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Gestão de Riscos na Petrobras

18, Jun. 2021

Gestão de Riscos na Petrobras

Empresa usa novo supercomputador para reduzir riscos e melhorar desempenho

A Petrobras colocou em operação, neste mês, mais um novo supercomputador, com o objetivo de aumentar a performance do processamento de dados geofísicos e, assim, reduzir os riscos geológicos e operacionais da empresa. Batizado de Dragão, o equipamento é o maior da América Latina e custou cerca de R$ 100 milhões.

Um supercomputador é uma máquina com poder de processamento milhares de vezes superior à de um computador convencional e é importante para a resolução de algoritmos mais complexos, aprendizado de máquina (machine learning) e inteligência artificial. Esse tipo de equipamento pode executar tarefas extremamente pesadas e é empregado, geralmente, em pesquisas científicas com grandes volumes de dados.

Com 200 terabytes de memória RAM (Random Access Memory), rede de 100 gigabits por segundo e milhões de processadores matemáticos, o novo supercomputador da Petrobras tem, por exemplo, capacidade de processamento equivalente a quatro milhões de celulares smartphones ou cem mil laptops, capacidade que supera os dois maiores supercomputadores da petroleira, hoje: o Atlas e o Fenix.

O Dragão é o 12º cluster do tipo que a Petrobras coloca em operação em três anos. Em 2019, a empresa criou uma diretoria voltada especificamente para acelerar o movimento de transformação digital dentro da companhia. A área tem um orçamento de US$ 1,5 bilhão para o período entre 2021 e 2025.

A Petrobras espera atingir, ao fim de 2021, capacidade de cerca de 40 petaflops, desconsiderado o uso de nuvem. Em 2018, para fins de comparação, essa capacidade era de 3 petaflops.

Segundo a estatal, o supercomputador Dragão contribuirá para alguns dos programas estratégicos da companhia, dentre os quais o Prod1000, que visa a reduzir dos atuais três mil dias para mil dias o tempo necessário para iniciar a produção de um campo do pré-sal desde a sua descoberta; e o Exp100, que tem como ambição reduzir a zero o risco exploratório de perfuração de um poço.

O processo de montagem do supercomputador Dragão durou cerca de três meses, seguido por período de instalação de softwares e operação assistida. Foram necessários dez caminhões para transportar todas as partes da máquina, que possui, ao todo, 20 toneladas. Ele foi instalado em fileiras de oito a nove blocos que, juntos totalizam 34 metros de extensão.

Fonte: Valor Econômico

Brasileiros ratificam sua aversão a riscos e se protegem mais com seguros

Na comparação anual, em abril a procura por seguros subiu 36,8%; crescimento no quadrimestre foi de 15,5%; base deprimida de 2020 leva taxa de crescimento anualizada a 6,3%; Provisões técnicas alcançam R$ 1,213 tri

Fonte: CNseg / Sonho Seguro

O sentimento de aversão a riscos continua a ampliar a demanda de seguros de danos (materiais e responsabilidade contra terceiros), de benefícios (vida e previdência, principalmente), e a estimular brasileiros a poupar ou fazer filantropia, por meio dos títulos de capitalização. Esse comportamento está espelhado nos últimos números do setor segurador divulgados pela Confederação Nacional das Seguradoras, CNseg, na edição 46 da Conjuntura CNseg.

Nos quatro primeiros meses do ano, o setor de seguros apresentou alta de 15,5% sobre os quatro primeiros meses do ano passado, totalizando R$ 92,7 bilhões neste exercício (sem Saúde e DPVAT). Apenas em abril, com movimentação de R$ 21,5 bilhões, o crescimento foi de 36,8%, comparando-se ao resultado do mesmo mês do ano passado. O desempenho de abril foi puxado pela forte expansão dos planos VGBL, cuja procura cresceu 96,8% sobre o mesmo mês do ano passado. Dada a densidade do VGBL no market share do setor segurador, todos os indicadores melhoraram com seu bom comportamento. Com isso, as provisões técnicas do setor alcançaram a cifra de R$ 1,213 trilhão, crescimento de 8,8% sobre abril de 2020.

Nenhuma atividade econômica apresentou uma expansão tão vigorosa quanto o seguro no comparativo mês contra o mesmo período do ano anterior. Após os 36,8% do setor segurador de alta, aparecem as atividades industriais (34,7%), comércio (10,1%) e serviços (4,5%).

Na base anualizada até abril, o setor segurador já acumula expansão de 6,3%. Um mês antes, até março, a alta acumulada era de 2% e de apenas 0,1% em fevereiro. A taxa mais alta vigorosa agora tem também relação com a base comprimida de abril do ano passado (R$ 15,7 milhões arrecadados; o segundo mês a ser atingido pela pandemia).

Apesar dos números positivos, o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, diz que os cenários ainda não permitem expectativas mais assertivas de desempenho do setor no ano. Mais especificamente, o cenário neste ano corrente dependerá crucialmente do tamanho da taxa de aumento do PIB para abrir espaço à recuperação de ramos de seguros caudatários da produção industrial, agrícola e comercial, que é o caso dos grandes riscos patrimoniais. E dependerá também do incremento da renda pessoal e do emprego, combustíveis da demanda por produtos básicos patrimoniais, cobertura de vida, previdenciários, saúde suplementar e capitalização, escreve ele, no editorial da Conjuntura CNseg.

No acumulado do ano, os destaques em termos de taxa de expansão foram o segmento de Cobertura de Pessoas (18,5%), seguido por Danos e Responsabilidades (12,4%) e Capitalização (5,3). Todos os ramos tiveram crescimento, mas pelo menos oito foram superlativos: Rural (41,0%); Responsabilidade Civil (35,8%); Transportes (25,8%); Planos VGBL (24,3%); Patrimonial (14,3%); Habitacional (11,7%); Marítimos e Aeronáuticos (11,7%); Seguro de Vida (11,5%).

Em relação à sinistralidade, o segmento de Danos e Responsabilidades, que havia caído de 54,8% no primeiro trimestre de 2020 para 52,5% em 2021, agora no quadrimestre voltou a estreitar-se (52,9% contra 51,6%), influenciada pelo ramo de Automóveis. Já a sinistralidade do ramo Patrimonial, que havia saltado no primeiro trimestre de 44,8% para 70,8%, pela contribuição dos seguros residenciais e condominiais, com maior uso e, consequentemente, aumento da frequência de eventos, também se estreitou na comparação de quadrimestres, embora menos (48,1% contra 66,1%). No segmento de Cobertura de Pessoas, a sinistralidade dos seguros de Vida, Risco continua a agravar-se, de 25,4% para 39,2%, resultado dos eventos pandêmicos, detalha a publicação da CNseg.

Pandemia não impediu o crescimento das 20 maiores Corretoras de Seguros do mundo

Fonte: CQCS

A pandemia não impediu o crescimento entre 3% e 5% das principais corretoras do mundo. O site europeu Eco.Sapo divulgou o ranking 2020 elaborado pela Insuramore, uma empresa britânica de consultoria e serviços de marketing.

As 20 maiores corretoras atingiram 117, 7 mil milhões de dólares de comissões e serviços de corretagem em 2020, um crescimento para estas empresas de 3% a 5% no seu volume de negócios relativamente a 2019.

Além da indiferença à pandemia, a pesquisa da Insuramore apontou as razões do crescimento para os movimentos de consolidação no top das 250 maiores do mundo. As 20 maiores significam 47,8% do mercado mundial, mas só as 5 primeiras representam mais de um terço da corretagem mundial.

Segundo o site, a Marsh & McLennan manteve a liderança entre as maiores corretoras do mundo com receitas de corretagem de cerca de 14 mil milhões de dólares norte-americanos.

A expectativa é que haja mudanças na liderança já que deve acontecer a união da AON com a Willis Towers Watson (2ª e 3ª no ranking 2020), o que resultará em receitas conjuntas de cerca de 18,4 mil milhões de dólares.

Este movimento de aquisições e fusões irá para além da AON/Willis.  Está prevista a compra do A-Plan Group pela Howden Group Holdings, da ASCOMA pela Chedid Capital, da Be Wiser pelo Ardonagh Group; a divisão de corretagem da BGC Partners pelo Ardonagh Group, a Bollington Wilson Group pela Arthur J. Gallagher, a Brightside by Markerstudy, a Confie pela Alliant; a PayneWest Insurance pela Marsh & McLennan, a Voogd & Voogd pela Heilbron Groep, a Wirtschafts-Assekuranz Gruppe pela MRH Trowe e ainda a Worldwide Facilities pela Amwins.

Criminosos roubam celulares e limpam contas bancárias

Procon, Febraban e especialistas dão dicas do que fazer para evitar a dor de cabeça; fabricantes são notificadas

Ione Macedo, analista de formalização e recebíveis, de São Paulo, estava indo embora do trabalho quando foi furtada. Cerca de uma hora depois, percebeu que sua conta no PicPay tinha sido zerada.

Estava na porta do prédio em que trabalho aguardando o Uber. Quando ele chegou, levantei o celular para conferir a placa, veio um rapaz de bicicleta e tomou o aparelho da minha mão. Ele estava desbloqueado. Em casa, abri o e-mail e tinha uma notificação de que tinham feito um Pix e roubado todo o saldo que eu tinha em conta: cerca de R$ 11 mil, conta.

A analista ficou surpresa quando viu que sua conta bancária tinha sido afetada, uma vez que era necessário o reconhecimento facial para acessar e realizar transações. Mas o caso dela não foi o único. O Procon-SP tomou conhecimento de golpes como esse recentemente e já notificou algumas empresas.

Ainda não há muitos dados, mas sabemos que os roubos de celulares aumentaram bastante no último mês. Criou-se um mercado ilícito para esse tipo de golpe, explica Fernando Capez, diretor do Procon-SP, entidade que defende os direitos dos consumidores.

O Procon-SP notificou as empresas Motorola, Samsung e Apple pedindo explicações sobre dispositivos de segurança disponíveis em cada aparelho para desbloqueio e acesso às informações. O pedido se deve considerando notícias de que quadrilhas têm roubado celulares com o intuito de acessar aplicativos de bancos instalados no aparelho e fazer transferências indevidas na conta bancária da vítima, diz a nota.

As empresas deverão apresentar uma lista de informações a fim de comprovar a segurança dos dispositivos e devem se posicionar até o dia 22 de junho.

A Secretaria de Segurança Pública de SP (SSP) só tem dados até abril deste ano. No caso de roubo de celulares, os patamares se mantêm estáveis desde janeiro. Porém, ligeiramente acima da média observada em 2020.

Como funciona o golpe?

No caso do roubo de celular desbloqueado, o criminoso pode conseguir acesso à conta do banco de algumas maneiras, conforme explica Gustavo Monteiro, CEO da AllowMe, empresa especializada em proteção de identidade via smartphones.

Há três formas principais. A primeira é quando o celular está desbloqueado e com aplicativos financeiros abertos por qualquer motivo, o que é mais difícil, mas pode acontecer. A segunda é quando o criminoso deduz a senha, não necessariamente apenas porque o cliente deixou a senha no bloco de notas, mas porque o criminoso vai buscando informações dentro do celular, checa o e-mail, por exemplo, e pode pedir uma solicitação de recuperação de senha através do próprio e-mail, explica.

E a terceira é ele conseguir fazer um phishing e se passar pelo próprio banco e pedir uma recuperação de senha para a vítima via e-mail, por exemplo, essa é menos comum, mas pode acontecer, completa Monteiro.

No caso da Ione, o celular estava desbloqueado, porém, sua conta bancária exigia reconhecimento facial para ser acessada e efetuar transferências. No caso do reconhecimento facial e também da biometria, eles dificultam o acesso nesses casos. Porém, nos dois, depois de duas ou três tentativas que dão errado, os sistemas voltam a pedir a senha de entrada numérica. E aí os criminosos vão tentando acessar, afirma Monteiro.

O especialista acrescenta que ainda não tem como cravar como os processos exatos de dedução das senhas pelos criminosos acontecem ou pelo menos ainda faltam informações. A própria AllowMe ainda não tem dados compilados sobre essa fraude.

Empiricamente estou vendo esse tipo de golpe crescer por meio de conversas no setor. Não é algo exatamente novo, mas cresceu com força agora. Pode ser algo sazonal, teve um pico agora e depois reduz bastante. É preciso mais tempo para monitorar, explica.

Como se proteger desse tipo de golpe?

Segundo Capez, do Procon-SP, há algumas medidas que podem ser tomadas para evitar esse tipo de golpe. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também divulgou orientações para a proteção dos clientes. Veja abaixo.

Não ande na rua ou no carro com o celular na mão

A primeira recomendação é ficar atenção e não andar com o celular na mão. É um golpe de oportunidade. A atenção do consumidor pode fazer muita diferença.

Não deixe senhas dentro do app de notas

Muitas pessoas têm o hábito de anotar senhas de cartão, apps de bancos, e outros serviços importantes dentro do próprio celular. Não faça isso. Ter essas senhas anotadas só facilita o trabalho do criminoso.

Não utilize o recurso de salvar senha

Evite deixar essa ferramenta ativa no celular para que o acesso a um site no aparelho seja automático. Veja de tempos em tempos se alguma senha foi salva por engano e apague.

Não repita as senhas entre os aplicativos

Evite repetir a senha utilizada para acesso ao seu banco em outros aplicativos, como os de compras ou mesmo de serviços na internet. Se o criminoso conseguir a senha de um deles, pode tentar usar para tudo.

É preciso ainda evitar as senhas comuns, que os criminosos já estão acostumados, como a data de aniversário, ou 123456, entre outras. Crie senhas mais fortes, como letras maiúsculas, números, símbolos e crie o hábito de mudá-las de tempos em tempos.

Remover os apps de bancos, se for o caso

Quem está muito inseguro tem um recurso um pouco mais radical, que é simplesmente apagar os apps de bancos do celular e usar os serviços apenas pelo internet banking de um computador em casa.

O que fazer se já o celular foi roubado?

Embora as dicas para evitar esse tipo de golpe possam ajudar, como ficam as pessoas que já sofreram o golpe? O que é possível fazer depois que o celular já foi roubado? Nesse caso, algumas medidas devem ser tomadas rapidamente após o criminoso levar o aparelho. Veja abaixo.

Informar seu(s) banco(s)

Segundo Capez, a primeira ação é informar o banco. O banco é quem mais rapidamente vai poder bloquear acessos e impedir transferências e Pix, por exemplo. A vítima deve contatar o banco de alguma maneira e explicar a situação de forma urgente.

Sempre que seu celular for roubado é importante avisar imediatamente o seu banco para que as medidas adicionais de segurança sejam adotadas, completou a Febraban em nota.

Fazer um boletim de ocorrência

Em seguida, a recomendação é registrar o assalto em um boletim de ocorrência. O boletim de ocorrência pode ser feito online. Outra dica que pode ajudar é informar o IMEI do celular à polícia. Com esse número a polícia pode avisar a Anatel e pedir que o celular seja desabilitado imediatamente, diz Capez.

O IMEI é como se fosse o RG do celular. Para descobrir o IMEI do seu aparelho basta digitar *#06# no teclado de ligação do aparelho. Naturalmente, essa ação precisa ser feita como medida de cautela antes do assalto. Vale lembrar que é possível achar esse IMEI também na caixa do aparelho celular.

Capez alerta que essa medida pode demorar a depender da velocidade que a vítima informar à polícia, e a polícia, por sua vez, informar a Anatel.

Documentar que comunicou o banco

A recomendação é documentar de alguma maneira que falou com o banco. Seja um e-mail, gravação da ligação, mensagens em aplicativos. Isso pode ajudar a justificar a responsabilidade do banco diante da situação.

Em nota, Febraban afirmou que não há uma regra sobre a responsabilidade do banco diante desse tipo de golpe em específico. Cada instituição financeira tem sua própria política de análise e ressarcimento, que é baseada em análises aprofundadas e individuais considerando as evidências apresentadas pelos clientes, informações das transações realizadas.

Se você não conseguir sucesso nas tentativas de bloqueio do celular e da conta, e se o banco não quiser ressarcir sua perda, você fica com o prejuízo, como aconteceu com a Ione.

O que os bancos dizem

Em nota, a Febraban afirmou que os aplicativos dos bancos contam com elevado grau de segurança desde o seu desenvolvimento até a sua utilização e que não existe qualquer registro de violação dessa segurança.

O InfoMoney entrou em contato com o Banco Central que afirmou que também não possui dados sobre esse golpe especificamente. Mas informou que a partir de dados do atendimento ao cidadão e do monitoramento do Sistema Financeiro, o BC não tem evidências de aumento de fraudes, crime cibernéticos, financeiros ou contra pessoas depois do lançamento do Pix.

Essa subtração de valores nas contas bancárias vem acontecendo por meio do Pix por ser uma força rápida de efetivar a transferência. Mas o BC ressaltou que sempre considera aperfeiçoamentos que aumentem ainda mais a segurança do Sistema Pix e, para isso, mantém constante diálogo com especialistas de segurança das instituições participantes por meio do GT-Seg, grupo de trabalho temático no âmbito do Fórum Pix.

O InfoMoney contatou o PicPay a respeito do caso de Ione nesta quinta-feira (17). Depois disso, Ione recebeu um e-mail do PicPay, o qual foi compartilhado com o InfoMoney. No documento, a empresa diz que o caso dela foi analisado e que não teria como reembolsar os valores perdidos.

Mais tarde, porém, o PicPay enviou um posicionamento sobre o caso ao InfoMoney.

Em nota, a empresa afirmou que segurança é uma prioridade. Em casos onde há suspeita de uso indevido das contas, o PicPay realiza uma análise minuciosa para responder o mais ágil possível, disse a empresa em nota. Segundo o PicPay, o caso mencionado pela reportagem está sendo analisado com prioridade e a empresa vai contatar a usuária novamente.

Fonte: InfoMoney

Por apenas 1 voto, Senado contrata apagão com venda da Eletrobras

Medida Provisória volta à Câmara e terá que ser votada até terça-feira.

Fonte: Monitor Mercantil

O Plenário do Senado aprovou a medida provisória que permite a privatização da Eletrobras (MP 1.031/2021). O texto foi modificado pelos senadores e, por isso, voltará para a Câmara dos Deputados. A MP precisa da aprovação final do Congresso até o dia 22, quando perde a validade.

O parecer do relator, senador Marcos Rogério (DEM-RO), teve ao menos três versões. A disputa se refletiu no resultado final da votação: a MP recebeu 42 votos favoráveis, um a mais do que o mínimo necessário para a aprovação, e 37 contrários.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) diz que se, for aprovada a MP, o país terá energia mais cara. Votar a favor disso é levar o apagão do Amapá para todo o Brasil, disse.

O modelo prevê a emissão de novas ações da Eletrobras, que serão vendidas no mercado sem a participação da União, resultando na perda do controle acionário de voto mantido atualmente por ela. Cada acionista, individualmente, não poderá deter mais de 10% do capital votante da empresa. A União terá uma ação de classe especial (golden share) que lhe garante poder de veto em decisões da assembleia de acionistas.

A MP foi aprovada com dispositivos introduzidos pela Câmara dos Deputados que preveem que o governo federal patrocine, pelos próximos 15 anos, a contratação de usinas termelétricas a gás natural em regiões do interior do país onde hoje não existe esse fornecimento. O senador Marcos Rogério, porém, removeu a regra que tornava esse processo uma condição para o processo de desestatização.

Jean Paul Prates (PT-RN), líder da minoria no Senado, criticou essas negociações para construção do texto, que ele chamou de barganhas sem embasamento técnico. Nós estamos tratando disso como se fosse uma xepa energética. São megawatts subsidiados, que vão para a conta de luz do cidadão.

Inflação no Brasil é a que mais avança entre os países do G20

O Brasil foi o país que registrou a maior elevação inflacionária em pontos percentuais dentro do grupo das 20 maiores economias do planeta. A inflação anualizada era de 1,9% em maio de 2020. No mês passado, 1 ano depois, foi de 8,1% (alta de 6,2 p.p.).

A Argentina lidera o ranking com inflação anualizada de 48,8% (até maio). A Turquia aparece em seguida, com 16,6%.

Só 4 nações do grupo não registram aceleração nas taxas. A média da inflação de 12 meses desses países saiu de 3,8% para 6,1% em maio de 2021. E é o avanço da vacinação que explica essa recuperação das economias.

Fonte: Poder360

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