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Enel inicia operação comercial no Piauí de parque eólico

11, Jun. 2021

Enel inicia operação comercial no Piauí de parque eólico de R$ 3 bilhões, o maior da América do Sul

A unidade de 716 MW está localizada nos municípios de Lagoa do Barro do Piauí, Queimada Nova e Dom Inocêncio

A Enel Green Power, subsidiária brasileira de energia renovável do Grupo Enel, iniciou a operação comercial do parque eólico Lagoa dos Ventos, o maior do tipo na América do Sul e o maior da empresa italiana no mundo.

A unidade de 716 MW está localizada nos municípios de Lagoa do Barro do Piauí, Queimada Nova e Dom Inocêncio, todos no estado do Piauí. Segundo a empresa, a obra teve um investimento de cerca de R$ 3 bilhões.

Lagoa dos Ventos é um projeto eólico recorde e seu início de operações comerciais é um marco importante para a Enel Green Power em todo o mundo, especialmente à luz dos desafios do cenário global de saúde, disse o CEO da Enel Green Power e head da linha de negócios Global Power Generation da Enel, Salvatore Bernabei.

O CEO ainda ressaltou que como nossa maior usina eólica do mundo, Lagoa dos Ventos representa um passo significativo para o nosso crescimento sustentável, ao mesmo tempo que apoia a recuperação verde no Brasil, contribuindo ainda mais para a diversificação da matriz energética do país.

Conforme as informações divulgadas pela Enel Green Power, o parque é composto por 230 turbinas eólicas e conseguirá gerar mais de 3,3 TWh por ano. A empresa também pontuou que, em dezembro de 2020, a Enel anunciou o início da construção do novo projeto eólico Lagoa dos Ventos III, com 396 MW.

Com o novo parque eólico, que exigirá um investimento de cerca de 360 milhões de euros, a capacidade total de Lagoa dos Ventos atingirá cerca de 1,1 GW.

Todo o complexo eólico terá 302 aerogeradores e poderá gerar cerca de 5,0 TWh por ano.

No Brasil, o Grupo Enel, por meio de suas subsidiárias EGPB e Enel Brasil, tem uma capacidade total instalada renovável de mais de 3,7 GW, dos quais 1.498 MW são de fonte eólica, 979 MW são de fonte solar e 1.269 MW de hidro. (ANSA).

Fonte: InfoMoney

Aumento dos riscos nas empresas potencializa atuação do seguro de crédito no mercado

Diretor Comercial da Euler Hermes traz panorama do comportamento do mercado no último ano e para 2021

Fonte: Euler Hermes / Sonho Seguro

Com a pandemia e consequentemente as perdas causadas por conta da crise econômica, o número de indenizações nas empresas brasileiras no último ano foi significativo. As primeiras estatísticas de 2021 mostram um recuo do número de empresas que pediram recuperação judicial. Embora o cenário de pandemia esteja longe de se resolver, vemos que o empresário que sobreviveu a 2020 teve muita resiliência e flexibilidade no gerenciamento do seu negócio, e deveria aproveitar a perspectiva um pouco mais positiva da economia em 2021.

As previsões de crescimento do PIB em 2021, depois de um desastre em 2020, são muito encorajadoras. Portanto, esperamos um ano melhor no que se refere a empresas em recuperação judicial. A análise é do diretor comercial da seguradora de crédito Euler Hermes, Luciano Mendonça. O executivo acredita que este quadro foi potencializado também pelo fato de novas empresas estarem buscando cobertura de crédito em virtude de atrasos e não pagamentos que ocorreram ao longo do último ano. Esta tendência deverá ser acompanhada pelo aumento da exposição ao risco, principalmente nos setores que ensaiam alguma retomada, como metais, construção, químicos e alimentos, exemplifica.

Impactos e perspectivas

O diretor lembra que, no início da pandemia, o prognóstico do mercado de seguro de crédito era bastante negativo: a partir do 2Q2020 houve aumento do número de sinistros (não-pagamentos informados pelos segurados) em comparação com 2019. No entanto, Mendonça afirma que este aumento se reduziu no 2H2020, levando ao fechamento do ano com apenas 15% mais perdas que em 2019. Isto não foi ao acaso: quando a pandemia eclodiu, tomamos ações de redução de exposição que estavam alinhadas à redução das vendas dos nossos segurados, desta forma limitando potenciais perdas. Com a melhora que se percebeu ao final de 2020, tivemos possibilidade de retomar nossa exposição a níveis pré-pandemia, com aumento constante de exposição ao risco em setores mais resilientes à crise. Sem dúvida, nosso monitoramento da situação econômica nos permitiu gerenciar mais precisamente a exposição ao risco de crédito nos vários mercados onde atuamos, retomando o apetite de cobertura antes de qualquer outra seguradora, conta.

Setores mais afetados buscam proteção

Mendonça explica que os setores ligados à infraestrutura, como metais e construção, além de plásticos/embalagens, foram os que sofreram mais no começo da pandemia e têm buscado proteção com seguro de crédito. Estes são os setores mais afetados por uma redução da atividade econômica, e suas cadeias têm pouco tempo de adaptação a uma nova conjuntura de risco. Assim, as perdas se espalharam por diferentes elos da corrente. Por isso, percebemos o aumento de apólices em empresas destes setores já no final de 2020, o que continuou neste primeiro quadrimestre, afirma.

Monitoramento é aliado

Com mais de 85 milhões de empresas monitoradas diariamente em todo o mundo, a base de dados da Euler Hermes auxilia na gestão de crédito de empresas dos mais variados tamanhos e setores. Se sua empresa fornece para um cliente, é muito provável que este cliente já tenha sido avaliado anteriormente pela Euler Hermes como um risco de crédito junto a outros fornecedores, afirma Mendonça. Diante dessa expertise, a seguradora conta com uma visibilidade transversal sobre a cadeia de suprimentos dos clientes e isto faz com que esteja em posição privilegiada no monitoramento do risco de pagamento das empresas, uma vez que a seguradora é a primeira a saber sobre potenciais atrasos e caso estes se tornem inadimplência, é a Euler Hermes que indeniza as perdas.

Mercado em desenvolvimento

O diretor afirma que o seguro de crédito ainda é uma ferramenta pouco difundida no Brasil. Apenas no estado de São Paulo, há mais de 42 mil corretores de seguros habilitados, e aproximadamente duas dezenas deles são especializados em seguro de crédito. Portanto, é um campo aberto para corretores de seguro que querem diversificar a oferta de soluções para seus segurados atuais. O seguro de crédito é a melhor ferramenta de gerenciamento de risco de crédito: além de monitorar a capacidade de pagamento das empresas, o seguro indeniza as perdas caso um cliente segurado fique em inadimplência.

Uma empresa pode ter o melhor time de analistas de crédito e as melhores ferramentas de monitoramento de risco, mas nenhuma delas põe dinheiro na mesa caso um cliente não honre os pagamentos, explica. O diretor lembra ainda que o ano de 2020 assustou muitos empresários com as perdas ocorridas, o que despertou a busca por soluções contra o não pagamento e o seguro de crédito faz este papel. Já no final de 2020, percebemos um aumento da busca de proteção e este movimento se confirmou em 2021. Ano passado crescemos +25%, e neste ano nossos números já estão bastante positivos, comemora.

Epidemia faz crescer ataques cibernéticos e roubo de dados

Fonte: UOL

Desde o início de 2020, pelo menos 12 estabelecimentos foram alvo de pirataria na França. Em 2021, foram registrados cerca de 27 ataques, segundo o governo francês.

Os ataques cibernéticos utilizam na maior parte do tempo os , ou sequestradores. Os são conhecidos popularmente como vírus. São chamados de sequestradores porque os programas, depois de invadir o sistema, tomam o controle do acesso aos dados. Os piratas digitais condicionam sua devolução ao pagamento de um resgate.

Dados divulgados pela empresa de segurança americana SonicWall revelaram que, no ano passado, quando teve início a crise sanitária, ataques desse tipo sofreram um aumento de 62%. O Brasil foi o nono país mais atingido, com 3,8 milhões de invasões.

O setor da saúde foi o segundo mais afetado, com alta de 123% em decorrência da aceleração do processo de digitalização nas empresas. O primeiro foi o varejo, com 365%. Com a crise sanitária e a superlotação dos hospitais, a proteção dos dados dos pacientes também se tornou um desafio para os estabelecimentos.

Para o fundador da start-up francesa Steady, Karl Rigal, especializada em consultoria informática, antes da epidemia as informações já não eram suficientemente protegidas.

A frequência e a importância dos ataques aos hospitais e às estruturas públicas e mistas, de um modo geral, aumentaram. Diante da situação atual e da urgência com que a crise sanitária deve ser tratada, os piratas imaginam que, no caso de um ataque desse tipo, será difícil para o estabelecimento recusar uma chantagem caso tenha seu sistema de informação paralisado', explica.

De acordo com o especialista, os ataques cibernéticos tendem a crescer nos próximos anos, a se tornar cada vez mais sofisticados e adaptados ao contexto. Atualmente, são os hospitais que estão no centro dessas operações criminosas, por conta da pandemia de Covid-19.

O que fragilizou os dados é que os sistemas não estão todos bem protegidos. Além disso, com a pandemia, há muitos funcionários que trabalham na parte administrativa dos hospitais, que estão em home office e devem continuar se conectando ao sistema central de informação. O acesso não estava totalmente seguro, criando falhas que facilitaram a ação dos piratas, detalha Rigal.

Ele ressalta que as pessoas que já tinham o hábito de trabalhar em casa tinham computadores com proteções adequadas, mas, com a generalização do home office, não houve tempo para garantir a segurança de todas as conexões.

São 5 milhões de pessoas na França que, de um dia para o outro, passaram a trabalhar em casa, ressalta. Basta clicar no e-mail de um pirata que já havia roubado a identidade de uma instituição pública. Sem desconfiar de nada, o usuário acabará autorizando a intrusão no sistema. Acaba sendo fácil para o hacker ter acesso a todos os dados.

A questão é ainda mais delicada quando se tratam de informações sobre a saúde. Karl Rigal explica que é muito mais simples criar perfis falsos tendo à disposição informações confiáveis e confidenciais sobre um indivíduo: número de celular, e-mail, patologias, tratamentos e histórico de hospitalização.

Em seguida, basta enviar uma mensagem semanas ou meses depois para o paciente que, provavelmente, vai abrir o e-mail acreditando que ele tenha sido de fato enviado pelo estabelecimento onde esteve internado. A armadilha, em geral, necessita de um clique em um link, o famoso , que possibilitará ao pirata recuperar outros dados, como número do cartão bancário, por exemplo.

Vacinação A crise sanitária gera muitas outras oportunidades para os piratas digitais, lembra o especialista em cibersegurança francês. Há também os dados envolvendo os testes PCRs dos pacientes em laboratórios e de vacinação. Por isso, um dos conselhos, por exemplo, é nunca publicar uma foto nas redes sociais do certificado da vacinação, com dados como nome vacina, lote, dados pessoais, data e local da imunização.

Na euforia de compartilhar a notícia com a família e os amigos, muitas pessoas acabam se expondo sem ter ideia das consequências. Para Karl Rigal, é preciso sensibilizar as pessoas sobre como se proteger na internet: pensar duas vezes antes de abrir um e-mail, e ficar atento a informações contraditórias.

Ele lembra que é importante atrair bons profissionais da área para lutar contra a pirataria digital, dando um sentido ao trabalho que realizam - nesse caso, ajudar os hospitais a protegerem suas informações.

Os hackers, lembra, são gênios da Informática que trabalham para o crime organizado. São jovens que chegam ao escritório às 9h e vão embora às 17h e fazem isso o dia todo. É tudo muito estruturado. Por isso, a resposta também precisa ser estruturada. Isso significa, diz, tornar o mercado da cibersegurança mais atraente para os engenheiros de computação, quebrando estereótipos e abrindo, também mais o mercado para mulheres.

Seguro protege dados digitais, principal ativo das empresas

Fonte: CQCS

Empresas buscam no seguro de riscos cibernéticos blindagem para informações e adequação à LGPD

O Brasil está em processo de conscientização sobre a importância de proteção face aos riscos digitais. O mundo hoje é feito de dados, esse é um dos bens mais valiosos de uma companhia. Com a informação coletada no dia a dia, baseada em suas operações e relações, uma empresa tem a chance de tomar melhores decisões para seu futuro e seus negócios.

O número de ataques por hackers aumentou mais de 200% desde o início da pandemia e com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) em vigor os clientes estão ainda mais preocupados. O crescimento do e-commerce, a necessidade de trabalho remoto como medida de proteção contra a covid-19, as aulas online, entre outros fatores, também ampliaram a atuação e oferta de seguros cibernéticos.

A LGPD também foi responsável pelo aumento da procura por esse tipo de seguro, da mesma forma como ocorreu na Europa quando do advento da GDPR, pois pode levar muitas empresas a serem punidas com pesadas multas por uso inadequado das informações das pessoas. Vista como uma boa prática de proteção, a apólice de seguro de riscos cibernéticos blinda contra roubo e extravio de dados.

Segundo a Susep, o total de prêmios emitidos mais que dobrou em pouco mais de um ano, saltando de cerca de R$ 21 milhões em 2019, para R$ 43 milhões em 2020. O avanço do seguro cibernético também é refletido no aumento e consolidação de players no mercado e no crescimento do apetite do mercado ressegurador.

Somente na Wiz, no ano passado registramos evolução de 90% na demanda pelo seguro para riscos cibernéticos, produto que integra nosso portfólio de Linhas Financeiras.

Qualquer empresa pode contratar seguro para riscos cibernéticos, quer sejam empresas nacionais, multinacionais ou PMEs. Há diversas companhias atuando no ramo e muitas coberturas disponíveis, o que favorece a popularização do produto em todos os segmentos econômicos. A cotação é feita através de um questionário de risco e a empresa que tiver um sistema gerenciador e protecional se beneficiará de melhores taxas para a contratação.

Como consultores de proteção, estamos trabalhando na Wiz para conscientizar os clientes sobre a necessidade de proteger os ativos digitais da empresa, bem como informações de terceiros e colaboradores.

O seguro cyber, como é conhecido, oferece proteção às empresas no que se refere à responsabilidade pelo vazamento de dados, bem como eventuais prejuízos financeiros de ataques cibernéticos, incluindo aqueles trazidos à tona pela nova legislação, como a necessidade de notificação e monitoramento em caso de vazamentos, e as temidas multas que poderão ser aplicadas às empresas.

Produto da linha de Responsabilidade Civil (RC), cobre danos a terceiros decorrente do vazamento e perda de dados, seja ele por causa externa ou interna, mas pode oferecer também coberturas para a própria empresa, como custos de restauração dos dados e contratação de especialistas do ramo. As coberturas não são apenas para dados digitais, mas também cobrem os dados físicos, como estoque de arquivos.

Plano de saúde deve fornecer remédio a idosa com câncer

A ré alegou que o medicamento não está previsto no rol da ANS.

Fonte: Migalhas

A juíza de Direito Clarissa Rodrigues Alves, da 14ª vara Cível de SP, decidiu que plano de saúde deve fornecer o remédio Osimertinibe (Tagrisso) a paciente idosa em tratamento de câncer. A ré alegou que o medicamento não está previsto no rol da ANS.

À Justiça, a autora informou que foi diagnosticada com glioblastoma multiforme, com indicação médica de utilização do fármaco Osimertinibe (Tagrisso) para o tratamento da doença, eis que ela não respondeu bem às terapias tradicionais.

A ré se negou a custear o medicamento por ele não ser contemplado no contrato vigente e, tampouco, previsto no rol da ANS.

Ao decidir, a juíza citou a súmula 102 do TJ/SP, segundo a qual:

Havendo expressa indicação médica, é abusiva a negativa de cobertura de custeio de tratamento sob o argumento da sua natureza experimental ou por não estar previsto no rol de procedimentos da ANS.

Para a magistrada, independente da modalidade do plano de saúde da autora e da aplicação ou não da legislação consumerista ao caso, fato é que a negativa fundamentada meramente na ausência de previsão do procedimento no rol da ANS é medida abusiva.

Se a cobertura do plano de saúde abrange a patologia da segurada, o que restou incontroverso na presente demanda, a cláusula limitativa de tratamento para doença é abusiva, na medida em que impede a beneficiária de receber tratamento com o método mais moderno disponível.

Assim, determinou que o plano custeie o medicamento pelo prazo inicial de seis meses, sendo que no último mês do prazo concedido a autora deverá apresentar em juízo novo relatório médico a demonstrar a eficácia e necessidade de manutenção da decisão.

O caso, que corre em segredo de justiça, conta com a atuação dos advogados Fernanda Giorno de Campos e Rodrigo Lopes dos Santos, do escritório Lopes & Giorno Advogados.

Aumento em planos coletivos é 38,5% maior que teto de reajuste da ANS

Pesquisa analisou os preços cobrados pelas cinco operadoras com maior volume de reclamações junto ao Idec entre 2015 e 2020.

Fonte: Monitor Mercantil

Os planos de saúde coletivos, que englobam os empresariais e por adesão, tiveram reajustes muito acima da média do teto estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos individuais em 2020. É o que revela uma nova pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa de Consumidor (Idec) a partir da análise das cinco empresas com maior volume de reclamações por parte dos consumidores junto ao Instituto, SulAmérica, Bradesco Saúde, Amil, Unimed Central Nacional e Unimed Rio. O estudo avaliou os reajustes anuais aplicados entre os anos de 2015 e 2020.

No ano passado, o reajuste médio para os planos coletivos analisados foi de 11,28%, mais de três pontos percentuais acima do máximo estabelecido pela ANS para os planos individuais. No caso da Unimed Rio, a operadora com maior índice de reajuste no ano de 2020 entre as empresas pesquisadas, o reajuste ficou em 14,55%, mais de seis pontos percentuais acima do teto da ANS para os planos individuais.

A maior distância bruta entre os reajustes aplicados pelas operadoras analisadas e o teto da ANS ocorreu em 2018: o aumento médio foi de 17,04% e o índice máximo para os planos individuais naquele ano foi de 10%.

Os planos coletivos empresariais e por adesão não são regulados pela ANS e, nos últimos anos, foram sendo priorizados pelas operadoras. Atraídos pelos valores de entrada mais baixos e com cada vez menos opções de planos individuais à disposição, um número crescente de consumidores tem aderido a essa modalidade. Hoje, os planos coletivos representam quase 80% do mercado de planos de saúde.

Os resultados são bastante claros ao evidenciar que a maior fatia do setor de saúde suplementar está completamente fora de controle. É inaceitável que os usuários de planos coletivos sigam absorvendo reajustes muito acima do teto estabelecido pela Agência para os planos individuais, afirma Ana Carolina Navarrete, coordenadora do programa de Saúde do Idec.

Segundo ele, a pesquisa confirma um diagnóstico antigo do Idec: uma regulação efetiva, para todos os consumidores, é a única via para colocar freios às políticas de preços das operadoras e acabar com essa injustiça.

Os resultados da pesquisa foram compartilhados com as empresas, mas apenas a Unimed Central Nacional respondeu. A operadora não questionou os percentuais pesquisados, mas sustentou que os reajustes aplicados aos seus consumidores estavam de acordo com o permitido pela ANS, tanto no que tange aos planos individuais quanto aos planos coletivos.

A Terra agora tem cinco oceanos, diz a National Geographic Society

Fonte: Revista IstoÉ

Existem agora cinco oceanos no planeta, de acordo com a National Geographic Society. A organização sem fins lucrativos disse que decidiu aceitar o corpo de água ao redor da Antártica como um oceano separado. O Oceano Antártico é o quinto oceano a ser reconhecido pelo grupo desde que começou a fazer mapas em 1915. Os outros incluem os oceanos Atlântico, Pacífico, Índico e Ártico.

O National Geographic disse que seus cartógrafos decidiram que a rápida corrente que circula a Antártica mantém as águas distintas e dignas de serem consideradas um oceano por si só. O Oceano Antártico há muito é reconhecido pelos cientistas, mas como nunca houve um acordo internacional, nunca o reconhecemos oficialmente, disse Alex Tait, geógrafo da National Geographic Society.

Ele disse que o comitê de política de mapas do grupo vem considerando a mudança há anos e rastreando o Oceano Antártico sendo cada vez mais mencionado por cientistas e pela imprensa. O Sr. Tait acrescentou que a National Geographic Society deu o passo para reconhecer o Oceano Antártico por causa de sua separação ecológica.

É o único oceano a ser definido por sua corrente, ao invés dos continentes que o cercam, disse a revista National Geographic. De acordo com o World Wide Fund (WWF), o Oceano Antártico, que circunda todo o continente Antártico, é o mais jovem dos oceanos do mundo, se formando quando a Antártica e a América do Sul se separaram há cerca de 30 milhões de anos.

Mas a organização não governamental alertou que o Oceano Antártico também se tornou um depósito de lixo. A National Geographic Society decidiu reconhecer o Oceano Antártico a partir de 8 de junho, que é o Dia Mundial dos Oceanos. O Sr. Tait disse que esta mudança afetará como as crianças que usam mapas nas escolas entendem o mundo.

Os alunos aprendem informações sobre o mundo dos oceanos por meio de quais oceanos você está estudando. Se você não incluir o Oceano Antártico, não aprenderá seus detalhes e sua importância, disse ele.

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