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Luz deve subir 19% em 2022, diz levantamento; seca é maior responsável...

02, Dez. 2021

Luz deve subir 19% em 2022, diz levantamento; seca é maior responsável...

Por Giulia Fontes Do UOL - Economia 

A conta de luz deve sofrer, em média, reajuste de 19% no ano que vem. A maior parte do aumento, 12%, será necessária por causa da alta de custos da geração de energia, provocada pela seca. Os cálculos são da TR Soluções, uma empresa de tecnologia especializada em tarifas de energia. 

O país vive a pior seca em 90 anos, o que provocou o acionamento de usinas térmicas para suprir a demanda por energia elétrica. Como essas usinas são mais caras, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) determinou a cobrança de uma taxa extra na conta de luz, a bandeira tarifária.

Previsão é de aumentar déficit nas contas 

O problema é que o valor arrecadado com a bandeira não está cobrindo todos os custos: segundo a própria agência, em setembro o rombo já era de R$ 9,87 bilhões. O cálculo da TR Soluções é de que, até 2022, esse déficit vai aumentar ainda mais, para R$ 17,8 bilhões. 

O levantamento da empresa aponta que em algumas regiões a alta da conta no ano que vem pode ser superior a 30%. A TR Soluções não detalhou quais seriam esses locais, alegando questões comerciais. 

A previsão da empresa, apesar de alta, ainda pode estar abaixo da realidade. Documentos internos da própria Aneel, obtidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo", preveem aumento médio de 21,04% na conta em 2022. 

Em 2021, o reajuste acumulado na conta de luz para o consumidor residencial chega a 7%.

Por que a conta não fecha

O rombo na conta das bandeiras começou no ano passado. Por causa da pandemia, a Aneel suspendeu a aplicação da taxa extra, como uma medida emergencial para aliviar a conta de luz dos consumidores. Com isso, no começo do ano, o déficit já era de R$ 3,1 bilhões. 

Em 2021, a Aneel reajustou o valor das bandeiras amarela, vermelha patamar 1 e vermelha patamar 2 (que já existiam), deixando os valores mais altos.

A bandeira vermelha patamar 2, que estava em vigor, aumentou 52%. À época, porém, a posição da área técnica da Aneel era de que o reajuste deveria ter sido maior. Ou seja, mesmo reajustada, a taxa ainda não cobriu os custos extras de geração.

Em agosto, a agência criou uma nova bandeira, chamada de escassez hídrica. A taxa é ainda mais cara, de R$ 14,20 por 100 kWh consumidos. Esse é o valor que está em vigor atualmente. Ele representa um aumento de 49,6% em relação ao anterior, de R$ 9,49 por 100 kWh. 

Segundo Helder Sousa, diretor de Regulação da TR Soluções, o aumento "recuperou um pouco" as contas, mas não o suficiente.

“O déficit começou lá atrás [em 2020], porque a bandeira não foi aplicada. Depois, os valores deveriam ter sofrido reajuste maior. Desde o início, a área técnica da Aneel falava que o valor precisava ser de R$ 15 por 100 kWh para pagar os custos, mas a diretoria resolveu aprovar um valor menor.”

Esses custos que não foram cobertos acabam sendo absorvidos pelas distribuidoras, mas vão chegar ao consumidor em algum momento. 

Como funciona o reajuste da conta de luz

 As tarifas de energia elétrica são revisadas pela Aneel anualmente para cada concessionária. Nos cálculos, a agência considera os custos operacionais e os investimentos necessários para a operação do serviço.

Os reajustes acontecem em datas que são determinadas em cada contrato de concessão. Por isso, não há um dia em que a conta vá subir em todo o país. Em São Paulo, por exemplo, o reajuste de 2021 foi definido em junho. No Rio, a alta ocorreu em março.

  

Regulamentação de usinas híbridas anima setor

Associações, fabricantes e empresários consideram que decisão da Aneel é um passo importante para que empreendimentos no Brasil possam aproveitar a complementaridade temporal entre as diferentes fontes 

ROBSON RODRIGUES, DA AGÊNCIA CANALENERGIA,

A notícia de que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) regulamentou o funcionamento de Centrais Geradoras Híbridas (UGH) e centrais geradoras associadas para janeiro de 2023, causou boas expectativas entre os agentes do setor. Diversas fontes ouvidas pela reportagem convergem que a decisão da Agência será um marco para o melhor aproveitamento dos diferentes potenciais energéticos no Brasil.

Antes mesmo da regulamentação, a Aneel havia aprovado um projeto piloto de parque híbrido da Joint Venture VTRM, formada pela Votorantim Energia e CPP Investments, o que causou boas expectativas principalmente no setor de energias renováveis.

A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) considera que a aprovação da regulamentação para usinas híbridas é um avanço importante. Segundo a presidente executiva da Abeeólica, Elbia Gannoum, a decisão da Aneel é um passo crucial para trabalhar com a complementaridade das fontes renováveis de forma eficiente, aproveitando as características de cada uma, de forma a ter um projeto final robusto e seguro para o sistema.

“Com a regulamentação, os projetos híbridos farão um uso otimizado da rede de transmissão. Além disso, traz mais segurança para o investidor e cria espaço importante para novos investimentos em fontes renováveis. Entendemos que esta é uma regulamentação que ficará marcada na história do setor elétrico como uma evolução essencial para termos uma matriz elétrica cada vez mais renovável”, disse a presidente executiva da Abeeólica, Elbia Gannoum.

A notícia também foi comemorada pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Para o vice-presidente do conselho da entidade, Márcio Trannin, a hibridização entre diferentes tecnologias sempre atua na otimização de energia. O executivo cita a complementaridade das fontes eólica e solar no Nordeste em que os diferentes perfis de produção horária possibilitam a otimização e utilização da capacidade ociosa da rede de transmissão de energia bem como permite a criação de um tipo mais estável de produção.

“A hibridização de um projeto eólico com um solar, se otimiza as linhas de transmissão para fazer com que essa rede seja utilizada por mais horas durante o dia, evitando gastos necessários com a construção de novas linhas e reforços, além de gerar mais energia e baratear o preço final para o consumidor livre”, diz Tranin.

O presidente da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), Charles Lenzi, também considera considera que a aprovação da regulamentação do funcionamento de usinas híbridas e associadas feito pela Aneel “é um importante passo para se enfatizar a importância da complementaridade e do uso racional e eficiente das diversas fontes de geração de energia elétrica no país”.

A combinação de fontes de energia com diferentes perfis de produção horária possibilita a otimização e utilização da capacidade ociosa do sistema de transmissão

Primeiro passo dado

A Agência CanalEnergia já havia publicado uma reportagem especial mostrando que empresas, fabricantes, associações e até bancos se mobilizam para viabilizar esse gigantesco, mas ainda pouco explorado, mercado de energia que combina diferentes tecnologias e fontes de geração de energia.

Agentes do setor ouvidos pela reportagem acreditam que o avanço regulatório abre espaço para criação de novos modelos de negócio ainda mais em um contexto condizente com a transição energética. Na análise do diretor de Marketing e Sustentabilidade da BYD, Adalberto Maluf, a realidade brasileira é propícia para que essa modalidade cresça e traga desenvolvimento ao país.

“O Brasil tem importantes reservas de lítio e já dispõe de fábricas de montagem de baterias de lítio, o que abre possibilidade para adensar a cadeia do lítio no Brasil, e ampliar o uso das renováveis com os sistemas de armazenamento, gerando renda e empregos, ao mesmo tempo em que reduz a intermitência das renováveis e amplia o uso dos sistemas híbridos”.

O diretor de Negócios Internacionais & Desenvolvimento da Igás, Hernán Zwaal, agora está mais certo da viabilidade dos negócios da companhia. O grupo tem um case no Oeste de São Paulo que visa o aproveitamento de biomassa e do biometano da biodigestão da vinhaça para duas empresas do setor sucroalcooleiro. Segundo o executivo, isso vai gerar mais competitividade, trazer fontes com custo mais acessível e diversos empreendimentos vão finalmente sair do papel.

“Agora o Brasil tem as regras básicas para o estabelecimento dessas usinas híbridas e, comercialmente falando, é um marco importante e um divisor de águas já que vai trazer complementaridade para o sistema e um aproveitamento melhor das fontes energéticas disponíveis”, finaliza Hernán.

 

Thinkseg faz parceria com Swiss Re, Mapfre, Kakau e Qualicorp

Segundo Gregori, o apetite dos investidores por insurtechs brasileiras está aguçado. "Somos procurados quase todos os dias", afirma.

Por Denise Bueno- Sonho Seguro

A Thinkseg encerra 2021 com um grande avanço na estratégia traçada pelo CEO Andre Gregori. Fechou contrato de resseguro com a Swiss Re, algo dificil por explorar um ramo com riscos ainda desconhecidos. Virou a fornecedora do seguro de carro Pay per use (PPU), ou pague pelo uso) com a seguradora espanhola Mapfre, que tem exclusividade sobre o produto. Fez parceria com a corretora de seguros Qualicorp para ofertar aos clientes da corretora os seguros diversos que visa lançar. Fez acordo com a plataforma de distribuição de seguros Kakau, onde garante todos os seguros digitais ofertados pela insurtech. E foi uma das escolhidas para a primeira edição do Sandbox da Superintendência de Seguros Privados (Susep). “Tivemos a consolidação de importantes parcerias e contratos para a Thinkseg. Em 2022 teremos também muitas novidades”, comenta Gregori em entrevista ao blog Sonho Seguro.

O contrato com a Swiss Re inova ao trazer uma resseguradora mundial a um novo tipo de risco, intrínseco de produtos inovadores e totalmente digitais. O executivo explica que a resseguradora aceitou indenizar os danos, na medida que aconteçam, calculados por algoritmo e inteligência artificial, de todos os produtos da seguradora digital Thinkseg, dentro do projeto Sandbox. Dessa forma, haverá o acesso da Thinkseg ao capital da Swiss Re para crescimento, escalabilidade e know how mundial.

No Brasil, Gregori afirma que é a primeira cobertura da Swiss Re para um produto 100% digital, com aplicação de inteligência artificial. “Isso impõem novos riscos e uma cobertura atrelada ao novo formato. Na Ásia, a Swiss Re fechou parceria com a Baidu, o Google chinês, para oferta de seguros a carros inteligentes. No Brasil, é uma solução de seguro diferenciada que a Swiss Re topou aceitar junto a Thinkseg”.

“Não é qualquer insurtech que consegue “comprar” resseguro, pois não é produto de balcão. Tanto que outras Insurtechs tentaram e não conseguiram. Isso está pautado em experiência e credibilidade, coisa que empresas novas de tecnologia precisam provar que tem”, ressalta.

O resseguro é uma das 3 vias de capitalização de uma insurtech. O mais tradicional, usado por diversas unicórnios, é através de investidores em rodadas de investimento e crescimento de clientes. Esse modelo infla o valuation das empresas, mas não visa lucro operacional. O segundo mais comum é através de geração de caixa pura e agora começa a crescer a capitalização também por resseguro, algo comum no mundo das seguradoras tradicionais. Esse modelo cresce bem menos e tem valuation menor, pois não tem a referência de investidores e rodadas. A diferença fundamental entre eles é a análise de risco. “Seguro é basicamente um contrato que será acionado no futuro caso o cliente venha a ter algum tipo de problema. Para isso vc tem que fazer prêmio e provisionamento para fazer frente ao risco assumido. Ora, o reflexo disso é o preço do seguro : quanto mais conservador é a análise de risco, em tese maior é o preço do seguro. E vice versa. Em contra partida, mais sólido é o o portfólio. Obviamente, fica mais difícil de vender, uma vez que seguro é vendido por preço, principalmente”.

A parceria da Thinkseg com a Qualicorp representa o início da distribuição digital do seguro PPU em um marketplace que reúne seguros e serviços financeiros. “Esse modelo de plataforma tem sintonia com a nossa estratégia de crescimento de escalabilidade nas vendas, avalia o CEO da Thinkseg. Para o CEO da Qualicorp, Bruno Blatt, a presença do seguro intermitente de auto no marketplace representa o esforço da Qualicorp em levar aos clientes um produto diferenciado, com facilidade de contratação. A expectativa é de que o seguro auto seja visualizado por mais de 2 milhões de clientes da Qualicorp.

Gregori faz questão de ressaltar que são parcerias personalizadas, em que a Thinkseg adapta sua tecnologia, rapidamente, às necessidades do parceiro. “Enquanto as instruções e orientação de códigos da API da Thinkseg estão descritas em 5 páginas online, empresas tradicionais apresentam um manual de 100 páginas em PDF para a integração e, assim, o processo delas ultrapassa um ano”, explica. Segundo Gregori, o apetite dos investidores por insurtechs brasileiras está aguçado. “Somos procurados quase todos os dias”, finaliza.

Tokio Marine apoia projeto “Música para Todos” em parceria com Instituto Tom Brasil

Iniciativa faz parte da estratégia da Companhia de fortalecer a agenda de práticas ESG

Revista Cobertura

 Sempre atenta às questões que envolvem o desenvolvimento da sociedade, e firme no propósito de colaborar para a inclusão e a diversidade como um todo, a Tokio Marine, uma das maiores Seguradoras do País, está apoiando o projeto “Música para Todos”, destinado a proporcionar música instrumental de qualidade para um público que não costuma ter acesso a espetáculos do tipo. No total, serão 125 shows instrumentais, com mais de 400 artistas.

O apoio é realizado em parceria com o Instituto Tom Brasil e contempla a programação de uma série de apresentações gratuitas, que serão realizadas nas dependências da casa de shows Tom Brasil, antes dos shows principais, com o objetivo de alcançar pessoas de todas as idades e disseminar a cultura por meio da música. Além disso, prevê a gravação e posterior divulgação das apresentações de forma online, democratizando ainda mais o acesso à música de qualidade para todos que porventura não teriam.

O projeto proporciona ainda ferramentas de inclusão e acessibilidade para o público, uma vez que todos as apresentações serão transmitidas em libras e com audiodescrição para Pessoas com Deficiência (PCD), além de chão tátil para que tem deficiência visual.

A parceria faz parte do “Tokio ESG”, pilar estratégico da Companhia com foco em ampliar ainda mais as ações sociais, ambientais e de governança. “Está no DNA da Tokio Marine contribuir para o desenvolvimento da sociedade e, sem dúvida nenhuma, proporcionar cultura para quem não tem acesso e possibilitar a inclusão por meio da música foram motivos muito nobres que nos fizeram abraçar o Música para Todos junto com o Instituto Tom Brasil. Temos uma agenda de ESG muito forte, reunida sob a marca Tokio ESG, e essa atuação vai reforçar ainda mais o nosso pilar social”, afirma o Diretor de Estratégia de Crescimento e Marketing da Seguradora, Flávio Otsuka.

As apresentações serão feitas por músicos que são exímios instrumentistas dos mais variados estilos. O primeiro a se apresentar será o pianista Hanilton Messias, no dia 08 de dezembro, às 20h. Mais informações sobre o projeto e a programação completa podem ser acessadas no site: https://www.grupotombrasil.com.br/

 

Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado 

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/11/edicao-271/

Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura-237/#1

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed38_2021.pdf

Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-168/

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/10/08/edicao-221-quiver-30-anos-de-parceria-com-o-corretor-de-seguros/

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed38_2021.pdf 

Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/131000/Bia471/2/index.html