o cargo de diretor presidente da resseguradora, permanecendo
no cargo de presidente do Conselho de Administração. Antônio Cássio, como
Chairman, na coordenação do Conselho de Administração da Companhia, será
responsável, não apenas pela busca de profissional que dê continuidade, como
CEO, ao trabalho realizado pela Administração da Companhia, mas garantirá,
principalmente, uma transição balanceada e profícua, sem solução de
continuidade, para o desenvolvimento do IRB Brasil RE, na busca da excelência,
da correta abrangência regional/global, e de resultados crescentes e
sustentáveis, aspectos fundamentais da estratégia aprovada, aponta o comunicado
do IRB.
A companhia informa que, na última reunião do Conselho de
Administração, realizada na sexta-feira (26), foi aprovada a estratégia
2021-2023 desenvolvida com o apoio de uma consultoria líder mundial em gestão
empresarial. A execução da estratégia terá a supervisão do Conselho e de seus
Comitês de Assessoramento, cabendo a execução da mesma à Diretoria Executiva
sob a coordenação do CEO a ser eleito.
O IRB ainda informa que, tão logo a União sinalizou
formalmente sua intenção de manter o atual presidente do Conselho, o Conselho
contratou consultoria internacional especializada em executive search para a
busca de um novo CEO.
Neste meio tempo, Wilson Toneto, vice-presidente da
Companhia, destacado pelo IRB como executivo com longo histórico no mercado
segurador brasileiro e no IRB Brasil, acumulará, de forma interina, a
presidência da companhia com as suas atuais funções nas áreas técnicas,
atuariais e de operações. Assim que o processo de recrutamento e seleção for
concluído, a companhia divulgará a eleição do novo CEO ao mercado, informou a
resseguradora.
Chubb se diz ‘desapontada’ após Hartford rejeitar oferta
de compra
Fonte: Reuters
A seguradora Chubb disse nesta segunda-feira que estava
desapontada com o fato de sua rival menor, a Hartford Financial Services Inc.,
ter se recusado a negociar sua oferta de aquisição de US$ 23,2 bilhões.
A Chubb fez uma oferta de US$ 65 por ação em 18 de março,
um prêmio de cerca de 13% em relação ao preço de fechamento das ações da
Hartford um dia antes. A rejeição de Hartford, que veio cinco dias depois, era
amplamente esperada, já que analistas disseram que a empresa valia US$ 80 por
ação ou mais.
Um acordo entre Hartford e Chubb seria o maior do setor
desde a oferta de US$ 30 bilhões da Aon PLC para comprar Willis Towers Watson
PLC no ano passado, e o maior no setor de seguros de propriedades / acidentes
dos EUA desde que a Chubb foi criada em sua forma atual em janeiro de 2016 .
SEGURO NÃO É FEITO PARA DAR LUCRO PARA SEGURADO
A operação de seguro tem quatro mil anos de história. Na
antiga Mesopotâmia já existia uma operação semelhante, com o objetivo de
garantir o ressarcimento das perdas dos integrantes das caravanas. A operação,
grafada em tábuas de escrita cuneiforme, mostra que à época já existia um
seguro de transporte terrestre, destinado a fazer frente aos prejuízos sofridos
pelos mercadores em suas viagens pela região.
Sua essência é a mesma dos seguros modernos, a repartição
proporcional dos prejuízos entre todos os componentes do grupo. Em outras
palavras, todos, de forma proporcional à sua participação no bolo, no caso a
caravana, assumem parte das perdas dos que são atingidos por eventos danosos,
que, no caso, variavam de ataques de feras a tempestades de areia, de assaltos
a morte dos camelos.
O objetivo da operação era reduzir as perdas dos
mercadores. E essas perdas não eram iguais. Um podia perder três camelos,
outro, a carga de dois animais, enquanto um terceiro não perdia nada. Visando a
responsabilização de todos na minoração dos prejuízos sofridos, depois de
encerrados os negócios, o saldo total da viagem era dividido proporcionalmente
entre todos e as perdas de alguns eram suportadas pelo grupo, inclusive os
diretamente prejudicados pelos eventos danosos.
Concebido para reduzir perdas, o instituto não poderia,
em hipótese alguma, servir para dar lucro para quem quer que seja. Daí os
atingidos pelos sinistros também terem sua parte proporcional dentro do todo
abatida dos valores que lhe fossem pagos.
Essa regra é essencial para o instituto do seguro
moderno. A operação de seguro não existe para dar lucro ao segurado. Sua razão
de ser é pagar a reposição de patrimônios e capacidades de atuação no estado em
que se encontravam no momento anterior à ocorrência do evento danoso previsto
no contrato.
Repor patrimônio e capacidade a atuação nas condições em
que se encontravam no momento anterior ao evento que causou o dano não é
simplesmente substituir o bem atingido por outro novo. Se isso acontecesse, o
segurado estaria tendo um ganho, representado pela diferença a mais do valor do
bem novo em relação ao valor do bem perdido. Repor o patrimônio nas condições
anteriores à ocorrência do sinistro é fazer o pagamento da indenização levando
em conta o valor real do bem atingido no momento e local dos fatos. É o chamado
valor atual. Ele leva em conta a depreciação pelo uso, deterioração e valor de
mercado, além de uma série de outras variáveis que podem interferir aumentando
ou reduzindo o valor do bem e, consequentemente, o valor da indenização.
Existem situações, inclusive, em que não há a
possibilidade do pagamento da indenização ser feito pelo valor atual. Não há
como reconstruir um prédio pelo seu valor depreciado, o custo de reconstrução é
obrigatoriamente maior, já que serão utilizados materiais novos,
obrigatoriamente comprados pelo seu preço de mercado.
O seguro prevê essa situação. Para isso a apólice pode
ser contratada com cláusula de valor de novo.
Mas a indenização não é paga diretamente pelo valor
encontrado numa tomada de preço no mercado. Para que isso ocorra são
necessários alguns passos. O primeiro é o estabelecimento do valor atual, ou o
valor do bem no momento anterior à sua perda, no local em que se deu. Essa é a
indenização básica que a seguradora paga ao segurado, porque esse é o valor
real da perda sofrida.
Definido esse total, a seguradora faz a conta entre a
diferença da indenização pelo valor atual e o valor de reposição do bem novo,
na data em que ela é feita. Se houver capital segurado para isso, a seguradora
efetua o complemento da indenização pelo valor de novo do bem. Mas ele só é
feito caso o segurado faça a reposição física do bem, dentro de um período de
tempo pré-definido. Se o segurado decidir não repor o bem danificado e
simplesmente receber a indenização, ele pode, porque é seu direito. Mas nesse
caso a seguradora paga apenas o valor atual. Sem repor o bem, o valor de novo
seria lucro e seguro não existe para dar lucro ao segurado.
Fonte: Estadão / Autor: Antonio Penteado Mendonça
Setor dos transportes demitiu 50 mil na pandemia;
trabalhadores cobram vacinas
Mesmo não parando na pandemia, setor demitiu mais do que
contatou no último ano; trabalhadores reclamam de lotação e pedem vacinação
para toda a categoria
Quase 50 mil postos de trabalho formais no setor dos
transportes foram encerrados em 2020, aponta um levantamento do Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) do Ministério
da Economia, divulgado nesta segunda-feira (29).
No total, foram 49.820 trabalhadores que perderam o
emprego durante o ano da pandemia, que o setor de transportes foi considerado
essencial. 29.339 eram motoristas e 20.481 cobradores. Os dados são do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Só o estado do Pará contratou mais
do que demitiu, 118 contratações.
Durante a pandemia, os trabalhadores do setor de
transportes coletivos foram considerados essenciais, comenta o Dieese no
boletim. Havia alguma expectativa de que o emprego no transporte urbano
apresentasse alguma melhora no período, com mais ônibus circulando para reduzir
aglomerações dentro dos veículos, no entanto, ocorreu o contrário, diz a nota.
O estado de São Paulo lidera o ranking de demissões com
10.435 postos de trabalho eliminados, seguido do Rio de Janeiro (9.262), Minas
Gerais (5.339), Rio Grande do Sul (4.378) e Pernambuco (3.963).
Na semana passada, motoristas de São Paulo fizeram uma
manifestação contra a lotação dos transportes coletivos e exigindo a vacinação
para a classe. O sindicato da categoria, o Sindmotoristas, divulgou dados da
Secretaria de Saúde mostrando aumento das ocorrências no setor.
Na cidade de São Paulo, até a quarta-feira (24), 1.739
trabalhadores do transporte estão com suspeita de covid-19, enquanto 844 tem a
infecção do novo coronavírus confirmada, 113 destes trabalhadores já morreram
em decorrência da doença.
Fonte: IG
Navio que bloqueava Canal de Suez, poderia ter afetado a
econômica global
Fonte: blog do rocha
O Canal de Suez é um dos principais pontos de travessias
marítimas do mundo para o transporte de mercadorias e matérias-primas. O canal
está bloqueado desde a última terça-feira (23.03.2021), devido ao encalhe do
mega navio de cargas Ever Given, que viajava da Ásia para Roterdã, na Holanda e
foi atingido por fortes ventos e uma tempestade de areia.
O navio está encalhado e impedindo o fluxo normal de
navios que passam pelo Canal de Suez. O Ever Given é um porta-contêineres, IMO
9811000, dwt 199489, capacidade para 20 mil contêineres, 400 metros de
comprimento e 59 metros de largura, pesa 219 mil toneladas bruta, construído em
2018, bandeira Panamá e operado pela empresa taiwanesa Evergreen Marine.
O Canal de Suez, inaugurado em 1869, é um elo que une o
Oriente ao Ocidente. Considerado uma das principais artérias econômicas do
mundo, por ali transita mais de 12% do comércio mundial. É um canal navegável
de 193 quilômetros localizado no Egito que conecta o Mar Mediterrâneo ao Mar
Vermelho. O canal é uma excelente alternativa para os navios de carga operarem
na rota entre a Ásia, o Oriente Médio e a Europa sem ter que contornar o Cabo
da Boa Esperança, no extremo sul da África. Por esta rota, os navios economizam
quase 9 mil quilômetros em cada sentido, reduzindo a distância em 43%, segundo
dados do World Maritime Transport Council (WSC), instituição que representa as
principais empresas de transporte marítimo de carga.
Segundo autoridades locais, após três dias do incidente,
mais de 200 embarcações de carga aguardam para cruzar o canal. São
navios-tanque transportando gás natural liquefeito (GNL) e outros transportando
petróleo, alimentos básicos, como grãos e cereais, produtos secos (como
cimento) e navios transportando até gado. Com a suspensão do tráfego no canal,
alguns navios já estão sendo desviados para outra rota, porém essa necessidade
significa mais tempo, mais combustível e mais custos que certamente serão
repassadas aos consumidores.
Por ano, aproximadamente 19 mil navios passam pelo canal,
transportando milhões de toneladas de mercadorias. A Lloyd’s List estima que o
valor diário dos contêineres que transitam pelo canal é de US$ 9,5 bilhões
(mais de R$ 53 bilhões), dos quais cerca de US$ 5 bilhões (R$ 28,2 bi) vão para
o oeste e outros US$ 4,5 bilhões (R$ 25,4 bi) para o leste. A cada dia que o
canal permanece fechado, os navios não entregam alimentos, combustíveis e
produtos manufaturados para a Europa e nenhuma mercadoria é exportada da Europa
para o Extremo Oriente, refletindo diretamente nas cadeias de suprimentos
mundial.
Quanto mais tempo demorar a remoção do Ever Given e a
liberação do canal, maior será a possibilidade de interrupção das cadeias de
abastecimento globais para todo tipo de produto, desde petróleo a grãos e
automóveis, com consequências em todo o mundo.
O proprietário do navio Ever Given, a empresa japonesa
Shoei Kisen KK, e suas seguradoras e resseguradores enfrentarão reivindicações
de milhões de dólares, mesmo que o navio seja reflutuado rapidamente. Podem ser
reclamações por perda de receita e de outros navios cuja passagem foi
interrompida e até pedidos de indenização pelos danos ao canal.
Os navios do tamanho do Even Given normalmente são
segurados por danos causados aos cascos e máquinas entre os valores de US$ 100
milhões a US$ 140 milhões, incluindo também cobertura para as despesas das operações
de salvamento. Dependendo da forma da contratação da apólice, o seguro também
abrangerá as reclamações por poluição e danos a terceiros.
Esse sinistro é potencialmente o maior desastre de navios
de contêineres do mundo, o que reforça o investimento em seguros.
Aparecido Rocha / insurance reviewer
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/02/edicao-262/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/2021/02/26/edicao-228/
Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-163/
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/02/18/edicao-215-os-desafios-da-lei-geral-de-protecao-de-dados-para-os-consumidores/
Revista Insurance Corp: https://drive.google.com/file/d/12w69vF247xS6P6Jc4caYZnldQp3kiMQ1/view?usp=sharing
Revista adernos de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html
CURSO DE MBA DE GESTÃO DE RISCOS E SEGUROS NA ENS
INSCRIÇÕES GRATUITAS E ABERTAS, para o ano letivo de 2021.
Turma presencial em SÃO PAULO e online para demais estados do Brasil.
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MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO E INSCRIÇÕES, ACESSE O LINK: https://mba.ens.edu.br/curso/gestao-de-riscos-e-seguros
AXA XL CONVIDA / FFF Webinar / Modalidades de Colecionismo
A AXA XL terá como convidado especial João Correia, fundador da Collezionista e Historiador de Arte, no FFF Webinar: Modelos de Colecionismo.
Data: 06/04/2021 (terça-feira) / Horário: às 17h00
Em Modalidades de Colecionismo será investigado três estudos de caso representativos de abordagens distintas na prática do colecionismo. Primeiro, a caça a talentos, que desafia a compreensão cultural do nosso tempo, fenômenos com NFT (non-fungible token) e a identificação de produções artísticas relevantes entre as opções mais recentes. Segundo, a formação de coleções particulares de médio porte, a partir de princípios de curadoria inspirados nas práticas curatoriais dos principais eventos do calendário internacional das artes. Por fim, a prática do colecionismo como um portfólio de ativos gerenciado a partir de perspectivas tanto econômicas quanto culturais.
Venha conhecer um pouco mais sobre o colecionismo de obras de arte! Para se inscrever, CLIQUE AQUI!
CIST elege nova diretoria para o próximo triênio
A chapa de Alfredo Chaia e Paulo Alves foi eleita por aclamação. Gestão da nova diretoria será focada em três pilares: crescimento orgânico, desenvolvimento profissional e responsabilidade social
O CIST (Clube Internacional de Seguros de Transporte) elegeu na quinta-feira, 25 de março, sua nova diretoria para o próximo triênio. A chapa de Alfredo Chaia (presidente) e Paulo Alves (vice-presidente) foi eleita por aclamação.
Também fazem parte desta nova gestão René Elis (secretário executivo); Glauco Magalhães (diretor executivo tesoureiro); Amilcar Spencer (diretor executivo de Planejamento); Aruã Piton, (diretor executivo Técnico; Mayra Monteiro (diretora executiva Ético-Social); João Zen (diretor executivo Institucional); e Carlos Paiva (conselho fiscal). Oportunamente, outros nomes serão anunciados para compor a diretoria plena, todos profissionais reconhecidos pelo mercado por sua capacidade e experiência.
Em sua primeira declaração como presidente, Chaia disse que a gestão da nova diretoria será focada em três pilares, divididos em seis temas principais: crescimento orgânico (pessoa física e jurídica); desenvolvimento profissional (cursos e inovação); e responsabilidade social (programas para desenvolvimento de jovens e liderança feminina).
Todos os três pilares são importantes para nós. Queremos crescer nossa base de atuação para todo Brasil, através de parcerias nacionais e internacionais. Para isso, vamos convidar os profissionais e empresas de todo ecossistema de logística de cargas a se juntarem a nós para tratar os riscos e seguros relacionados. Estamos falando de embarcadores, transportadores, operadores logísticos, seguradoras, corretoras, resseguradoras, além de consultores, escritórios de advocacia, reguladoras de sinistros que também atuam nesse mercado.
O novo presidente do CIST destacou também que a entidade buscará se tornar um hub de debate e inovação dentro desse ecossistema. Para isso, a oferta de cursos deverá passar também por uma atualização, no sentido de conduzir os profissionais para módulos mais avançados, em busca de uma futura certificação internacional.
Vamos incrementar as ações de formação e educação continuada para permitir que os executivos acompanhem melhor as transformações que o sistema logístico está passando, e que certamente exigirão maior capacitação, garantiu. Entre as mudanças no setor estão a contínua expansão do comércio eletrônico; a logística da cadeia do frio; o novo marco regulatório do setor de seguros; o programa BR do mar e estímulos a navegação de cabotagem e novos terminais portuários; e as expansões do modal ferroviário, do fluvial de carga a partir do Centro Oeste, e da malha rodoviária.
O terceiro pilar envolve o compromisso da diretoria com a área de responsabilidade social. Além do fomento da discussão de liderança feminina, um dos temas mais debatidos na atualidade e já em andamento na própria entidade, a novidade é o Programa de Mentoria para Jovens.
Queremos ser a ponte entre os jovens em busca de oportunidade e a demanda do mercado por profissionais preparados. Uma das possibilidades é que eles participem dos cursos da nossa grade, além de poder contar também com mentoria por executivos do CIST. Isso seria importante tanto para o desenvolvimento profissional desses jovens, quanto para as empresas, que precisam de gente qualificada, concluiu Chaia.
Fonte: Revista Apólice