Gestão de Riscos Logísticos
21, Jun. 2021
Gestão de Riscos Logísticos
Fretes do NE para o Sul embute maior risco de roubo e
acidente
Estudo apontou que de 2018 a 2020, que 76% dos sinistros
de cargas tiveram origem em acidentes e 24% foram relacionados a roubo.
Fonte: Monitor Mercantil
Levantamento realizado pela plataforma FreteBras avaliou
as rotas de maior e menor risco no Brasil. O estudo, que analisou 130 mil
fretes e mais de 300 sinistros, de 2018 a 2020, aponta que os trajetos com
origem no Nordeste em direção ao Sul são os que têm os maiores índices de
sinistralidade das cargas. A pesquisa também revela que 76% dos sinistros
avaliados no período tiveram origem em acidentes e 24% foram relacionados a
casos de roubo.
Considerando a taxa de roubos, condições da pista e
riscos gerais que a via pode oferecer, o levantamento indica que, além do
trajeto Nordeste-Sul, existe também um grande risco nos trajetos entre Nordeste
e Sudeste e do Sudeste com direção ao Norte e Nordeste. As menores taxas de
risco foram encontradas nos trajetos com origem no Sudeste e destino ao
Centro-Oeste e também nos trechos com origem na Região Norte com direção à
região central do país.
Segundo os dados levantados pelo estudo, a Região Sudeste
detém 40% dos fretes e sinistros analisados, o que permitiu uma avaliação mais
detalhada dos trajetos dentro da região. A pesquisa apontou que o maior risco
está na rota originada no Rio de Janeiro com destino a São Paulo, seguida pelos
trajetos de Minas Gerais com direção à capital paulista. As rotas com menor
risco são as realizadas dentro do estado de São Paulo.
O estudo permitiu ainda a identificação dos tipos de
mercadorias e seus valores com maior e menor probabilidade de sinistros.
Eletrônicos, fertilizantes, combustíveis, bebidas, sucatas de alumínio, aço e
cigarro estão entre as mais propensas a sofrer um sinistro, enquanto produtos
químicos, eletrodomésticos e têxteis estão entre as de menor risco.
Já em São Paulo, de acordo com os novos dados do Infosiga
SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e
Detran-SP, o estado manteve relativa estabilidade no número de fatalidades de
trânsito nos cinco primeiros meses de 2021, em comparação com o mesmo período
do ano passado, quando os índices de isolamento social por conta da pandemia
foram maiores. Dados do Sistema de Monitoramento do Governo do Estado indicam
que a média da taxa de isolamento em maio de 2020 foi de 49% e de 42% em maio deste
ano.
Nos primeiros cinco meses de 2021 foram contabilizados
1932 óbitos por acidentes de trânsito, contra 1.903 entre janeiro e maio do ano
passado, um aumento de 1,5%. Com relação aos acidentes com vítimas, houve um
aumento de 9,7%, passando de 64.325 casos em 2020 para 70.587 em 2021.
No período, a maior redução nas fatalidades foi referente
aos acidentes envolvendo ciclistas, que caíram 9%, de 166 em 2020 para 151 em
2021. Também se verificou uma queda de 7,6% nos óbitos de pedestres, que
passaram de 448 no ano passado para 414 em 2021. As ocorrências com ocupantes
de motocicletas se mantiveram estáveis (754 em 2020 e 758 em 2021) e as que
abrangem passageiros de automóveis aumentaram 8,8%, de 432 em 2020 para 470 em
2021.
Em novembro, reservatórios devem chegar ao menor nível em
20 anos
Fonte: Revista Veja
Responsável por 70% da energia produzida no Brasil, os
reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e do Centro-Oeste devem atingir o
menor nível mensal em 20 anos em novembro. De acordo com o Operador Nacional do
Sistema Elétrico (ONS), é possível que, no fim deste ano, os tanques alcancem
apenas 10% da capacidade, hoje eles estão em 30%. Apesar do baixo volume
registrado atualmente, resultado do recorde da falta de chuva dos últimos 90
anos, não há risco de apagão.
O levantamento da ONS, divulgado pelo G1, garante o
fornecimento de energia para este e o próximo ano, caso o período chuvoso seja
suficiente para amenizar o problema. Entre as ações adotadas pelo governo e as
agências reguladoras, estão o uso de usinas termelétricas, a edição do decreto
que regulamenta os leilões de contratação de instalações reservas e até a
importação de energia de países vizinhos como Argentina e Uruguai.
Desde o início de junho, entrou em vigor a bandeira
vermelha na conta de luz, a mais cara do sistema, que corresponde a cobrança
adicional de R$ 6,24 para cada 100 kWh consumido.
No fim do último governo Fernando Henrique Cardoso, entre
julho de 2001 e fevereiro de 2002, a crise hídrica provocou a interrupção do
fornecimento e distribuição de energia elétrica no país.
Norma da Susep dispensa emissão de apólice
Fonte: CQCS
As seguradoras não terão mais que emitir e entregar
documentos, como apólices ou endossos, para os segurados por ocasião da
contratação do seguro, podendo apenas disponibilizá-los, na forma já prevista
pela Circular 621/21 da Susep. A novidade irá constar na futura circular que a
autarquia irá publicar, contendo regras para aceitação e vigência do seguro, a
emissão e os elementos mínimos dos documentos contratuais.
Na exposição de motivos, a Susep adiantou que, caso opte
por apenas disponibilizar tais documentos, sem envio aos segurados, a
seguradora deverá comunicar essa decisão ao cliente, por meio hábil.
Já nas ocasiões em que decidir emitir e enviar a
documentação, a companhia terá que observar o prazo de até 15 dias contados da
aceitação da proposta, como na regra atual.
No caso específico da emissão de bilhetes, tanto o envio
do documento quanto a disponibilização ao segurado deverá ocorrer de forma
tempestiva, não especificada pela Susep na exposição de motivos.
Outra novidade é que a futura circular irá incorporar,
oficializando, assim a medida, os dispositivos da Carta Circular 07/2012,
consolidando o veto à cobrança do custo de emissão de documentos contratuais,
dentre outros, separadamente do prêmio do seguro.
Uma minuta desse circular permanecerá em consulta pública
até o dia 15 de julho.
Seguradoras aumentam investimentos em inteligência
artificial
Com a grande concorrência, as empresas do setor de
seguros precisam de inovações e modernizações para se destacarem e garantirem
melhores resultados
Com grande concorrência no mercado atual, as empresas do
setor de seguros precisam de inovações e modernizações para se destacarem e
garantirem melhores resultados. Entre as novas tecnologias e tendências
aceleradas pela transformação digital, a inteligência artificial é uma das
principais para o segmento.
Com a pandemia do coronavírus, 42% das seguradoras
passaram a criar plataformas de negócios digitais, parciais ou completas e 38%
estão incorporando tecnologias emergentes, como Internet das Coisas, blockchain
e IA, de acordo com o estudo da NTT DATA. Além disso, 99% dos executivos
acreditam na necessidade de uma mudança digital transformadora.
Outro levantamento da Tata Consultancy mostra que a
indústria de seguros investe cerca de US$ 124 milhões em inteligência
artificial, cerca de US$ 54 milhões a mais do que a média das outras indústrias
pesquisadas.
Em geral, a inteligência artificial pode ser usada para a
identificação de riscos e fraudes nos seguros, mas também no setor de
atendimento e relacionamento com os clientes. Este último aspecto é uma das
principais aplicações da IA atualmente por intermédio de chatbots inteligentes.
A Yellow Messenger é uma das empresas que atuam no
segmento de chatbots com inteligência artificial para o setor de seguros.
Nossos assistentes virtuais inteligentes facilitam o contato do consumidor ou
segurado com sua companhia, com atendimento rápido 24 horas e integração em
diversos canais de comunicação, afirma o CEO e cofundador da empresa, Raghu
Ravinutala.
Mas como os chatbots com inteligência artificial
conseguem fornecer o atendimento adequado e quais são suas aplicações? O
executivo explica que eles podem ser implementados nos mais diversos setores da
jornada de compra do consumidor de seguros. Os assistentes podem ser usados na
pré-venda, nas vendas e no atendimento ao cliente. É uma ferramenta que permite
um alto nível de personalização e suas possibilidades de uso são as mais variadas,
diz.
Ravinutala também lista essas possíveis utilizações do
chatbot, como:
Apresentação de serviços e planos: os chatbots podem
disponibilizar informações detalhadas dos serviços e ofertas, seja de seguro de
saúde, automóvel, residencial ou vida, além de esclarecer as principais dúvidas
dos consumidores sobre os planos, modelos de contratação, entre outras.
Cotação e contratação: com o assistente virtual
inteligente, é possível fazer simulações dos serviços de seguros em uma
conversa rápida e fácil de chat. Com isso, os clientes podem encontrar as
opções adequadas às suas necessidades.
Atendimento automatizado: é normal que os segurados
tenham dúvidas durante o uso do seu seguro ou problemas que necessitam de
resoluções, como envio de segunda via de apólice e geração de boletos. Para
isso, você não precisa de um atendente humano, já que o chatbot soluciona de
forma automática, sem filas, com eficiência e alta taxa de satisfação dos
consumidores.
Sinistros: por meio de uma conversa natural e simples, o
cliente pode fazer o registro completo do sinistro, fornecendo informações e
até enviando fotos. Depois, o segurado pode continuar acompanhando o andamento
do sinistro de maneira automática com o auxílio do chatbot.
Sugestões de novas apólices: com capacidade de
aprendizado e evolução, os chatbots com IA entendem cada vez mais as
necessidades dos clientes, tornando-se capaz de recomendar novas apólices,
propor ofertas e descontos personalizados para seguros que fazem sentido para a
realidade do consumidor.
Fonte: Revista Apólice
Wiz investirá R$ 585 milhões em joint venture com BRB
Fonte: Valor Econômico
A Wiz Soluções assinou contrato para a oferta de produtos
de seguridade no balcão do Banco de Brasília (BRB). O acordo havia sido
divulgado em abril, mas na ocasião não tinha sido revelado o valor. Agora a Wiz
informou que investirá aproximadamente R$ 585 milhões para ter 50,1% das ações
da joint venture, contar com a cessão dos ativos e assumir a operação de oferta
dos produtos do BRB. O montante financeiro será pago com uma parcela à vista,
outras três fixas anuais e mais três variáveis (conforme apuração de lucro
líquido nos exercícios sociais) em 2023, 2025 e 2026.
As duas empresas vão criar uma nova companhia para a
comercialização de seguros, consórcios, títulos de capitalização e previdência
privada, com exclusividade por 20 anos. A operação será ominichannel: nos
canais de distribuição do banco, por correspondentes bancários, agentes da rede
de parceiros, atuação remota e digital.
Esse acordo no modelo bancassurance, nosso core business,
é mais um passo na estratégia de diversificação das unidades de negócio da
companhia, por meio da construção de parcerias junto a canais com alto
potencial de rentabilização, afirma em nota o CEO da Wiz Soluções, Heverton
Peixoto.
Essa parceria é fundamental para ampliar relacionamento e
gerar valor aos nossos clientes. Os produtos de seguridade consolidam nossa
estratégia de ser um banco completo. Eles são rentáveis e fidelizam, explica o
presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
MDS Brasil anuncia Rodrigo Avila como diretor comercial
Novo Executivo possui uma sólida experiência de mais de
15 anos de mercado de seguros
Fonte: MDS / Sonho Seguro
A MDS Brasil, uma das principais corretoras do País no
segmento de seguros, resseguros, gestão de benefícios e consultoria de riscos,
anuncia Rodrigo Avila como o novo Diretor Comercial da área de Riscos
Corporativos. A mudança na gestão faz parte da estratégia de expansão e
diversificação da empresa, que visa oferecer um portfólio de produtos cada vez
mais amplo e aderente ao mercado, satisfazendo as necessidades de diferentes
públicos.
Eu aceitei o desafio de compor a diretoria comercial da
MDS com muito orgulho. Me sinto pronto para traçar novas rotas de expansão e
ampliar ainda mais os negócios da empresa, junto a essa equipe incrível e
competente. O momento é bastante favorável para a empresa e o meu papel será
entender como vamos alcançar todas as metas e ampliar os resultados. Nós temos
uma estrutura forte e bem organizada que nos permite oferecer às soluções mais
criativas para proteção e mitigação dos riscos dos nossos clientes, afirma
Rodrigo Avila, diretor comercial da MDS.
Rodrigo é formado em Economia pela Universidade Mackenzie
e possui MBA em Marketing pela Universidade de São Paulo. Avila contabiliza 15
anos de experiência no mercado de seguros, tendo atuado com subscrição de
riscos e desenvolvimento de produtos em seguradoras como Unibanco, AIG e Itaú
Seguros. O profissional possui uma vasta bagagem em Seguros Corporativos,
Resseguros e Gestão de Riscos. O novo Diretor Comercial, também atuou nos
últimos 6 anos como Risk Manager na Suzano S/A (maior produtora de celulose no
mundo).
Nós estamos recebendo um profissional que trabalha com
excelência na sua área de atuação e será uma pessoa fundamental para definir
novas estratégias de crescimento e expansão para os próximos anos e o que
precisamos fazer para trabalharmos esse resultado com maestria, afirma Thiago
Tristão, vice-presidente de Riscos Corporativos da MDS Brasil e CEO da MDS Re
Brasil.
Ávila acredita que este novo desafio será importante para
a sua trajetória profissional além de trazer consigo uma expertise para
conquistar novos negócios. Uma oportunidade para contribuir ainda mais para que
a MDS continue crescendo e cumprindo o seu propósito de proteger os nossos
clientes, se fortalecendo e conquistando novos espaços no mercado, conclui.
Os reflexos das decisões da Justiça Federal em determinar
que os planos de saúde cubram integralmente tratamentos
Fonte: Migalhas
Sexta-feira, dia 21 de maio de 2021, a Justiça Federal em
São Paulo determinou que os planos de saúde devem cobrir integralmente o
tratamento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Mas o que isso ajuda na busca que diversas famílias
travam dia a dia para conseguirem seus tratamentos completos? Há vários anos,
coleciono diversos entendimentos de varas de todo o Brasil, com decisões
favoráveis para o fornecimento integral de todas as terapias prescritas pelo
médico.
Acontece que o rol da ANS ainda não inclui os tratamentos
em ABA, Bobath ou qualquer outro mais especifico, pior, o rol inclui apenas 2
sessões de psicólogo por semana para tratamentos de crianças com autismo ou
ainda, qualquer outra necessidade específica.
Quem tem algum familiar necessitando de tratamentos para
acompanhamento de autismo, sabe que 2 sessões por semana, mais prejudica o
desenvolvimento da criança do que ajuda, e foi exatamente isso que o juiz
entendeu nessa ação da Justiça Federal.
Em decisão liminar, o juiz da 2ª Vara Cível Federal de
São Paulo acatou uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e ordenou que as operadoras particulares
de saúde devem garantir um número ilimitado de consultas e sessões para o
tratamento do autismo.
Nesta decisão, o juiz entendeu que o acompanhamento
profissional especializado de pacientes com autismo, desde os primeiros meses
de vida é essencial para o futuro dessas pessoas e, portanto, a limitação do
tratamento e do número de consultas feita pelos planos de saúde em São Paulo
representa danos a elas.
Com a decisão liminar, os planos deverão cobrir todas as
sessões de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicoterapia
indicadas pelos profissionais de saúde.
O fim dos limites preestabelecidos para a cobertura do
tratamento de pacientes com TEA foi solicitado em ação civil pública ajuizada
contra a ANS em fevereiro. O MPF questionava a resolução normativa 428/2017 da
agência reguladora, que, ao impor tais limitações, gera graves prejuízos à
proteção da saúde das pessoas com autismo. De acordo com a norma, os planos são
obrigados a cobrir apenas duas sessões anuais de fisioterapia para muitos
pacientes. No caso de consultas com psicólogos, a ANS estabelece um mínimo de
40 atendimentos por ano e, para fonoaudiologia, 96 sessões.
Porém, a realidade que tenho visto de famílias que
precisam deste tratamento é outra, vários pacientes precisam de atenção muito
mais intensa e prolongada.
Segundo o Conselho Federal de Medicina, há tratamentos
que demandam até 40 horas semanais de atividade terapêutica por dois anos
ininterruptos, e isso foi afirmado pelo Ministério Público Federal nessa
decisão.
Tal afirmação determina ainda que a ANS divulgue
amplamente o teor da decisão em seus canais de comunicação e notifique as
operadoras de saúde, para que elas informem seus beneficiários sobre as novas
regras definidas pela Justiça.
De acordo com o MPF, os limites da agência para a
cobertura desses tratamentos já foram derrubados no Acre e em Goiás, após o
ajuizamento de ações semelhantes nesses estados, posso afirmar que já coleciono
diversos julgados em todo o Brasil com decisões semelhantes, o que ajuda ainda
mais na uniformidade destes julgados.
Porém, uma decisão nacional, que padronize a cobertura em
todo o país, só poderá ser emitida após a análise do RE 1.101.937-SP, pendente
de julgamento no Supremo Tribunal Federal.
Com isso, a ideia é a de que todas as decisões,
principalmente nos tribunais superiores, sejam uniformizadas, garantindo um
enorme êxito para todos os que buscam tratamentos integrais judicialmente.
Nessa decisão, em nenhum momento foi determinado que seja
cumprido o tratamento em ABA ou Bobath, mas sim que jamais seja limitado a
quantidade de sessões, ou seja, se médico entende ser necessário 40 horas
semanais de psicólogo, o plano de saúde, o juiz ou qualquer outra pessoa não
poderá limitar esse fornecimento, sob o risco de prejudicar o paciente e também
de incorrer em descumprimento de ordem judicial!
Isso realmente muda toda a tratativa dos planos de saúde
em todo o Estado de São Paulo, e claro que pode e deve ser usada como
jurisprudência para que mudem o entendimento de todas as Varas e Câmaras que
pensem diferente em todo o Brasil.
Vivemos um momento extraordinário para regularizar toda e
qualquer necessidade de tratamento, principalmente para TEA, pois com essa
decisão, os processos devem ser mais ágeis, mais rápidos e mais dinâmicos, visto
que os argumentos de defesa dos planos de saúde já estariam superados com esse
julgado especifico do Ministério Público Federal de São Paulo.
O Poder Judiciário tem o dever de regular os atos não
previstos no ROL da ANS, e qualquer ato ilegal emanado dos planos de saúde
PODEM e DEVEM ser revistos!
Havendo interesse em ingressar com uma demanda judicial,
minha recomendação sempre é que não abra mão de ser assessorado por um advogado
ESPECIALISTA em demandas envolvendo planos de saúde, que tenha prática e
cognição técnica da área. Todos os Advogados podem ser procuradores em
quaisquer tipos de ações, mas assim como médicos, no direito há também
especialistas em determinados assuntos.
Assim como na medicina, na área jurídica, você está
confiando seu futuro a um profissional, e não deve depositar sua vida nas mãos
de quem não tem o conhecimento técnico e expertise necessários para resolver
sua situação e realizar o seu sonho de conseguir todo o fornecimento de todas
as terapias necessárias, sem nenhuma limitação, do seu plano de saúde. Afinal,
se você necessitasse de 40 horas semanais de terapias, sabemos que nada menos
que isso pode ajudar em seu caso!!
A Justiça está aí para ser acionada e para regular os
atos dos planos de saúde e também do Estado, não devendo você ficar inerte e
nem aceitar qualquer ato ilegal. Se você passou por qualquer uma das situações
que abordei nesse artigo, não desista, se realmente acredita que foi submetido
a alguma ilegalidade.
Autor: Rubens Amaral Bergamini / Advogado referência em
casos relacionados à saúde, com sua expertise já atuou em mais de 1.000
processos obtendo grandes êxitos nos mais diversos casos de fornecimento de
medicamentos de alto custo, tratamentos integrais para Autismo, Déficit de
Atenção, Síndrome de Down entre outros, Home Care, Realização de Cirurgias Bariátrica,
Cardiológicas Raras, Oncológicas, entre outras. Tem como foco o tratamento
humanitário, digno e objetivo em todos os seus atendimentos.
7 mudanças na forma de trabalhar que a pandemia trouxe
(ou vai trazer)
Fonte: InfoMoney
Profissionais de recursos humanos apontaram algumas
mudanças já vistas durante o horário comercial, assim como previsões para o
futuro do trabalho
Ao mandar uma mensagem de trabalho atualmente, você
talvez esteja usando as mesmas plataformas que usa para conversar com amigos e
familiares. Talvez você também esteja cansado de tantas videoconferências.
Estrutura física e estresse a mais são alguns dos
problemas mais vivenciados no trabalho durante a pandemia de Covid-19. Por
outro lado, o trabalho também tende a ser mais flexível e produtivo — e as
empresas brasileiras devem investir mais em saúde mental dos seus funcionários.
Esse é o quadro apontado pela pesquisa Os impactos da
pandemia da Covid-19 no RH brasileiro (Convenia/TiqueTaque), realizada em março
deste ano com 269 profissionais de recursos humanos no país.
O recorte é relativamente regional: metade desses
entrevistados estão na região Sudeste. Quase metade delas também adotou uma
jornada completamente remota. De acordo com o estudo, 48,3% estão adotando o
modelo de trabalho home office.
Já 31,2% optaram pelo modelo de trabalho híbrido (parte
do trabalho em casa, e a outra parte na própria empresa). Por fim, 20,4% das
pessoas consultadas aderiram ao trabalho completamente presencial.
O comércio foi o segmento que mais manteve o trabalho presencial
(60%). Já no home office, a tecnologia lidera (37,3%).
Os profissionais de recursos humanos entrevistados
apontaram algumas mudanças já vistas durante o horário comercial, assim como
previsões para o futuro do trabalho em empresas brasileiras.
Veja abaixo as 7 mudanças na forma de trabalhar que a
pandemia trouxe (ou vai trazer):
1) WhatsApp e Meet viraram canais oficiais de comunicação
Para manter a comunicação entre os funcionários no
trabalho híbrido, os aplicativos mais usados foram WhatsApp (84,5%), Google
Meet (47,6%), Microsoft Teams (39,3%), Skype (32,1%) e Zoom (33,3%).
No trabalho remoto, os aplicativos preferidos foram
WhatsApp (66,9%), Google Meet (60%), Zoom (44,6%), Microsoft Teams (35,4%) e
Slack (23,1%).
Mas o estudo ressalta alguns perigos de misturar trabalho
com o WhatsApp. O primeiro é combinar mensagens corporativas com as mensagens
pessoais. É uma plataforma de mensagens instantâneas, mas seu objetivo direto
não seria a comunicação interna das empresas.
Além de diminuir o foco do colaborador, desligar-se do
trabalho em momentos de descanso pode se tornar um desafio. Outro problema é o
compartilhamento de dados sensíveis. Com a utilização do WhatsApp, as chances
de vazamento de dados podem ser maiores.
O excesso de aplicativos de videoconferências também é
prejudicial. A pesquisa afirma que informações importantes podem se perder
quando tratadas apenas por mensagens rápidas, e o excesso de videoconferências
para reuniões que poderiam ter sido e-mails impactam na queda de produtividade.
2) Estrutura de trabalho virou maior problema dos
funcionários
Tanto nas empresas que adotaram o trabalho híbrido quanto
nas que adotaram o trabalho remoto, a maior dificuldade sentida pelos
funcionários foi a falta de estrutura, como internet e um local para trabalho.
51,5% dos funcionários em home office e 47,6% dos funcionários em trabalho
híbrido apontaram o problema.
As próximas dificuldades apontadas foram o grande número
de reuniões via videoconferência; manter foco; manter organização; manter comunicação
interna; e manter horário comercial. Os funcionários poderiam escolher várias
respostas.
3) Muitos funcionários deixaram de bater ponto
Um problema relacionado à falta de estrutura é a falta de
um sistema de registro do horário trabalho durante a pandemia. Ao adotar o home
office, 41,5% das empresas suspenderam o controle de ponto. Outras 13,8% já
tinham um sistema de registro online de horários de trabalho. Já 18,5% não
registravam ponto anteriormente, enquanto 26,1% marcaram outro modelo de controle
de ponto.
4) Produtividade se mantém alta em jornadas híbridas e
remotas
A pesquisa pediu aos profissionais de recursos humanos
entrevistados avaliarem o mantimento da produtividade em uma nota que vai de 1
até 5. A maioria dos entrevistados em empresas que adotaram a jornada híbrida
apontou nota 4 em produtividade (45,2%).
A próxima resposta mais comum é 5 (34,2%). A avaliação
entre os que adotaram a jornada remota é ainda mais positiva. 56,1% dos
entrevistados deram nota 5, e 30,8% deram nota 4 para o mantimento da
produtividade.
5) Empresas preveem jornadas mais flexíveis e mais
remotas
O mesmo sistema de notas foi usado quando os
entrevistados responderam se a jornada de trabalho se tornaria mais flexível no
futuro. Nas empresas que adotaram a jornada presencial, as respostas mais
comuns foram 3 e 4 (29,1% cada).
Nas empresas com jornada híbrida, as notas mais comuns
foram 5 (39,3%) e 4 (33,3%). Nas empresas com home office, as notas mais comuns
também foram 5 (56,1%) e 4 (26,1%).
Já sobre a crença de que as jornadas de trabalho serão
mais remotas ou híbridas, o padrão de respostas foi o mesmo. Negócios com
jornadas presenciais deram mais nota 3 (49,1%). Negócios com jornadas híbridas
deram mais nota 5 (46,4%). Por fim, negócios com jornadas remotas também deram
mais nota 5 (57,7%).
6) Jornadas também devem ser mais pautadas por produtividade
Outra pergunta respondida pelos profissionais foi se a
jornada de trabalho será pautada por produtividade.
Novamente, as companhias presenciais responderam
principalmente as notas 3 e 4 (32,7% cada). As companhias híbridas apontaram
principalmente as notas 5 e 4 (36,9% cada). Por fim, companhias remotas
apontaram mais as notas 5 (46,1%) e 3 (22,3%).
7) Funcionários ficam mais estressados, e empresas
investirão mais em saúde mental
Em todos os formatos de jornada, os profissionais de
recursos humanos acreditam que a saúde mental dos trabalhadores tende a piorar.
A porcentagem de entrevistados que acredita que funcionários terão mais estresse é de 37,2% (presencial), 39,3% (híbrido) e 39,2% (home office). Já a porcentagem que acredita que o investimento na saúde mental vai crescer é de 36,4% (presencial), 36,9% (híbrido) e 49,2% (home office).
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/03/edicao-263/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-230/#1
Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-164/
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/03/25/edicao-216-saude-privada-registra-aumento-em-numero-de-beneficiarios/
Revista Insurance Corp: https://drive.google.com/file/d/1tog-AftJwcK6ZnulXe_xfNdTJeCjdfxI/view?usp=sharing
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html
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