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Brasil perdeu mais de US$ 4 bilhões em desastres naturais no ano passado

24, Mai. 2021

Brasil perdeu mais de US$ 4 bilhões em desastres naturais no ano passado

Apenas na Amazônia brasileira, mais de 1,1 milhão de hectares de terra foram perdidos de agosto de 2019 a julho de 2020

Fonte: O Estado de S. Paulo

As perdas com desastres naturais no Brasil superaram os US$ 4 bilhões no ano passado, segundo o Relatório de Análise de Clima e Catástrofes da consultoria global de riscos Aon. Não há dado comparativo. O número é um dos grandes indicadores utilizados pelo mercado financeiro para quantificar o impacto econômico da ausência de práticas governamentais e corporativas voltadas à sustentabilidade e que acabam levando ao descontrole do ciclo da natureza.

Os prejuízos resultantes de incêndios florestais, por conta de condições severas da seca, influenciadas pelo La Niña, em combinação com queimadas intencionais, chegam a US$ 3 bilhões. As inundações também foram significativas no País, com mais de US$ 1 bilhão em danos.

Amazônia foi uma das regiões mais afetadas por queimadas

A Aon chama a atenção ao fato de que só na Amazônia brasileira, mais de 2,7 milhões de acres (1,1 milhão de hectares) de terra foram perdidos de agosto de 2019 a julho de 2020, o nível mais alto em mais de uma década. A região do Pantanal perdeu 11,1 milhões de acres (4,5 milhões de hectares), o equivalente ao estado do Espírito Santo e correspondente a 30% da área total do bioma. Segundo o Laboratório de Aplicações de Satélite Ambiental (Lasa), as duas regiões tiveram aumento de 84% nas queimadas em comparação anual.

Riscos Cibernéticos e seus impactos na cadeia de suprimentos em portos e terminais

No próximo dia 26 de maio será realizado o webinar Riscos Cibernéticos e seus impactos na cadeia de suprimentos em portos e terminais. Organizado pelo Clube Internacional de Seguros de Transportes, o evento online e gratuito poderá ser acompanhado no canal da entidade no Youtube, a partir das 18h.

O palestrante será Carlos Tunes, Business Development Leader at IBM. Formado em engenharia e com 35 anos de experiência em tecnologia aplicada aos negócios, o executivo de Watson IoT para a IBM América Latina atualmente lidera projetos de transformação digital e novos negócios.

Escolhemos esse tema devido a transformação tecnológica que vivemos atualmente, com o crescimento exponencial das plataformas digitais, junto com os desafios e ameaças cibernéticas. Como esse cenário se repete em relação aos terminais portuários, com impactos na cadeia logística, achamos que o momento era bastante oportuno, explica Alfredo Chaia, presidente do CIST.

Durante o webinar, o CIST promoverá nova ação social. Desta vez, a iniciativa leva o nome de Campanha de Inverno e visa ajudar as ONGs S.O.S Irmãos Carentes e Pão prá quem tem fome. O valor que for arrecadado será revertido na aquisição e envio de kits, composto por um cobertor e dois pares de meias, no valor de R$ 14 cada, para essas entidades. Para contribuir, basta fazer um PIX para o CIST, através do seu CNPJ 15.504.776/0001-16.

O encontro virtual, que tem como objetivo desenvolver a cultura de gestão de riscos e seguros no Brasil, além de capacitar trabalhadores desses segmentos, conta com apoio do portal Portogente e da MasContainer, além da Buonny Gerenciamento de Riscos; Grupo FOX; Guep Technology e Munich Re.

Os interessados em participar podem se inscrever diretamente através do link http://www.cist.org.br/workshop-old/ . Para assistir, basta acessar o endereço https://www.youtube.com/channel/UCurl1xvK7QNB2GPrPL2UMjw 

SURA eleva coberturas em seguro de RC para os transportadores rodoviários

Fonte: Sura / Sonho Seguro

A Seguros SURA reinventa seu portfólio com novas coberturas adicionais no Seguro de Responsabilidade Civil para Transportador Rodoviário. Com a atualização da linha do produto, a SURA agora oferece oito novas coberturas adicionais no Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Cargas (RCTR-C), duas no Seguro de Responsabilidade Civil Facultativa por Desaparecimento de Carga (RCF-DC) e 14 novas coberturas adicionais no Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga em Viagem Internacional (RCTR-VI).

Dentre as novas coberturas, o Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Cargas se destaca com três coberturas, desenhadas exclusivamente para assegurar o frete, inobservância de prepostos e colisão com objetos fixos, a fim de suprir as necessidades do mercado diante desses três eventos. No caso de acidentes, por exemplo, a seguradora garante que a transportadora não perca o frete mesmo se o transporte da carga for interrompido, assim como assegura os casos de acidentes com prejuízo e danos na carga por colisão em pontes, pedágios ou qualquer objeto fixo, e para os casos de acidentes gerados por uma falha do motorista, sem a responsabilidade direta da empresa.

De acordo com Amilcar Spencer, diretor de Transportes e Competitividade Logística da Seguros SURA, para reinventar as soluções a companhia buscou entender as necessidades e as dores do setor para então chegar ao seguro mais completo do mercado, onde conseguimos atender 100% das necessidades dos nossos clientes pela relevância das coberturas que hoje disponibilizamos em todo o território nacional.

Além disso, os seguros para transportadores da SURA têm cláusulas de averbação e de gerenciamento de riscos que refletem a real necessidade da operação. Atualmente o segurado da SURA tem liberdade de escolha da Gerenciadora de Riscos, além de poder consultar as áreas de risco diretamente na web, em tempo real, destaca Amilcar.

Essa também é uma forma de aplicar inovação através da criatividade de uma série de novas coberturas que estão de acordo com as necessidades do mercado e são relevantes para o dia a dia de cada um dos nossos clientes, proporcionando ainda mais vantagem competitiva no mercado, finaliza Amilcar Spencer. As novas coberturas dos produtos do Seguro de Responsabilidade Civil para Transportadores Rodoviários (RCTR-C, RCF-DC e RCTR-VI) podem ser contratadas através dos parceiros de negócios da companhia em todas as regiões do Brasil.

Pottencial completa 11 anos de história e reforça foco e expansão

Fonte: CQCS

A insurtech Pottencial celebra os 11 anos de história e o bom momento vivido pela Companhia, que sustenta, há quatro anos, a liderança do Seguro Garantia, com aproximadamente 20% de market share,e, desde 2019, se mantém como vice-líder no Fiança Locatícia. De acordo com o CEO, João Géo Neto, o crescimento da Pottencial se deve, entre outros fatores, ao reposicionamento da Companhia, que embora já tenha nascido com a veia da inovação, deixou de ser uma seguradora tradicional para se transformar na maior insurtech do Brasil. Por meio de um modelo disruptivo de negócio, uma equipe comprometida e altamente qualificada e um jeito humano e acolhedor de lidar com as pessoas temos observado resultados melhores a cada ano, disse o CEO, que relevou o crescimento de 25% no volume de prêmios registrado no primeiro quadrimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com Géo Neto, para se diferenciar em um mercado dominado por grandes players, a Pottencial se concentrou em um atendimento de excelência, pautado na agilidade, simplificação dos processos e proximidade com os públicos estratégicos. Os investimentos constantes em tecnologia nos permitiram oferecer um atendimento simples e de qualidade aos nossos clientes, que em tempo recorde conseguem contratar e emitir uma apólice. Outra estratégia da Companhia prevê a diversificação do portfólio de produtos, de modo a atender um público cada vez mais amplo e heterogêneo.

O CEO se diz otimista com os próximos anos. Para ele, o novo marco do saneamento e a nova Lei de Licitações, já sancionados, tendem a manter o mercado securitário aquecido, impulsionando a demanda por alguns produtos, especialmente o Garantia. Estamos preparados para atender às exigências da nova Lei de Licitações, cumprindo um papel que vai muito além de fornecer um seguro e nos coloca como parceiros do negócio, revelou.

A expectativa de Neto é de que três novos escritórios sejam inaugurados até o final deste ano e o quadro de colaboradores, que já conta com mais de 300 pessoas, seja ampliado em, pelo menos, 30%. Além disso, três novos produtos serão lançados nos próximos meses: o Pottencial Residencial, Pottencial Empresarial e o Pottencial Condomínio. Registramos crescimento em um ano desafiador porque a nossa cultura de agilidade e flexibilidade permitiu que nos adaptássemos ao novo cenário rapidamente. O caminho à nossa frente é promissor e os resultados registrados ano a ano nos mostram que, de fato, estamos no rumo certo, finalizou.

Omega planeja construir 1GW de renováveis em 2021

Pegando embalo no fortalecimento das fontes renováveis de energia, o grupo Omega tem a ambição de construir cerca de 1 gigawatt (GW) em usinas neste ano, alimentando o crescimento de sua unidade de geração, que vem em trajetória agressiva de expansão do portfólio desde a realização do IPO, em 2017.

Para viabilizar novos projetos de grande escala, a companhia fechou no último ano uma série de contratos de longo prazo no mercado livre de energia, com Cargill, Ingredion e grupo Mateus. Nesta semana, agregou mais uma parceria, com a Bayer.

Com duração de 10 anos, o contrato de compra e venda de energia (PPA, no jargão setorial) atenderá 100% do consumo da Bayer no Brasil, fornecendo energia para oito unidades a partir de 2024. Estima-se que o acordo ajudará a evitar emissão de 100 mil toneladas de CO2. Os volumes de energia e valores envolvidos no contrato não foram revelados.

O negócio fechado com a Bayer compõe um mix de PPAs que a companhia elétrica usará para colocar de pé empreendimentos eólicos ou solares. Hoje, imaginamos que [o projeto da Bayer] será composto com fornecimento de energia eólica, mas nada impede que haja uma participação de solar, explica Fabiana Polido, diretora comercial da Omega Energia.

Fundada em 2008, a Omega tem a gestora Tarpon e o fundo Lambda 3 no seu bloco de controle (37,05% do capital social total). O grupo tem uma estrutura diferenciada: todos os projetos greenfields (novos) ficam sob a responsabilidade da Omega Desenvolvimento, dedicada à prospecção e implantação dos ativos. A unidade tem, em carteira, 2 GW em projetos prontos para iniciar construção, aguardando apenas a contratação da energia.

Já a Omega Geração, que é listada na B3, carrega no portfólio apenas empreendimentos operacionais, incorporados da Omega Desenvolvimento ou comprados de outras elétricas. Desde o IPO, em 2017, a empresa multiplicou em mais de sete vezes seu parque gerador, passando de 255 MW para 1.869 MW em usinas eólicas, solares e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

Além da incorporação de projetos da Omega Desenvolvimento, o grupo também tem sido ativo no mercado secundário: no ano passado, comprou um conjunto de eólicas da Eletrobras, no Rio Grande do Sul, e também virou sócia da EDF Renewables em eólicas na Bahia. Estamos sim avaliando novas aquisições, é nosso DNA como investidora em energia limpa, diz a executiva.

Embora seja uma plataforma focada em energias renováveis, de diferentes fontes, a companhia tem preferência por projetos eólicos e solares. Em termos de escala, teríamos que ir para uma grande hidrelétrica, que não é o nosso caso. Mas às vezes aparecem, sim, oportunidades de PCHs para avaliar, afirma.

No momento, a Omega também está se preparando para a construção de Assuruá 4, um parque eólico localizado em Xique-Xique (BA) que terá 215 MW de potência instalada. A expectativa é de conclusão no primeiro trimestre de 2023.

O grupo tem ainda um braço de comercialização, que vem ganhando destaque nas operações. Em setembro do ano passado, a comercializadora lançou uma plataforma digital para capturar clientes do varejo elétrico, ou seja, pequenas empresas com carga entre 0,5 MW e 3,0 MW que foram autorizadas a migrar para o Ambiente de Contratação Livre (ACL). Segundo os últimos dados disponíveis, a plataforma já tinha pelo menos 322 usuários, e rendido R$ 78 milhões em energia transacionada.

Após a publicação desta matéria, a empresa informou que houve equívoco em uma declaração e esclareceu que o montante de 1 gigawatt (GW) de usinas renováveis mencionados se referem a projetos em desenvolvimento, não em construção.

Fonte: Valor Econômico

Hora e Vez das Energias Renováveis

Fonte: InfoMoney

Setor de petróleo se recupera em 2021, mas vento (e mercado) começa a soprar na direção das energias renováveis

Após décadas de promessas, transição para uma economia que lance menos dióxido de carbono na atmosfera começa a ganhar corpo.

Em um relatório divulgado em março, a Agência Internacional de Energia (AIE) afirma que pode não haver uma volta ao normal para o mercado de petróleo na era pós-Covid.

O choque de abril do ano passado, quando os barris foram negociados em valores negativos no auge das incertezas em relação à pandemia, pode ser lembrado no futuro como o marco da virada rumo a um futuro sem emissões de carbono.

A AIE afirma que os estoques espantosos acumulados no ano passado estão aos poucos sendo desovados e devem voltar ao normal ainda em 2021, mas a demanda pode voltar a níveis de 2019 somente daqui cinco anos.

A palavra-chave é pode. Depois de décadas de promessas, a transição para uma economia que lance menos dióxido de carbono na atmosfera começa a ganhar corpo.

A crise da Covid-19 provocou um declínio histórico na demanda, mas não necessariamente duradouro, disse Fatih Birol, diretor-executivo da agência. A dúvida é como se dará esse aumento da demanda.

O grande experimento global do teletrabalho foi um sucesso: menos viagens de negócios, menos trânsito nas ruas e menos poluição.

Depois dos quatro anos de negacionismo climático de Donald Trump, o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou um plano multitrilionário para transformar a economia americana, alinhando o país com a vanguarda europeia no caminho de um futuro sustentável.

Num mundo em que queimar combustíveis fósseis será visto como lembrança do passado, as empresas de petróleo, e, crucialmente, seus acionistas, estão diante de uma encruzilhada: o negócio ainda vale a pena?

Dois tempos

No curto prazo, a resposta tende a ser afirmativa. O repique econômico pós-pandemia deve ser muito mais rápido que outros do passado, diz um relatório recente da BlackRock Investment Institute, ligado à maior gestora de recursos do mundo.

Um dos motivos apontados é o crescimento da economia da China, maior compradora de commodities do mundo. Os chineses já consomem 10% mais petróleo que em 2019, o que pode levar o preço do barril, que hoje está em cerca de US$ 65, a picos de US$ 80 este ano, aponta Daniel Boyd, analista do banco de investimentos Mizuho.

Com a vacinação avançada e o gradual relaxamento das restrições, a recuperação dos Estados Unidos não deve ficar muito atrás.

As ações da Exxon Mobil, maior petrolífera americana, subiram cerca de 20% desde o início do ano. As da Sunoco apreciaram 25%. A ação da Schlumberger, que fornece equipamentos e serviços de exploração, subiu quase 50%.

De acordo com análise da Factset, 91% das empresas do setor de energia divulgaram resultados acima do esperado no 1º trimestre. Quanto ao horizonte próximo, os analistas do setor estão otimistas.

Os combustíveis fósseis ainda são responsáveis por 84% da energia consumida no planeta, segundo a petrolífera britânica BP. Os dados correspondem a 2019.

Olhando um pouco mais adiante, porém, a história é outra. Dois eventos recentes apontam que, apesar dos ganhos imediatos, os investidores têm muitas dúvidas sobre as perspectivas das gigantes do petróleo.

Em agosto do ano passado, a Exxon Mobil foi excluída do índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York. Dois meses depois, ela deixou de ser a empresa de energia americana com maior valor de mercado: o título passou para a NextEra Energy, detentora da maior capacidade de usinas solares e eólicas do mundo.

Desde então, a Exxon Mobil retomou a primeira posição no ranking das maiores empresas. Mas os questionamentos continuam.

Guerra no conselho

Um grupo de investidores ativistas, batizado de Engine No. 1, lançou no ano passado uma campanha para obter um assento no conselho de administração da Exxon Mobil.

A reunião anual que vai definir uma nova composição acontece semana que vem. O Engine No. 1 propõe quatro novos nomes para integrar o conselho da empresa, argumentando que a companhia não está fazendo as mudanças necessárias para manter-se relevante num mundo pós-petróleo.

A companhia não acompanhou a transição da indústria, resultando em uma performance significativamente inferior, em detrimento dos acionistas, dizem os ativistas. A indústria da energia e o mundo estão mudando. Para evitar o destino de outras antigas empresas americanas icônicas, ela precisa se posicionar melhor para a criação de valor sustentável e de longo prazo.

Darren Woods, CEO da empresa, disse em entrevista à publicação especializada Barron’s que não vê motivos para mudanças e que a companhia está preparada para o futuro.

A Exxon Mobil propôs há um mês uma parceria público-privada de US$ 100 bilhões para sequestrar o carbono emitido por grandes indústria e armazená-lo no Golfo do México.

A ideia é criar um novo negócio. Mas a tecnologia de sequestro de carbono é cara, complexa e depende de regulamentações, como o estabelecimento de um preço para as emissões, por exemplo, para tornar-se economicamente viável.

Investidores de peso, como a BlackRock, e grandes fundos de pensão já sinalizaram que as medidas anunciadas são insuficientes. O resultado da reunião de acionistas será acompanhado de perto.

Diferenças transatlânticas

Do outro lado do Atlântico, a resistência das gigantes petrolíferas às energias renováveis já foi superada, mas os resultados só serão conhecidos em alguns anos.

A britânica BP anunciou que vai decuplicar os investimentos em fontes sustentáveis vai até 2030 e que a produção de petróleo e de gás natural vai cair 40% no mesmo período.

Inicialmente, os investidores tentaram digerir a nova estratégia, mas agora a situação está mudando, afirmou o CEO da BP, Bernard Looney, num evento realizado na semana passada.

Diria que há interesse e aceitação crescentes na nossa estratégia, e provavelmente não poderia dizer o mesmo quatro ou cinco meses atrás, disse Looney.

O Barclay’s publicou um relatório recente chamando a BP de caso de investimento mais mal compreendido entre as grandes petrolíferas do continente. O banco apontou a britânica como a melhor opção para os investidores.

Segundo Lydia Rainforth, autora do relatório, a redução da produção não vai afetar o fluxo de caixa da BP. Juntamente com outras medidas (redução da dívida, ganhos de eficiência, entre outras), o cenário indica que a empresa tem grandes chances de provar que a guinada estratégica foi a decisão acertada.

A concorrência

As empresas do setor de petróleo que querem se transformar em provedoras de energia do futuro têm a concorrência das companhias que já nasceram com essa missão.

Uma ruptura semelhante à causada pela tecnologia digital em setores como mídia e varejo não pode ser descartada. Ainda se vendem CDs e LPs, e as pessoas frequentam as lojas físicas, mas onde está o crescimento?

Segundo um levantamento do banco de investimentos Lazard, o custo para construir novas plantas de energia eólica ficou 88% mais baixo em 2020 em comparação com 2010. No caso da energia solar, a queda foi de 68%. Como comparação, a redução de custos na produção de gás natural caiu somente 28%.

De novas tecnologias de pás para turbinas eólicas a avanços expressivos na química das baterias, passando pelas metas agressivas das montadoras na produção de veículos elétricos, está claro para onde sopram os ventos.

Não culpem São Pedro pela falta de energia

Investimentos diminuem em anos de privatização.

Fonte: Monitor Mercantil

O consumo total de energia elétrica no Brasil precisa de 1.100 MW médios novos a cada ano. Isso significa uma usina de Itumbiara (a 9ª maior do Brasil) a cada ano, destaca o engenheiro eletricista Roberto D’Araujo, diretor do Instituto Ilumina.

Quando se examinam os dados históricos, fica evidente que, nos períodos onde se anunciou a privatização, os investimentos privados foram interrompidos, pois a lógica do capital prefere comprar ativos prontos. O racionamento de 2001, na realidade foi causado pelo déficit em novas usinas. Nem o setor privado e nem as estatais, que seriam vendidas, investiam. Não é verdade que a culpa exclusiva é de São Pedro, explica D’Araujo.

Quando há ameaça de suprimento, surgem planos urgentes de construção de térmicas, afirma o especialista. As térmicas contratadas no período pós racionamento chegaram a representar 70% do aumento da capacidade total adicionada em alguns anos. Esse mesmo fenômeno ocorreu no leilão de 2008 por força da atuação do mercado livre, que, se aproveitando de sobras e hidrologia favorável, não contratou a expansão da oferta de energia nem para si mesmo por 10 anos, relata o diretor do Ilumina. Esses dados mostram que o setor privado atuante no Brasil não tem a pujança alardeada pelo atual governo.

Todos esses fatos mostram o quão danosa será a privatização da Eletrobras. Roberto D’Araujo lembra que, em 2010, o próprio mercado financeiro avaliava muito bem a Eletrobras. Uma ação ELET3 valia por volta de R$ 20. Esse valor, trazido a valor presente pela inflação atinge aproximadamente R$ 38, exatamente o valor que ela tem hoje com o anúncio da privatização. Pior! Em dólar esses R$ 20 de 2010 mostram que a Eletrobras valia o dobro do que vale hoje. Que urgência é essa que despreza esse fato do próprio mercado financeiro?, argumenta.

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/03/edicao-263/ 

Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-230/#1 

Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-164/ 

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/03/25/edicao-216-saude-privada-registra-aumento-em-numero-de-beneficiarios/ 

Revista Insurance Corp: https://drive.google.com/file/d/1tog-AftJwcK6ZnulXe_xfNdTJeCjdfxI/view?usp=sharing

Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html 

Não Perca: Faça sua inscrição 


Dia 26 de maio às 17h00, a Marsh Brasil e a Kroll Brasil convidam a AIG para o  segundo webinar da série de encontros Mitigando Riscos Cibernéticos. Neste encontro serão abordados os tópicos abaixo seguidos por uma sessão de perguntas e respostas.

Principais Tópicos:

Aspectos fundamentais de um plano de resposta a incidentes e armadilhas comuns     para evitar

O papel do seguro cibernético e advogados externos

Contratação de especialistas em resposta a incidentes e o que esperar durante a fase de investigação e pós-incidente

Apresentação de um cenário de simulação

Palestrantes:

Eduardo Sakata, líder de Serviços Responsivos da Kroll Brasil / Marta Schuh, líder de Risco Cibernético da Marsh Brasil / Tiago Lino, E&O e Cyber Coordinator, AIG

Evento gratuito. Não deixe de se inscrever. Acesse: https://register.gotowebinar.com/register/3547988097265259023?source=kroll