Taylor Made: Seguro paramétrico inédito
18, Ago. 2021
Taylor Made: Seguro paramétrico inédito
Fonte: Sonho Seguro
Uma operação inédita, concluída na semana passada, reuniu
iniciativa privada, poder público e produtores na modulação de uma ferramenta
customizada para mitigar os impactos das alterações do clima na produção de
cacau no sul da Bahia, informa o Valor. Foi emitida a primeira apólice de seguro
rural paramétrico do país, que usará o tratamento de dados e as informações
climáticas de estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia
(Inmet) como indicadores de risco para o contrato entre seguradora e
agricultores.
O prêmio contou com a subvenção federal de 20%
implementada no início do ano e também inédita. Rodrigo Mortoni,
vice-presidente da Newe Seguros, seguradora responsável pela operação, reforça
que o maior volume de informações e a confiança nos dados do Inmet reduz os
riscos, e que a definição de parâmetros numéricos tira a subjetividade do
processo, já que as coberturas são acionadas por um elemento objetivo, sem
necessidade de apuração ou quantificação de danos.
Outra peculiaridade é a dispensa de vistorias e inspeções
presenciais em caso de sinistro. Se chover menos, a cobertura vai ser acionada
e a indenização vai ser paga diretamente na conta do produtor, de maneira
célere. Isso tira o risco moral, o custo de inspeção, a ida a campo, afirma.
AXA vende carteira ao HSBC por US$ 575
milhões
Fonte: Forbes Brasil
O HSBC Holdings anunciou que comprará a AXA Singapore por
US$ 575 milhões para aumentar seus negócios de gestão de patrimônio e de
seguros na cidade-estado, que servirá como polo para sua expansão no sudeste
asiático.
A aquisição dará ao HSBC, sediado em Londres, a posição
de oitava maior seguradora do segmento de seguros de vida em Singapura, com
ativos líquidos equivalentes a US$ 474 milhões em 31 de dezembro de 2020, de
acordo com o comunicado. A AXA Singapore também é a quinta maior seguradora de
bens e acidentes do país.
Esta é uma aquisição importante que demonstra nossa
ambição de aumentar nossos negócios na Ásia, disse Noel Quinn,
presidente-executivo do grupo HSBC, em um comunicado. O segmento de gestão de
patrimônio é uma de nossas oportunidades de maior crescimento e retorno, e sua
expansão está alinhada aos nossos pontos fortes como um banco com alcance
global centrado na Ásia.
Após a conclusão da aquisição, que está sujeita a
aprovações regulatórias, o HSBC integrará a AXA Singapore à divisão Ásia-Pacífico
da HSBC Insurance Holdings. Juntos, os negócios aumentarão a presença do HSBC
no mercado regional de seguros e fornecerão uma plataforma para crescimento
futuro, de acordo com o comunicado.
A crescente riqueza do sudeste asiático aumentou o número
de pessoas com alto patrimônio líquido em Singapura, assim como nos países
vizinhos. Isso impulsionará a demanda por serviços de gestão de patrimônio e de
seguros em toda a região, disse Nuno Matos, executivo-chefe de gestão de
patrimônio e personal banking do HSBC.
O negócio resultante da aquisição será a sétima maior
seguradora de vida do país, com base em novos prêmios anualizados, e a quarta
maior seguradora de saúde de varejo em prêmios brutos, com mais de 600 mil
apólices em vigor que cobrem vida, saúde, seguros de propriedades e contra
acidentes, segundo o HSBC.
Empresa especializada em câmbio passa a atuar no mercado
de seguros e espera faturar R$ 16 milhões
Fonte: CQCS
De acordo com uma matéria veiculada pelo JRS, a Travelex,
que conta com o maior e mais completo portfólio de câmbio do mercado, passou a
oferecer produtos de seguros para que os clientes viajantes tenham
tranquilidade e segurança, de acordo com necessidades apontadas em pesquisa
realizada pela corretora de câmbio. A novidade vale tanto para quem viaja
quanto para quem fica. Com o lançamento, que inclui seguros com assistência Pet
e Residencial, a empresa espera faturar mais de R$ 16 milhões nos próximos
cinco anos e aumentar sua receita de produtos adicionais, não relacionados a câmbio,
em 45% até o final deste ano.
Com a garantia e experiência da Seguradora Assurant, o
novo portfólio foi idealizado e totalmente customizado para atender às
principais necessidades do dia a dia ou até mesmo dos imprevistos corriqueiros
do cliente da Travelex, que já tem uma relação de confiança com a marca. Com a
pandemia, notamos uma mudança no comportamento dos nossos clientes, que passam
mais tempo em casa e tornaram-se muito mais preocupados com a segurança e
proteção do seu patrimônio. Os nossos seguros oferecem proteção para quem
contrata, para o patrimônio e para pets, independentemente de estar em casa ou
em viagem. Sabemos que em breve estaremos seguros para viajar novamente e nós
queremos que nossos clientes encontrem tudo o que precisam para se sentirem bem
e protegidos, diz Rogério Rocha, diretor de varejo da Travelex Confidence.
De acordo com o portal, a empresa revelou que para a
idealização do projeto foi feita uma pesquisa com os clientes que revelou a
busca por coberturas que sejam simples, acessíveis e que atendam às situações
mais corriqueiras do dia a dia, seja em casa, no cuidado com os pets ou até
mesmo para ajudar na adaptação de imóveis para garantir acessibilidade a
pessoas com limitações de locomoção. Além disso, os viajantes revelaram o
desejo por proteções para o smartphone com coberturas em caso de roubo, quebra,
ou qualquer outro acidente que possa ocorrer durante a viagem.
Segundo Rogério, a criação dos novos seguros levou em
consideração o custo versus o benefício em se pagar um produto com
características essenciais e que as pessoas realmente vão utilizar. Os novos
seguros da Travelex, criados em parceria com a Seguradora Assurant, possuem
várias assistências que podem ser utilizadas em diversas situações ao longo do
ano e que são uma verdadeira mão na roda na hora do sufoco. Tudo isso com
preços acessíveis e justos, completa Rocha.
Outra novidade dos seguros é que os clientes Travelex
ainda concorrem, mensalmente, a sorteios de R$ 50.000 bruto de IR, de acordo
com o plano contratado.Com essa parceria, a Assurant amplia a rede de
atendimento e fortalece a presença tanto no ponto de venda físico, quanto
online. A parceria da Assurant, especialista em seguros com a Travelex que
conhece profundamente os clientes resultou em uma solução de seguros em que o
benefício e a tranquilidade são superiores ao investimento. Com isso reforçamos
o nosso compromisso de proteger o que mais importa para as pessoas, afirma
Marcel Giacon, Diretor de Produtos e Digital da Assurant no Brasil.
Os produtos estarão disponíveis em todas as mais de 100
lojas localizadas nos principais shopping centers do País, por meio do
e-commerce ou também pela mesa de operações, via telefone, e-mail ou WhatsApp.
Confira os seguros oferecidos pela Travelex:
Seguro Viva Mais: Seguro de acidentes pessoais com uma
linha completa de assistência 24 horas, incluindo situações emergenciais para a
sua residência, atendimento help-desk para o seu computador ou telefone
celular, além do serviço de assistência para pessoas com limitações de
locomoção, tais como construção de rampa de acesso ao domicílio e instalação de
barras de apoio.
Seguro Bem-Estar: Seguro de acidentes pessoais com
cobertura diária por internação hospitalar e ainda conta com uma rede de
descontos em consultas médicas, exames laboratoriais, odontologia e
medicamentos, o que inclui consultas por telemedicina.
Seguro residencial: Oferece as principais coberturas para
proteger a sua residência, tais como roubo ou furto qualificado mediante
arrombamento e danos elétricos, além de completa assistência 24 horas,
incluindo limpeza de calhas e caixa d’agua, e revisão de instalações elétricas.
Seguro Viva com assistência Pet: Seguro de acidentes
pessoais para você e diversos serviços para o seu cachorro ou gato, tais como consultas
veterinárias, incluindo especialistas, serviço de leva e traz, implantação de
chip, entre outros.
A Alemanha testa rodovias que fornecem energia elétrica
Ober-Ramstadt, Alemanha. Recentemente, em uma rodovia ao
sul de Frankfurt, Thomas Schmieder levou seu caminhão semirreboque Scania e sua
carga de tinta para a faixa da direita. Então, apertou um botão que não existe
na maioria dos painéis desses veículos.
Do lado de fora da cabine, uma engenhoca começou a se
desdobrar no capô, parecendo um rack de pendurar roupas com um trenó de cabeça
para baixo soldado na parte de cima. Enquanto Schmieder continuava dirigindo,
um vídeo mostrava a estrutura de metal subindo para alcançar suavemente os fios
que corriam por cima.
A cabine ficou muito silenciosa quando o motor a diesel
parou de funcionar e os motores elétricos assumiram o controle. Ainda era um
caminhão, mas agora era alimentado como muitos trens ou bondes.
Há um debate sobre como deixar a indústria de caminhões
livre de emissões, e se baterias ou células de combustível de hidrogênio são a
melhor maneira de fazer funcionar motores elétricos em grandes veículos.
Schmieder fazia parte de um teste de uma terceira alternativa: um sistema que
fornece eletricidade para caminhões em movimento, usando fios dispostos acima
da estrada e um pantógrafo instalado no capô da cabine.
Por um lado, a ideia faz todo o sentido. O sistema é
eficiente em matéria de energia porque fornece alimentação diretamente da rede
elétrica para os motores. A tecnologia é econômica, porque as baterias tendem a
ser pesadas e caras, e um caminhão ligado aos fios aéreos não precisa de uma
bateria muito grande para chegar a seu destino final.
Além disso, o sistema é relativamente simples. A Siemens,
gigante alemã de eletrônicos que forneceu o hardware para essa rota de teste,
adaptou equipamentos usados há décadas por trens e bondes urbanos.
Por outro lado, a ideia é insana. Quem vai pagar para
instalar milhares de quilômetros de cabos elétricos de alta tensão nas
principais rodovias do mundo?
Descobrir como eliminar as emissões de caminhões é uma
parte crucial da luta contra as mudanças climáticas e o ar sujo. Caminhões a
diesel de longo curso produzem uma parcela desproporcional de gases de efeito
estufa e outros poluentes, porque passam muito tempo na estrada.
Mas a indústria está dividida. A Daimler e a Volvo, as
duas maiores fabricantes de caminhões do mundo, estão apostando em células de
combustível de hidrogênio nos veículos para longos trajetos. Elas argumentam
que as baterias pesadas, necessárias para fornecer alcance aceitável, são
impraticáveis para os caminhões, porque subtraem a capacidade da carga útil.
A Traton, empresa dona das fabricantes de caminhões
Scania, MAN e Navistar, argumenta que o hidrogênio é muito caro e ineficiente,
devido à energia necessária para produzi-lo. A Traton, de propriedade
majoritária da Volkswagen, está apostando em baterias cada vez melhores – e em
rodovias eletrificadas.
A Traton está entre os apoiadores da chamada eHighway ao
sul de Frankfurt, grupo que também inclui a Siemens e a Autobahn GmbH, a
agência governamental que supervisiona as autoestradas alemãs. Há também
pequenos segmentos de estradas eletrificados nos estados de Schleswig-Holstein
e Baden-Württemberg. A tecnologia foi testada na Suécia e em um trecho de 1,6
quilômetro perto do Porto de Los Angeles em 2017.
Os trechos da rodovia equipados com cabos aéreos na
Alemanha são curtos – cerca de cinco quilômetros de comprimento em ambos os
sentidos perto de Frankfurt. Seu objetivo é que empresas de caminhões reais que
transportam mercadorias reais testem o desempenho do sistema. Até o fim do ano na
Alemanha, mais de 20 caminhões o farão.
Entra em cena Schmieder, que aprendeu a dirigir caminhão
no Exército alemão, e sua empregadora, uma empresa de caminhões chamada Schanz
Spedition, na pequena cidade de Ober-Ramstadt, em uma região montanhosa e densamente
florestada a cerca de 56 quilômetros de carro de Frankfurt.
Para que a eHighway seja implantada em grande escala, tem
de funcionar para companhias como a Schanz, empresa familiar administrada por
Christine Hemmel e Kerstin Seibert, irmãs que são bisnetas do fundador. Seu
pai, Hans Adam Schanz, embora tecnicamente aposentado, estava recentemente ao
volante de uma empilhadeira carregando paletes em um caminhão quando Schmieder
entrou na cabine para sua segunda corrida do dia transportando tinta para um
centro de distribuição em Frankfurt.
Os negócios estão em alta, segundo Schmieder, porque os
lockdowns provocaram uma mania de reformas domésticas e alimentaram a demanda
pela tinta produzida por uma fábrica ao lado da sede da Schanz.
Schmieder faz a mesma corrida até cinco vezes por dia.
Esse é o tipo de rota que os apoiadores da eHighway veem como ideal.
Hasso Grünjes, que supervisiona o envolvimento da Siemens
no projeto, acredita que faria sentido primeiro eletrificar rotas muito
utilizadas, como a que existe entre o porto holandês de Roterdã e Duisburg, no
coração industrial da Alemanha, ou a rodovia que liga os portos alemães de
Hamburgo e Lübeck.
De acordo com Grünjes, um grande número de caminhões se
limita apenas a esses trajetos. As empresas que utilizam essas rotas
economizariam dinheiro com combustível, seu maior custo, e justificariam
facilmente o investimento em caminhões com pantógrafos no capô. Em longo prazo,
segundo dados da Siemens, quatro mil quilômetros de rodovia eletrificada
acomodariam 60 por cento do tráfego de caminhões da Alemanha. A Siemens
declarou que cooperaria com a Continental, fornecedora alemã de autopeças, para
produzir os pantógrafos em massa.
No entanto, o ônus caberia ao governo alemão, que
construiria os cabos aéreos, que custam cerca de dois milhões e meio de euros
por quilômetro.
O governo está sendo cauteloso por causa do risco de que
os contribuintes paguem por rodovias eletrificadas e a tecnologia acabe sendo
evitada pela indústria de caminhões, ou tornada obsoleta por outra coisa.
Em teoria, é a melhor ideia, disse Geert De Cock,
especialista em eletricidade e energia da Transport & Environment, grupo de
defesa em Bruxelas. Contudo, ele acha que os obstáculos políticos, por exemplo,
para que os governos europeus concordem com as normas técnicas são muito
assustadores. É uma questão de coordenação mais do que uma questão tecnológica.
Não apoiamos porque não achamos que isso vai acontecer.
Schmieder, o motorista do caminhão, acredita nessa
alternativa. Ele começou a trabalhar na Schanz em 2019, quando o projeto de
teste estava sendo iniciado, tendo sido contratado para participar dele. Estou
sempre muito interessado na eletromobilidade e para onde ela está indo,
comentou, enquanto dirigia a Scania através de um vale estreito que leva da
sede da Schanz até a rodovia A5. O caminhão, híbrido de motor diesel, motor
elétrico e uma pequena bateria, passou uma placa indicando o Castelo de
Frankenstein, que, dizem, inspirou a criatura fictícia.
Logo depois que Schmieder entrou no acesso para a A5,
surgiram os pilares que suportavam os cabos da eHighway. Dentro da cabine, a
transição foi quase imperceptível quando Schmieder acionou o pantógrafo que se
conecta aos cabos, o chamado sistema de catenária.
Os cabos também recarregaram a bateria da Scania, que
armazena energia suficiente para dirigir curtas distâncias livres de emissões
no tráfego urbano. Essa é outra vantagem do sistema de catenária: a eHighway
poderia eliminar a necessidade de paradas para recarregar, importante na indústria
de caminhões, em que tempo é dinheiro.
A infraestrutura exige muitos recursos, mas, por outro
lado, oferece uma eficiência energética muito alta, e são necessárias apenas
baterias pequenas para as viagens por áreas sem cabos aéreos, explicou por e-mail
Manfred Boltze, professor da Universidade Técnica de Darmstadt, que está
fornecendo conselhos e análises.
Schmieder descansou levemente as mãos no volante enquanto
o software de condução autônoma mantinha o caminhão diretamente sob os cabos.
Ele e outros motoristas foram submetidos a um programa de treinamento de um dia
para aprender a usar o sistema e a lidar com problemas.
Houve falhas técnicas ocasionais. Algumas vezes os
sensores falharam. Mas grandes problemas? Não, garantiu Schmieder.
Praticamente todo mundo concorda que a tecnologia não é o
maior obstáculo a uma rede global de estradas elétricas. Mostramos que é
factível. A questão agora é como ampliar sua escala, afirmou Grünjes.
Fonte: The New York Times Company.
Hidrelétricas devem atingir menor nível na história para
novembro, diz MME
Fonte: Poder360
O nível de abastecimento das hidrelétricas no país deve
atingir o menor nível para o mês de novembro em 2021. Deve ficar entre 11% e
14%. A afirmação foi feita pelo Secretário de Energia do Ministério de Minas e
Energia (MME), Christiano Vieira da Silva, em audiência pública realizada nesta
3ªfeira (17.ago.2021) pela Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.
Segundo o secretário, a perspectiva de chuvas abaixo das
médias históricas deve se manter, o que requer cautela e um esforço maior da
sociedade na economia de energia. A operação até o início da estação chuvosa
tem que ser feita com muita atenção, afirmou.
A região mais crítica é o Sudeste. Os reservatórios da
região devem atingir 11,3% em novembro. Para se ter uma ideia da gravidade,
para o mês, o mínimo histórico, até agora, é de novembro de 2014, quando o
nível de abastecimento foi de 19%. O secretário afirmou que, se o governo não
tivesse adotado algumas medidas desde outubro do ano passado, como antecipação
do acionamento de usinas termelétricas, a situação poderia ser ainda pior, com
8% de nível de abastecimento.
Outubro e novembro serão os meses que vão requerer maior
atenção. Porque em outubro e novembro de 2020, nós chegamos a 17,6% e 15,1% de
armazenamento, respectivamente. E temos a projeção de chegar a 11,3%. Então,
realmente, é um valor muito baixo para essa época do ano, disse Vieira da
Silva.
O secretário disse que o MME e demais órgãos do governo
envolvidos no tema, como Aneel e o Operador Nacional do Sistema (ONS), têm se
esforçado para mitigar a situação energética no país. Ele acrescentou, porém,
que a responsabilidade também é da população. Seja reduzindo o consumo de forma
consciente, evitando desperdícios, seja trabalhando para entregar uma oferta,
no caso dos consumidores industriais, para o sistema nacional, para o
atendimento das nossas necessidades, finalizou.
A audiência pública foi marcada após requerimento do
Deputado federal Jesus Sérgio (PDT-AC), que faz parte da Comissão de Minas e
Energia. Além do nível dos reservatórios, o evento também abordará a bandeira
vermelha. Participa também da audiência Elisa Bastos, Diretora da Aneel
(Agência Nacional de Energia Elétrica).
EUA declara escassez hídrica histórica
Fonte: AFP
O governo federal dos Estados Unidos anunciou nesta
segunda-feira (16) que o lago Mead, a maior represa do país, vai operar em 2022
em históricas condições de escassez de água, impactando dois estados do oeste
do país e o México.
As projeções surgem a partir do estudo bianual, que
analisa as condições da bacia do rio Colorado.
O sistema do rio Colorado está atualmente em 40% de sua
capacidade, uma redução comparável aos 49% registrados nesta época no ano
passado, anunciou a agência encarregada dos recursos hídricos, subordinada ao
ministério do Interior.
O lago Mead, um reservatório localizado na fronteira
entre Nevada e Arizona, abastece milhões de pessoas no oeste do país e está com
o nível mais baixo desde sua criação, na década de 1930.
O lago Powell, o segundo reservatório do país, também
alimentado pelo rio Colorado, também atingiu seu menor nível: 32% de sua
capacidade.
Desde 2000, a redução das represas do rio Colorado tem
sido dramática e os cientistas que estudam as mudanças climáticas que não há
fim à vista, disse em um comunicado Jennifer Pitt, diretora do programa para o
rio Colorado da organização Audubon.
Como boa parte do oeste (americano), o rio Colorado está
enfrentando desafios sem precedentes e de forma acelerada, disse Tanya
Trujillo, secretária assistente para Água e Ciência da agência federal de
recursos hídricos.
Segundo projeções, em 2022 o plano de contingência
exigirá uma redução de cerca de 18% da alocação anual para o Arizona; de 7%
para Nevada; e de 5% para o México.
Sete estados norte-americanos e o México assinaram
acordos para a gestão hídrica na bacia do rio Colorado. Embora estes acordos
tenham reduzido o risco, não eliminamos a redução contínua destas importantes
reservas, disse Camille Touton, também da agência federal de recursos hídricos.
O oeste dos Estados Unidos está sofrendo os efeitos da
seca crônica agravada pelas mudanças climáticas, com lagos em níveis
historicamente baixos, incêndios florestais incomumente precoces, restrições no
uso da água e agora uma onda de calor potencialmente recorde.
Em nível mundial, 800 milhões de pessoas estão em risco
de viver uma escassez crônica de água devido à seca provocada pelo aumento de
2ºC na temperatura, segundo um informe de especialistas do clima das Nações
Unidas, obtido em julho pela AFP.
AES Brasil e BRF se juntam para construir parque eólico
no Nordeste
A AES Brasil Energia e a companhia de alimentos BRF
anunciaram hoje (17) a formação de uma joint venture com controle compartilhado
para a construção de um parque eólico para autogeração no Complexo Eólico
Cajuína, Rio Grande do Norte.
A unidade terá capacidade instalada de 160 MWm, gerando
80 MWm a serem comercializados com a BRF por meio de contrato de compra e venda
de energia de 15 anos.
O investimento estimado para o desenvolvimento do parque
eólico é de aproximadamente R$ 5,2 milhões por MW instalado.
A BRF disse que investirá diretamente o valor aproximado
de R$ 80 milhões, a ser desembolsado durante o desenvolvimento do projeto, com
início das operações previsto para 2024.
O projeto está em consonância com a Visão 2030, com a
política de sustentabilidade da companhia e com compromisso de se tornar Net
Zero em emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2040, tanto em suas
operações como em sua cadeia produtiva, disse a BRF.
Com a parceria, destacou a BRF, a companhia atenderá
cerca de um terço de suas necessidades energéticas no Brasil, e evolui com sua
meta de chegar a 2030 com mais de 50% da matriz energética proveniente de
fontes renováveis, além de mitigar riscos de escassez de abastecimento e operar
com custos mais competitivos.
Já a AES Brasil disse que o empreendimento reforça sua
estratégia de crescimento e diversificação de portfólio por meio de
desenvolvimento de projetos de fontes complementares à hídrica e com contratos
de longo prazo e com retornos consistentes.
Fonte: Reuters
Custo econômico da pandemia será de 50% do PIB brasileiro
Perdas atingirão R$ 3,7 trilhões.
Fonte: Monitor Mercantil
O custo econômico resultante dos efeitos da pandemia na
sociedade norte-americana foi calculado no estudo The Covid-19 Pandemic and the
US$ 16 Trillion Virus, um dos mais completos no gênero. A previsão é que o
custo total da pandemia nos Estados Unidos alcançará US$ 16 trilhões.
A produção perdida na Grande Recessão foi apenas um
quarto maior do que esse valor. A perda é mais do que o dobro do gasto
monetário total em todas as guerras que os EUA travaram desde 11 de setembro de
2001 e é aproximadamente a estimativa de danos causados em 50 anos de mudança
climática.
Qual seria o custo da pandemia no Brasil? Seguindo o
caminho do estudo norte-americano, Francisco Galiza, da Rating de Seguros,
chegou a uma estimativa de R$ 3,8 trilhões. Isso resulta em aproximadamente 50%
do PIB brasileiro. Nos EUA, no estudo original, o valor foi 75% do PIB daquele
país.
Francisco Galiza ressalta que o custo econômico com a
pandemia não pode ser medido apenas pela perda do PIB ou o aumento de
endividamento. Não podemos nos iludir com esse número. Isso só representa 10%
do problema. Tal como um iceberg em que só vemos o que está na superfície, 90%
do gelo está debaixo d’água, explica.
Na análise do custo econômico, o mais importante é a
perda de vidas e também de qualidade de vida dos que sobreviveram. Somente
esses dois fatores representam 90% do montante total das perdas econômicas no
Brasil. Ressaltamos que esse é o preço econômico de toda essa tragédia, a
mensuração prática dos valores. Não estamos falando, naturalmente, do preço
afetivo sofrido pela sociedade.
Xiaomi anuncia mais 5 lojas físicas no Brasil, e promete
manter ritmo forte de lançamentos em 2021
Rio de Janeiro, Paraná, Salvador e São Paulo vão receber
as lojas físicas da marca, que quer abocanhar cada vez mais mercado no Brasil
A Xiaomi, fabricante chinesa de smartphones, anunciou que
vai inaugurar mais cinco lojas físicas ao redor do país: uma terceira unidade
em São Paulo, duas unidades no Rio de Janeiro, uma no Paraná e uma na Bahia.
Também terá uma store in store (loja dentro de outra loja).
Realizado em coletiva online nesta terça-feira (17), o
anúncio dá início ao plano de expansão da empresa dois anos após sua chegada
oficial por aqui. Hoje, o país conta com duas lojas físicas, que foram abertas
em 2019. Ambas estão em São Paulo: uma no Shopping Ibirapuera, outra no
Shopping Center Norte.
O investimento por loja não foi revelado, mas a promessa
é ganhar mais espaço no mercado de smartphones e continuar crescendo. Desde
2019, a empresa já lançou mais de 500 produtos, sendo 33 smartphones. O
restante é feito de itens do chamado Ecossistema Xiaomi, ou seja, dispositivos
inteligentes de diversas categorias, como balanças, patinetes elétricos,
escovas de dentes elétricas e pulseiras MiBand.
Hoje somos a empresa que mais homologa produtos na Anatel
no Brasil, e já temos mais de 7 mil pontos de vendas no varejo. Queremos
ampliar ainda mais a presença física em outras localidades, indo além de São
Paulo, afirma Luciano Barbosa, diretor da Xiaomi no Brasil.
Segundo Barbosa, atualmente as vendas da empresa ficam
divididas. 50% são smartphones, e 50% são itens do ecossistema. As lojas
físicas são o principal canal para atrair o público a conhecer nossos produtos
que não são smartphones, ou seja, entenderem como o ecossistema pode facilitar
o dia a dia, explica.
A empresa quer focar nos ambientes físicos: houve,
inclusive, uma redução de oferta de alguns produtos no e-commerce para atender
a demanda dos varejistas parceiros ao redor do país.
Tiramos o pé do acelerador no e-commerce para dar conta
dos players de varejo: recentemente foram 250 lojas novas a fornecer
nossos produtos, e tivemos que redirecionar nossa oferta. Escolhemos fazer
isso, diz Barbosa.
Efeito pandemia
Essa priorização acontece porque a empresa vem sofrendo
para manter o ritmo de produção, assim como outras concorrentes do setor,
empresas de tecnologia e montadoras. Faltam peças, como semicondutores, nos
fornecedores em todo o mundo, o que prejudica a agilidade de produção e
distribuição da Xiaomi.
Segundo Barbosa, a empresa conseguiu mapear muito bem a
situação desde que o problema deu sinais de que iria acontecer, ainda em agosto
do ano passado.
Conseguimos evitar alguns atrasos de produção, mas
estamos ofertando nossos produtos de forma inteligente, de acordo com a oferta
que conseguimos produzir. Então, tivemos que redirecionar alguns itens para
atender nossos parceiros, disse o executivo.
Há uma expectativa de que a normalização das peças demore
para acontecer, mas a empresa não pretende reduzir lançamentos. Tivemos alguns
ajustes, mas queremos manter nosso ritmo agressivo de lançamentos para este
ano, afirmou Barbosa. A empresa já fez disponibilizou 50 itens novos neste ano.
Concorrência
A Xiaomi se tornou a segunda maior fabricante de
smartphones do mundo no segundo trimestre de 2021, desbancando a Apple pela
primeira vez.
De acordo com levantamento da consultoria especializada
em tecnologia Canalys Research, a Xiaomi teve participação de 17% no mercado
global de smartphones no período. O resultado superou os 14% registrados pela
Apple, ficando atrás apenas da coreana Samsung, com 19%.
Ainda, a LG anunciou sua saída do negócio de smartphones
até 31 de julho, como já se especulava há algum tempo, para concentrar esforços
em negócios de crescimento mais rápido. Embora o estoque atual de aparelhos
possa ainda estar disponível para venda hoje, a saída da LG abre mais um espaço
para a Xiaomi abocanhar mercado no país.
Com a saída da LG, fomos procurados por mais varejistas.
Há lacunas deixadas, e estamos trabalhando com fornecimento de produtos para os
parceiros que já tínhamos e novos também. Mas estamos avaliando com calma, para
saber quais praças vamos buscar, diz o diretor brasileiro.
Outro desafio que a Xiaomi pode vir a enfrentar é manter
o preço de seus produtos, geralmente abaixo das principais concorrentes. Com a
alta do dólar e a falta de peças, pode ficar difícil manter um patamar tão
atrativo, principalmente nos modelos top de linha. O último lançamento, o Mi
11, chega ao público por R$ 8 mil, ligeiramente mais barato do que o iPhone 12
e o Samsung Galaxy S21 Ultra.
A recomendação global é de margens mínimas. Tivemos mais problemas em manter o patamar dos preços no início da pandemia. Hoje estamos administrando de forma inteligente os lançamentos, para trazer algo atrativo e adequado ao consumidor brasileiro, afirma Barbosa.
Fonte: InfoMoney
Evento debate Nova Lei de Licitações e o Seguro Garantia de Obras e Serviços de Engenharia, uma parceria da CESPC e ESA/RS
A Comissão Especial de Seguros e Previdência Complementar (CESPC) da OAB/RS em parceria com a Escola Superior de Advocacia da OAB/RS (ESA/RS) promovem o evento: Nova Lei de Licitações e o Seguro Garantia de Obras e Serviços de Engenharia, no dia 19 de agosto, às 17h. O webinar que faz parte da programação do Mês da Advocacia é gratuito. Faça sua inscrição no Portal do Aluno e garanta seu certificado.
A palestra contará com a presença do Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, que tem como intuito trazer a sua visão no âmbito dos tribunais. Além do advogado, doutor em Direito Administrativo, mestre em Direito e Políticas Públicas e ex-procurador do Amapá, Guilherme Carvalho; e da advogada, especialista em Direito do Seguro e Resseguro pela FGV, especialista em Seguro Garantia pela Parejo Consultores e pós-graduada em Direito Constitucional pela PUC/SP, Valéria Leite, que atuam diretamente no mercado de licitações e obras de serviços de engenharia e irão abordar as principais mudanças na nova lei, de abril de 2021.
A abertura do evento será realizada pela diretora-geral da ESA/RS, Rosângela Herzer dos Santos, pelo presidente da CESPC, Ricardo Einsfeld Villar e pela organizadora do evento, coordenadora do GT da CESPC e moderadora do Grupo de Estudos de Direito de Seguros da ESA/RS, Jaqueline Wichineski dos Santos.
O webinar será moderado pelo advogado, especialista em Direito Público pela PUCRS, MBA em Gestão Empresarial pela FGV, Mauricio Gazen; pelo advogado, especialista em Direito do Estado pela UFRGS, MBA em Concessões e Parcerias Público-Privadas pela FESPSP e London School of Economics (LSE), Mateus de Farias Klein; e pelo advogado, especialista em Derecho de Seguros pelas Universidade de Salamanca, Universidade de Lisboa e Universidade de Buenos Aires, Marcio Alexandre Malfatti.
Fonte: Jornal da Ordem
Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado:
Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/05/edicao-265/
Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura/revista-cobertura-edicao-231/#2
Revista Segurador Brasil: https://issuu.com/revistaseguradorbrasil/docs/segurador_166_
Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/06/14/mercados-de-vida-e-previdencia-apresentam-crescimento/
Revista Insurance Corp:
Caderno de Seguros: https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-916.html
Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/129726/Bia469v3/2/index.html
Relatório 2020 da CNseg (destaca os seus projetos e ações em ano desafiador): https://cnseg.org.br/noticias/relatorio-2020-da-cnseg-destaca-os-seus-projetos-e-acoes-em-ano-desafiador.html
2021 / CNseg: O Setor de Seguros Brasileiro: https://cnseg.org.br/publicacoes/o-setor-de-seguros-brasileiro-folder-2021.html
Curso Extensão de Responsabilidade Civil da ENS
O Curso de Extensão ENS em parceria com a AIDA, tem como objetivo proporcionar o conhecimento das modalidades de seguros do ramo de Responsabilidade Civil, as normas legais que o regulam, a formação do contrato e todas as obrigações e os direitos dele decorrentes, como coberturas, exclusões e diversos temas conexos e diretamente relacionados. Para maiores informações e inscrições acesse: https://www.ens.edu.br/.../cursos-de-extensao-aulas-ao...
Curso de Pós-Graduação em Saúde Suplementar ENS
Capacite-se para atuar com segurança na área de saúde suplementar, aprofundando seus conhecimentos, especialmente, em aspectos regulatórios e de gestão.
O curso é ministrado online, ao vivo, em ambiente virtual que possibilita a interação entre alunos e professores em tempo real.
Acesse e saiba mais em: https://www.ens.edu.br/cursos/posgraduacao-aulas-ao-vivo-saude-suplementar-aulas-ao-vivo?inscricao=2837&ead=True&fbclid=IwAR0rapTheczh4kEkwvNu8UDX1YbFLAZG82jpptMQkWAO0UZKYnJmBcye7zw