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Transformação digital no mercado de seguros

07, Dez. 2021

Transformação digital no mercado de seguros

A perenidade do setor de seguros

Por Edmilson Gama da Silva

Fonte: https://administradores.com.br/Artigo

Ao longo da criação da humanidade é claro dizer que passamos por riscos específicos, desafiadores, conjunturais, e até mesmo de elevado alcance global, como epidemias e pandemias.

Entretanto nos tempos atuais, outros riscos tem sido mais sentidos, como por exemplo aqueles derivados de mudanças climáticas, da universalização da era digital, da globalização das mais diversas atividades (inclusive do mercado de seguros), da expansão da população mundial, do envelhecimento das populações, do terrorismo, das ações migratórias de refugiados por causa de questões econômicas, religiosas ou mesmo disputas políticas ou até mesmo por ações do narcotráfico deixando a experiência de vida atual muito difícil e complexa dentro da geopolítica internacional.

A pergunta central é como é que tais riscos serão gerenciados e se a indústria terá condições de rapidamente se adaptar aos novos tempos e as exigências cada vez maiores do mundo contemporâneo

Com um número cada vez maior das catástrofes naturais com enchentes, inundações, incêndios e terremotos, tufões e furacões fica cada vez mais complexo atender aos interesses dos segurados e harmonizar com as necessidades das seguradoras assegurando solvência, mas com boa rentabilidade nos negócios.

Em situações extremas, o total de ativos de uma seguradora é insuficiente para cobrir o volume de indenizações, assim a adoção de novos modelos mais sofisticados de avaliação e gerenciamento de risco, com o uso de tecnologias avançadas de riscos pode ser uma saída. Do outro lado ações de prevenção podem ainda reduzir o volume de perdas e prejuízos, mas implica numa postura de acompanhamento e cautela durante toda o ciclo de vida do contrato de seguro.

Outro tema que é aderente as preocupações anteriores é como absorver tanta tecnologia e usar em benefício do setor de seguros. Podemos considerar que as inovações tecnológicas são os vetores do progresso, mas para que ela prospere é preciso garantir o seu uso de maneira confiável.

Seguros de que cobrem riscos cibernéticos já representam demanda significativa das seguradoras do mundo todo, mas ocorre que tal evento é de difícil mensuração, alto custo de precificação e se ocorrer, elevados valores de indenização.

No passado o risco cibernético integrava o elenco de exclusões de cobertura da maioria das apólices de seguros, mas hoje com o crescimento do uso da Internet e os crimes correlatos, as coberturas contra alguns desses riscos ficará cada vez mais comum.

Diversas mudanças tecnológicas podem afetar o mercado de seguros pela transformação do risco e pelo aumento da competição.

O carro autônomo, os seguros dos motoristas de aplicativo ou transportes de motocicleta durante todo o dia por causa dos aplicativos, ou ainda os seguros de riscos de imagem por conta da exposição nas mídias sociais, ou ainda os seguros de pessoas que trabalham em casa em home-office em determinado país. mas que são empregadas de empresas em outras partes do globo terrestre;

Com a internacionalização dos capitais e o fortalecimento das empresas transnacionais que atuam em muitos países uma tendência que influencia cada vez mais a indústria de seguros é a dificuldade em padronização dos contratos e regulamentos aplicáveis aos seguros.

Será que algumas seguradoras emergentes vão conseguir operar nos mercados desenvolvidos e tornar-se-ão também empresas globais, ou cada vez mais iremos ver seguradoras especialistas atuarem em nichos específicos com produtos sob medida e assim proteger o seu mercado cativo?

Com a utilização diversificada da tecnologia e os processos de transformação digital será que os corretores deixarão de ser a única ponte entre as seguradoras e os clientes?

Modelos de inteligência artificial poderão ser utilizados para ofertar produtos durante o intervalo que o cliente assiste uma série de TV predileta ou ainda durante um jogo do seu esporte predileto?

São questões que o tempo nos levará as respostas, mas o certo é que a transformação digital já é uma realidade e lutar contra isso é um retrocesso que pode levar as empresas a situações de obsolescência, perda de clientes e ao final a saída do mercado de seguros.

O atendimento do setor em breve poderá ser em sua maior parte feito a distância e por máquinas. O surgimento cada vez maior de insurtechs pode levar a movimentos disruptivos e somente os mais preparados irão sobreviver, e não deve ser descartada, em nenhuma hipótese, a possibilidade de parcerias e alianças estratégicas para novos arranjos societários com empresas de alta tecnologia e empresas do setor de seguros. 

Plataformas de venda de produtos de seguros pela internet estão crescendo cada vez mais no Brasil e no mundo.

 Com o cardápio das coberturas e apoio por chat e inteligência artificial o cliente terá cada vez mais autonomia para conhecer as vantagens dos produtos, fazer comparações e simulações, incluir ou excluir coberturas conforme seu interesse e ao final finalizar todo o processo sem falar com nenhuma pessoa. 

O mundo caminha com mudanças tecnológicas jamais vistas e de forma tão rápida que os avanços que ocorriam em poucos dias ou semanas, agora ocorrem em minutos ou segundos e, a atualização dos profissionais do setor é um desafio complexo, enorme e inevitável. 

O setor de seguros tem potencial enorme de contribuição para e economia brasileira e todos os que labutam no setor tem compromisso com essa mudança de paradigma. 

Atuar como agente indutor do desenvolvimento do país assegurando proteção para as famílias, solidez para as companhias e maior qualidade de vida para todos os brasileiros é a nossa missão institucional.

Edmilson Gama da Silva é engenheiro, advogado e tem mestrado em Economia.


O impacto da cultura organizacional das empresas de seguro é tema de relatório

Fonte: www.segs.com.br 

A Associação Internacional de Supervisores de Seguro (IAIS, na sigla em inglês) divulgou recentemente um relatório abordando a cultura organizacional nas empresas de seguro. Cultura, esta, definida na publicação como “o conjunto de normas, valores, atitudes e comportamentos de uma seguradora que caracterizam a forma como a seguradora conduz suas atividades”. 

A IAIS entende que as questões relacionadas à conduta e cultura são de importância crescente para os supervisores de conduta e prudenciais, especialmente à luz das rápidas mudanças nos mercados financeiros impulsionados pela inovação, pelas mudanças nas expectativas dos consumidores e pelos desafios sociais mais amplos. Além disso, as culturas de seguradoras eficazes são essenciais para fortalecer e manter a confiança do público no setor como um todo. 

Por outro lado, segundo o documento, os riscos de conduta podem levar a preocupações consideráveis de solidez financeira para o setor. 

O objetivo do relatório é explorar o conceito de cultura de seguradora como um ponto de intersecção para riscos prudenciais e de conduta, com alguns exemplos selecionados para ilustrar o papel mais amplo da cultura nesse aspecto.

Clique aqui para baixar o relatório original em inglês

https://www.iaisweb.org/page/supervisory-material/issues-papers/file/101901/issues-paper-on-insurer-culture

 

Em crise de liquidez, Evergrande anuncia criação de Comitê de Gestão de Risco

Fonte: Economia.uol.com.br/noticias 

O Evergrande anunciou nesta segunda-feira, 6, em comunicado à Bolsa de Hong Kong, que decidiu formar um Comitê de Gestão de Risco, em meio à crise financeira da gigante imobiliária chinesa.

Entre os membros do comitê, estão lideranças da própria companhia e de outras empresas. De acordo com a Evergrande, o grupo será importante para "mitigar e eliminar futuros riscos" atrelados aos negócios da incorporadora. 

“O Conselho da Evergrande acredita que a experiência dos membros do Comitê, bem com os recursos que eles poderiam utilizar, serão benéficos para o grupo superar os deságios que enfrente atualmente”, disse a Evergrande, que ao fim do comunicado ainda recomendou “cautela” a investidores ao negociarem títulos da empresa.

 

Pesquisa revela panorama das saúdes física, emocional e financeira dos brasileiros durante a pandemia

Por Denise Bueno

Fonte: Sonho Seguro

O Instituto FSB Pesquisa realizou um levantamento exclusivo, a pedido da SulAmérica, para avaliar a saúde dos brasileiros na pandemia de Covid-19. O estudo foi realizado em setembro de 2021, com uma amostra de 2.010 entrevistas por abordagem online (de todas as regiões do país – nas 27 Unidades da Federação) e traz um panorama nacional inédito das saúdes física, emocional e financeira da população brasileira, ou seja, de sua Saúde Integral.

A pesquisa revela que o brasileiro está “mais apertado” por conta da pandemia de Covid-19. Segundo o levantamento, 6 em cada 10 brasileiros tiveram de reduzir gastos; 66% cortou despesas de casa porque o dinheiro estava curto; 57% diminuíram gastos com transporte e só 43% dos brasileiros poupa dinheiro quando sobra algo no final do mês.

Um outro dado sobre a saúde financeira dos brasileiros é que 56% dos entrevistados deixaram de planejar a compra ou reforma da casa e 46% acreditam que até o próximo ano devem retomar a uma situação de vida similar ao que tinham antes da pandemia. A pesquisa também mostra que aGeração X é a mais endividada: 42% dos adultos (entre 40-60 anos) pegaram empréstimo ou contraíram alguma dívida no último ano.

De acordo com o levantamento, a saúde financeira é a que mais preocupa os brasileiros. A pesquisa revela que 4 em cada 10 brasileiros estão mais preocupados com a saúde financeira do que com as saúdes física e emocional: 67% dos entrevistados dizem que pensam muito antes de gastar dinheiro; 48% dizem saber quando devem procurar orientação de como usar o seu dinheiro e 5 em cada 10 brasileiros já planejam o futuro financeiro.

6 em cada 10 brasileiros que fazem terapia começaram tratamento durante a pandemia 

A pesquisa mostra que a saúde emocional da população brasileira está “na UTI” e deve ser tornar uma preocupação cada vez maior: 60% dos entrevistados que se consultam hoje com psicólogos começaram a fazer terapia depois do início da pandemia. 

O levantamento confirma ainda que só 10% dos entrevistados afirmam que fazem consultas regulares com psicólogos. A Geração Y é a que mais se consulta, seguida da Geração Z. Para 53% dos brasileiros, a saúde emocional piorou com a pandemia: 53% relataram sentir ansiedade, 42%, alteração de humor e 41%, insônia. 

64% da população brasileira diz estar acima do peso

De acordo com o levantamento realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, 6 em cada 10 brasileiros avaliam estar acima do peso e só 30% acreditam estar com o peso ideal. A pesquisa revela ainda que 70% dos entrevistados afirmam que realizar alguma atividade física é a principal forma de mudança para atingir o peso considerado ideal.

Para 54% dos entrevistados na pesquisa, a pandemia dificultou os cuidados com a saúde e o bem-estar: 46% dos brasileiros dizem que cuidam mais ou menos da alimentação; 53% afirmam que diminuíram os exercícios físicos por conta pandemia; 63% revelam ter baixa ou nenhuma frequência de atividades físicas e 55% afirmam que se exercitam com caminhadas.

Já no tempo livre, 56% dos brasileiros assistem à TV, enquanto 52% usam as redes sociais e 42% ficam em casa pra descansar. O estudo revela ainda que 88% da população brasileira tem o hábito de ir ao médico. 

Segundo o Instituto FSB Pesquisa, no perfil médio da amostra da população no levantamento, a maioria é do público feminino, de classe C, em idades bem distribuídas, com média de 41 anos, e especialmente localizados na região sudeste do país.

A pesquisa de opinião quantitativa contou com amostra representativa dos brasileiros com acesso à internet no país com idade a partir de 18 anos, nas 27 Unidades da Federação (UFs). A margem de erro no total da amostra é de 2 pp, com intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram realizadas entre os dias 15 e 23 de setembro de 2021.


Acesse as edições mais recentes das publicações do mercado 

Revista Apólice: https://www.revistaapolice.com.br/2021/11/edicao-271/

Revista Cobertura: https://www.revistacobertura.com.br/revistas/revista-cobertura-237/#1

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed38_2021.pdf

Revista Segurador Brasil: https://revistaseguradorbrasil.com.br/edicao-168/

Revista Seguro Total: https://revistasegurototal.com.br/2021/10/08/edicao-221-quiver-30-anos-de-parceria-com-o-corretor-de-seguros/

Revista Insurance Corp: http://insurancecorp.com.br/pt/content/pdf/ic_ed38_2021.pdf 

Revista Brasil Energia: https://editorabrasilenergia.com.br/wp-content/uploads/sites/1/flips/131000/Bia471/2/index.html