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Queda na projeção de crescimento do PIB em 2022

25, Mai. 2021

Queda na projeção de crescimento do PIB em 2022

Apesar da continuidade das revisões positivas para 2021, queda da projeção para o ano que vem evidencia que a incerteza ainda é alta, afirma economista da CNseg

Fonte: Sonho Seguro

A queda da projeção do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2022 e a inflação batendo no teto da meta do governo foram dois pontos destacados no Boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas semanal feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg desta semana. A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 voltou a subir, pela quinta semana seguida, de 3,45% para 3,52%, no Boletim Focus, do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022 houve queda na projeção de crescimento, de 2,38% para 2,30%, deixando claro que, apesar dos resultados melhores que o esperado no curto prazo, continua no País o ambiente de grande incerteza em relação à dinâmica da pandemia, à economia e à política, comenta Pedro Simões, do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras.

A inflação segue preocupando, ainda mais agora que bateu no teto da meta. Nesta semana, a expectativa mediana para o IPCA este ano subiu mais uma vez, chegando a 3,24%, encostando no teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3,25%. Um fator que tem chamado a atenção dos mercados em relação à inflação são os diversos gargalos na produção de bens industriais, o que tem provocado aumento de preços e até mesmo escassez, em caso mais extremos, de alguns produtos. Um desses casos extremos é a falta de semicondutores para a fabricação de carros, ressalta Simões.

Números interessantes Para o Mercado de Seguros

2021, que tinha tudo para ser um ano tão ou mais complicado que 2020, está mudando o jogo, escreve Antonio Penteado Mendonça em artigo exclusivo para o Sindseg SP

Fonte: Ideia e Conteúdo / Sindseg SP

A economia brasileira levou um tombo de mais de 4% no ano passado. É muito menos do que os 10% inicialmente esperados, mas, mesmo assim, é número suficiente para comprometer o crescimento do país, até porque veio depois de um percentual bastante baixo em 2019.

2021, que tinha tudo para ser um ano tão ou mais complicado que 2020, está mudando o jogo. As últimas previsões já falam em crescimento de mais de 4%, o que seria o melhor dos mundos, porque mostra que a pandemia não teve o impacto incialmente esperado, com a chegada da segunda onda. Tivemos mais de 4 mil mortos por dia, mas a economia girou. Seja porque as pessoas não aguentavam mais ficar em casa, seja porque precisavam trabalhar e ganhar o pão de cada dia, o fato é que o isolamento social caiu e o estrago na economia foi compensado pelas pessoas trabalhando, pelo aquecimento de determinados setores da indústria e pelo crescimento acelerado do comercio eletrônico.

Ainda é cedo para se ter certeza de que as previsões se cumprirão e que a economia terá ao longo do ano um desempenho de mais de 4%. Neste exato momento estamos assistindo a ocupação dos leitos de UTI voltar a subir e estudos da maior seriedade estão indicando que no final do mês poderemos estar de novo no patamar de 3 mil mortos por dia, com possibilidade concreta do movimento se transformar numa terceira onda do coronavírus. Neste momento o vírus corre solto e está bem à nossa frente. Alimentado pela falta de vacinas, o que compromete a aplicação da segunda dose, e pelo arrefecimento do isolamento social, ele se espalha pelo país, puxado por uma nova cepa que se mostra bem mais contagiosa.

Este é o cenário do país e ele tem impactos positivos e negativos na vida da sociedade. Não há dúvida de que o número de mortos é o marco mais importante e ele não pode ser disfarçado por nenhuma outra ação ou fato. O Brasil perderá, até o final deste ano, perto de 600 mil cidadãos. É um número maior do que o total de soldados norte-americanos mortos na Segunda Guerra Mundial e é um número imperdoável, porque ele poderia ser bem menor se o Governo Federal tivesse feito sua parte desde o início da pandemia.

O setor de seguros fechou 2020 com um dos melhores desempenhos da economia nacional. Perto do que aconteceu com outros setores econômicos, pode-se dizer que os números consolidados foram bons, especialmente diante da recessão que atingiu fortemente as estruturas da nação.

Agora estão saindo os números do primeiro trimestre de 2021 e eles são positivos, na comparação com o mesmo período de 2020. Todavia, para se ter uma ideia mais precisa da realidade do setor, a leitura deve ser feita abrangendo um período mais longo e aí o resultado do primeiro trimestre deste ano é pior do que o resultado do último trimestre de 2019 e do último trimestre de 2020.

De acordo com dados publicados pela Conjuntura CNSeg nº 43, editada pela CNSeg (Confederação Nacional das Seguradoras), no primeiro trimestre de 2021, as reservas do setor atingiram 1,2 trilhões de reais. Para mostrar a ordem de grandeza da atividade seguradora, o fundo de pensão da Caixa Econômica Federal, um dos maiores do país, tem patrimônio de 80 bilhões de reais.

Interessante notar que os números do primeiro trimestre foram fortemente influenciados pelo desempenho dos seguros de danos e responsabilidades, além dos resultados de vida e previdência complementar aberta, que mostram a retomada da atividade empresarial, a maior preocupação das pessoas com seus patrimônios e, dado relevante, uma maior sensibilidade, evidentemente decorrente da pandemia, com a importância da adoção de medidas para proteger a família no caso da ausência do seu arrimo.

Ainda tem muita água para passar debaixo da ponte, mas a de se manter as previsões atuais, 2021 será um ano melhor do que o esperado para a economia nacional como um todo e será um ano melhor ainda para o setor de seguros especificamente.

Profissionais buscam mais do que rótulos e poder

A espiritualidade está presente em nossas vidas como o vento, que não vemos, mas cujo impacto, rude ou suave, devastador ou reconfortante, podemos sentir, diz

Fonte: Sonho Seguro

A caminho da espiritualidade. É neste estágio que boa parte dos funcionários está, afirma a diretora de RH para o Grupo Swiss Re na América Latina, Cristina Aiach Weiss. A crise atual nos chama à reflexão. E, no limite, nos faz questionar o próprio sentido da vid, comenta ela. A executiva tem percebido em seu dia a dia, que boa parte dos profissionais passou a considerar a realização como algo mais amplo, que transcende a remuneração, o cargo e o glamour de fazer parte de uma instituição de renome. Esses profissionais buscam mais do que rótulos e poder. Sabem do impacto que lhes causa entregar suas vidas a um ritmo de trabalho estressante; têm ciência de como sua privacidade está ameaçada pelos recursos tecnológicos agora disponíveis; e procuram resistir ao automatismo do mundo moderno. Durante minha jornada profissional, encontrei várias pessoas assim.

O compromisso de encontrar um sentido mais amplo nunca me deixou. Isso inclui o trabalho, mas também a vida pessoal e a construção da família. Em 2018, escrevi um livro com minha filha, Mamãe dá Trabalho, sobre o desafio de conciliar a atividade profissional e a condição de mãe. Surgiu da necessidade de dar respostas a diversas inquietações de minha filha sobre meu trabalho e sobre as longas horas dedicadas a ele, em casa ou no escritório. Este sempre foi um desafio para mães que trabalham: a divisão do tempo e como atender a tantas demandas ao mesmo tempo. Comigo não foi diferente.

Em meu livro, digo para minha filha que alguns trabalham com o coração, outros não, alguns trabalham por necessidade, outros por opção. O trabalho sempre fez parte da vida das pessoas e foi por meio dele que as sociedades se desenvolveram. Trabalhar gera satisfação pessoal, conhecimento e desenvolvimento econômico. Por isso, o trabalho sempre foi tão valorizado.

Mas, levando esse raciocínio adiante, devo dizer que o mundo do trabalho também pode ser bastante conflituoso. As relações humanas nem sempre são norteadas por valores nobres. A falta de confiança gera, muitas vezes, uma atmosfera de competição e falsidade. E a insegurança faz com que muitos se engajem em uma corrida desenfreada atrás de objetivos puramente econômicos e individuais. Em algum ponto da corrida, eles precisariam parar e perguntar para si mesmos: afinal, por que estou correndo? Porém esse autoquestionamento é um ato de coragem, que nem todos parecem dispostos a assumir.

Ter a resposta de porque trabalhamos é fundamental.

O dinheiro é o grande enigma a ser decifrado. Como afirmou o filósofo indiano Aurobindo Ghose, o dinheiro é uma dádiva universal de origem divina que foi usurpada pelo ego. Daí sua luz, daí sua sombra. Se não soubermos diferenciar a luz da sombra, seremos aprisionados pelo fascínio do dinheiro em seu ininterrupto jogo caleidoscópico.

O lucro possibilita que as empresas realizem objetivos maiores. Mas a busca genuína do lucro deve ser norteada pelo propósito. Só assim, as empresas poderão beneficiar não apenas os acionistas, mas também seus funcionários, clientes, fornecedores e a sociedade como um todo.

A espiritualidade é a busca do sentido em tudo que se faz. É a intuição de que todas as nossas ações e seus resultados estão vinculados a um propósito maior. É a convicção de que um poder invisível permeia e sustenta o mundo visível. É a esperança de que podemos superar nossas limitações e comungar com essa realidade transcendental.

Acredito que a espiritualidade esteja fundamentalmente vinculada ao sentido. Quando sabemos por que fazemos o que fazemos, isso nos dá a possibilidade de sermos mais compassivos, generosos e inclusivos.

O caminho da espiritualidade é, para mim, um caminho sem volta. À medida que nos aproximamos do sofrimento, buscamos um sentido para a vida, buscamos entender por que um ciclo se encerra e outro principia, por que sentimos um vazio a troco de nada e depois uma alegria sem explicação. A espiritualidade está presente em nossas vidas como o vento, que não vemos, mas cujo impacto, rude ou suave, devastador ou reconfortante, podemos sentir.

Sem passar por cima das consciências individuais, sem cercear o livre-arbítrio das pessoas, acredito que as empresas deveriam incorporar, não apenas à sua pauta, mas à sua própria essência uma perspectiva mais espiritual. O papel dos indivíduos e das organizações na sociedade pode e deve ser mais amplo.

Importante dizer que espiritualidade não é uniformidade. Quanto mais diferentes formos, mais desafiadora se tornará nossa convivência. E mais enriquecedora também. Pela similaridade, nos relacionamos; pela diferença, nos aprimoramos. As Upanishads, antigos tratados místico-filosóficos indianos, dizem que a Verdade é uma só, embora os sábios a chamem por diferentes nomes. Não precisamos concordar nos nomes. Para ter um vislumbre da Verdade, basta praticar o bem.

Exploração de óleo e gás ganha urgência

A interrupção imediata da perfuração de novos poços de petróleo, sugerida pela Agência Internacional de Energia (AIE) como forma de assegurar os cortes de emissões previstos no Acordo de Paris, reforça o senso de urgência na indústria de óleo e gás sobre a necessidade de busca de novas descobertas, antes que a demanda comece a recuar.

Embora a moratória tenha sido recebida mais como um gesto simbólico de pressão sobre governos e petroleiras e menos como um risco real ao setor, a percepção no mercado é de que a transição energética se tornou um caminho sem volta e que a janela de oportunidade para exploração se fechará em algum momento.

A expectativa, no entanto, é que as atividades no Brasil ganhem impulso nos próximos anos, diante da recuperação gradual dos preços do barril.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) projeta investimentos de R$ 6,5 bilhões em exploração de óleo e gás no Brasil em 2021. São estimados 19 poços offshore (em mar) para este ano, número ainda baixo mas quase quatro vezes superior às cinco perfurações de 2020, quando as campanhas foram prejudicadas pelo choque de preços da commodity e pelas restrições nas atividades a bordo ante a pandemia de covid-19.

Entre as operadoras com projetos previstos para este ano estão Petrobras, Shell e ExxonMobil. Depois de um investimento maciço das grandes petroleiras nos leilões dos últimos anos, é hora de começar a perfurar as áreas adquiridas.

Para o coordenador técnico do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo (Ineep), William Nozaki, há sinais de que haverá uma aceleração nas atividades exploratórias no Brasil, como reflexo do sucesso dos grandes leilões ocorridos desde 2017. Segundo o pesquisador, o sucesso das petroleiras no processo de transição energética está atrelado, justamente, à capacidade das companhias de renovarem suas reservas.

Esse novo aumento do preço do petróleo torna improvável que essa recomendação da AIE, de suspensão da perfuração de novos poços, seja seguida, diz. É inexequível imaginar a transição energética sem o papel da indústria petrolífera. É o petróleo que está financiando a maior parte dessa transição, acrescenta.

Nesse sentido, a consultoria Rystad Energy destaca que as reservas provadas de óleo e gás das chamadas Big Oil (grupo formado pela ExxonMobil, BP, Shell, Chevron, Total e Eni) têm caído a um ritmo alarmante e que as companhias não têm conseguido repor os volumes produzidos com novas descobertas.

Os níveis de reservas dessas empresas caíram 15% em 2020. No Brasil, segundo a ANP, o recuo foi de 6,7% no ano passado.

Se as reservas não forem altas o suficiente para sustentar os níveis de produção, as empresas terão dificuldade em financiar projetos caros de transição energética, resultando numa desaceleração de seus planos de energia limpa, opina o vice-presidente de pesquisa de exploração e produção da Rystad, Parul Chopra, em relatório.

A consultoria cita que os volumes descobertos pela indústria global no primeiro trimestre, de 1,2 bilhão de barris de óleo equivalente, foram os menores em sete anos. Essa dificuldade de repor reservas se dá num contexto em que o orçamento das petroleiras foi enxugado após o choque de preços de 2020. Segundo a Rystad, os investimentos projetados para exploração e produção para o biênio 2020-2021 caíram 27% desde a eclosão da pandemia.

A consultoria prevê que, embora devam começar a aumentar lentamente a partir de 2022, os gastos das petroleiras não atingirão os níveis pré-pandemia, de US$ 530 bilhões, pelo menos até 2025, horizonte limite da projeção.

Com menor capital disponível e expectativa de redução da demanda por petróleo nas próximas décadas, atrair investimentos para exploração será uma missão cada vez mais dura para os países. O pré-sal brasileiro, no entanto, está bem posicionado nessa disputa global.

O presidente da Chevron Brasil, Mariano Vela, disse que o tamanho das oportunidades do Brasil é algo muito atrativo e que os ativos do pré-sal estão no topo dos rankings mundiais em potencial de descobertas de recursos. A transição energética existe, mas para a Chevron é importante reconhecer que o óleo e gás continuarão sendo muito importantes por várias décadas. É importante reconhecer que, no Brasil, a oportunidade existe e que janela ainda está aberta, afirmou, em evento on-line.

O presidente da Shell Brasil, Andre Araujo, também se diz otimista quanto à atratividade da indústria petrolífera brasileira. O executivo, porém, defende que as grandes petroleiras buscarão locais onde as regras são estáveis e claras e que é importante que o país garanta condições de competitividade.

A medida em que chegarmos a um pico de petróleo e a demanda começar a reduzir, não significa que o petróleo vai ser eliminado. Alguém vai sair desse mercado primeiro e alguém vai ficar por último. Não temos bola de cristal para saber que lugar vai deixar de ser competitivo em primeiro lugar, mas o Brasil tem condições de ser um dos últimos, comenta.

O pesquisador do Instituto de Energia da PUC-Rio, Edmar Almeida, afirma que o pré-sal brasileiro é menos intenso em carbono e que, por isso, pode ser atraente para as grandes petroleiras na transição.

Por ter uma produtividade muito alta, os campos do pré-sal gastam menos energia para produzir um barril e têm um indicador de emissões baixo. Acredito que a questão das emissões vai ser considerada de forma importante na hora da decisão de investimentos para reposição de reservas.

Mesmo diante de seu alto potencial, o pré-sal, contudo, não é garantia de bilhete premiado. Vale lembrar que a Petrobras decidiu, após uma campanha malsucedida, devolver a área de Peroba, no pré-sal da Bacia de Santos, adquirida em 2017. Este é, oficialmente, o primeiro fracasso exploratório entre os blocos leiloados pelo regime de partilha desde a retomada das rodadas do pré-sal nos últimos anos, mas pode não ser o único caso. A Shell também não teve sucesso na primeira campanha em Saturno, arrematado em 2018.

Na avaliação de Almeida, as grandes petroleiras globais tendem a ser mais seletivas nos próximos leilões no Brasil. Para ele, trata-se de um processo natural, independentemente do processo de transição energética em curso, porque as multinacionais já estão com carteira cheia de ativos no país, sobretudo no pré-sal. Segundo o economista, mesmo que as grandes petroleiras sejam mais moderadas, a tendência é que novas empresas surjam no mercado.

A transição energética muda as estratégias das empresas e isso pode gerar uma mudança no perfil das companhias que vão se engajar mais na exploração daqui para frente. A tendência é que o papel das empresas independentes ganhe relevância maior, disse.

Fonte: Valor Econômico

Consignado, seguro e venda casada: Justiça nega ações de consumidores

Decisões de SP, BA e MG apresentam questionamento de consumidores por cobranças supostamente indevidas.

Consignado, seguro e venda casada. Essas são algumas das modalidades objetos de questionamento na Justiça por supostas cobranças indevidas. Os consumidores alegam que não fizeram a contratação, foram induzidos em erro ou não reconhecem a cobrança. A Justiça de SP, BA e MG, porém, não atendeu aos pedidos em quatro casos diferentes. Confira.

No TJ/BA, uma consumidora requereu suspensão de empréstimo consignado em benefício previdenciário que desconhecia.

O juiz de Direito Bernardo Mário Dantas Lubambo analisou a variedade de demanda do mesmo tema do juízo e que no início da abordagem dos problemas, vinham concedendo as tutelas de urgência.

Porém, explicou que o correr do tempo trouxe à luz numerosos casos em que as instituições demonstraram cabalmente a regularidade da relação contratual que originou as consignações, situações que chegaram a dar azo a pedidos de desistência e condenações por litigância de má-fé.

Para o juiz, somente permitindo que o banco se defenda é que pode se estabelecer se houve de fato contratação fraudulenta. Ao excluir-se um empréstimo, ele não pode ser retomado sem que haja geração de nova numeração, por limitações do sistema eletrônico. Isso dificulta, depois, o retorno das cobranças das parcelas mensais e induz mora do aposentado.

Diante disso, negou a liminar.

Em uma ação que tramita em Belo Horizonte, a consumidora questionou diversos descontos em sua conta a título de seguro de vida que realizou em 2017, alegando serem indevidos, pois não contratou a renovação automática. Na impugnação à contestação aduziu que o documento não é válido, pois não possui suas rubricas, havendo apenas sua assinatura na última página.

A juíza de Direito Beatriz Junqueira Guimarães observou ser claro o contrato ao estipular as condições do seguro, havendo a autorização quanto à renovação automática.

A autora não registrou qualquer discordância a respeito, nem por observações no contrato, nem mesmo por boletim de ocorrência ou declarações de vontade nos anos seguintes à assinatura do contrato que se deu em 2017.

Dessa forma, julgou improcedente o pedido. O processo tramita em segredo de justiça.

Ainda em Belo Horizonte, uma empresa questionou a contratação de um empréstimo na modalidade conta garantida, pois, na oportunidade da contratação, foi compelida a contratar um seguro Vida Empresa. Afirmou que se trata de venda casada pelo banco e por isso requereu o cancelamento das cobranças.

A juíza de Direito Lucy Augusta Aznar de Freitas considerou que a empresa não comprovou que foi compelida a contratar o seguro ou que o empréstimo foi condicionado à contratação de seguro.

Para a magistrada, em que pesem as contratações terem ocorrido na mesma data, foram celebradas em instrumentos jurídicos distintos, não sendo possível verificar qualquer cláusula de vinculação no contrato de empréstimo que exija a contratação do seguro.

Portanto, julgou improcedentes os pedidos.

O juiz de Direito Gustavo Sauaia Romero Fernandes, de SP, também julgou improcedente uma ação que questionava seguro não contratado. O magistrado ressaltou que que a presunção de boa-fé do consumidor não é absoluta, especialmente ante alegações inverossímeis.

Para o julgador, não há como acreditar que, em mais de dez anos recebendo extratos, o consumidor tenha levado tanto tempo para perceber supostos contratos não firmados.

É comum o correntista demorar a notar certas despesas indesejadas. Contudo, por demora não se compreende dezenas ou até uma centena de meses. Tampouco se denota razoável esperar que os bancos logrem localizar, ante sua gama de clientes, cópias de assinaturas de ajustes firmados na primeira década do século.

Segundo o magistrado, não se pode exigir que o banco localize contratos sem ao menos uma explicação que dê sentido à distração infinita que alega o consumidor. Seria confundir defesa com superproteção ao consumidor, concluiu.

Fonte: Migalhas

Brasil atinge a marca de 450 mil mortes por covid-19 após 15 meses de pandemia

Fonte: Estadão

Após 15 meses de pandemia, o Brasil chegou à marca de 450 mil mortos por covid-19 nesta segunda-feira, 24, segundo dados compilados pelo consórcio de veículos de imprensa. Com a média móvel de óbitos ainda em patamar alto e número de casos em nova crescente, o País já acumula 450.026 perdas desde o início da crise sanitária.

Especialistas já vinham alertando que o pico ainda não tinha passado no Brasil, mas em muitos lugares optou-se pela flexibilização das regras de isolamento social. Nas últimas 24 horas, novas 841 mortes foram registradas no País.

A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 1.881 nesta segunda. O índice é menor em relação ao dia anterior, quando marcou 1.909, mas o patamar é considerado elevado.

Por sua vez, o aumento de novos casos, percebido desde a última semana, tem causado apreensão. Na segunda-feira passada, o índice de diagnósticos foi de 35.888 em 24 horas. Agora, está em 37.563. A média de novos casos diários chegou a 65.719, 8% a mais do que há 14 dias. Já os casos acumulados ultrapassam 16,1 milhões.

A maioria das mortes por coronavírus no Brasil foi registrada neste ano. Em 2020, após o pico da primeira onda, o número de casos e mortes começou a cair entre julho e agosto para ter novo aumento a partir de novembro. O surgimento de uma nova cepa do vírus (P.1) em Manaus colapsou o sistema amazonense em janeiro e provocou a mesma catástrofe em quase todos os Estados entre fevereiro e março deste ano.

No ano passado, o País demorou quase cinco meses para chegar aos primeiros 100 mil mortos e outros cinco meses para chegar aos 200 mil, marca que foi atingida já em 21 de janeiro. Depois, foram dois meses e meio para alcançar as 300 mil vítimas.

A confirmação de 450 mil óbitos veio apenas 61 dias depois. A marca, incomparável a qualquer outra tragédia no Brasil, é registrada em meio à CPI da Covid, no Senado, que apura possível responsabilidade do governo na condução da pandemia, e ao receio provocado pela chegada da variante B.1.617, originada na Índia. Os primeiros casos foram confirmados no Maranhão.

Já após a chegada da nova cepa, o presidente Jair Bolsonaro participou de evento, sem máscara e com aglomeração, em Açailândia, no interior do Maranhão. No fim de semana, também esteve em outro ato com motociclistas no Rio, mais uma vez sem máscara e com multidão.

Acompanhado de aliados político, como o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, Bolsonaro voltou a criticar o isolamento social, defendido por médicos e pesquisadores. Muitos governadores e prefeitos simplesmente ignoraram a grande maioria do povo brasileiro, e sem qualquer comprovação científica, decretaram lockdown, confinamento e toque de recolher, disse na ocasião. Eu lamento cada morte no Brasil, não importa a motivação da mesma. Mas nós temos que ser fortes, temos que viver e sobreviver.

Em números absolutos, os Estados que registram mais mortes acumuladas por covid-19 são: São Paulo (107.677), Rio de Janeiro (49.539), Minas Gerais (39.128), Rio Grande do Sul (27.468) e Paraná (25.418).

Quase sete em cada 10 estão endividados

Estudo mostra um panorama completo dos gastos dos domicílios brasileiros durante a pandemia.

Fonte: Monitor Mercantil

Estudo aponta que 67% dos lares brasileiros estão endividados, e esse número sobe para 69% se considerarmos somente as classes C e DE. É o que revela o levantamento Domestic View, da Kantar, que apresenta um levantamento bastante completo sobre as despesas que estão impactando o bolso durante a pandemia, incluindo alimentação, moradia, serviços públicos, higiene pessoal e limpeza. O consumo de alimentos e bebidas dentro do lar, higiene e limpeza caseira representaram quase 60% dos gastos nas classes DE em 2020, enquanto despesas fixas, como habitação, serviços públicos e com animais, ficaram concentradas nas classes AB.

As classes DE foram mais impactadas com gastos com habitação, passando de 18% em 2019 para 22% em 2020, e no setor de alimentação aumentaram o consumo de frutas, legumes e verduras, igualando esses gastos aos das classes AB.

Ainda no setor de habitação, o estudo aponta um importante movimento da classe DE migrando do aluguel para o financiamento, passando de 5% dos gastos em 2019 para 12% em 2020, reflexo de juros baixos e taxas atrativas para aquisição de moradia própria ou para investimento, que levaram a um aumento do mercado de financiamento imobiliário em 2020. Enquanto isso, as classes AB diminuíram gastos com empregada doméstica (-3 p.p. em relação a 2019) e com manutenção/ reforma (-8 p.p.).

O aluguel de imóveis representou ¼ dos gastos de quase 17% das famílias no ano passado, principalmente das classes CDE. Os lares das classes AB e DE que pagam aluguel diminuíram gastos com alimentação e priorizaram outras cestas de consumo, como bebida alcoólica e artigos de limpeza nas classes AB, e higiene pessoal e FLV (frutas, legumes e verduras) nas classes DE. A classe C foi a única que manteve os gastos com alimentação, mesmo pagando aluguel, com destaque para doces, salgadinhos e pratos prontos congelados.

Entre os gastos com serviços públicos, energia elétrica foi o que mais pesou no bolso do brasileiro durante 2020. As classes mais baixas foram as mais afetadas, chegando a uma variação de 30% em relação a 2019.

O estudo entrevistou virtualmente 5.779 lares no final de 2020. A amostra representa 57 milhões de lares brasileiros.

Já o Índice Meu Crediário apontou que a inadimplência do crediário no varejo de moda continua em níveis baixos e recuou 6,3% em abril comparado ao mês de março. A pesquisa mediu os níveis de inadimplência junto a cerca de 200 redes varejistas do país e leva em consideração parcelas com atraso acima de 90 dias, período em que um cliente é considerado inadimplente pelos órgãos de proteção de crédito.

O levantamento também constatou que a mediana de parcelas vencidas (com 60 dias de atraso) apresentou uma queda de 0,32 ponto percentual no último trimestre de 2020, em relação ao mesmo período do ano anterior. Enquanto, o índice geral foi de 6,48% em 2019, no ano passado a média fechou em 6,14%.

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/03/edicao-263/ 

Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-230/#1 

Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-164/ 

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/03/25/edicao-216-saude-privada-registra-aumento-em-numero-de-beneficiarios/ 

Revista Insurance Corp: https://drive.google.com/file/d/1tog-AftJwcK6ZnulXe_xfNdTJeCjdfxI/view?usp=sharing

Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html 

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Dia 26 de maio às 17h00, a Marsh Brasil e a Kroll Brasil convidam a AIG para o  segundo webinar da série de encontros Mitigando Riscos Cibernéticos. Neste encontro serão abordados os tópicos abaixo seguidos por uma sessão de perguntas e respostas.

Principais Tópicos:

Aspectos fundamentais de um plano de resposta a incidentes e armadilhas comuns     para evitar

O papel do seguro cibernético e advogados externos

Contratação de especialistas em resposta a incidentes e o que esperar durante a fase de investigação e pós-incidente

Apresentação de um cenário de simulação

Palestrantes:

Eduardo Sakata, líder de Serviços Responsivos da Kroll Brasil / Marta Schuh, líder de Risco Cibernético da Marsh Brasil / Tiago Lino, E&O e Cyber Coordinator, AIG

Evento gratuito. Não deixe de se inscrever. Acesse: https://register.gotowebinar.com/register/3547988097265259023?source=kroll

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A MAPFRE realizará a XXVII edição da Jornada Internacional de Riscos Globais em formato digital nos dias 9 e 10 de junho, das 11h00 às 13h00(BRT), sob o tema Atualidade e Desafios dos Grandes Riscos nos Mercados Internacionais.

Não perca! Para mais informações sobre o evento e  inscrições acesse o link: https://mapfre.vancastvideo.com/event/Ejmlbefe/1942/signup?lang=1658