Tóquio 2020 e a Importância do Seguro
14, Ago. 2021
Jogos Olímpicos ressaltam importância dos seguros para
eventos
O produto cobre diversos riscos, como cancelamento, não
comparecimento, equipamentos, responsabilidade civil, acidentes pessoais e
despesas médicas
A realização dos Jogos Olímpicos de Tokio 2020 motivaram
a contratação de algumas apólices especiais. O COI (Comitê Olímpico
Internacional) tira cerca de US$ 800 milhões em proteção para cada edição dos
Jogos de Verão, cobrindo grande parte do investimento de cerca de US$ 1 bilhão
feito em cada cidade-sede. Para evitar perdas, o seguro de eventos é
fundamental, tornando-se um grande aliado dos organizadores em tempos de
pandemia.
Analistas da Jefferies estimam que as Olimpíadas de
Tóquio têm um seguro de cerca de US$ 2 bilhões (R$ 10,8 bilhões de reais), mais
US$ 600 milhões para hospitalidade. Se as Olimpíadas tivessem sido canceladas,
as seguradoras que estão cobrindo o evento correriam o risco de terem um
prejuízo de US$ 2 a 3 bilhões de dólares, representando a maior reclamação já
feita no mercado global de cancelamento de eventos.
Os seguros para eventos englobam diversos riscos nas suas
coberturas, como cancelamento, não comparecimento, equipamentos,
responsabilidade civil, acidentes pessoais, despesas médicas e hospitalares e
outros. A apólice pode ser contratada de forma personalizada, dependendo das
necessidades específicas do evento. O principal objetivo do produto é preservar
o organizador destas produções, bem como seus participantes. Com o cancelamento
de grandes eventos por conta da necessidade de isolamento social determinada
pela Organização Mundial da Saúde (OMS), entendemos que havia espaço para
investir em produtos focados exclusivamente para esse mercado e, por isso,
criamos algo que abrangesse coberturas de Responsabilidade Civil, Riscos
Diversos e Acidentes Pessoais/Vida para o setor de entretenimento. Importante
ressaltar que o produto não ampara danos relacionados à Covid-19 ou qualquer
outra pandemia, afirma Anderson Soares, Gerente de Responsabilidade Civil da
Tokio Marine.
Os riscos excluídos pelo produto variam de acordo com
vários fatores e, principalmente, do tipo de evento a ser realizado. Pensando
em eventos esportivos, estão excluídos, por exemplo, acidentes ocorridos e/ou
originados fora do perímetro interno da propriedade em que se localizem os
estabelecimentos especificados na apólice; danos causados a ou por embarcações
e aeronaves; danos causados por ou a veículos terrestres que participarem de
provas desportivas; presença de público superior à capacidade autorizada para
os estabelecimentos especificados na apólice e/ou pela inexistência de vias de
escoamento compatíveis com a quantidade de pessoas recebidas no local; atrasos
e/ou antecipações relativos aos horários e/ou à data de início ou de término;
multas; roubo de valores e outros.
Segundo dados do Sebrae, as medidas de restrição
impactaram 98% do mercado de eventos, que é responsável por movimentar mais de
R$ 200 bilhões por ano e conta com mais de 560 mil empresas no País. Para
Rodrigo Mentor, CEO da corretora Seguros de Eventos, o cancelamento de
cerimônias e festividades serviu como um alerta para que as empresas entendam a
importância do seguro, o que irá auxiliar no crescimento da carteira. Para
aproveitar as oportunidades de negócios, é importante que o corretor se
comunique com os players que estão à frente desse segmento e se especialize no
assunto. Atuar como consultor, mostrando os riscos e as possíveis
intercorrências passíveis de qualquer evento, é a melhor maneira de reforçar a
cultura do seguro. Este é um produto muito interessante para as seguradoras e
corretoras, pois, apesar da pandemia, possui um baixo índice de sinistralidade.
Com o avanço da vacinação, tudo voltará ao normal e tenho certeza que o produto
irá arrecadar prêmios cada vez mais elevados.
Fonte: Revista Apólice
E-book reúne tendências e mudanças no mercado segurador
Conteúdo online traz as principais informações e os
impactos da Covid-19 no mundo, bem como iniciativas eficientes adotadas pela
corretora para o enfretamento da crise
Fonte: Sonho Seguro
A pandemia da Covid-19 envolveu o mundo em uma crise
sistêmica, impactando, além da saúde pública, o convívio social, a economia e o
comércio dos países. Adaptações à nova realidade precisaram ser feitas em todos
os setores, e isso não seria diferente no mercado segurador. Esse momento de
desafios evidencia a necessidade de revisar o planejamento e reagir rapidamente
às transformações que acontecem diariamente.
Atenta ao cenário, a MDS Brasil, uma das principais
corretoras do país no segmento de seguros, resseguros, gestão de benefícios e
consultoria de riscos, lança e-book contendo informações, vivências e
experiências transmitidas pelos líderes da companhia. Cronologicamente
estruturado, o livro digital remonta à descoberta do coronavírus e sua
chegada em solo nacional. Também traz entrevistas e artigos nos quais
executivos da companhia descrevem as adaptações e reinvenções que foram feitas
em seus modelos de negócio para garantir a continuidade à prestação e serviços
de qualidade aos clientes e à sociedade como um todo diante desta nova
realidade mundial.
O material tem infográficos com dados exclusivos de saúde
mental, economia nacional, mundial e os reflexos sobre as diferentes
modalidades de seguros do setor, e conta com a colaboração de executivos de destaque
no cenário internacional, como José Manuel Dias da Fonseca, CEO Global da MDS e
também Chairman e fundador da Brokerslink; Ariel Couto, CEO da MDS Brasil e
Américas Regional Manager da Brokerslink e Jorge Luzzi, CEO Global da RCG, que
contribuíram com análises estratégicas e um olhar clínico para entender como o
setor terá desdobramentos nos pós pandemia. O conteúdo é complementado com
entrevistas de grandes empresas parceiras da MDS, que tiveram êxito ao
entenderem o cenário e transformarem com maestria os processos durante a
pandemia.
Produzido a partir da visão multidisciplinar de diversos
especialistas do setor, o Dossiê traz prefácio da jornalista Karin Fuchs e
entrevistas exclusivas com José Manuel e Ariel Couto assinadas por Denise
Bueno, referência na Imprensa para o mercado de seguros. Seguindo o seu
propósito como companhia, a MDS deixa seu legado por meio do e-book,
compartilhando conhecimento e disseminando boas práticas por meio de exemplos e
experiências reais. Não é novidade que a pandemia impactou quase todos os
projetos e planos que a precederam. A chegada dessa crise mundial foi, e
continua sendo, um forte parâmetro para rearranjar as decisões tomadas no
presente e, consequentemente, recalibrar o olhar para o futuro pós-pandêmico. E
foi o que fizemos. Reagimos de forma rápida, assim como o mercado de forma
geral, adaptando os nossos processos e nossas soluções à novas necessidades
que, até então, não eram vistas como importantes a curto prazo. Nesse dossiê,
conseguimos reunir alguns casos de sucesso da nossa empresa e de grandes
parceiros de negócios, afirma Ariel.
Riscos evidenciados
Riscos Cibernéticos, Saúde Mental e Interrupção de
Negócios são algumas das ameaças constantemente presentes no cerne das questões
trazidas pela Covid-19. E, embora pandemias sejam consideradas riscos não
mitigáveis, os impactos sem precedentes do Coronavírus levaram seguradoras,
operadoras de saúde e outros parceiros da corretagem a flexibilizarem regras,
delinearem novas proteções e romperem paradigmas no intuito de proteger a
sociedade e os negócios com ainda mais eficiência.
As empresas de seguros devem propor soluções para
remediar o impacto financeiro da pandemia e preservar vidas. Atenta às mudanças
comportamentais, a MDS Brasil trabalha para ajudar as organizações a prevenir
perdas. O uso de dados e tecnologia de uma forma mais estruturada tem
possibilitado uma nova capacidade de adaptação para enfrentar os desafios que
estão por vir. Aliado a esse foco, os anos de 2020 e 2021 já registram aumento
nos investimentos em tecnologia digital e de dados em todo o mercado segurador.
Um estudo revelou que antes da Covid-19, em 2018, o
mercado de seguros para riscos cibernéticos representava US$ 4.8 milhões. As
projeções para 2026 indicavam crescimento de 25%, pulando para um valor de US$
28.6 milhões. Com o advento do isolamento social e do home office,
colaboradores de algumas empresas passaram a acessar o trabalho
por conexões domésticas, que contam com menos proteção que as redes
corporativas. Como consequência, os ataques se tornaram mais frequentes, além
de sofisticados, o que acarretou na maior procura pela cobertura e a
necessidade de desenvolvimento de produtos mais abrangentes pelo mercado,
explica Ariel Couto. Para o executivo, o Dossiê tem uma grande relevância tanto
para os colaboradores e parceiros da MDS, quanto para as empresas que atuam no
setor de seguros e buscam informações de credibilidade para traçar novos rumos
de negócios.
Coletânea de conteúdos Covid-19
O e-book é mais uma iniciativa que se soma a outras
feitas pela MDS desde o início da pandemia. A companhia
disponibiliza informações relevantes sobre a Covid-19 por meio do portal
www.covid19.mdsinsure.com.br. Usando uma linguagem simples e buscando conteúdo
de qualidade, é possível obter em um único ambiente explicações básicas sobre o
coronavírus, boletins epidemiológicos atualizados (Secretaria de Vigilância em
Saúde), notícias, vídeos, além de desdobramentos das formas de contágio, como
se proteger e quando buscar ajuda médica, por exemplo.
No portal, o visitante também tem acesso a diversos
materiais produzidos pela empresa envolvendo o tema Covid-19 que foram
disponibilizadas desde o surgimento da pandemia. A página teve diversas
atualizações ao longo de 2020 e 2021 e ainda segue como um importante canal de
comunicação para colaboradores e parceiros.
Crise acelera envelhecimento da frota de carros e exige
atenção
Fonte: Valor Econômico
Provocada pelo coronavírus, a maior crise sanitária das
últimas três gerações se desdobrou em uma crise econômica. Com a produção e o
comércio parados, represados ou reduzidos, o Brasil vive simultaneamente
fenômenos raros no setor automotivo, como o aumento expressivo do custo do
combustível, a falta de carros novos nas lojas, o travamento da produção em virtude
das restrições à circulação e da escassez de componentes, a valorização
repentina de carros usados e até mesmo o envelhecimento da frota circulante.
Um coisa é certa, os percalços econômicos em cascata vão
afetar os brasileiros pelos próximos anos, ainda que a pandemia acabe muito
antes disso. A idade média dos automóveis que rodam no país é de 10,2 anos,
segundo estudo divulgado no mês de março pelo Sindicato Nacional da Indústria
de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). Periodicamente, a
entidade realiza a avaliação do ciclo de vida dos veículos brasileiros em
atividade.
A pesquisa tem o objetivo de verificar as condições dos
carros que circulam pelas ruas do país. Com o aumento da idade dos veículos,
entende-se que há maior probabilidade de acidentes e elevação dos índices de
poluição gerados por um mau cuidado com a conservação desses automóveis.
Desde 1995, quando a média de idade da frota de veículos
foi de 10,3 anos, esse índice não ultrapassava a marca dos 10 anos. Com o
mercado de 0 km mais aquecido em razão do bom momento econômico do país no
início do século, o índice foi reduzido com o passar do tempo, chegando a
atingir 8,6 anos em 2013.
No entanto, a crise econômica de 2016 fez com que essa
média voltasse a subir. A variação da idade da frota está diretamente atrelada
ao poder aquisitivo da população. Em momentos de crise, o consumidor, em geral,
fica mais receoso na hora de comprar um veículo 0 km, o que tende a elevar a
idade da frota.
Com a chegada da pandemia, as incertezas foram ainda mais
agravadas. Como indica pesquisa recente realizada pelo Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea), 80% das famílias de classe média perderam de 20% a
50% do seu rendimento mensal. Economistas indicam que o agravamento da crise
sanitária neste ano estenderá o cenário econômico recessivo, deixando mais
complicadas as previsões acerca de quando os setores médios, principais
responsáveis por aquecer a economia, voltarão a ter seu poder de compra
restabelecido.
Somam-se a isso as dificuldades da própria indústria
diante da escalada do dólar e da escassez de componentes para a fabricação dos
veículos. Ou seja, nada indica que a média de idade da frota brasileira
diminuirá em um horizonte próximo de tempo.
O estudo do Sindipeças, entretanto, indica que há ao
menos uma análise positiva nesse cenário. Com carros mais antigos rodando pelas
ruas, existe uma tendência de maior movimentação econômica no segmento de peças
de reposição, o que pode gerar empregos tanto nos setores produtivos quanto naqueles
que respondem pela comercialização e pelo atendimento ao cliente.
Além de garantir a segurança do motorista, ter um veículo
devidamente revisado e com as condições mecânicas em dia é essencial para
assegurar que os índices de poluição não piorem nas grandes cidades do país.
Veículos mais antigos, sobretudo os fabricados antes da década passada, emitem
mais poluentes, uma vez que não precisavam acompanhar as normas mais rígidas de
planos como o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores.
Sem a devida revisão e a renovação de itens como os filtros, que ajudam a reter
gases poluentes, aumentam as chances de o veículo liberar substâncias que
causam doenças respiratórias, caso do monóxido de carbono, ou então de agravar
o aquecimento global pela emissão dos gases de efeito estufa.
Governo de SP anuncia R$ 215 milhões para crédito e
seguro rural
Fonte: CQCS
R$ 30 milhões serão destinados ao Seguro Rural,
totalizando R$ 57 milhões em 2021; valor 11,7% maior do que o liberado em 2020
(R$ 51 mi)
O Governador João Doria anunciou, nesta quinta-feira
(12), uma série de ações de incentivo aos produtores rurais no estado de São
Paulo. Entre as novas medidas, estão o lançamento dos programas AgroSP+Seguro e
Município AgroSP, além da liberação de R$ 215 milhões para linhas de crédito e
seguro rural. Doria também anunciou a reativação do corredor sanitário nas
fronteiras interestaduais, apresentou projeto de lei para regulamentar a
produção de queijo artesanal no estado e ainda entregou os mapas de geolocalização
da zona rural de 63 municípios.
É o agronegócio que sustenta, que promove, que alimenta e
que traz orgulho para o Estado de São Paulo, destacou Doria. São Paulo é o
Estado do trabalho; aqui se trabalha, aqui se ama o campo, aqui se protege o
meio ambiente. Aqui há respeito pela terra, pelo ser humano, por aqueles que
produzem. Esse é o estado que pulsa o Brasil, um terço de toda produção rural,
de tudo que se produz no Brasil, se produz aqui em SP, completou.
Os anúncios e entregas foram realizados em cerimônia
realizada no Palácio dos Bandeirantes, com as presenças do Vice-Governador
Rodrigo Garcia e do Secretário de Agricultura e Abastecimento, Itamar Borges.
O Programa AgroSP+Seguro vai garantir mais segurança no
campo, em uma ação conjunta com os municípios. O Governo de SP vai entregar
viaturas específicas para o trabalho de ronda na zona rural. Na primeira fase,
a Secretaria de Agricultura e Abastecimento vai enviar 250 caminhonetes a
municípios em diversas regiões do estado.
Os veículos, modelo 4×4 a diesel turbo e cabine dupla,
terão identidade visual do programa e serão adaptados com giroflex e
tecnologias como GPS e rádio comunicador. Caberá às administrações municipais,
com a participação da Guarda Municipal ou da Polícia Militar, a estruturação do
esquema de segurança nas áreas rurais.
Ainda durante a cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, o
Secretário Itamar Borges apresentou o novo programa Município AgroSP, que visa
fomentar a implantação de políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio
em esfera municipal. O projeto vai incentivar as prefeituras na ampliação das
ações sociais para melhorar as condições de vida das pessoas na área rural.
Neste primeiro ciclo, 508 dos 645 municípios estão aptos a participar do
programa que concederá o certificado de Município AgroSP.
Crédito e seguro rural
O Governo de SP também vai liberar R$ 100 milhões em
crédito emergencial para atendimento aos produtores rurais afetados por eventos
como a pandemia, seca e geadas. Os recursos serão viabilizados pelo
Desenvolve-SP, via Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP), para o
custeio emergencial. Outros R$ 30 milhões serão destinados ao Seguro Rural,
totalizando R$ 57 milhões em 2021; valor 11,7% maior do que o liberado em 2020
(R$ 51 mi).
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico também vai
disponibilizar, por meio do Banco do Povo e em parceria com o Sebrae, recursos
de até R$ 50 milhões para atender agricultores afetados pelas recentes geadas
em várias regiões do Estado. Cada produtor poderá obter crédito de até R$ 21
mil. De modo a facilitar a movimentação dos empréstimos concedidos aos
microempreendedores, o Banco do Povo fornece o cartão pré-pago, disponível nas
unidades dos municípios conveniados.
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento ainda vai
viabilizar, via Banco do Brasil, a retomada de linhas de crédito do FEAP. No
total, serão disponibilizados R$ 35,7 milhões para reativação da subvenção do
programa Pró-Trator/Implementos Agrofácil e de outras ações nas áreas de
Desenvolvimento Rural Sustentável, Aquicultura e Pesca, Agricultura Sustentável
e Produção Animal.
Além disso, a SDE e SAA vão atuar para promover o
fortalecimento e desenvolvimento dos 19 Arranjos Produtivos Locais (APLs)
agrícolas do Estado de São Paulo. A ação conjunta entre as pastas prevê auxílio
nas organizações dos negócios, por meio de governança, reconhecimento e fomento
dos APLs rurais, além de mapeamento e elaboração de projetos que visam replicar
e criar novas tecnologias de negócios.
Corredor sanitário e produtos artesanais
O Governador João Doria também anunciou a reativação dos
corredores sanitários, medida que visa levar São Paulo ao status de região
livre de febre aftosa, sem vacinação. O objetivo é a valorização dos produtos
de origem animal produzidos no Estado junto aos mercados consumidores nacional
e internacional.
As fronteiras serão monitoradas por meio da implantação
de 14 barreiras fixas e 22 móveis, com veículos adaptados e equipados. As ações
vão abranger as divisas dos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais
e Rio de Janeiro.
Além disso, o Governador João Doria também apresentou o
Projeto de Lei que prevê a regularização da produção de queijos artesanais no
estado. A proposta simplifica a Lei 10.507/200 que estabelece normas para a
elaboração, sob a forma artesanal, de produtos comestíveis de origem animal e
sua comercialização. O PL será encaminhado à Assembleia Legislativa.
Rotas Rurais
Doria e Itamar Borges ainda realizaram a entrega dos
mapas da geolocalização de estradas e propriedades rurais a 63 prefeituras. O
mapeamento foi realizado por meio do programa Rotas Rurais. A iniciativa
pioneira e inédita na América Latina vem sendo desenvolvida por meio de
parceria entre a Secretaria de Agricultura e Abastecimento e o Google.
O sistema funciona mesmo onde não existe um endereço
estruturado com rua e número, graças à tecnologia Plus Codes, criado pelo
Google, que converte coordenadas de latitude e longitude fornecidas por
satélite em códigos curtos, semelhante aos códigos postais. A partir dos dados
finalizados, o produtor rural passa a ter um endereço digital individualizado,
permitindo o recebimento de correspondência, obtenção de crédito e melhora no
acesso à propriedade e no escoamento da produção.
O desenvolvimento e as vantagens comparativas do Brasil
no século 21
Fonte: Monitor Mercantil
O avanço da pandemia do novo coronavírus desencadeou um
impacto muito severo na economia brasileira. A queda do Produto Interno Bruto
(PIB) em 2020, de -4,1%, foi a maior dos últimos 30 anos, comparável apenas aos
anos de 1981, quando a economia encolheu -4,3%, no ápice da crise da dívida
externa, e de 1990, com queda de -4,4%, na crise do Plano Collor, com o
desastroso confisco da poupança.
A quantidade de pessoas desempregadas e sem nenhuma fonte
de renda é um fato também inédito na economia nacional. Dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 14,8 milhões de
trabalhadores estão sem nenhuma ocupação, nem mesmo com bicos. Há, ainda,
outras seis milhões de pessoas desalentadas na força de trabalho, que
desistiram de procurar empregos e normalmente sequer são consideradas nas
estatísticas de desemprego do Ministro da Economia.
Por outro lado, no comércio exterior, em um primeiro
olhar, verifica-se que o desempenho da economia brasileira tem sido favorável.
Em 2020, as exportações nacionais totalizaram US$ 156,5 bilhões, enquanto as
importações chegaram a US$ 114,3 bilhões, promovendo um importante
superávit externo de US$ 42,2 bilhões. Por conta da redução no ritmo dos
mercados e atividades, reflexo direto da pandemia, ocorreu uma contração das
exportações e das importações, de -30% e -35%, respectivamente, em
comparação com 2019, com queda também no superávit externo da ordem de -12%.
Já os resultados do primeiro semestre deste ano
apresentam uma retomada do comércio mundial. Em 2021, até junho, as
exportações brasileiras atingiram US$ 135 bilhões, enquanto as importações
somaram US$ 99 bilhões, acumulando em meio ano um saldo superior a US$ 36
bilhões.
Tais dados trazem uma perspectiva otimista sobre o
desempenho externo do país e sua ativa inserção internacional. Um olhar
pormenorizado, contudo, revela um problema bastante complexo da economia
brasileira. Os 10 principais produtos que o Brasil exporta são provenientes de
setores primários, intensivos em recursos naturais, com baixa ou baixa-média
intensidade de conhecimento e tecnologia e pouca agregação de valor.
Produzimos e exportamos matérias-primas cujos preços
são definidos no mercado internacional pelos grandes compradores, apresentando
elevada volatilidade e deterioração nos termos de intercâmbio. Nominando os
três principais bens exportados temos a soja, o minério de ferro e o
petróleo cru (observar tabela abaixo). E mesmo focando nas exportações da
indústria de transformação, vemos que os nove principais produtos estão
inseridos na agroindústria, como farelo de soja, açúcar, carnes e celulose,
ou em uma etapa de menor valor agregado, a exemplo dos lingotes de ferro.
Segundo a boa análise econômica, está em curso
acelerado um padrão de desenvolvimento primário-exportador, com baixa
produtividade e baixos salários, contribuindo para a elevada concentração de
renda e de propriedade. Esse modelo adotado pelo Brasil favorece apenas os
maiores detentores de terras e de recursos, bem como as companhias
internacionais que detêm a propriedade das licenças genéticas.
O modelo exportador, com vantagens comparativas em
minério e agronegócio, foi plantado há 50 anos, decorrente da grande
estratégia nacional de impulso aos complexos agroexportadoras de proteínas
vegetais e animais, com investimentos na agropecuária do Cerrado, na
ampliação de crédito para as cooperativas de produtores e diversificação
da agroindústria, bem como na estruturação dos megacomplexos minerais, tendo
à frente Vale, Petrobras e grandes mineradoras e siderúrgicas.
Essas companhias foram chamadas de campeãs nacionais,
sempre apoiadas por recursos financeiros do BNDES e do Banco do Brasil.
Trata-se de estratégia baseada na exploração das vantagens comparativas,
importante para a criação de superávits estruturais da economia brasileira,
mas que significa, no século XXI, a reprimarização das exportações e a
desindustrialização precoce e danosa da nossa economia.
Exportamos commodities e, assim, ficamos subordinados aos
ciclos econômicos de preços e volumes definidos pelos países líderes, como
a China e os Estados Unidos. Considerando os preços praticados em nosso
comércio exterior em 2021, segundo dados do Comex Stat, para comprar no
mercado internacional 250 gramas de microchips de memória, ao valor Free On
Board (FOB) total de US$ 1.540,75, foi necessário exportar 60 sacas de soja,
de 60 quilogramas cada, pelo preço FOB médio de US$ 25,86, que demanda o
cultivo de 10 hectares de terras produtivas no Oeste do Paraná.
Esse é o paradigma de inserção internacional, baseado
nas vantagens comparativas estabelecidas: precisamos exportar 60 sacas de soja,
ou 12 toneladas de minério de ferro, ou 12 sacas de café não torrado, ou 22
arrobas de carne bovina, para comprar somente 10 pentes de microchips de memória
para computador, provenientes da China, Taiwan ou Coreia do Sul. Em plena era
do capitalismo digital, estabelecemos uma estratégia subordinada de economia
reflexa, um novo dependentismo dos mercados e produtos e serviços intensivos em
conhecimento provenientes do exterior.
Essa é a proposta baseada nas vantagens comparativas do
livre mercado, que promove o extrativismo e o OGRO-negócio, e engendra um
desenvolvimento social e ambiental insustentável e perverso, pois a produção
cresce desde que haja a incorporação de novas fronteiras agrícolas e minerais,
avançando sobre os ecossistemas e biomas naturais da Amazônia e do Cerrado. É
uma âncora pesada demais para o Brasil, que busca incansavelmente um futuro
melhor e soberano.
Autor: Wilhelm Meiners e Rodolfo Coelho Prates são
pesquisadores do Estúdio de Economia e Finanças da PUCPR.
Safra dos ventos bate recorde e usinas eólicas reduzem
risco de racionamento
Fonte: Estadão
Os ventos têm indicado o caminho para que o Brasil
atravesse uma das estiagens mais severas da história, sem que falte energia
elétrica nas casas da população. Entre junho e novembro, uma média de 20% do
abastecimento elétrico nacional será suprido com a geração eólica. Esse volume
recorde de geração é resultado da safra dos ventos, como é conhecido este
período do ano, quando as rajadas se tornam mais constantes e fortes, em
contraposição à redução das chuvas que afeta boa parte do País.
Se falta água nos reservatórios das hidrelétricas do
Sudeste e Centro-Oeste, sobra vento nas costas do Rio Grande do Norte, da Bahia
e do Rio Grande do Sul. É isso o que tem ajudado a equilibrar a geração de
energia.
No início desta semana, 16% do consumo diário
de energia em todo o País foi suprido pelos parques eólicos. Os
aerogeradores já chegam a alimentar o consumo de um dia inteiro da Região
Nordeste, como ocorreu em 22 de julho, conforme os dados do Operador Nacional
do Sistema Elétrico (ONS). A tendência é de crescimento. As estimativas apontam
que, em horários de pico, as eólicas vão atender cerca de 23% do mercado total
de energia do Brasil. Como o sistema de transmissão interliga todo o País, essa
geração ajuda a reduzir a pressão sobre os reservatórios de hidrelétricas, que
podem guardar mais água para tentar reduzir os impactos da pior crise hídrica
dos últimos 91 anos.
Atualmente as eólicas já abastecem, em média anual, cerca
de 13% da demanda de energia no Brasil e, neste segundo semestre, essa média
saltará para 20% de abastecimento. E não é só no Nordeste que os recordes são
registrados. Embora tenhamos cerca de 80% da capacidade instalada nessa região,
o Sul do Brasil também tem uma capacidade instalada importante, diz Elbia
Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
Essa capacidade de colheita dos ventos é resultado dos
investimentos pesados que o setor recebeu nos últimos anos. Há dez anos, a
fonte eólica não passava de uma experiência dentro da matriz elétrica, com
pouco mais de 900 megawatts de capacidade instalada em algumas dezenas de
parques eólicos. Uma década depois, esse volume se multiplicou por 20 e já
chega a 19 mil megawatts. São mais de 720 parques que, diariamente, colocam
para girar 8.550 cataventos nos principais corredores de vento do território
nacional.
No ano passado, o Brasil foi o terceiro país do mundo que
mais ampliou sua capacidade de geração, com 2.297 megawatts adicionados em
2020, ficando só atrás da China e dos Estados Unidos. O setor recebeu cerca US$
4 bilhões (aproximadamente R$ 21 bilhões) em investimentos em 2020. Considerado
o período de 2010 a 2020, foram US$ 37,3 bilhões injetados nos parques eólicos.
Neste período do ano, os ventos ficam mais fortes que a
média, tendo um comportamento oposto às chuvas. Devido à seca, os ventos ficam
mais fortes. Para produzir energia eólica, são necessários ventos estáveis, com
a intensidade certa e sem mudanças bruscas de velocidade ou de direção, diz
Elbia Gannoum. O Brasil tem a sorte de ter uma quantidade enorme desse tipo de
vento, o que explica o sucesso da eólica no País nos últimos anos.
Reportagem do Estadão mostrou que, enquanto o nível dos
principais reservatórios do País não para de cair, o consumo de energia
elétrica tem aumentado e já supera o patamar pré-pandemia. Em junho, o consumo
total do Brasil cresceu 12,5% em relação a igual período de 2020, puxado
sobretudo pelo setor industrial, com expansão de 19,4%, segundo dados da
Empresa de Pesquisa Energética (EPE). No ano, o uso da eletricidade em todo o
País subiu 7,7% e deve continuar em alta nos próximos meses. O governo, até o
momento, tem afastado o risco de desabastecimento.
Antes de contar com as usinas eólicas, o País dispunha,
basicamente, das fontes térmicas para aliviar a situação das hidrelétricas. A
queima de diesel, gás e biomassa, além da fonte nuclear, continua a ter papel
central na produção de energia, respondendo por até um terço do consumo neste
momento. Como estão a plena carga, porém, um cenário sem a geração das eólicas,
hoje, seria catastrófico. As hidrelétricas respondem por 62% da capacidade nacional
de produção de energia, mas têm entregado apenas 52%, em média, por causa do
baixo nível de seus reservatórios.
Em 2001, quando enfrentamos um racionamento de energia, a
situação era muito diferente e mais de 85% da geração era hídrica. De lá para
cá, a matriz se diversificou. Podemos ajudar o País nos momentos de escassez de
chuvas, comenta Elbia.
Expansão da geração eólica
O crescimento da geração eólica já está contratado. A
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já homologou a construção de mais
163 parques eólicos no País. Serão injetados mais 5.445 megawatts de potência
ao parque nacional. Como os leilões são realizados anualmente, esse volume
tende a crescer.
O Brasil, que até 2013 ocupava a 13ª posição no ranking
mundial de geração eólica, fechou 2020 como o sétimo país que mais consome
energia produzida pela força dos ventos, só atrás de China, Estados Unidos,
Alemanha, Índia, Espanha e França.
Oportunidades de colocação ou de recolocação
Open Banking abre milhares de vagas em tecnologia, mas
faltam profissionais
Executivos de diversas instituições contam os desafios de
contratar profissionais diante da chegada do Open Banking e compartilham as
vagas abertas
Nesta sexta-feira (13), tem início a segunda fase do Open
Banking no Brasil, inicialmente marcada para começar em 15 de julho. O Banco
Central adiou a etapa em cerca de um mês a fim de dar mais tempo para as
instituições participantes terminarem de se preparar para iniciar as operações
de forma mais segura.
A partir de hoje, o consumidor começa a ter mais contato
com as possibilidades que o Open Banking deve trazer para o mercado brasileiro.
O InfoMoney preparou um conteúdo sobre a segunda fase, que resume bem as
mudanças que veremos a partir de hoje. De forma geral, os consumidores poderão
compartilhar seus dados cadastrais (como nome e CPF), transacionais (como
extratos) e informações sobre cartões e operações de crédito.
Além disso, há um especial (Big Bank: nasce um novo
universo financeiro) sobre o tema que aborda diversos aspectos do Open Banking
e explica porque ele pode mudar a relação das pessoas com as instituições
financeiras.
Entre os diversos efeitos que se espera com a chegada
desse novo ecossistema no Brasil está a geração de empregos e novas vagas de
trabalho, pincipalmente no setor de tecnologia.
Isso porque para colocar o Open Banking em funcionamento,
bancos, fintechs e diversas instituições participantes estão investindo na
área, ajustes de processos em nuvem e transformações na infraestrutura
tecnológica para que as informações circulem de forma eficiente, monitorada e
segura. Afinal, tudo será online.
E para que tudo funcione as instituições estão buscando
aumentar suas equipes de diferentes formas para dar conta da demanda. Para
saber mais sobre o que é Open Banking assista o vídeo no player acima ou
confira o guia sobre o tema.
Escassez de profissionais
Desde o ano passado, o setor de tecnologia vem ganhando
destaque: com a pandemia, a digitalização e a inovação incentivaram muitas
contratações. Agora com o Open Banking, a tendência é que o mercado continue
aquecido. Porém, o consenso dos recrutadores é de que o setor de tecnologia
como um todo vem sofrendo com a escassez de profissionais qualificados.
Para ter uma ideia do boom: em 2020, o número de vagas
abertas na área de tecnologia cresceu 310%, de acordo com um estudo da
GeekHunter, empresa de recrutamento especializada na contratação de
profissionais de tecnologia.
Por outro lado, um estudo da Associação Brasileira das
Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) mostra que entre
2019 e 2024 o país deve ter déficit de 260 mil profissionais da área de
tecnologia por falta de mão de obra qualificada.
A reclamação é geral. Conheço muita gente (do setor
financeiro). Eles me ligam dizendo: Preciso urgente de um cara de segurança
cibernética, por exemplo. Não tem. Não é que não tenha o cara bom. Simplesmente
não tem, afirma Leandro Villain, diretor de inovação, produtos e serviços da
Febraban.
Jayme Chataque, superintendente executivo de Tecnologia e
Operações do Santander Brasil também observa a dificuldade na contratação na
área de tecnologia. Faltam profissionais no mercado quando pensamos na
qualificação de novas ferramentas tecnológicas considerando as inovações
recentes e no âmbito do Open Banking, afirma.
Vilain acredita que o Brasil vai sofrer um apagão
tecnológico por falta de formação de mão-de-obra na área, e o problema deve
afetar não só os bancos, mas também as fintechs.
Outro dia estava numa reunião na Febraban, falando de
segurança cibernética. Eram representantes de uns dez bancos. Somados ali a
gente tinha mais de 200 vagas abertas para segurança cibernética, mas não tem
gente. É frustrante: temos as vagas, mas não temos como contratar, ressalta o
executivo da Febraban.
Demanda é alta
No Itaú, por exemplo, a demanda é forte para a
contratação de profissionais de tecnologia. Parte dela decorrente do Open
Banking, mas envolve outros fatores, como o estudo de tecnologias emergentes
que podem ser utilizadas no futuro, segundo Thiago Charnet, diretor de
tecnologia do banco.
Só no ano passado, o Itaú contratou mais de 3,7 mil
pessoas de tecnologia, sendo quase 300 delas cientistas de dados. Atualmente,
são mais de 2 mil vagas em tecnologia, em todos os tipos de senioridade e
especialidades.
Thiago Saldanha, CTO da Sinqia, provedora de software
para bancos e fintechs, afirma que nos últimos quatro anos o quadro de
funcionários da empresa saltou de 200 para 1.300 pessoas.
Paulo Andreolli, head de Open Banking da FCamara,
consultoria de soluções em tecnologia, conta que a empresa também está
contratando: são mais de 300 vagas para este ano. No nosso caso estamos com
muita dificuldade em encontrar desenvolvedores que já entendam de Open Banking
para operar em um formato 360°, ou seja, já desenvolver pensando na segurança,
por exemplo, diz.
Qualificação interna da mão-de-obra
Diante da carência de profissionais no mercado, uma
alternativa vem sendo praticada: qualificar a mão-de-obra própria. O Itaú tem
investido em treinamentos e cursos dentro da área para capacitar as equipes que
já trabalham diretamente com áreas correlacionadas, explica o executivo do
Itaú.
Cristina Pinna, superintendente executiva do Bradesco,
afirma que devido à escassez de profissionais, o banco está trabalhando o
upskilling das competências que vê necessidade em todos os times e se
necessário faz a migração de área do profissional.
E estamos trabalhando também com empresas de tecnologia
parceiras que nos ajudam a complementar o ecossistema e entregar com a
velocidade demandada a estrutura, explica Cristina.
A situação não é diferente em outras instituições. Para
suprir toda a demanda, a área de TI está movimentada do Santander está
movimentada, segundo Chataque. Foco total na capacitação dos profissionais para
conseguirmos subir ainda mais a barra de qualidade já aqui dentro, diz.
Saldanha conta que mesmo com o ritmo forte de
contratação, a Sinqia também tem um programa de capacitação interno.
O objetivo é manter nossos funcionários atualizados e
capacitados, com trilhas de aprendizado em negócios e tecnologia. Temos
parcerias com empresas que fornecem cursos e treinamentos também. Não podemos
ficar sem mão-de-obra, complementa.
No Banco do Brasil, por ser uma sociedade de economia
mista controlada pelo governo federal, as contratações só acontecem por meio de
concursos públicos. Inclusive, o banco abriu um novo concurso no início de
julho e será o maior processo seletivo na história do país, segundo a Fundação
Cesgranrio, que organiza o concurso.
O cenário é: mercado super aquecido, e nossas janelas de
entradas de novos profissionais são específicas. Precisamos formar as pessoas
dentro de casa. Cerca de 30 mil funcionários já fizeram o curso sobre Open
Banking, não só na área de tecnologia, explica Karen Machado, gerente executiva
de Open Banking no Banco do Brasil.
Esses profissionais formados no curso são redirecionados
para diferentes áreas a depender da necessidade.
Concorrência forte
A qualificação interna também é uma alternativa diante da
concorrência: são muitas empresas disputando um pool considerado pequeno de
profissionais de tecnologia no país. O real desvalorizado atrapalha. É um novo
7×1, afirma Rafael Pereira, co-fundador da Open, fintech de concessão de
crédito.
De fato, com a forte demanda e pouca oferta, salários
sobem e não são apenas as empresas no Brasil que estão de olho nesses
profissionais, o que complica ainda mais o recrutamento, segundo Andreolli, da
FCamara.
Tivemos casos de profissionais recusando nossas propostas
porque empresas dos EUA e Europa os chamaram. Pagando em dólar e euro a oferta
fica atrativa para o funcionário e fica difícil competir, afirma.
Ele conta que em alguns casos esses profissionais nem
precisavam ter o inglês ou outro idioma. Eles foram contratados para executar a
parte técnica e tinha uma pessoa que intermediava a comunicação entre o
desenvolvedor e a liderança, afirma.
Esse tipo de situação foi reforçada pela própria
pandemia, já que os profissionais de tecnologia entre muitas outras profissões
conseguiram encontrar ainda mais oportunidades no exterior devido à imposição
das restrições de fronteiras e ascensão do home office.
Você pode prestar serviços para a Alemanha, EUA,
Inglaterra, e continuar próximo da sua família, dos seus amigos. Com isso já
estamos vivendo essa evasão’ de profissionais, afirma Rogério Melfi, líder do
grupo de trabalho de Open Banking na ABFintechs.
Porém, ele pondera que a contratação não é sinônimo
apenas de salário. Tem o propósito, a cultura, o que ela quer construir. Isso é
importante e ajuda na retenção, pelo menos no caso das fintechs, diz.
Na Cora, fintech de crédito para empresas, essa
estratégia vem dando certo. Temos um foco no nosso propósito de liberar donos e
donas de pequenos negócios para fazer a diferença e isso tem nos ajudado a
atrair pessoas que pensam parecido, o que ajuda a construir um ótimo clima
organizacional, afirma Igor Senra, CEO da empresa.
Fonte: InfoMoney
Evento debate Nova Lei de Licitações e o Seguro Garantia de Obras e Serviços de Engenharia, uma parceria da CESPC e ESA/RS
A Comissão Especial de Seguros e Previdência Complementar (CESPC) da OAB/RS em parceria com a Escola Superior de Advocacia da OAB/RS (ESA/RS) promovem o evento: Nova Lei de Licitações e o Seguro Garantia de Obras e Serviços de Engenharia, no dia 19 de agosto, às 17h. O webinar que faz parte da programação do Mês da Advocacia é gratuito. Faça sua inscrição no Portal do Aluno e garanta seu certificado.
A palestra contará com a presença do Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, que tem como intuito trazer a sua visão no âmbito dos tribunais. Além do advogado, doutor em Direito Administrativo, mestre em Direito e Políticas Públicas e ex-procurador do Amapá, Guilherme Carvalho; e da advogada, especialista em Direito do Seguro e Resseguro pela FGV, especialista em Seguro Garantia pela Parejo Consultores e pós-graduada em Direito Constitucional pela PUC/SP, Valéria Leite, que atuam diretamente no mercado de licitações e obras de serviços de engenharia e irão abordar as principais mudanças na n ova lei, de abril de 2021.
A abertura do evento será realizada pela diretora-geral da ESA/RS, Rosângela Herzer dos Santos, pelo presidente da CESPC, Ricardo Einsfeld Villar e pela organizadora do evento, coordenadora do GT da CESPC e moderadora do Grupo de Estudos de Direito de Seguros da ESA/RS, Jaqueline Wichineski dos Santos.
O webinar será moderado pelo advogado, especialista em Direito Público pela PUCRS, MBA em Gestão Empresarial pela FGV, Mauricio Gazen; pelo advogado, especialista em Direito do Estado pela UFRGS, MBA em Concessões e Parcerias Público-Privadas pela FESPSP e London School of Economics (LSE), Mateus de Farias Klein; e pelo advogado, especialista em Derecho de Seguros pelas Universidade de Salamanca, Universidade de Lisboa e Universidade de Buenos Aires, Marcio Alexandre Malfatti.
Fonte: Jornal da Ordem
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2
Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/
Revista Insurance Corp:
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html
Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html
Relatório 2020 da CNseg (destaca os seus projetos e ações em ano desafiador): https://cnseg.org.br/noticias/relatorio-2020-da-cnseg-destaca-os-seus-projetos-e-acoes-em-ano-desafiador.html
2021 / CNseg: O Setor de Seguros Brasileiro: https://cnseg.org.br/publicacoes/o-setor-de-seguros-brasileiro-folder-2021.html
Curso Extensão de Responsabilidade Civil da ENS
O Curso de Extensão ENS em parceria com a AIDA, tem como objetivo proporcionar o conhecimento das modalidades de seguros do ramo de Responsabilidade Civil, as normas legais que o regulam, a formação do contrato e todas as obrigações e os direitos dele decorrentes, como coberturas, exclusões e diversos temas conexos e diretamente relacionados. Para maiores informações e inscrições acesse: https://www.ens.edu.br/.../cursos-de-extensao-aulas-ao...
Curso de Pós-Graduação em Saúde Suplementar ENS
Capacite-se para atuar com segurança na área de saúde suplementar, aprofundando seus conhecimentos, especialmente, em aspectos regulatórios e de gestão.
O curso é ministrado online, ao vivo, em ambiente virtual que possibilita a interação entre alunos e professores em tempo real.
Acesse e saiba mais em: https://www.ens.edu.br/cursos/posgraduacao-aulas-ao-vivo-saude-suplementar-aulas-ao-vivo?inscricao=2837&ead=True&fbclid=IwAR0rapTheczh4kEkwvNu8UDX1YbFLAZG82jpptMQkWAO0UZKYnJmBcye7zw